O reino das rosas. escrita por Lord JH


Capítulo 5
As irmãs cabras.


Notas iniciais do capítulo

Dois belos filhotes para duas belas princesas.



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Jennifer e Eleanor se moviam a procura do clube aristocrata. Enquanto Diana e Meg, ainda procuravam pela princesa fria.

Meg estava furiosa com Diana por ela ter cortejado Jennifer. Mas a garota ruiva apenas se divertia com o ciúme e a raiva de sua namorada.

Você fica muito fofa quando está irritada sabia? — Falou Diana com um sorriso malicioso.

Nem tente me enganar com suas palavras doces e venenosas! Eu lhe dei uma rosa com todo o meu amor e você fica desejando outra garota na minha frente!? Você não tem jeito mesmo. — Falou Meg totalmente emburrada.

Diana sorriu e falou — Vai me dizer que você não gostou da Jennifer? Ela parece ser tão fofa e tímida.

Meg ficou extremamente furiosa e respondeu — Você está louca? Como eu poderia gostar de uma garota como aquela? Je – nni – fer! Que tipo de nome é esse? Parece nome de prostituta! Não é um nome decente para a filha de um lorde! Hunf! — Resmungou a garota de óculos.

Diana apenas balançou a cabeça e falou — Você realmente não muda. Mas que tal nós pararmos um pouco de brigar, e continuarmos a procurar por Eleanor?

Meg concordou, e as duas continuaram a procurar pelo castelo.

Depois de alguns minutos de procura, um guarda as encontrou e avisou para as duas garotas que o rei e a rainha queriam falar com elas.

Diana e Meg não sabiam o motivo da convocação, mas foram até o clube aristocrata.

Ao entrarem no salão de reuniões, as garotas avistaram os seus pais, o conde, os lordes, e todos os outros membros do giz de cera vermelho.

Todos estavam reunidos para ouvir o importante comunicado. Jennifer e Eleanor também estavam na sala. Mas apenas Diana percebeu a presença delas!

O rei pediu um momento de silencio, e falou — Meus fieis amigos e amigas! Eu afirmo hoje, uma aliança de combate com o reino dos espinhos! Eu enviarei os cavaleiros mais corajosos para ajudar o duque Lucio a combater e exterminar os imps!

Todos os príncipes e princesas ficaram admirados e espantados com a decisão do rei! Já o duque Lucio e o barão Luiz pareciam contentes com a decisão.

Então, depois que todos comentaram e debateram sobre a decisão do rei. A rainha Laís pediu um momento de silencio, e chamou a duquesa e a baronesa diante do altar.

Meg estava um pouco nervosa, mas Diana aparentava estar calma, a princesa perseverante apenas queria saber o motivo de terem sido chamadas.

Rainha Laís: — Princesa Diana e princesa Margarete. Eu agradeço a vossa presença e atenção em nosso humilde castelo. Quando a princesa Eleanor veio aqui pela segunda vez, eu a presenteei com um lindo pássaro vermelho. Agora é a vez de presentear as futuras lideres do reino dos espinhos e das terras alem da floresta! Eu peço para que os cavaleiros tragam o presente! Por favor.

Então as portas de entrada da sala de reuniões se abriram, e pela porta entraram dois cavaleiros, segurando em seus braços dois filhotes de cabra. Cada cavaleiro transportava um animal.

A rainha sorriu de felicidade e falou — Eu presenteio vocês duas, com dois filhotes de cabras gigantes! Um filhote para cada uma! Eu espero que esses animais ajudem vocês duas a governar os seus reinos com elegância e nobreza.

Um dos filhotes era branco como a neve. Enquanto o outro era negro como a noite, e possuía olhos vermelhos como sangue!

Um dos cavaleiros entregou o filhote branco para Meg, que ficou muito feliz e agradecida pelo maravilhoso presente.

O outro cavaleiro entregou o filhote negro para Diana, que não aparentava estar muito feliz com o animal. Já que a princesa perseverante não aparentava gostar muito de animais.

Meg abraçou fortemente o pequeno animal, e agradecia o presente da rainha, enquanto acariciava a cabeça da cabrinha, usando o próprio rosto macio e delicado.

Meg sabia bastante sobre as cabras gigantes! E sempre foi o sonho dela ter uma!

Diana por outro lado, não gostava de animais! Mas aceitou o presente e agradeceu por motivos de educação.

A rainha sorriu de felicidade e falou — Eu peço para que vocês cuidem bem desses animais! A cabra gigante é um animal muito raro na campina e nas terras além da floresta. Já que são mais comuns nas terras frias e nevadas do norte.

Então como vossa majestade encontrou esses dois belos animais? — Perguntou Meg.

Na verdade, fui eu que encontrei as duas cabrinhas! — Falou o rei Marion.

Como? — Perguntava a princesa de olhar sábio com um brilho no olhar.

