Heiress. escrita por minatozaki
Notas iniciais do capítulo
Olá.
Demorei bastante, não?
Justificativas nas notas finais, leiam, por favor!
Good leitura.
– Ah, vamos lá, Kevin, faça um esforço. – Eu disse, cruzando os braços e bufando.
– Não! Não vou fazer nada com essa daí. – Apontou para Lucy, que estava intacta no lugar, sem nenhuma reação.
– Caramba, Kevin! – Exclamei. – Você não quer acabar logo com isso? Não quer deixar de ser minha peça? Faça esse favor para mim, poxa.
– Oi pessoal! – Disse uma voz conhecida. Virei-me para ver quem era, e vi Bia bocejando, com uma cara de sono. Quando viu Lucy, seu rosto se iluminou, e correu para abraça-la. Lucy fez o mesmo. – Lucy! Lucy, que saudades! Por onde você andou menina?
– Eu tentei achar minha herdeira, não encontrei, então resolvi voltar para o acampamento, sabe? Enfim. Parece que a Lize é minha herdeira! – Abriu um sorriso de orelha a orelha.
– Ah, sério? Isso é simplesmente magnifico! – Virou seu olhar para mim. – Então, Lize, já sabe como conquista-la?
– Já. Mas parece que seu irmão não quer colaborar. – Revirei os olhos.
– Caralho! – Exclamou. Todas nós arregalamos os olhos; Kevin deixou a ira o possuir. – Eu não quero me render para a Lucy! Ela vai fazer coisas, uh, eróticas comigo! Eu. Não. Quero.
– Já chega! – Gritei. – Lucy, quantos anos você tem?
– Vinte e cinco.
– Tá! Kevin, você já tem dezoito anos, isso não seria pedofilia, cara.
– Mas eu... – Começou, mas Lucy o cortou.
– Kev, meu bem, só um beijo correspondido está bom.
– Ah. – Murmurou. – Então tá.
– Sério? – Suspirei aliviada. – Ah, que bom! Então, vocês querem um momento mais privado ou pode ser aqui mesmo?
– Por mim, tanto faz – Respondeu Lucy, sorrindo.
– Eu quero um quarto, por favor. Se liga, Elizabeth.
– Hah, venha Lize, vamos deixar os pombinhos á sós – Disse Bia, pegando minha mão e levando-me para longe deles. Quando já não os víamos, ela soltou minha mão, e começamos a andar lado a lado. – Então, Lize...
– Sim?
– Você já sabe como conquistar meu coração, não é?
– Si-sim, já sei – Corei.
– Então, porque já não o faz?
– Porque e-eu... Eu... Ah, não sei, tá bom?!
– C-calma.
– Isso é estranho! Eu não beijei ninguém ainda, não acho que estou preparada para fazer algo assim, ainda mais com uma pessoa do mesmo sexo que eu. – Murmurei.
– Ah, Lize, ninguém falou em beijo – Disse, parando de andar. Parei também. Ambas estávamos nos encarando. Bia aproximou-se de mim, segurando meu rosto com as mãos, uma em cada lado. – Eu apenas quero ser correspondida. Quero seu amor. Quero que você seja minha; e eu seja sua.
– E-Eu...
– Elizabeth? – Chamou-me uma voz conhecida. Bia soltou-me e virei-me para ver quem era. Homer. Ele estava escondido atrás de uma moita, com uma faca na mão. – O que faz aqui?
– Homer! – Corri para abraça-lo. – Ah, que saudades! Mas, espera. Porque está escondido? E porque está com uma faca na mão?
– E-Eu... Eu perguntei primeiro!
– Estou procurando minhas peças. Bia, Kevin e eu achamos que aqui seria um lugar ótimo. E é. Mas, espera, porque você está aqui? Você sabe o que são Heiress, Pieces e Hunters?
– Respondendo todas as suas perguntas... Sim, eu sei o que são. Estou escondido porque preciso fazer meu trabalho, e estou com uma faca por que... Preciso dela.
– Mas para que?
– Para matar peças.
Arregalei os olhos. Virei meu olhar para Bia; ela estava pálida, suas pernas tremiam e ela estava se afastando aos poucos. Olhou para mim, e eu fiz um “foge” com a boca, sem pronunciar nada. Ela o fez. Começou a correr descontroladamente, para o mais longe de nós.
– Porque ela fugiu? – Perguntou Homer, me encarando. – Calma, Elizabeth, você é uma peça?
– Não, sou uma herdeira... – Murmurei. – Bia é minha peça.
– Ah, cara! – Suspirou. – Eu sou um caçador! Ah, que droga! Elizabeth, eu realmente não quero matar suas peças, mas eu terei que o fazer.
