A Nova Seleção escrita por Giovannabrigidofic


Capítulo 12
♛Filhas de Greshtor - Províncias de Tennessee, Montana, Wisconsin, Vermont e Geórgia♛


Notas iniciais do capítulo

Estamos na reta final!! Uma leitora fez o Trailer 1 para nós - o não oficial. O trailer 2 é o oficial! Vão dar uma olhadinha.
Após este capítulo, temos mais um e voltamos ao castelo :D
A ficha para guarda e criada estão nas Notas Finais.
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=6OVWYTiBb5I&list=PLfqH4Hv0UN1PXsuc58UJT5cy1HvUGizxV
Boa Leitura
14/06/2015



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" Não sou vulgar; sou autêntica." - Selecionada Stacie Johnson

♛Molly♛

Passo as mãos sobre a garganta rouca. Já estava três dias impossibilitada de falar alto.

– Está se sentindo melhor, filha? – Minha mãe entra na cozinha. – Ainda não entendo porque gritou tanto com seu irmão.

– Ele mereceu, agora, vê se me deixa em paz. – Ela encolhe os ombros e pega um copo d’água.

– Não precisa ter esse comportamento, Molly, não adotei você a toa. Sempre soube que você era especial, diferente de todas aquelas crianças no orfanato – ela dá um gole na água -, eu e seu pai amamos você.

– Por isso, não me faça se arrepender de ter ouvido a sua mãe anos atrás, Molly. – Meu pai, entra na cozinha. Terno e gravata impecáveis. E sua cara cansada.

– Não fale assim, Audrew. - Ela olha para meu pai e depois para mim. - Nós nunca vamos nos arrepender de ter ido aquela manhã, no orfanato. Nunca, está ouvindo?

– Claro. Até por que, sei muito bem, que não era eu quem vocês queriam. – Corri para meu quarto e fechei a porta. Me joguei na cama e deixei as lágrimas escorrerem nervosamente. Soquei várias vezes a cama.

Meus pais tinham me adotado a 6 anos. Não era eu que eles queriam, era Anne. Anne – ruiva, olhos azuis, tamanho ideal, gentil, linda, simpática, o modelo da perfeição. Ela estava na lista de espera de mais de 15 pais desesperados, e a maioria á levou para um tempo de adaptação, até que, um casal antes dos meus pais, conseguiram a adoção dela. Eu era a segunda opção, e isso sempre me fez ser infeliz, mesmo que tivesse uma vida confortável e estável.

Ser Quatro, é relativamente uma droga; ter comodidade não significa ser feliz.

A Seleção foi a coisa mais impensada que fiz em minha vida. Se eu tivesse sido mais forte e deixado meu lado "sentimental a beira do ridículo", eu não estaria nervosa, depressiva, e sim, estaria conversando amigavelmente com meus pais.

Sou tirada dos meus desvaneios quando ouço batidas na porta mas não vou atender. A porta se abre mesmo assim.

– Molly, venha ver isto aqui.

– Me deixa em paz, mãe. – Minha voz sai abafada por estar com a cara no travesseiro.

– Se você não quiser ver como está no Jornal Real, o problema é seu. – Meu pai entra no quarto.

Me levanto subitamente com a notícia.

– Molly Sanders, casta Quatro, 17 anos, sem ocupação, Província de Tennessee.

(...)

♛Daisy♛

Bato na porta inúmeras vezes até que Amy atenda.

– Por que demorou tanto para abrir? – Digo já entrando na casa. Muitas pessoas já deveriam estar lá, assistindo ao Jornal.

– E você, por que demorou tanto para chegar? – Ela ri.

– Problemas no paraíso. – Respondo rindo.

– O que você disse esta vez ao Jake? – Ela reprime um sorriso malicioso.

– Essa não é a questão.

– E qual é? – Ela indaga visivelmente curiosa.

