A Nova Seleção escrita por Giovannabrigidofic
Notas iniciais do capítulo
Estamos na reta final!! Uma leitora fez o Trailer 1 para nós - o não oficial. O trailer 2 é o oficial! Vão dar uma olhadinha.
Após este capítulo, temos mais um e voltamos ao castelo :D
A ficha para guarda e criada estão nas Notas Finais.
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=6OVWYTiBb5I&list=PLfqH4Hv0UN1PXsuc58UJT5cy1HvUGizxV
Boa Leitura
14/06/2015
" Não sou vulgar; sou autêntica." - Selecionada Stacie Johnson
♛Molly♛
Passo as mãos sobre a garganta rouca. Já estava três dias impossibilitada de falar alto.
– Está se sentindo melhor, filha? – Minha mãe entra na cozinha. – Ainda não entendo porque gritou tanto com seu irmão.
– Ele mereceu, agora, vê se me deixa em paz. – Ela encolhe os ombros e pega um copo d’água.
– Não precisa ter esse comportamento, Molly, não adotei você a toa. Sempre soube que você era especial, diferente de todas aquelas crianças no orfanato – ela dá um gole na água -, eu e seu pai amamos você.
– Por isso, não me faça se arrepender de ter ouvido a sua mãe anos atrás, Molly. – Meu pai, entra na cozinha. Terno e gravata impecáveis. E sua cara cansada.
– Não fale assim, Audrew. - Ela olha para meu pai e depois para mim. - Nós nunca vamos nos arrepender de ter ido aquela manhã, no orfanato. Nunca, está ouvindo?
– Claro. Até por que, sei muito bem, que não era eu quem vocês queriam. – Corri para meu quarto e fechei a porta. Me joguei na cama e deixei as lágrimas escorrerem nervosamente. Soquei várias vezes a cama.
Meus pais tinham me adotado a 6 anos. Não era eu que eles queriam, era Anne. Anne – ruiva, olhos azuis, tamanho ideal, gentil, linda, simpática, o modelo da perfeição. Ela estava na lista de espera de mais de 15 pais desesperados, e a maioria á levou para um tempo de adaptação, até que, um casal antes dos meus pais, conseguiram a adoção dela. Eu era a segunda opção, e isso sempre me fez ser infeliz, mesmo que tivesse uma vida confortável e estável.
Ser Quatro, é relativamente uma droga; ter comodidade não significa ser feliz.
A Seleção foi a coisa mais impensada que fiz em minha vida. Se eu tivesse sido mais forte e deixado meu lado "sentimental a beira do ridículo", eu não estaria nervosa, depressiva, e sim, estaria conversando amigavelmente com meus pais.
Sou tirada dos meus desvaneios quando ouço batidas na porta mas não vou atender. A porta se abre mesmo assim.
– Molly, venha ver isto aqui.
– Me deixa em paz, mãe. – Minha voz sai abafada por estar com a cara no travesseiro.
– Se você não quiser ver como está no Jornal Real, o problema é seu. – Meu pai entra no quarto.
Me levanto subitamente com a notícia.
– Molly Sanders, casta Quatro, 17 anos, sem ocupação, Província de Tennessee.
(...)
♛Daisy♛
Bato na porta inúmeras vezes até que Amy atenda.
– Por que demorou tanto para abrir? – Digo já entrando na casa. Muitas pessoas já deveriam estar lá, assistindo ao Jornal.
– E você, por que demorou tanto para chegar? – Ela ri.
– Problemas no paraíso. – Respondo rindo.
– O que você disse esta vez ao Jake? – Ela reprime um sorriso malicioso.
– Essa não é a questão.
– E qual é? – Ela indaga visivelmente curiosa.
– A questão é: "o que ele fez", para merecer uma patada. – Ela me encoraja a continuar o diálogo. – Saímos para dar uma volta no parque, de novo, e então conversamos – ele conversou. O garoto fala mais que o Homem da Cobra -, ele começou com um papo de relacionamento e de como está difícil namorar – suspirei -, aí, no meio da rua ele se ajoelhou e me pediu em namoro – de novo - só que desta vez, não deixei ele no vácuo.
– Não vai me dizer que aceitou? – Ela pergunta.
– Claro que não! – Rimos – Me abaixei na frente dele, dei um selinho nele. Bem, depois ele levantou e me ajudou a levantar. Estávamos de mãos dadas. Ele olhou para mim e disse: "fico muito feliz que tenha aceitado". Eu olhei para ele e disse: "eu não aceitei. Agora para de ficar no meu pé".
– Você é louca, Daisy. E muito má – Amy ri enquanto entramos na sala. – Depois do que você fez com o... Bem, ele também ficou muito irritado.
– Ele mereceu. Além do mais, ele me evitou a semana inteira. Aposto que não quer nem olhar na minha cara.
Entramos na sala. Sou da Três, me baseio na criatividade e otimismo. Odeio pessoas que mal humor, são realmente insuportáveis. Meus pais me dão uma vida confortável e eu retribuo sendo uma boa filha. Me inscrever na Seleção é só m pretexto para ser princesa e não ter que aguentar moleques chatos. Não me importo com o príncipe.
Os olhares dos familiares de Amy, e os meus também vem até nós, mas logo todos voltam a prestar atenção no Jornal.
Estava torcendo por Amy, ela se sairia muito bem como princesa.
– Daisy Bartzen, 19 anos, casta Três, sem ocupação, Província de Montana.
Sem querer, grito quando vejo minha foto na tela da TV.
(...)
♛Eliza♛
– Els! Els! – Gritam meu nome. Sinto meu corpo sendo chacoalhado para todos os possíveis lados, até um jato de água bater em meu rosto.