– Homer, porque está demorando tanto, bundão? – Ambos olhamos para onde a voz vinha, era uma voz conhecida. Não era ninguém mais, ninguém menos que... Kate.
– Kate?! – Exclamei. – Você? Você é uma caçadora também?
– Lize? – Disse, saindo da moita. – Você... É uma peça?
– Não, ela é uma herdeira – Respondeu Homer em meu lugar. Ambos sabiam que eu estava em estado de choque, e seria incapaz de responder qualquer coisa. – Lembra-se da Bianca e do Kevin? Eles são as peças da Elizabeth.
– Ah, não creio! Lize, eu... – Começou Kate, me abraçando. – Eu não quero fazer mal a você, mas é nosso trabalho matar peças. Eu... Eu sinto muito.
– Não! – Gritei. – Eu não quero que vocês façam isso com minhas peças! Eles são meus amigos, eu daria minha vida para protegê-los. Por favor, Homer, Kate, não façam mal á eles... – Comecei a chorar. Homer e Kate me abraçaram, e eu não consegui segurar os soluços.
– Faremos um trato, então. – Disse Homer, desfazendo-se do abraço. – Você nos fala quem são suas peças e nós não os matamos. Vamos fingir que não os vimos. Tudo bem para você, Kate?
– Por mim sim. Dói meu coração ver a Lize sofrendo.
– Certo. Então, Elizabeth, diga-nos.
– T-Tá. – Sequei minhas lágrimas. – Kevin, Bia, Alice e Lucy.
– Alice? – Ambos exclamaram.
– Sim, ela é minha peça. Surpreendente, não?
– Mas, tá. – Disse Kate, tentando entender. – Alice é que pecado?
– Gula.
– Hah, que óbvio – Ironizou Homer. – Pecado perfeito para uma criança.
– E o resto das suas peças?
– Kevin é a ira, Bia é a preguiça e Lucy é a luxúria.
– Você já conquistou todos? – Perguntou Kate.
– Não. Só a Alice – Olhei meu colar, duas luzes estavam completas; Gula e Luxúria. – Ah, parece que conquistei a Lucy também.
– Espera aí! – Exclamou Homer, pegando em meus ombros e me sacudindo de leve. – Como você conquistou a luxúria? Você ainda é virgem?
– Si-Sim... Eu usei o Kevin para conquista-la.
– Ah – Suspirou aliviado.
– Ali, ali estão eles! – Gritou alguém. Nós três viramo-nos para ver quem era, e lá estava Bia, com dois guardas ao seu lado. Eles começaram a correr em nossa direção.
– Ah, merda! – Exclamou Homer. – Vamos Kate! Até mais, Elizabeth.
– O que? – Murmurei. Tarde demais, Homer e Kate já estavam fugindo; e os guardas estavam atrás deles. Corri até a Bia. – Bia, o que está havendo?
– Chamei os guardas. Sinto muito, sei que são seus amigos, mas era preciso. Desculpa Lize.
– Tudo... Tudo bem... – Murmurei. – Lucy está conquistada – Mostrei á Bia meu colar.
– Yey! Mais um passo dado! Agora, vamos. Vamos pegar a Alice e encontrar os dois pombinhos. Já está ficando tarde, e aqui no acampamento, nós temos horários.
Pegamos Alice no refeitório, ela ainda estava lanchando, junto com mais algumas pessoas, mas conseguimos tirá-la de lá. Depois fomos para a nossa cabana, e lá estavam Lucy e Kevin, deitados juntos. Lucy estava acariciando os cabelos de Kevin, enquanto o mesmo resmungava irritado.
– Olá casalzinho – Anunciou Bia. – Chegamos.
– Oi Lize, Bia. Ah! Quem é essa criança fofa que está com vocês? – Perguntou Lucy.
– Essa é a Alice – Falei. – Alice, diga um oi para a Lucy, nossa nova colega de quarto. Sabe, a Lucy também é uma peça minha. Ela é sua irmã agora.
– Minha nova irmã? – Perguntou, direcionando seu olhar para mim. Seus olhos brilhavam e suas bochechas estavam coradas. Concordei com a cabeça, e Alice abriu um enorme sorriso. – Oi, Lucy, sou a Alice!
– Oh, caramba. Que fofa! – Pulou da cama e abraçou a Alice, agarrando suas bochechas e acariciando seus cabelos louros.
– Então, já nos apresentamos e tal, todos vocês já tem suas devidas camas escolhidas? – Perguntou Bia.
– Tanto faz – Todos nós respondemos em uníssono.
Por fim, a ordem das camas ficou: beliche um, eu e Alice; beliche dois, Kevin e Lucy; beliche três, Bia.
De repente, um apito alto ecoou. Olhei para Bia, mas ela não estava prestando atenção.
– Hora de jantarmos – Anunciou Kevin.
