Ela está de Volta escrita por Haica


Capítulo 2
Cápitulo 2




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_Kaylie, espere! _ Elena veio em minha direção_ eu sei que não é certo fazer esquecer eles e viver a minha vida em paz, mas em parte agradecer, quer dizer me senti como se fosse humana novamente sabe.

_Não foi nada, mas agora acho melhor voltar para casa, e deixe que o Damon te acompanhe ele será uma melhor companhia.

_E mais uma coisa, se você quiser um dia, sei lá talvez ficar cansada de estar sozinha viajando por ai, você pode ficar com a gente, pode se juntar a família se quiser.

_Isso é muito gentil Elena, vou pensar nisso, obrigada. Mas é realmente melhor vocês irem.

Damon a tirou de lá num instante, enquanto isso, Kai me ajudou a amarrar o Stefan em cordas banhadas em verbena. Já estava quase amanhecendo quando ele finalmente acordou, levou um tempo para ele se dar conta de onde estava, enquanto isso eu estava encontada no porta, fumando, já que de qualquer forma não iria me fazer mal, mas fiquei observando o Kai ao mesmo tempo. Não sei se ele mesmo já havia notado, mas eu vi, o que a mãe dele me instigou a fazer, e dada as circunstâncias jamais poderia deixa-lo só.

_Hey!Keylie não é mesmo?_ vinha vindo um vampiro bem vestido de terno e gravata, acho que era o mesmo da noite passada, quando eu sai do meu quarto em New Orleans.

_O que deseja?

_O que você fez com o meu irmão?

_Conheço muitos irmãos, você deveria ser mais especifico.

_Klaus_ ele se aproxima de mim tão rapidamente, e fala o nome como o rosnado de um tigre.

_Ah, sim me lembro deste, foi o hibrido que perdeu as memórias, não é?_por mais forte que ele esteja segurando meu pescoço, tão facilmente o tiro de cima de mim._ Falou com alguma bruxa, algo para tentar reverter o caso dele?

_Como você sabe?

_Não sei, mas vocês, vampiros, sempre que algo da errado não resolvem por si mesmos, sempre vão em busca de uma bruxa.

_Me diga que você nunca teve um bruxo.

_Eu tive, mas o transformei, e á pouco descobri que foi um erro. Mas eu nunca precisei da ajuda deles, eu que sempre os ajudei e eles me davam algo em troca, afinal fui de uma família de bruxas, algumas que descendem moram em sua cidade.

_É ela me disse para ter cuidado, e que nenhuma bruxa poderia reverter o que você fez, caso tentasse se tornaria irreversível.

_Ela parece ser bem sábia.

_Ela a chamou de Vlad. Ela me contou sua história, ela me disse para manter distancia.

_Você devia ouvi-la, mas vou lhe dar uma demostração, aposto que conhece um tal Stefan Salvatore.

_Sim, mas tem um bom tempo que não o vejo.

_Se quiser ficar, e vê-lo ser torturado é escolha sua, mas o que eu tinha para dizer a você já acabou.

_Então não vai reverter o que fez ao meu irmão?

_Não, ele teve o que mereceu, ele não tinha o direito de tentar descobrir o meu passado.

_Fará o mesmo comigo?

_Ainda estou decidindo.

_Por que há tanta maldade em você?

Ignorei-o e caminhei até o Stefan, que estava de cabeça baixa, fiquei acariciando seu ombros, até suas mãos.

_Por que é que os vampiros de hoje só usam anéis? É tão facíl de perde-los!_ Eu retiro lentamente o anel de seu dedo,se estivesse no sol já estaria em cinzas.

_Não!

_O que disse?_Olho para o Eliajah, que tinha resolvido ficar.

_Nada.

_Eliajah!_ o Stefan olha para ele, como se implorasse por ajuda, mas ele não o faz.

_Pelo que eu vejo, você parece ser um vampiro bonzinho de mais, então que tal eu te testar, pode até ser uma punição dupla!! Hahaha, sou genial. Eliajah que tal levar nosso amigo aqui para tomar uma corzinha ali perto da janela.

_Eliajah, amigo, não faça isso por favor! Ela vai nos matar de qualquer forma.

_Não Stefan ela vai apenas te matar, ela ainda precisa de mim._Ele o arrasta junto a cadeira o Stefan até a janela, onde eu havia colocado um pano

_Tão obediente..._corro por trás dele e enfio minha mão através de seu corpo, por suas costas, até tocar em seu coração, segurando-o e apertando-o levemente.

_O que ...

_Não Eliajah, você não fez nada de errado, mas se fizer, puff... E ai não existirá mais você, apenas um corpo morto, sem coração.

Soltei seu coração e o puxei rapido para baixo, fazendo-o se ajoelhar, e num momento estou o mordendo e drenando seu sangue, até ele desmaiar.

_Kai!

_Sim?

_Coloque o Stefan no porta-malas do carro e vamos, antes que ele acorde.

_E para onde vamos?

_Para casa, mas antes preciso destruir a humanidade dele.

_Porque para casa? Pensei que estava fugindo.

_Eu explico depois.

