Não, não, não. COM CERTEZA NÃO. EU NÃO VOU ESCREVER EM UM DIÁRIO.

Por mais que eu odeie meu irmão, ele consegue me obrigar a fazer coisas terríveis. Escrever aqui é uma delas.

Sou Damon Salvatore, vampiro desde que...tem muito tempo. 145 anos, pra ser exato. Passo minha eternidade tentando trazer uma guria muito gostosa chamada Katherine de volta. Os outros 50% do meu tempo são dedicados a atormentar meu irmão e matar virgenzinhas inocentes.

Okay, não sou a melhor pessoa do mundo, mas tenho minhas qualidades.

Quando me apaixono, ou simplesmente gosto de alguém, consigo ser bonzinho. Só um pouco, e sem demonstrar, mas consigo. Ninguém sabe, mas liguei a humanidade a pouco tempo atrás. Eu quero sentir, medo, dor, amor...e depois de 145 com ela desligada, não sinto falta de nada.

Tirando as rimas anos 60, estou muito preocupado. Tenho observado Elena, a duplicata da Katherine. Ela é...uma garota perfeita. Ela e suas amigas, a egoísta e a bruxinha. Mas se fosse para escolher entre todas as garotas do mundo, incluindo Katherine, eu escolheria por Elena.

Mas ao que parece, meu irmãozinho Stefan sente o mesmo por ela. Ele sim a merece, ele é bom, e digno de ter o coração de uma garota como Elena. Enquanto eu, o irmão malvado, estou fadado a passar a eternidade tentando libertar uma vampira milenar que pode nem gostar de mim de verdade.

Enfim, minha eternidade pode não ser perfeita, mas tem as partes boas. Fazer Stefan sofrer...esse é meu principal objetivo. E eu não vou parar, até conseguir. Meu irmãozinho vai sofrer, até a hora que eu cansar e arrancar logo aquele coração fingido dele.

Afinal, eu sou Damon Salvatore, vampiros de todas as nações sabem do que sou capaz...se estou assim agora, imagine daqui a 500 anos. Vou ultrapassar o poder de Lexi e Katherine, chegando a um nível original. Eu, Damon, serei o vampiro mais poderoso do mundo, e quero que Stefan viva sua eternidade sofredora para ver seu pior inimigo chegar ao topo.

Talvez, bem no fundo, eu goste dele. Beeeeeeeem no fundo, a sete palmos de peito. Talvez um dia eu demonstre isso, mas...por enquanto, eu quero ser mal. E quanto eu decido ser mal, é melhor sair do meu caminho.