Fangirl Fairy Tales escrita por march dammes


Capítulo 1
Fangs


Notas iniciais do capítulo

Conto sobre um garoto que sai para o subúrbio perigoso da cidade no meio da madrugada. O que poderia dar errado, não?



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Fangirl Fairy Tales

Fangs

Era noite fechada e qualquer menor de idade mentalmente equilibrado teria o bom senso de não andar àquela hora pela periferia da cidade.

Então, ou Dennis Nedermier era muito louco ou muito burro.

Mas não vá julgando o garoto desse jeito; Dennis, na verdade, estava fugindo de casa. Acabara de ter uma briga feia com os pais, envolvendo seu futuro. “Quando é você vai crescer?”, haviam sido os gritos de seus progenitores “Já tem quase dezoito anos! Na sua idade, eu ia à faculdade todas as noites depois de um dia longo de trabalho no banco, fazia isso, fazia aquilo” ...e outras bobagens de pais.

Mas dessa vez, fora demais para ele. O rapaz gritou que não era obrigado a nada, era dono do próprio tempo, decidiria o que fazer no futuro quando fosse a hora certa e tivesse plena certeza, e claro que na sua idade seus pais trabalhavam: alguém tinha que alimentar os dinossauros, afinal de contas.

E então, saíra correndo. Passou a mão no celular e saiu pela porta da frente, ignorando os chamados dos pais e os “você não pode fugir do futuro, rapazinho”. Podia, claro que podia. Vinha fazendo isso há anos.

Agora, andava sozinho pelos subúrbios, passando por becos sujos e escuros e ruas perigosas. Tudo deserto; a única coisa que fazia barulho eram seus passos e eventualmente, um gato de rua remexendo em latas de lixo. E Dennis apostava que a próxima alma que desse sinal de vida seria algum ladrão ou estuprador. Ai, Deus, por que logo com ele?!

O rapaz dos olhos claros caminhava vacilante, olhando para os lados, quando de repente a luz dos poucos postes acima dele falhou. Uma duas, três vezes eles piscaram; então, apagaram-se completamente, ao longo de toda a rua.

O louro pegou-se abafando um grito e um barulho alto de ar se deslocando se fez presente perigosamente perto. O que foi isso? Mais uma vez, agora seguido de um miado estridente, como se o que quer que estivesse ali houvesse assustado um gato.

–Mas o quê...?

Dessa vez, a corrente de ar veio mais perto. O rapaz se virou com o coração na boca, mas nada viu. Algo se movia rápido em volta dele – rápido demais.

Dennis começou a ofegar e arrepender-se de tudo. Ótimo, o Flash o estava assaltando. Jesus Cristo, onde fui me meter?!

–Quem está aí? –ele gritou, tentando resgatar coragem- Apareça!

Então, surpreendentemente, uma risada cruel soou no breu completo.

–Ah, você não quer que eu apareça, não mesmo. –disse uma voz profunda, que parecia ecoar e vir de todos os lugares.

–Tem é medo! –rebateu, tentando encontrar o dono da voz misteriosa (que ria de novo).

–Medo, eu? Você quem está tremendo.

–N-não estou. Não tenho medo de nada.

–Nem um medo pequenino?

Mais uma ventania ao seu lado, e Dennis podia jurar que sentira algo tocá-lo. Como garras roçando de leve em seu rosto.

–Diga, minha presa, você tem medo do escuro?

E com essa frase, subitamente, Dennis foi jogado ao chão por algo que puxou suas pernas com força desumana. Ele gritou por ajuda, mas era simplesmente inútil; a risada perturbadora voltou a soar, dessa vez ainda mais alta, como se seu agressor sobrenatural divertisse-se às suas custas como um gato brincando de pega-pega com um rato, seu próximo jantar. E era assim que o loiro se sentia naquele momento: preso, vulnerável, impotente.

Ah, mas não por muito tempo.

Ele rolou pelo chão de modo que ficasse de pé, então olhou em volta. Percebeu um movimento a seu lado e imediatamente se virou: um chute, apenas, no estômago, que o fez recuar e tirou-lhe o ar dos pulmões.

–Não devia reagir –disse a voz, agora diante de si- Eu sou perigoso demais para você, seu mortal.

Então Dennis olhou para cima, e o que viu não foi fantasma ou alma penada...mas um rapaz mais ou menos de sua idade. Um pouco mais baixo que ele, de cabelos pretos arrepiados e doentiamente pálido. Mas o que assustava mesmo eram seus olhos, vermelhos como sangue...

–Eu sou superior! –disse o rapaz, mostrando ser o dono daquela voz- Sou um filho da noite, uma criatura das trevas! Uma cria do caos, um demônio, um ser sem alma, eu sou mais forte, mais letal, eu sou...

–...alguém que fala demais.

