The Gamer escrita por guga1357


Capítulo 5
A vila


Notas iniciais do capítulo

Pessoal estava muito ocupado ontem por tanto estou postando hoje. Espero que gostem :)



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09/03/2038

No mesmo instante nos viramos para trás e vimos um daqueles “monges”, vestido de um rosa Pink, vos encarando com um olhar de pura raiva – seu grande nariz parecia estar apontando para mim – finalmente Hal improvisou algo para falar:

– Desculpe senhor, estávamos tentando fugir daquela grande... Criatura. – Apontou para o gigante de ferro do lado de fora.

– Do que você está falando? – falou meio confuso – aquela “criatura”, como você a chamou, é o guardião dessa aldeia.

– E que guardião – sussurrei.

– Ele não tinha a intenção de machucá-los e sim de guiá-los até aqui. – continuou o morador da igreja.

– Com licença, mas quem é você? – Perguntei, estava tudo acontecendo muito rápido.

– Eu sou o Padre desse lugar.

E que explicação.

– Vocês devem ser os players – continuou – eu vou oferecer abrigo aqui nessa igreja por hora.

– Como assim por hora... – na mesma hora Hal tapou minha boca.

– Muito obrigado Padre – interrompeu Hal – nos vamos aceitar, não é garoto? – ele me soltou.

– Claro, por que não? – encarei Hal de um jeito muito irritado.

– Ótimo! – falou o Padre – vocês podem dormir no primeiro andar, por acaso vocês já construíram uma cama?

– Eu já – respondeu Hal – e você garoto?

– Eu ainda não fiz... – respondi.

– Eu tenho lã sobrando, quantas tabuas você tem garoto? –perguntou Hal.

– Tenho... – peguei a caixa de inventario e verifiquei – 8.

– Ótimo, vamos subir que eu vou te ensinar a fazer a cama – ele olhou para mim e percebi que ele parecia exausto – Obrigado por tudo Padre.

A escada era de alguma maneira grudada na parede como se tivesse sido fixada ali, mas o sono estava me dominando então não perguntei e nem falei nada.

O primeiro andar era minúsculo, tinha apenas 3 por 3 metros de área e em cada parede tinha uma janela, mas era melhor do que nada. Hal segurou no meu ombro e me virou.

– Garoto como você aprendeu a fazer aquela espada. – perguntou.

– Eu não sei – respondi – foi como se estivesse programado na minha cabeça.

– Você me ensina? – seu olhar era esperançoso.

– Claro! – não queria bancar o chato com uma pessoa que tinha o corpo de um grande valentão – você tem quantos blocos de madeira?

– Hum... ele começou a pensar, talvez procurando pelo numero exato – Algumas dezenas.

Como ele havia conseguido tudo aquilo em apenas um dia?

– Ok – peguei minha mesa de trabalho e coloquei no canto da sala para não ocupar espaço e mostrei como fazer a espada, mas ao invés de pegar o item feito no 10° espaço peguei os que estavam no conjunto de 9 e o item feito sumiu.

– Muito bem garoto agora vou fazer a sua cama – ele pegou a própria caixa de inventario que era preta com o nome branco, pegou três blocos de lã – garoto para conseguir isso você precisa matar ovelhas.

– Matar? – perguntei, ainda me recuperava do incidente do esqueleto.

– Sim! Sei que você não gosta da idéia, mas isso é necessário para sobreviver.

– Eu sei – tinha que superar aquilo.

– Enfim vou mostrar como faz a cama – então ele pegou mais três blocos de tabuas e colocou de forma que a os três blocos de lã ficassem enfileirados horizontalmente e os das tabuas logo abaixo. E pronto uma cama nova em folha. Ele colocou o ícone da cama no chão do canto da parede e uma nova em folha apareceu.

Logo depois colocou a própria cama do outro lado do cômodo, olhei para ele e percebi que as suas cicatrizes já haviam sumido.

– Garoto é melhor dormimos – falou apontando para uma das janelas – amanhã vai ser um longo dia.

– Verdade – falei me jogando na cama.

Mas algo estava me incomodando em relação à diferença entre nossas experiências naquele mundo então quando ele se deitou eu perguntei:

– Hal, essa é qual noite sua nesse mundo?

– A segunda, por quê?

– Essa é a minha primeira.

– Bom... – pensou em algo para disser – bem vindo ao inferno.

E foi com essa frase que cai no sono.


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Notas finais do capítulo

Comentem pessoal por favor.



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