Generation escrita por Suzanna


Capítulo 47
Generation II - "Sofrimento"


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amores!
É, eu sei. Bati meu recorde de tempo sem atualizar a Fanfic, mas tenho explicações, não me apedrejem ainda.
Primeiro quero pedir desculpa e dizer que não foi culpa minha. Eu sei que prometi não ficar muito tempo sem postar capítulos e acabei ficando quase um mês, não é mesmo? Mas, eu posso explicar e irei... Bom, recentemente eu avisei nos capítulos anteriores que estava difícil atualizar a fanfic por conta de que estou super carregada com faculdade e estágio, porém houve outra coisa que dificultou ainda mais a minha situação.
Meu computador novamente teve problemas técnicos e mais uma vez foi para assistência. O técnico passou mais de uma semana me "enrolando" e acabou que meu computador não teve mais conserto e então tive que comprar outro. E é aquela coisa... Eu perdi tudo que tinha na memória de meu antigo PC. Tive que sair recuperando novamente o que podia e me conformar com as que não podia. Tive que sair baixando todos os programas novamente e isso me gastou muito tempo ou ao contrário esse capitulo já estaria ao ar por muito tempo.

Bom, chega de blá blá blá. Peço de coração que me desculpem e me entendam, não foi culpa minha e volto a repetir que não penso em momento algum em abandonar minhas Fanfics.

Obrigada pelo carinho e curtam o capitulo feito com carinho para vocês!



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(...) O pior disso tudo não é mais sofrer. É saber que
ele também está sofrendo assim como eu. - Angel Louis.

PVD CAMERON DALLAS

Adentro uma sala vazia e fecho a porta me encostando á mesma. Respiro fundo enquanto aos poucos ouço os corredores se silenciarem e fecho os olhos, aliviado. Finalmente todos haviam ido embora. Ouço alguns passos pesados passando pelo corredor e me desencosto da porta, abrindo a mesma vagarosamente e receosamente. Olho pela pequena fresta da mesma e me deparo com cabelos acinzentados e uma pele branca. Angel!

Rapidamente abro a porta e levo meu braço até o seu, puxando-a para dentro da sala. Ela grita assustada e rapidamente tapo sua boca com uma mão enquanto fecho a porta com outra. Mantenho as costas de seu corpo colado ao meu peito enquanto pronuncio um chiado e ela acalma a respiração.

Giro seu corpo, bruscamente e empurro-a cuidadosamente de costas para porta, colando seu corpo na mesma. Ela me olha de olhos arregalados e noto um nó imenso descer pela sua garganta.

— O que pensa que está fazendo? – pergunto irritado enquanto seguro seus ombros, pressionando-a na porta. Ela abre a boca confusa e franze o cenho demonstrando fúria.

— Eu que pergunto... – rebate tentando me empurrar, porém aproximo mais meu corpo do seu, sentindo seus músculos ficarem tensos assim como os meus.

— Você quer estragar tudo, Angel? É isso? – insisto ainda mais irritado. – Eu te digo que o babaca do Sammy é informante do Jonathan e você ao invés de se afastar se aproxima mais. – completo.

— Eu não estou estragando nada. – bufa. – E não me diga o que fazer. Você não pediu minha opinião quando decidiu sozinho sobre a ameaça de Jonathan. – devolve no mesmo tom.

— Será que não entende?! – bufo soltando seus ombros e levando as mãos até os cabelos, passando-as pelos mesmos. – Eu não decidi isso por que era o mais fácil e melhor para mim, pelo ao contrario, eu decidi pensando no que era melhor para você. – digo. – Eu não me preocupo com Wendy e minha mãe, por que sei que o alvo principal de Jonathan é você. – ela me olha sem expressão. – Acredite Angel, eu pensei em tudo por você. Eu pensei no que sua mãe passou e o seu sofrimento por causa do monstro do meu pai e pensei em como com certeza não queria que você passasse pelo mesmo que ela. Eu apenas pensei em você... – ela abaixa o olhar. – E agora você está ai quase se entregando de bandeja para Jonathan! – concluo e ela volta a me olhar, furiosa.

