Entre Barreiras de Uma Nação escrita por Phanton


Capítulo 9
Capítulo 8 - Obrigada meu Zeus!


Notas iniciais do capítulo

Sim, depois de muito tempo eis que resurge das sombras... o novo capitulo dessa fanfic rs. A inspiração pra continuar veio durante a viagem de ônibus, é como dizem - inspiração vem de uns lugares estraaaanhos. Pois bem, ai está. O próximo capítulo sem falta começara a fazer com que as coisas comecem a se tornar interessante, hu hu hu...
Deixo-lhes agora com o novo capítulo ;p



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O dia estava quente como sempre, e havia falado com sua mãe. Envolvido por uma aura de satisfação e emanando alegria partiu. Estava determinado a começar sua futura carreira com o pé direito, e para isso decidiu procurar alguma vaga como ajudante de médico, poderia até mesmo ser ajudante de enfermeiro, desde que estivesse no ramo que tivesse escolhido.

Tudo parecia estar conspirando ao seu favor, é como dizem “atos são frutas, palavras são só folhas”, finalmente ele poderia colher algo do que semeara a tanto tempo. Estava contente e nada poderia abalá-lo.

Chegando ao pequeno lugar que chamavam de hospital procurou o responsável do lugar e tentou a sorte... Era agora ou nunca, se não conseguisse ia tentar de novo e de novo, até que eles se enchessem de Alexandre e por fim o permitissem trabalhar lá. Era um plano infalível, pensou.

- Senhor, eu gostaria de me alistar para trabalhar aqui. – Foi logo anunciando o que fora fazer.

- Ah sim meu rapaz, admiro o que esteja tentando fazer, mas tens noção que vai conseguir briga com muitos filósofos e possivelmente até com o rei?

O homem parecia ser de bom caráter. O rosto enrugado e a expressão de cansaço só faziam com que Alexandre já o respeitasse antes mesmo de conhecê-lo. Enfrentar toda uma população conservadora para ajudar a todos aqueles que estivessem doentes era algo maravilhoso.

- Sim senhor. – respondeu de forma indubitável.

- Entendo... e já completaste a eufebia? – Perguntou o senhor analisando o rapaz de cima a baixo.

- Completei esse mês senhor. 

- Terá que parar de ficar me chamando de senhor o tempo todo se quiser trabalhar aqui – advertiu em um tom divertido o homem.

- Isso quer dizer que...

- Estamos sem muita gente para trabalhar por aqui, se não lhe for incômodo começar de baixo, pode começar como aprendiz do enfermeiro... – Anunciou com uma piscadela – Ah, e a propósito, chamo-me Ulisses – Disse estendendo a mão para o comprimento

- Oh! Alexandre – Apresentou-se apertando a mãe recém estendida – E quando posso começar?

- Amanhã. Por hoje descanse e comemore... Andei sabendo que estava a procura dessa carreira  há um tempo – Sorriu

- é.. sim... – Desnorteado finalizou a conversa.

Como o homem sabia de seus sonhos? Essa pergunta era-lhe um mistério que não se perdurou muito tempo comparando com a alegria de conseguir o que queria. Foi então para casa com a serenidade estampada no seu rosto, talvez por isso decidiu caminhar um pouco mais para chegar em casa, isso! Iria aproveitar as belezas da vida para agradecer por ter prosperado.

Ou talvez devesse visitar o tumulo do pai... Sim, talvez fosse melhor. Devia falar com ele sobre a idéia que tinha de como seguir sua vida. Pegou uma balsa e seguiu até o outro lado do mar; Iria falar com seu pai pela primeira vez em anos...

O vento árido salpicava seu cabelo de areia, o rosto esfolado e as esperanças destruídas a impediam de erguer a cabeça. Havia tentado salvar seu pai de um destino cruel e como recompensa recebeu nada mais que um punhal cravado em seu peito, punhal este cravado por seu próprio pai que a delatou.

Ficou ali sentada encarando o vazio por algumas horas e o sol caminhou dançante pelo céu até seu ponto de maior destaque – o meio. O calor escaldante fez com que a jovem se erguesse em busca de alguma sombra. Apesar de estar sem nenhum rumo traçado para o futuro tinha apenas em mente que não queria morrer de uma forma tão medíocre – desistência.

Cambaleante caminhou por alguns quilômetros, parecia impossível encontrar alguma sombra, seria esse um sinal de que devia aceitar aquela morte medíocre? O suor lhe escorria e os pés estavam calejados, ajoelhou-se e fez um suplício aos céus

- Zeus, por favor, seja misericordioso, ajude-me. Não quero morrer dessa forma; dê algum sinal, se tiver de morrer assim ficarei sem encontrar uma saída, mas se não... Qualquer saída será aceita. – as palavras foram morrendo e o tom foi ficando mais fraco, havia chegado à exaustão. 

Poucos minutos se sucederam e algo úmido atingiu sua cabeça; Ergueu o olhar – seria isso chuva? Nenhuma resposta. Mais dois minutos, três pequenas gotas respingaram sobre seu braço, perna e mãos. Um sorriso brotou em sua face como uma semente brota da terra quando devidamente regada. O firmamento ficou escuro e logo centenas de gotas caiam do céu. Era um sinal! Pedira ajuda e os deuses lhe deram.

Ergueu-se e gritou alto – Obrigada meu Zeus!
Sim, ela iria viver. Em uma explosão de energia saiu correndo esperando encontrar alguma civilização. 


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Notas finais do capítulo

Here we are. Espero que tenham gostado. Eu adorei escrever esse capítulo porque finalmente consegui deslanchar rs. Enfim, tentarei não demorar TANTO assim. Até porque agora tenho que me empenhar em outras fanfics também >< Quem sabe até próximo ano termino alguma? HAHA.
Comentem, critiquem, cobrem. Os três "c"s que me fazem feliz .
Vejo vocês no próximo capítulo :3