– Eba! Eu estou com tanta fome! – Disse Alice, correndo para fora da cabana.
– Alice, espera! – Lucy exclamou, correndo atrás da mesma.
– Vamos, garotas. – Disse Kevin.
Chegamos ao refeitório, e, cara, estava cheio. Eu daria uma estimativa de 1.500 pessoas. Pegamos nossos lanches e sentamo-nos em uma mesa – por sorte – vazia.
– Eu sou a única herdeira daqui? – Perguntei para Bia, que estava sentada do meu lado.
– Não. Há outros herdeiros aqui, mas não sei quem são. Aliás, já verificou seu colar? Agora é uma boa hora, todas as peças estão reunidas aqui.
Verifiquei. Luzes acesas: Gula, Ira, Preguiça, Luxúria, Inveja e Vaidade. Oh.
– Bi-Bia! – Exclamei, mostrando á ela o colar. – Inveja e vaidade, inveja e vaidade!
– Inveja e vaidade... – Murmurou para si. – Não me lembro de nenhuma peça assim. Mostre ao Kev.
– Kevin – Chamei-o. Mostrei o colar. Ele arregalou os olhos, mas depois fez um sinal negativo com a cabeça.
– Não conheço peças com tal pecado.
– Que pecados são? – Perguntou Lucy.
– Inveja e vaidade – Respondeu Bia.
– Conheço um casal de irmãos que são assim. São os irmãos Stouff.
– Stouff? Eles estão por perto? – Perguntei.
– Hum... – Olhou ao redor, procurando os irmãos. – Ah! Ali estão eles.
Lucy apontou para uma mesa onde se encontravam dez pessoas. Cinco de um lado e cinco de outro.
– Quem são eles? – Perguntei.
– Os dois ali, de cabelos negros. Espera, vou chama-los aqui – Lucy levantou-se, colocou as duas mãos ao redor da boca e gritou: – Oliver Stouff, Anne Stouff, venham jantar conosco!
Ambos direcionaram seu olhar para nossa mesa. Oliver tinha cabelo negro e curto. Seus olhos eram da mesma tonalidade que o cabelo, e não havia expressão alguma no rosto. Anne, assim como o irmão, tinha o cabelo e os olhos negros. Seu cabelo era longo, até a cintura, e bem rebelde. Estava com uma expressão curiosa.
– Venham, venham! – Levantaram-se e vieram até nós. – Vocês se lembram de mim, não é?
– Lucy Street, vinte e cinco anos, foi concebida com o pecado da luxúria. Sofre de amores por Kevin, que obtém o pecado da ira. Veio ao acampamento há mais de três anos. – Respondeu Oliver, olhando para a comida. Arregalei os olhos, assim como todos os outros.
– Sim, lembramo-nos de você, Lucy – Sorriu Anne. – Então, porque estamos jantando com vocês? Acho que não nos conhecemos.
– Bem, Oliver, Anne, essa garota aqui – Apontou para mim. – É sua herdeira.
– Oh – Disse Oliver, olhando para mim. – Muito prazer, sou Oliver Stouff.
– Anne Stouff.
– Sou Elizabeth Morgan, muito prazer. Esses são meus irmãos Bianca, Alice e Kevin Morgan – Apresentei-os.
– Apresentações feitas. Agora, falem de vocês para a Lize.
– Como vocês podem ver, sou uma garota maravilhosa. Eu e meu irmão temos quatorze anos; somos gêmeos. Somos mais lindos que qualquer um daqui, não? Pois é. Estamos no acampamento há cinco anos, acho. Hum. Oliver, algo a mais?
– Nada mais a declarar.
– Ah, meu irmão não gosta muito de pessoas – Colocou a mão ao lado da boca, sussurrando: – Ele é antissocial. Já, ao meu contrario, eu sou tão popular quanto qualquer um daqui. Sou a melhor.
– Acho que já sabemos quem é a vaidade e quem é a inveja – Disse Bia á mim, rindo.
Agora só preciso saber como conquistar dois irmãos de quatorze anos, cujo pecado é a vaidade e a inveja.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Goxtaram? Yey.
Então, queridos, tenho um problema. Meu notebook estragou, não quer mais ligar, e tal. Consegui ir para uma Lan House, mas não sei quando venho novamente. Portanto, não sei quando o próximo capítulo sai. Estou muito triste, eu estou adorando fazer essa Fanfic, e agora meu computador estraga. Sinto muito, gente.
Aviso: EU NÃO VOU ABANDONAR A FANFIC.
E espero que vocês não abandonem também. Quero dizer, quero meus comentários de sempre, tá? São eles que me motivam para escrever. Sem vocês, não sou nada.
É isso, peoples.
Vou melhorar nos próximos capítulos, para compensar o atraso que eu vou ter.
Beijos, até mais!