— Não estou me entregando para ninguém. – grita irritada. – Cameron, vê se cai na real. Não acha que se eu me afastasse do Sammy, eles iriam desconfiar na hora que eu sabia de tudo?! – cruza os braços.

— E não acha que saindo com aquele babaca e passando seja lá segundos com ele, não é está se pondo na mira do Jonathan demais?! – devolvo no mesmo tom. – Sabe-se lá se quando você sair com ele, ele simplesmente não te levará para mãos daquele filho da puta. – completo e ela suspira. Fecho os olhos sem querer pensar na possibilidade.

— Eu preciso ir. – tenta por fim no assunto. – Tenho um encontro com Sammy essa noite! – conclui me dando as costas e levando a mão até a maçaneta da porta. Seguro seu braço rapidamente e puxo-a de volta para mim.

— Pode me prometer uma coisa? – pergunto sentindo nossas respirações se misturarem.

— O que? – devolve.

— Que não deixará ele te beijar e muito menos dormirá com ele. – respondo enquanto lentamente levo minha mão até sua cintura e aperto a mesma. Ela abre a boca como se prendesse um gemido.

— Não posso te prometer isso. – resmunga fazendo meu sangue ferver. A ideia dela na cama com ele me faz transbordar de raiva. – Mas acho que não terei estomago para beija-lo sabendo o que ele faz.

— Eu te darei uma coisa que te manterá longe dele. – digo sorrindo malicioso.

— O que? – arregala os olhos. Abraço suas costas com um braço e puxo sua nuca, selando nossos lábios em um beijo quente, urgente e molhado. Começamos apenas um beijo com os lábios, até que peço passagem com a língua e ela cede, permitindo que nossas línguas se toquem em uma dança ritmada.

— Eu continuo te amando, Angel! – digo entre o beijo. Ela arfa e enlaça seus braços em meu pescoço.

PVD ANGEL LOUIS

Suas mãos descem por minhas pernas, puxando-as para cima e enlaço as mesmas em seu quadril. Sinto-o abraçar minhas costas enquanto caminha e me coloca sentada sobre algo gelado e duro. Descolo nossos lábios e observo. Estou encima da mesa do professor! Sorrio voltando a beija-lo e ele segura em minhas pernas enquanto aperta-as com força e eu seguro em seu rosto macio e quente.

— Como eu senti sua falta... – ele diz descolando nossas bocas apenas para levar as mãos até a barra de minha blusa e puxar a mesma para cima, revelando meu sutiã preto de renda. – Continua ainda mais linda! – acrescenta enquanto desce seus olhos pro todo meu corpo. Sorrio e levo minhas mãos até a barra de sua camisa, repetindo seu ato e jogando-a no chão.

— Eu te quero agora. – resmungo sedenta de desejo. Ele sorri e assente levando uma mão até meus cabelos, puxando-os para trás e atacando meu pescoço com sua boca. Gemo enquanto levo as mãos cegamente até o cós de sua calça e abro a mesma. Sinto-o morder o lóbulo de minha orelha e um arrepio sobe em minha espinha. Arfo e ele volta a me beijar.

Suas mãos apertam meus seios por cima do sutiã enquanto contraiu meu quadril em sua direção, sentindo seu membro rígido e pulsante. Suas mãos descem torturantemente pela minha barriga e chegam ao cós de minha saia, puxando a mesma para baixo. Ergo o quadril ajudando-o a tira-la e ele joga a mesma no chão. Seus dedos pressionam meu clitóris ainda coberto pela calcinha.

— Cam... – gemo e vejo-o morder os lábios com força. Fecho os olhos assim que o sinto empurrar minha calcinha um pouco para o lado e seus dedos serem penetrados dentro de mim. Jogo a cabeça para trás e ele se aproveita para chupar meu pescoço enquanto mantem as estocadas de seus dedos em mim num ritmo delicioso.

— Eu preciso de você, agora! – ele ofega retirando os dedos de dentro de mim. Abro os olhos e volto a encara-lo. Ele abaixa a calça e a cueca, revelando seu membro pronto para uso. Mordo os lábios me deparando com a saudade de vê-lo assim, pelado e completamente meu.