Rei Marion: — Eu estava galopando no meu cavalo por um campo florido ao sul. Ao meu lado estavam esses dois cavaleiros que lhe entregaram as cabras. Um deles percebeu um grande grupo de corvos se alimentando da carcaça de um grande animal. Eu pensei que era alguma vaca morta, mas ao me aproximar eu avistei uma enorme cabra branca morta, com a barriga aberta! E ao lado de seu falecido corpo, dois pequenos filhotes vivos.

O que matou a mamãe cabra? — Perguntou Meg com tristeza na voz.

Rei Marion: — Eu não sei! Provavelmente alguma bruxa ou feiticeiro. Já que dentro da barriga da cabra nós encontramos varias pedras e papeis amassados, com escritas que eu nunca vi antes!

O barão Luiz ressaltava sempre que era comum usar animais em feitiços, pesquisas e experiências.

Então, os cavaleiros me aconselharam a deixar os animais naquele lugar. Já que eles poderiam estar enfeitiçados. Mas eu nunca deixaria dois filhotes tão belos, sozinhos para morrer! Eu mesmo já tive um bode gigante, quando eu morava no norte! O seu nome era Melv. Ele era muito parecido com o seu filhote Diana! “Apesar dos seus filhotes serem fêmeas.” Melv era negro e possuía olhos e chifres avermelhados. O meu fiel animal foi devorado por um dragão que resolveu caçar pelas terras do norte. Eu não consegui encontrar a fera, mas pelo o que eu soube o dragão depois foi morto e devorado pelo grande peixe voador.

Depois que as duas garotas agradeceram, todos os lordes e participantes da aristocracia, resolveram deixar a sala. Todos estavam preocupados com uma aliança de guerra para combater criaturas sobrenaturais, que muitas das pessoas julgavam extintas ou apenas lendas.

Diana e Meg foram até Eleanor e Jennifer. As duas ainda seguravam os seus novos mascotes no braço.

Eleanor olhou friamente para as cabrinhas e falou — Belos animais! Já pensaram nos nomes?

Meg olhou para a cabrinha e falou — Bom! O rei falou que são duas fêmeas. Então eu estou pensando em chamar a minha de Mary.

Meg pressionava o rosto dela contra a cabeçinha da cabrinha, que aparentava gostar do carinho.

Qual vai ser o nome da sua Diana? — Perguntou Eleanor.

Diana olhou para os olhos vermelhos do animal, e após pensar um pouco falou — O nome dela vai ser Sally.

Sally? È um nome muito bonito! — Comentou Jennifer um pouco acanhada.

Diana olhou atentamente para a garota azarada e sorriu. Mas não falou nada, para não causar ciúmes em Meg.

Meg então sorriu contente e falou — Eu sempre quis ter uma cabra gigante! Uma vez, quando eu andava de cavalo pelas campinas do reino além da floresta, eu avistei uma cabra gigante branca, muito parecida com a Mary. Naquele momento eu me imaginei montada em um animal daqueles. E agora... Bem! Eu vou poder montar em uma!

Sim! Mas você vai ter que esperar ela crescer! — Falou Diana.

Meg: — Tudo bem! Eu espero. Mas quando ela crescer, eu vou cuidar muito bem dela, para que ela seja a cabra gigante mais bela do mundo!

Enquanto as garotas conversavam, lorde Leo se aproximou por trás de Jennifer, e ao perceber que a filha havia conhecido outras garotas, um sorriso se abriu em seu rosto.

Porém, ele teria que interromper a conversa. Pois ele já estava prestes a partir para entregar as mercadorias, e também precisava levar Jennifer de volta para casa.

Olá jovens princesas! Eu peço perdão por interromper a conversa de vocês, mas eu realmente preciso levar essa princessinha de volta para o lar dela! — Falou lorde Leo enquanto colocava a mão direita sobre o ombro de Jennifer.

Tudo bem senhor! Nós também partiremos em breve! Foi um prazer conhecer você, Jennifer. — Falou Meg com muita educação e elegância.

Diana apenas sorriu para Jennifer e falou — Espero ver você novamente, algum dia.

Eleanor por outro lado, ficou olhando atentamente para o falcão de lorde Leo. E se despediu de Jennifer com um simples “Vejo você em breve! Pequena princesa.”

Jennifer se despediu das garotas e acompanhou o pai até a carruagem. Porém enquanto lorde Leo se despedia do rei e dos outros lordes. Jennifer recebeu uma carta, entregada pelo pássaro vermelho da felicidade, que carregava o pedaço de papel no bico.

Jennifer olhou para o pássaro e pegou a carta, depois olhou para o lado de fora da carruagem e avistou Eleanor ao lado da gaiola, e com um giz de cera vermelho na mão.

Jennifer sorriu para a princesa fria, que apenas retribui com um sopro de beijos, feito com os lábios e com as mãos.