– Que droga Riley! – Meu irmão mais novo gargalhava segurando a ponta da mangueira. – Como trouxe essa porcaria até aqui? – Grito. Arrumo meu cabelo ensopado de água.
– Ben me ajudou. – Ben logo chega, e quando me vê, começa a rir como uma, uma... gazela!
– Idiotas! – Grunho colocando os chinelos. – Não sei como tenho irmãos tão idiotas como vocês!
– Também não acreditamos, que temos uma irmã tão preguiçosa como você. – Ben cochicha, mas eu ouço. Pego um travesseiro e jogo na cara dele.
– O que querem aqui? – Indago.
– Mamãe está te chamando para o Jornal Real, você ainda pode ser sorteada. – Ben fala.
– Você ainda vai me pagar muito caro por ter me inscrito, Ben. – Eu digo e ele sorri.
– Você é a única garota, em toda Greshtor que em vez de querer ir para o palácio, quer ficar em casa, dormindo.
– È isso mesmo. Não quero ir para o castelo, já tenho tudo o que preciso e etc...
Ser Quatro não faz de mim, uma desocupada – mesmo que meus documentos digam isso -, mesmo não trabalhando oficialmente. Ajudo minha mãe a organizar suas aulas de história. Isso já é um grande esforço; meus pais são legais comigo, meus irmãos – Riley de nove anos e Ben de quatorze, são legais. Todo mundo é legal, desde que deixe-me dormir até tarde e não fale alto comigo.
Não troco de roupa e vou para a sala acompanhada dos meus irmãos, quando chego, encaro meus pais sentados no sofá.
– Sente-se, querida. – Minha mãe diz ao me ver.
– Daisy Bartzen, 19 anos, casta Três, sem ocupação, Província de Montana. – Bertrand anuncia.
– Ela é bonitinha. – Ben parece baba ao ver a garota na tela.
– Cala a boca, garoto. Ela é cinco anos mais velha que você. – Jogo um travesseiro na cara dele.
– Isso não significa nada. – Ele resmunga, tirando o travesseiro do rosto.
– Eliza Cahi Del Belmont, 17 anos, casta Quatro, sem ocupação, Província de Wisconsin.
Fico pasma com meu rosto na TV. O príncipe Sebastian me avalia por alguns instantes, dá um leve sorriso.
– Isso sim, significa alguma coisa. – Ben se pronuncia. - Talvez não.
(...)
♛Heidi♛
Dobro novamente a última peça das minhas roupas até que sou interrompida por batidas na porta.
– Entre. – Digo.
Sou surpreendida por braços em volta da minha cintura. Isso era típico de Alex, meu amigo colorido.
– Está ansiosa para o sorteio, Heidi? – Ele indaga.
– Um pouco. – Me viro e abraço Alex. Ele não recusa o abraço.
– Você está com medo. – Ele diz.
– Não estou não. – Respondo.
– Eu não fiz uma pergunta, eu afirmei. – Enterro meu rosto nos ombros dele.
– Você me conhece muito bem, até mais que eu mesma.
– Sabe muito bem o porquê.
Eu e Alex já havíamos tentado ficar juntos. Durou três meses, mas erámos amigos demais, e terminamos, para não misturar as coisas.
Sou da Quatro, meus pais são professores e eu faço estágio na faculdade em que eles trabalham.
– Seus pais pediram para chamar você, o Jornal já começou a muito tempo.
– Ok.
Fomos até a sala, me sentei ao lado de Alex e esperei até que a próxima Selecionada aparecesse.
Meus pais não tinham nada contra Alex, o que eu achava ótimo. E mesmo após terminarmos, eles o tratava, com muito respeito e admiração.
– Heidi Gerhardt, casta Quatro, 18 anos, Estagiária, Província de Vermont.
As mãos de Alex, que antes segurava as minhas, se afrouxam. A minha foto estava na TV. Ele suspira, se levanta do sofá e sai da sala.
– O que aconteceu? – Pergunto.
– Olhe para a tela. – Meu pai diz.
Não via nada demais na tela, além da minha foto e um quadrado mostrando a reação do príncipe – que sorria.
(...)
♛Amanda♛
– Para! Fica quietinho, por favor! – Ajusto a câmera novamente, mas o esquilo não fica no lugar. – Por favor!
– Vai mesmo ficar tirando fotos de esquilos idiotas?
– Fique quieta, Alyson. – Dou as costas á minha irmã e continuo – inutilmente – tirar uma foto do esquilo do quintal de casa.
– Pelo visto, ser da Dois, não mudou em nada, o seu jeito caipira. – Alyson diz secamente.
– Em nenhum momento, eu pedi sua opnião.
– Mas eu a dou de graça.
– O que quer? – Pergunto por fim.
– Papai está te chamando. – Ela volta para dentro. Seguro minha câmera e vou para dentro também.
Minha irmã não era assim nos dávamos muito bem quando crianças e quando crescemos e viramos artistas ela mudou completamente, virando uma pessoa arrogante e mimada. Ela é muito metida principalmente por ser 2 e famosa.
– Sarah foi sorteada! – Mamãe comunica.
– Sério?! – Abro um imenso sorriso. Quando nos mudamos para a Geórgia, deixei para trás minha amiga Sarah. Ela era sozinha por ser tão boa e justa com os mais pobres e viramos melhores amigas. Até eu e minha família nos mudarmos, por causa da FAMA.
Me inscrevi para que se, fosse sorteada e Sarah também, daria uma ajudinha á ela.
– Amanda Joy Michalka, casta Dois, 17 anos, Atriz, Província de Geórgia.
Abro um imenso sorriso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ficha para guarda e criada ( mandar por MP) - Selecionadas não podem mandar
Nome:
Idade:
História e personalidade:
Frase que defina seu(sua) personagem:
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As fotos das Selecionadas já estarão no site
Beijos