Em um pequeno movimento com a mão, Kai apaga o Stefan, e eu fico assustada, pensando será que ele ja sabe do que ele é capaz? Sou interrompida pelos meus pensamentos quando ele me diz de forma não oral , meio que respondendo a todas as minhas perguntas. "Sim eu sei que sou vampiro e bruxo, energia magica infinita, e tudo mais, mas eu não vou te matar." , "Por que? ", "Porque somos iguais, querendo ou não, você só se mantém apagada." depois eu o olho, e continuo a dirigir, mesmo sem entender o que ele quis dizer com se manter apagada.

_Vamos lá Stefan, se quiser acabar com a dor é só ligar o Ripper que há em você.

_Me mate mas não vou deixar que nada me mude assim.

_Estamos nisso aqui a dias, Stefan, me diga, sente falta de sangue? Porque querido eu sinto, e quem sabe, uma doce e pequena garotinha possa ser o prato do dia.

_Não! Não machuque nenhuma criança!

_Oh! Você não sabe? Uma vez por ano pelo menos la na Romênia, pegávamos todas as crianças de rua e dávamos uma solução melhor, a morte, o sangue é tão puro e quente, e principalmente doce.

_Pare de dizer isso!

_Vamos Stefan, desligue! Desligue e viva verdadeiramente.

_Se quer tanto me hipnotize, faça isso, é desse jeito que você tem tudo que quer!

_Mas assim é fácil de mais, e não tem graça, boa noite._ Kai faz aqui com a mão de novo.

_Você devia meditar, para conseguir canalizar o tempo que perdeu.

_Elas me transformaram antes de que eu pudesse saber que sou como você, nunca ascendi.

_Também não mas sempre roubei um pouquinho de magia da minha irmã e dos meus pais.

_Minha família foi morta, e por vingança me criaram, para destruir o rei que destruiu o clã.

_Mas de fato elas sabiam o que você era?

_Não minha mãe assim como a sua não contou.

_Ou, foi isso que fizeram você pensar.

_O que quer dizer?

_Sua magia ainda esta aqui, mas não em você, é como as bruxas fazem, pegam seu poder e isolam em algo.

_Ou alguém..._ ouso atrás de mim, uma voz familiar, da qual não ouvia a milenios.

_Ly?

_Quem é ele?

_O unico igual a mim, mas ele não é de nenhum clã, ele não é bruxo, mas eu o roubei da sua mãe quando matei ambos, no dia em que eu era...

_Ripper_ele completa minha frase_ ela me deixou numa casa de bruxas, e com o poder que ja tinha sido ocultado, elas juntaram e me usaram como receptáculo.

_Eles testaram o melhor de mim. Como está romenia?

_Não faço a minima ideia, eu sai de lá ao completar 18, e me transformar por completo, mas ainda assim não causou defeito no receptáculo, ele é como um gps para você.

_E se não quizesse me encontrar?

_Eu estaria viajando pelo mundo, conhecendo tudo fora do nosso medieval.

_E porque não fez isso?_ pergunta o Kai

_Porque além de eu ter os poderes dela, somos como Yin e Yang, algum momento a qualquer momento, sempre se encontrando,me criaram para que após da vingança ter sido feita, eu ser o cara capaz de trazer humanidade a ela. Somos praticamente casados.

_Lysandre, vai embora.

_Não posso, não de novo, você precisa disso. Sou sua cura.

_Ly, por favor, depois.

_Não, não vá! Fique aqui com ela.

_Kai!

_Cala a boca, Vlad, é esse seu nome não é? Por que pra mim você nunca pode ser verdadeira._ eu fiquei de joelhos perto da porta, enquanto ele partia dali para qualquer outro lugar.

_Ele sabe o porque?

_Não, e o que você veio fazer aqui?

_Não se aproxime daquele clã, não antes de ele tomar a cura, ambos sabemos qual é o feitiço, e podemos fazer, mas ele não pode ser um vampiro, isso não deveria ter acontecido.

_Foi o pai dele que te mandou?

_Sim, mas porque pouco tempo depois ele descobriu os planos da mãe dele, e também é por você, sua humanidade.

_É mesmo e que tal esta demostração de humanidade aqui_ pego o corpo do Stefan que estava no chão, o mordo e bebo seu sangue, e arranco parte de seu pescoço. Ly continua a me olhar passivelmente.

_É um vampiro ele vai se curar.

_Dificilmente, ele esta fraco e quase sem sangue._ eu quase fugi dele, mas ele se pôs a minha frente pouco depois, e me apagou.
Não sei quanto tempo se passou, não sei nem onde estou, a luz desta sala, incomoda minha vista, meus sentidos ainda não voltaram totalmente, movimento minhas mãos, mas meus braços estão presos numa cadeira, ouso vozes por perto, mas ainda não sou capaz de reconhecer.

_Pode começar Bree, seque a veia de ambos, se ela não me deixa a controlar então terei que fazer isso do jeito difícil.

Minha garganta está seca e começo a sentir dificuldade em respirar, minhas veias parecem como lixas, estão se secando aos poucos, não tenho cortes, mas a magia da bruxa está fazendo isso, tento falar, mas nada sai, nenhuma voz.