O filho da noite com certeza não esperava aquele soco. Pois eis que, meio segundo depois, o tão letal demônio do caos foi nocauteado por um golpe direto de Dennis, que durante aquele discursinho recuperara forças o bastante para quase deslocar seu maxilar. Ele pisou sobre o peito do rapaz jogado ao chão, cobrindo a boca, uma expressão de pura dor.

–Essa foi por pouco, hein? Mas diga aí, “ser sem alma”: você é um assaltante, serial killer ou pedófilo? Porque se for só ladrão, saiba que eu não estou com a carteira aqui.

Veio um murmúrio dolorido do antes agressor, que em seguida tirou as mãos do rosto e encarou Dennis com muito mais fúria do que antes. Sua boca sangrava – provavelmente cortara o lábio – e foi quando ele cerrou os dentes que o loiro conseguiu perceber o quão pontudos eram seus caninos.

–Saia de cima de mim. –ordenou.

–Humm, não. –proferiu Dennis, se curvando para encará-lo e, por consequência, colocando mais peso em seu peitoral- Responda à minha pergunta, garoto da noite.

Houve um silêncio pesado, em que o agressor estreitara os olhos e ambos os rapazes se fuzilavam.

E isso até que o debaixo não conseguiu mais sustentar seu olhar teimoso e virou o rosto, permitindo-se uma risada baixa e soprada, pela negação em seus pulmões.

–Certo, garoto. Não vou mais tentar te matar, só saia de cima de mim e me apresento propriamente.

–Promete?

–Tá, que seja.

Ainda desconfiado, Dennis lentamente tirou o pé de cima do estranho, esperando um novo ataque, uma traição. Mas, para sua surpresa, não houveram quaisquer movimentos bruscos da parte do outro. Ele simplesmente levantou-se, estralou costas e pescoço – dois estalos altos que doeram nos ouvidos do loiro e o fizeram se arrepender de tudo – e então suspirou. Fez-se uma pausa, Dennis esperou que ele fugisse; mas o moreno olhou para ele de canto e então colocou as mãos na cintura.

–Muito bem. Qual o seu nome?

–Você disse que iria me dizer o seu primeiro! –protestou o rapaz.

–Mas mudei de ideia.

Ele grunhiu em desgosto. Que cara mais esquisito!

–Dennis –pôs as mãos nos bolsos da calça jeans folgada- Dennis Nedermier.

–Jack –se apresentou o outro, erguendo um pouco o rosto para ter a sensação de que encarava Dennis de cima- Só Jack.

–Você não tem sobrenome? –estranhou, franzindo a testa.

–Acho que tinha...mas esqueci. –deu de ombros- Depois de duzentos anos a gente esquece umas coisas.

O cérebro de Dennis deu tela azul. Duzentos anos? Ele olhou Jack de cima a baixo. Era um rapaz alto, mesmo que ele mesmo fosse mais...mas definitivamente, aparentava sua idade – no mais máximo, uns vinte anos. Não tinha a menor cara de duzentos anos. Era piada?

Talvez fosse, porque ao ver sua expressão de “Dennis.exe não está respondendo”, o desconhecido-não-tão-desconhecido-agora soltou uma risada tão alta quanto debochada.

–Nossa, sua cara –ele tentava se conter- Melhor reação.

–D-desculpe, estou demorando a processar... –ele ignorou o “percebi” que Jack soltou depois- Você tem...duzentos anos? Sério? Sem piada?

Ele deu de ombros.

–Duzentos e um pouquinho mais. Duzentos e....vinte...e três, agora? –olhou para cima, pensativo- Ou vinte e seis? –ele voltou a olhar para Dennis e abriu um sorriso maldoso de canto- Por que tão surpreso, garoto?

–Bem...não é todo dia que se acha um velho de duzentos anos com cara de dezenove, então... –coçou a nuca.

–Ah –ele deu de ombros- Isso porque eu sou um vampiro, obviamente.

De novo, erro. Que conversa era aquela? Bem que sua mãe dissera, não puxe assunto com estranhos na rua tarde da noite...ou era não dê ouvidos a lobos no caminho da floresta? Ah, tudo a mesma coisa.

–Como assim? –ele apontou para o garoto- Vampiro, vampiro, tipo o Drácula?

–Bem, ele foi o primeiro –Jack espreguiçou-se- Depois vieram outros, muitos outros...eu fui uma vítima, primeiro. Mas acabei sendo transformado em vampiro quando viram que eu era duro de morrer –sorriu, mostrando aqueles caninos pontudos- Sabe, eu poderia te matar muito fácil. Seria rápido e indolor se eu quisesse... –Dennis engoliu em seco- ...mas você reagiu. Até me derrubou. Você vale a pena, sabia? –estendeu a mão- Que tal virar um de nós, hein?