– A questão é: "o que ele fez", para merecer uma patada. – Ela me encoraja a continuar o diálogo. – Saímos para dar uma volta no parque, de novo, e então conversamos – ele conversou. O garoto fala mais que o Homem da Cobra -, ele começou com um papo de relacionamento e de como está difícil namorar – suspirei -, aí, no meio da rua ele se ajoelhou e me pediu em namoro – de novo - só que desta vez, não deixei ele no vácuo.

– Não vai me dizer que aceitou? – Ela pergunta.

– Claro que não! – Rimos – Me abaixei na frente dele, dei um selinho nele. Bem, depois ele levantou e me ajudou a levantar. Estávamos de mãos dadas. Ele olhou para mim e disse: "fico muito feliz que tenha aceitado". Eu olhei para ele e disse: "eu não aceitei. Agora para de ficar no meu pé".

– Você é louca, Daisy. E muito má – Amy ri enquanto entramos na sala. – Depois do que você fez com o... Bem, ele também ficou muito irritado.

– Ele mereceu. Além do mais, ele me evitou a semana inteira. Aposto que não quer nem olhar na minha cara.

Entramos na sala. Sou da Três, me baseio na criatividade e otimismo. Odeio pessoas que mal humor, são realmente insuportáveis. Meus pais me dão uma vida confortável e eu retribuo sendo uma boa filha. Me inscrever na Seleção é só m pretexto para ser princesa e não ter que aguentar moleques chatos. Não me importo com o príncipe.

Os olhares dos familiares de Amy, e os meus também vem até nós, mas logo todos voltam a prestar atenção no Jornal.

Estava torcendo por Amy, ela se sairia muito bem como princesa.

– Daisy Bartzen, 19 anos, casta Três, sem ocupação, Província de Montana.

Sem querer, grito quando vejo minha foto na tela da TV.

(...)

♛Eliza♛

– Els! Els! – Gritam meu nome. Sinto meu corpo sendo chacoalhado para todos os possíveis lados, até um jato de água bater em meu rosto.

– Que droga Riley! – Meu irmão mais novo gargalhava segurando a ponta da mangueira. – Como trouxe essa porcaria até aqui? – Grito. Arrumo meu cabelo ensopado de água.

– Ben me ajudou. – Ben logo chega, e quando me vê, começa a rir como uma, uma... gazela!

– Idiotas! – Grunho colocando os chinelos. – Não sei como tenho irmãos tão idiotas como vocês!

– Também não acreditamos, que temos uma irmã tão preguiçosa como você. – Ben cochicha, mas eu ouço. Pego um travesseiro e jogo na cara dele.

– O que querem aqui? – Indago.

– Mamãe está te chamando para o Jornal Real, você ainda pode ser sorteada. – Ben fala.

– Você ainda vai me pagar muito caro por ter me inscrito, Ben. – Eu digo e ele sorri.

– Você é a única garota, em toda Greshtor que em vez de querer ir para o palácio, quer ficar em casa, dormindo.

– È isso mesmo. Não quero ir para o castelo, já tenho tudo o que preciso e etc...

Ser Quatro não faz de mim, uma desocupada – mesmo que meus documentos digam isso -, mesmo não trabalhando oficialmente. Ajudo minha mãe a organizar suas aulas de história. Isso já é um grande esforço; meus pais são legais comigo, meus irmãos – Riley de nove anos e Ben de quatorze, são legais. Todo mundo é legal, desde que deixe-me dormir até tarde e não fale alto comigo.

Não troco de roupa e vou para a sala acompanhada dos meus irmãos, quando chego, encaro meus pais sentados no sofá.

– Sente-se, querida. – Minha mãe diz ao me ver.

– Daisy Bartzen, 19 anos, casta Três, sem ocupação, Província de Montana. – Bertrand anuncia.

– Ela é bonitinha. – Ben parece baba ao ver a garota na tela.

– Cala a boca, garoto. Ela é cinco anos mais velha que você. – Jogo um travesseiro na cara dele.