Abro mais as pernas e ele posiciona seu membro em minha entrada, pressionando o mesmo que me rasga deliciosamente. Sinto-o completamente dentro de mim e gemo acompanhada dele. Ele começa a estocar-me vagarosamente enquanto abraça-me ao seu corpo, nos mantendo colados. Envolvo seu pescoço e agarro os cabelos de sua nuca enquanto beijo e mordo seu pescoço tentando controlar os gemidos.

Ele aumenta o ritmo das estocadas e deixo um gemido escapar. Mordo seu pescoço com mais força e ele grita em êxtase. Levo meus lábios até os seus e selo-os em um beijo urgente e ao mesmo tempo carinhoso. Sinto meu corpo ferver e minha intimidade se apertar em volta de seu membro. Ele aumenta mais a velocidade das estocadas e então minhas pernas tremem enquanto gozo quase inconsciente de prazer. Ele estoca mais duas vezes e sinto algo quente me preencher...

— Nossa... – ofego enquanto ele me abraça firme e deita a cabeça sobre meu ombro. – Está parecendo que faz tempo que não faz isso. – brinco acariciando seus cabelos.

— E não faço mesmo. – resmunga levantando a cabeça e me olhando nos olhos. – Eu não estou transando com Melissa, se é o que quer saber. – sorri acariciando meu rosto.

— Mais vocês não estão juntos? – pergunto confusa.

— Sim. – responde. – Mas, não consigo ter nada com ela, se sempre meus pensamentos me levam até você. – sorrio. – Eu sempre invento uma desculpa. – sorri abertamente.

— Uma hora ela vai acabar se cansando. – resmungo e ele dá de ombros.

— Ótimo. – debocha. – Mas, creio que ela já tenha quem satisfaça seus desejos! – diz normalmente.

— Está dizendo que ela te trai? – pergunto surpresa e ele assente sem expressão alguma.

*...*

Termino de vestir minha roupa e passo as mãos pelos cabelos, ajeitando-os. Meus olhos encontram os de Cameron, que me observam de cima abaixo enquanto em seus lábios mantem um sorriso.

— Eu precisava mesmo disso. – resmunga se aproximando. – Precisava te sentir. Estava morrendo de saudades de você. – leva as mãos até minha cintura e me puxa para perto de si.

— Eu também. – sorrio.

— Mas, voltando ao assunto... – ele leva uma das mãos até meu rosto e acaricia o mesmo. – Por favor, fica longe do Sammy! – implora e suspiro irritada, me afastando dele.

— Eu já te disse que não. – bufo e ele passa as mãos pelos cabelos, nervoso.

— Estou falando para seu bem, Angel! – rebate se aproximando novamente, ergo as mãos pedindo que ele pare e ele obedece. – Não precisa se arriscar dessa forma. Daremos um jeito de revolver as coisas.

— Daremos? – ironizo. – Não acha que é tarde demais para isso? – debocho. – Eu te disse que se me contasse desde o inicio o que estava acontecendo nós poderíamos dar um jeito, juntos. E o que você me disse?! Que pensou em todas as alternativas e não achou nenhuma! – digo quase gritando.

— E realmente não achei. – devolve no mesmo tom.

— Então não tente me dizer o que fazer agora. – resmungo olhando-o furiosa.

— Então o que fizemos agora nessa sala não valeu de nada? – pergunta decepcionado.

— Claro. – respondo. – Valeu para nos mostrar que se continuarmos recaindo desse jeito, só vamos nos magoar mais ainda. – completo sentindo um nó subir em minha garganta.

— Está...

— Pedindo para que esqueça o que aconteceu aqui e que siga em frente. – corto-o e ele arregala os olhos. Caminho até a porta da sala e abro a mesma, olho-o pela ultima vez e saio, fechando-a.

Encosto-me á porta e fecho os olhos enquanto algumas lágrimas descem pelos meus olhos. Maldito seja esse Jonathan! Eu prometo que farei de tudo para acabar com esse sofrimento, Cameron!