Dennis olhou para aquela mão pálida estendida para si e pensou um pouco. Aceitar a oferta de um estranho de olhos vermelhos e dentes pontudos que acabara de tentar mata-lo, deixar sua família, e fugir com o cara, ou recusar e correr o risco de ser morto?

Bem, provavelmente era tudo um pesadelo, então por que não jogar tudo pro alto e fazer o que quisesse?

...porque poderia acabar sendo a maior merda que ele já fizera na vida. Por isso, fique na sua, Dennis.

–Hã, não, valeu. Mas essa eu passo.

O sorriso de Jack deu lugar à um muxoxo e ele recolheu a mão, erguendo uma sobrancelha.

–Mas por quê? Vai dizer que você tem “família, amigos e namorada” que não pode abandonar? –deu uma risada de escárnio- Por favor, alguém que anda por aí sozinho, de noite, sem dinheiro nem identidade com certeza não tem nada disso. Ou tem e não dá valor.

Dennis de repente parou e pensou. Era...verdade, não era? Ele não tinha namorada, mas tinha amigos e família que se importavam com ele – e ele sabia, porque se não se importassem, não o perguntariam a todo o tempo qual era seu plano de vida. Eles queriam vê-lo feliz, realizado, fazendo o que gostava, e não qualquer coisa para ganhar dinheiro, um bico depois da faculdade. Eles...se importavam. Era isso.

–Hey? Terra chamando Dennis. Está aí, Dennis? –Jack cutucou sua testa, o fazendo piscar várias vezes, como se acordasse de um transe- Me responde aí.

–Ah? Uh... –ele coçou a nuca, enrubescendo- Eu...tenho que voltar pra casa. Meus pais devem estar preocupados.

Jack suspirou e desviou o olhar, como se ouvisse aquilo com frequência demais e estivesse cansado de lidar com aquele tipo de situação.

–Tá. Que seja. Volta pra casa então.

E se virou. Estava prestes a sumir quando Dennis gritou para que esperasse e ele se virou, interessado.

–Eu...você é um cara bem estranho. –ele disse- Eu quero saber mais sobre você e esse lance todo de vampiro...tudo bem se eu pedir pra, uh. Nos vermos de novo?

Jack ergueu as sobrancelhas, surpreso. Fez-se um breve silêncio e então, ele sorriu.

–Claro. Pode ser. Por que não? –ele riu- Você que é estranho, Dennis Nedermier. Marcando encontros com vampiros...

–Não é um encontro! –ele sentiu as orelhas esquentarem- Eu só quero, uh...

–Me ver de novo. Isso não parece uma fala clichê de filme romântico? –o ser sorriu brevemente do embaraço do loiro- Relaxa, cara. Você é bonitinho e tem uma aparência deliciosa... –o olhou de cima a baixo e mordeu o lábio inferior- Posso te dar uma chance.

–Eu...não sou gay. –ele rebateu, olhando para baixo com o rosto completamente em chamas.

–Devia pensar duas vezes nisso antes de chamar um desconhecido boa-pinta pra sair. Mas tudo bem, perdoado, mortal. –ele tinha um tom divertido na voz- Nos vemos por aí, então.

–Espera, como assim, por aí?

–Amanhã, mesma hora, aqui mesmo. Pode ser?

Dennis mordeu a parte interna da bochecha. Parecia mesmo que estavam marcando um encontro.

–P-pode...

–Então a gente se vê por aí. –ele deu uma piscadela, e antes que Dennis dissesse mais alguma coisa, desapareceu no ar.

–Cara estranho... –murmurou o loiro, virando-se e saindo dali. Pensaria em Jack outra hora; no momento, tinha que voltar para casa de cabeça baixa e pedir desculpas para seus pais.

*

Na madrugada seguinte, exatamente à mesma hora, Dennis foi encontrar Jack na rua agora iluminada.

–Você veio –ele sorriu quando o vampiro pousou de pé à sua frente, caído do telhado de um dos prédios baixos.

–Claro que eu vim –o outro devolveu o sorriso, que tinha um toque de malícia- Não ia rejeitar um rostinho bonito como o seu.

Dennis, naquela hora, corou e riu. Mas quando saíram dali e passaram a caminhar e conversar, conheceu muito mais de Jack, e começou a achar que tinham uma chance. De serem amigos, é claro! O vampiro – que era vampiro mesmo, constatou o loiro, puxando o canto de sua boca para espiar os caninos – vivera muita coisa – também pudera, duzentos anos! – e tinha excelentes assuntos. Tinha uma certa dificuldade com o mundo moderno, e Dennis o apresentou a música eletrônica: ele adorou. Até então, ouvia apenas o rock pesado ou depressivo dos bares da periferia que frequentava, onde podia catar qualquer coitado, pagar alguns drinques e levar para os fundos sem problemas. Lá, se alimentava.