Jennifer sorriu. A pequena princesa nunca imaginou Eleanor, soltando beijinhos para ninguém. Muito menos para uma garota tão tímida como Jennifer.

Então a garota azarada, abriu a carta e começou a ler o que estava escrito.

: Bela e adorável princesa Jennifer. Eu gostaria de lhe avisar que o meu aniversario será no próximo dia de eclipse. O que acontecerá em duas semanas! Eu estou convidando você e a sua família para comparecer ao meu baile, que acontecerá no castelo de gelo nas terras do inverno. Eu estarei esperando a sua presença! Ass: Princessa Eleanor. Condessa das terras frias e princesa do gelo. Ps — Eu adorei te conhecer! Je – nni – fer.

Jennifer ficou muito feliz e emocionada. Era a primeira carta que ela havia recebido de uma amiga. A garota azarada não perderia a festa por nada!

Então quando o pai de Jennifer entrou na carruagem, a pequena princesa já foi pulando no colo do pai, e pediu — Papai! Papai! Nós podemos ir até o norte, semana que vem?

Podemos sim minha filha! — Respondeu lorde Leo.

Que bom papai! Eu fui convidada para o baile de aniversario da princesa Eleanor. — Exclamava Jennifer com alegria.

Lorde Leo: — Que bom, minha filha! O conde Tony também me convidou para a festa. Então, nós temos que nos preparar para enfrentar o clima frio e gélido do norte.

Jennifer estava muito feliz. A felicidade era tanta que a garota azarada até esqueceu a vontade de conhecer a princesa Wendy, que foi o principal motivo para ela ter se escondido dentro de um baú, e conseguir chegar até o castelo das rosas.

Enquanto Jennifer e o pai dela retornavam para casa. Wendy se despedia de Joshua. A princesa solitária adorou a companhia do sombrio garoto, que lhe ensinou muitos segredos e feitiços.

Wendy: — Eu adorei lhe conhecer Sir Joshua! Eu espero que eu possa lhe visitar mais vezes.

É claro que você pode! O papai gostou muito de você! Cof... Cof... E eu também! — Falou o garoto com um sorriso de satisfação no rosto.

Wendy, então beijou as brancas bochechas do sombrio garoto, e foi correndo de volta ao castelo.

Wendy sabia que a sua mãe iria brigar com ela, por ela ter chegado depois do anoitecer. Mas Wendy não estava preocupada com broncas de mães ou horários. Wendy estava muito feliz e contente por finalmente ter encontrado um amigo.

Então a princesa solitária entrou no castelo e foi correndo para o quarto dela! Mas ao entrar no quarto, Wendy encontrou a sua mãe, sentada sobre a cama e com um olhar furioso de reprovação.

Perdão mamãe! Eu sei que eu me atrasei! Mas foi porque eu fiquei com sono e acabei dormindo entre as flores. — Falou Wendy fingindo estar bastante arrependida.

Rainha Laís apenas sorriu e falou — Você é muito boa em contar mentiras! Você sabia? Eu sei que você não dormiu entre as flores! Pelo motivo de... Onde estão as rosas que você sempre me traz?

Wendy raciocinou rápido, e respondeu rapidamente — Eu deixei o cesto lá no campo! Eu fique desesperada, quando acordei e percebi que já era de noite, então eu vim correndo para casa e esqueci o cesto. Perdão mamãe! — Falou Wendy enquanto fingia arrependimento.

Rainha Laís se aproximou da filha, e enquanto abraçava a princesa mentirosa, ela falava — Sabe como eu também sei que você não dormiu entre as flores? Porque apesar de você ter dormido o dia inteiro entre as mais perfumadas flores do reino, você está cheirando a animais e fumaça. Você tem como me explicar isso mocinha?

Wendy não conseguia pensar em nenhuma nova desculpa, e falou com uma voz doce e gentil — Mamãe eu estou muito cansada e com sono! Eu gostaria de tomar um banho e dormir. Será que nós podemos conversar outra hora? Por favor.

A rainha apenas sorriu novamente, e falou — Para quem passou o dia todo dormindo entre flores, você parece estar bem cansada, não é? Tudo bem! Vá tomar o seu banho mocinha! Antes que eu mude de ideia e decida dar umas belas palmadas no seu lindo e macio bumbum.

Wendy correu velozmente para o banheiro, enquanto a rainha Laís gargalhava com o medo da filha.

O rei Marion por outro lado, estava preocupado. O poderoso rei urso admirava o vermelho vivo da rosa gigante, que até aquele momento, não havia escurecido em um negro tão sombrio, como o da cabra filhote que Diana recebeu de presente.

Coisas misteriosas estão para acontecer novamente! Eu não sei o que é, ou quando vai acontecer! Mas uma coisa eu tenho certeza... Não será nada de bom. — Falou o rei enquanto admirava a bela e gigante planta.


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Notas finais do capítulo

Continua...



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