PVD CAMERON DALLAS

Caio com meu corpo na cama e fecho os olhos, colocando os braços por cima do rosto. Quando esse sofrimento vai acabar? Quando vou pôde ser feliz novamente? Sinto meu peito doer e uma lágrima escorre de meus olhos. Ouço uma batida na porta e limpo a lágrima rapidamente.

— Pode entrar. – resmungo encarando o teto enquanto ouço a porta se abrir e fechar em seguida.

— O que aconteceu? – a voz de minha mãe soa no quarto. Levanto meu tronco, me sentando.

— O que eu temia... – respondo. – Angel está se pondo em risco para resolver essa situação. – completo e ela suspira culpada. Abaixo o olhar e suspiro cansado. – Eu não aguento mais essa situação. Não aguento mais ter que ficar longe dela, ter que vê-la sofrendo e sofrer. – concluo.

— Eu gostaria de pôde lhe ajudar, querido! – resmunga se sentando na minha cama e tocando minha perna com sua mão.

— Só poderia servir de ajuda se pudesse voltar no tempo e desse um jeito de nunca ter conhecido e se casado com aquele filho da puta! – digo rispidamente.

PVD ANGEL LOUIS

Saio do banheiro enrolada em uma toalha e vou até um armário para escolher uma roupa. Opto por uma blusa curta branca e uma saia azul escura com estampas beges. Visto-a e me sento na cama, pegando minhas botas de camurça bege e calçando-a. Levanto-me e me olho no espelho da penteadeira. Sento-me de frente para mesma e passo um perfume. Faço uma maquiagem baseada apenas em rímel, delineador, blush e um batom rosa.

— Aonde vai? – a voz de minha mãe soa no quarto e olho-a assustada do espelho.

— Sair com um amigo. – respondo enquanto pego algumas joias e coloco-as.

— Avisou a seu pai ou a mim que ia sair? Por que eu não me lembro! – ironiza cruzando os braços.

— Mãe, eu estou saindo. – debocho e ela revira os olhos. – Eu preciso me distrair um pouco! – uso do drama enquanto me levanto e me aproximo dela na intenção de abraça-la.

— Sei... – sorri irônica. – Volte antes das onze! – diz e abraço-a animada. Ela pondera a cabeça de um lado para o outro e caminho até a cama pegando meu celular sobre a mesma. São 19h01min.

Corro de volta para o espelho e penteio os cabelos, deixando-os soltos. Pego uma bolsa também bege e jogo o celular dentro da mesma.

— Avisa o papai para mim. – peço meigamente e ela assente enquanto me acompanha até a sala.

— Não esqueça...

— Antes das onze, eu sei. – interrompo-a e no mesmo instante ouço a campainha tocar. Sorrio piscando para minha mãe e ando até a porta, abrindo-a e revelando o garoto de pele pálida, vestido em uma calça escura, uma camisa cinza e um casaco preso á cintura.

— Se eu soubesse que iria tão elegante, eu tinha caprichado mais. – diz me olhando de cima á baixo.

— Você está ótimo! – sorrio.

— Boa noite. – a voz de minha mãe soa atrás de mim e os olhos do garoto encaram-na assustados.

— Boa noite Sra. Louis. – responde dando um sorriso fraco e escondendo as mãos dentro dos bolsos.

— Vamos? – digo cortando o clima que paira no ar. Ele assente e acena para minha mãe. Olho-a com um olhar repreensor e ela dá de ombros. Saio de casa, fechando a porta. – Por que demorou? – pergunto encarando o garoto ao meu lado.

— Me desculpe... – ele diz coçando a nuca e sorrindo timidamente. – Eu meio que me perdi e entrei em outra rua. – explica e pondero a cabeça para um lado e outro, rindo.

— Para onde vamos? – pergunto nervosa me lembrando das palavras de Cameron.*Sabe-se lá se quando você sair com ele, ele simplesmente não te levará para mãos daquele filho da puta*.

— Surpresa. – responde sorrindo abertamente e  me fazendo estremecer receosa.


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Notas finais do capítulo

E ai? Onde será que Sammy levará nossa Angel?
E será que ela vai mesmo se dar bem com esse plano dela?


Para os fãs de plantão do casal Phoebe e Nicolas: https://www.youtube.com/watch?v=FyyvB3spuW8



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