Dennis aprendeu que vampiros não eram como Hollywood mostrava. O lance do alho e da água benta eram a maior piada, e Jack usava até mesmo um crucifixo no pescoço...apesar de que a luz do sol, sim, essa lhe era incrivelmente nociva e ele andava agasalhado como um maluco quando era realmente necessário que andasse por aí de dia. Também não tinha qualquer fluido em seu corpo...por isso que bebia sangue.

–Então você está morto mesmo? –perguntou Dennis, uma vez.

–É...mais ou menos. –respondera Jack, coçando a cabeça- É complicado. Eu estou mas não estou, quer dizer...meu corpo é de morto. Temperatura, funcionamento e tal. Mas eu falo, ando e penso, como dá pra ver...e minha fome é só de sangue. Já que não corre nenhum nas minhas veias.

–Isso é bem loco. –observara Dennis, olhando para cima com cara de brisa, que fizera Jack rir alto. Então, ele rira também.

Depois desse encontro, eles passaram a se ver quase toda a noite. Conversavam sobre suas vidinhas e coisas aleatórias, e nisso tudo, Jack até mesmo ajudara Dennis a escolher uma profissão para o futuro. Era um cara legal.

Na verdade, era mais que legal. Era demais.

Mas continuava estranho...pois quando Dennis contava que tal garota dera em cima dele, Jack parecia incomodado e olhava para o chão como se pudesse ver a garota lá, e tivesse vontade de pisar em sua cabeça. Dennis começou a se perguntar se o moreno gostava dele.

No fim, gostava. Houve um puxão para dentro de um beco, um jogar contra a parede, gritos, briga. Dennis aprendera que Jack não era bom lidando com sentimentos. E beijava muito bem.

Embora a declaração houvesse sido conturbada, com o tempo tudo se arranjou. Eles conversaram com mais calma – com muita resistência da parte do “filho da noite” – e esclareceram tudo. Então, ficaram mais uma vez, e dessa vez foi bem melhor...Dennis que o diga.

Um dia, no apartamento em que Jack vivia sozinho, enquanto Dennis, sentado no sofá, jogava no gameboy e o namorado vampiro o abraçava por trás, assistindo, o mais novo disse de repente:

–Hey, lembra de quando você me contou que estava a fim de mim?

Jack fora pego de surpresa e mordeu o lábio em embaraço.

–Uh, lembro...mais ou menos. Como foi mesmo? –pousou o queixo no ombro do outro.

–A gente estava como sempre... –ele falava enquanto jogava, parando às vezes para se concentrar em não morrer- ...andando e conversando. Aí eu contei dessa garota bonita que vivia jogando o cabelo e batendo os cílios quando falava comigo...

Jack grunhiu e apertou mais ele contra si. Não gostava de ouvir que garotas se jogavam daquela maneira pra cima de seu homem.

–Daí você ficou meio...puto e disse “que babaca”. E eu falei “eu ou ela?” porque não tinha entendido mesmo...e você respondeu os dois. Você se afastou e eu fui atrás e perguntei por quê, você começou a gritar... –ele fez um muxoxo ao perder, e começou uma nova partida- ...daí me puxou pra um beco e me jogou contra a parede.

–Disso eu lembro.

–Pois é. Aí, eu sei que você ficou gritando mais um pouco, dizendo que eu era idiota, não entendia indiretas e devia crescer. Eu perguntei do que diabos você estava falando e você...baixou a cabeça. Pareceu meio chateado. Daí que murmurou que eu era muito burro de não perceber ainda. “Perceber o quê?”, eu perguntei...e você respondeu “que eu gosto de você, imbecil”. Daí me empurrou mais contra a parede e me beijou. –ele perdeu novamente, mas dessa vez, virou a cabeça para olhar Jack de canto e sorriu.

–Uh... –fez o outro- E foi...bom?

–Foi –ele disse, rindo- Mas da segunda vez foi melhor.

Jack riu de volta e apertou sua cintura ainda mais, enquanto unia seus lábios em um beijo travesso e apaixonado. Ao se separarem e Dennis ofegar baixinho, ele murmurou contra sua boca:

–Eu estaria vermelho se tivesse sangue pra correr pro rosto.

Então, Dennis ignorou a falta de ar e deu risada.

Jack continuava sendo um cara estranho. E ele duvidava que isso fosse um problema de qualquer maneira.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? :3 Essa foi uma pequena ideia que eu tive com uma fanart de SasuNaru, como dá pra ver...amo AUs asahdkagdjd. Enfim, ode não ter ficado muito bom nem muito longo, mas eu...até que gostei. O resultado foi satisfatório.Espero que a próxima fique tão boa quanto ou até melhor! Deixem comentários, por favor...estarei esperando.Kissus!