– Isso não significa nada. – Ele resmunga, tirando o travesseiro do rosto.

– Eliza Cahi Del Belmont, 17 anos, casta Quatro, sem ocupação, Província de Wisconsin.

Fico pasma com meu rosto na TV. O príncipe Sebastian me avalia por alguns instantes, dá um leve sorriso.

– Isso sim, significa alguma coisa. – Ben se pronuncia. - Talvez não.

(...)

♛Heidi♛

Dobro novamente a última peça das minhas roupas até que sou interrompida por batidas na porta.

– Entre. – Digo.

Sou surpreendida por braços em volta da minha cintura. Isso era típico de Alex, meu amigo colorido.

– Está ansiosa para o sorteio, Heidi? – Ele indaga.

– Um pouco. – Me viro e abraço Alex. Ele não recusa o abraço.

– Você está com medo. – Ele diz.

– Não estou não. – Respondo.

– Eu não fiz uma pergunta, eu afirmei. – Enterro meu rosto nos ombros dele.

– Você me conhece muito bem, até mais que eu mesma.

– Sabe muito bem o porquê.

Eu e Alex já havíamos tentado ficar juntos. Durou três meses, mas erámos amigos demais, e terminamos, para não misturar as coisas.

Sou da Quatro, meus pais são professores e eu faço estágio na faculdade em que eles trabalham.

– Seus pais pediram para chamar você, o Jornal já começou a muito tempo.

– Ok.

Fomos até a sala, me sentei ao lado de Alex e esperei até que a próxima Selecionada aparecesse.

Meus pais não tinham nada contra Alex, o que eu achava ótimo. E mesmo após terminarmos, eles o tratava, com muito respeito e admiração.

– Heidi Gerhardt, casta Quatro, 18 anos, Estagiária, Província de Vermont.

As mãos de Alex, que antes segurava as minhas, se afrouxam. A minha foto estava na TV. Ele suspira, se levanta do sofá e sai da sala.

– O que aconteceu? – Pergunto.

– Olhe para a tela. – Meu pai diz.

Não via nada demais na tela, além da minha foto e um quadrado mostrando a reação do príncipe – que sorria.

(...)

♛Amanda♛

– Para! Fica quietinho, por favor! – Ajusto a câmera novamente, mas o esquilo não fica no lugar. – Por favor!

– Vai mesmo ficar tirando fotos de esquilos idiotas?

– Fique quieta, Alyson. – Dou as costas á minha irmã e continuo – inutilmente – tirar uma foto do esquilo do quintal de casa.

– Pelo visto, ser da Dois, não mudou em nada, o seu jeito caipira. – Alyson diz secamente.

– Em nenhum momento, eu pedi sua opnião.

– Mas eu a dou de graça.

– O que quer? – Pergunto por fim.

– Papai está te chamando. – Ela volta para dentro. Seguro minha câmera e vou para dentro também.

Minha irmã não era assim nos dávamos muito bem quando crianças e quando crescemos e viramos artistas ela mudou completamente, virando uma pessoa arrogante e mimada. Ela é muito metida principalmente por ser 2 e famosa.

– Sarah foi sorteada! – Mamãe comunica.

– Sério?! – Abro um imenso sorriso. Quando nos mudamos para a Geórgia, deixei para trás minha amiga Sarah. Ela era sozinha por ser tão boa e justa com os mais pobres e viramos melhores amigas. Até eu e minha família nos mudarmos, por causa da FAMA.

Me inscrevi para que se, fosse sorteada e Sarah também, daria uma ajudinha á ela.

– Amanda Joy Michalka, casta Dois, 17 anos, Atriz, Província de Geórgia.

Abro um imenso sorriso.


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Notas finais do capítulo

Ficha para guarda e criada ( mandar por MP) - Selecionadas não podem mandar
Nome:
Idade:
História e personalidade:
Frase que defina seu(sua) personagem:
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As fotos das Selecionadas já estarão no site
Beijos