_Desculpe Vlad, mas isso é para seu bem.

Eu o sinto pegar em minha mão mas não tenho como me movimentar mais, apenas estou o acompanhando com os olhos, fico o observando, enquanto vou ficando seca e a dor pela falta de sangue me atinge, eu tinha humanidade até ali, mas não era uma humanidade na qual eu devia ter, eu era dura, rigida, e sentia o minimo possível, mas agora, nada. Desliguei aquilo que restava, para que a dor não me incomodasse mais, para que o sangue não fosse mais preciso, para que eu deixasse-me por adormecer.

*[Lysandre]

_É o melhor que eu podia fazer por ambos.

_O melhor que você fez para o mundo, e o clã.

_Quem sabe ela me perdoe algum dia, quando ela for despertada.

_Não, ela nunca poderá ser despertada.

_Mas talvez a falta a torne mais humana.

_Ela nunca foi realmente humana e você sabe, ela nunca realmente vai poder saber o que é ser humana, o que é ter humanidade. Pelo o que as bruxas contam é que ela estava a beira da morte quando a transformaram, por alguns segundos elas até quase perderam ela, mas quando ela foi ativada, foi como se o demônio viesse a terra, ninguém mais queria estar na guarda do seu pai, ela até fez uma pilha de corpos de todos os soldados de seu pai na frente do portão principal.

_Mas ela me amou, ela poderia ter me matado mas deixou eu viver e me entregou ao clã para ajudar a ela a cuidar de mim.

_Alguns nascem aqui com humanidade, e outros procuram sentir o pouco que possam.E quanto a ele, ele sente de mais, mas ele esta fundido, mas mesmo assim para sobreviver ele precisa de mais magia, e ao transformar ela deu força ilimitada a ele.

_Então uma cura, tiraria isso dele?

_Exato, mas eu não sei como fazer.

_Ela sabe.

_Ela esta seca, e dormindo, e provavelmente você já a perdeu.

_Você disse que a falta ajudaria a ela se lembrar.

_Ela não tem nada boa em toda a vida dela do que se lembrar.

*[Kaylie]

Estou deitada num campo meu vestido é de época, um que eu não usava a séculos, aquele sol quente tocando minha pele e me aquecendo, a distancia eu pude ver Ly vindo em minha direção, ele estava sorrindo, correndo com uma carta na mão.

_Tia Alice nos enviou uma carta da Espanha!

_E o que diz ai? Leia para mim Ly.

_Ah, bem, ela diz que no navio se ocorre tudo bem, e lá faz frio como aqui, porém a lugares quentes, e ah, eles descobriram uma mapa que estava enterrado na areia quando chegaram, e que as pessoas lá são gentis, e eque ela queria que pudesse ter levado-nos com ela. Ela disse que trará presentes!

_Isso é bem legal...

E percebo que é apenas uma lembrança, mas essa não é minha lembrança, abro os olhos e vejo o Ly bem mais velho, e paralisado, nunca mais ele poderá envelhecer e ter uma família, assim como deveria ser, ele esta tocando em meu rosto, esta me dando a visão de suas lembranças, fecho os olhos novamente e volto para dentro da lembrança.

_Ly vai embora, me coloque num caixão de titanio e me jogue no mar mais profundo possível, cure o Kai, se cure e vá viver uma vida melhor que essa.

_Porque esta falando assim com uma criança?_ ele aparece em sua versão vampiro, na cena congelada, ele esta no controle aqui.

_Ly...

_Não, eu sei que se você não tivesse passado pela minha vida, eu teria sido rei, e teria tido filhos, e esses filhos mais filhos, e assim eu teria morrido de velhice, mas não teria te conhecido.

_Ly, eu sou má. não devia nem ter continuado viva, era para eu morrer naquele dia.

_Você não é má se fosse mesmo nunca me chamaria por Ly, ja teria matado o Kai, e não o transformado, e alem de tudo, nunca teria ido pra cama comigo. Ei sei que foi com outros, mas aquilo era manipulação, e comigo não. E poderia me matar só de me morder, mas você não o faz.

_Ly, eu não sei confiar, é por isso que ninguém além de você e das bruxas sabem o que eu realmente sou, ninguém precisa me conhecer.

_Venha e fique comigo, confie em mim.

_Não quero jogar com você, me deixa aqui por algum tempo, me deixe sonhar um pouco.

_Quanto tempo?

_Não sei, mas um dia quando você vier me fazer uma visita, eu lhe direi, eu sei que você virá sempre me visitar de qualquer forma.

_Isso é um adeus então?

_Sim.

Quando abri os olhos ele já não estava mais ali, em seu lugar tinha apenas uma tulipa negra, para alguns pode ser até um simbolo de morte, mas para nós era a nossa forma de se amar, já que estávamos mortos de qualquer forma. E seria para ela que eu olharia sempre que pudesse voltar a realidade, enquanto isso eu iria visitar o meu pais das maravilhas, e provar um pouco de como é ser humana em minhas pequenas memórias das quais eu tenho dessa época.


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