Generation escrita por Suzanna


Capítulo 48
Generation II - "Explicações"


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amores! Eu estava morrendo de saudades de vocês!

É, eu sei. Mais uma vez bati meu recorde de tempo sem atualizar a Fanfic, podem me apedrejar.
Primeiro quero pedir desculpa e dizer que não foi culpa minha. Eu sei que prometi não ficar muito tempo sem postar capítulos e acabei ficando mais de um mês, não é mesmo? Mas, eu posso explicar...

Bom, recentemente eu avisei nos capítulos anteriores que estava difícil atualizar a fanfic por conta de que estou super carregada com faculdade e estágio. E realmente está cada dia mais difícil, estou quase ficando louca.

Mas, tenho noticias boas e espero que essas noticias façam vocês me perdoarem... A noticia é que estou mais aliviada dos meus afazeres e voltei a escrever como sempre. E prometo de pé junto que farei o possível para voltar a postar os capítulos rapidamente como antes.

Bom, chega de blá blá blá. Peço de coração que me desculpem e me entendam, não foi culpa minha e volto a repetir que não penso em momento algum em abandonar minhas Fanfics.

Obrigada pelo carinho e curtam o capitulo feito com carinho para vocês! E leiam as notas finais, é de extrema importância.



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(...) Explica para mim como posso não imaginar coisas. Como posso não ter medo de te perder ainda mais. - Cameron Dallas.

Olho para o garoto ao meu lado, seus olhos estão focados no trânsito em nossa frente enquanto suas mãos seguram firmemente o volante de seu carro. Desvio o olhar para janela ao meu lado e engulo em seco ainda com as palavras de Cameron se repetindo em minha mente. Junto minhas mãos sobre meu colo e aperto uma na outra, elas estão suadas e começo a me arrepender do que estou fazendo. Malditos sejam Rosie e Cameron que me deixaram tão insegura.

— Está nervosa? – a voz rouca e um tanto sarcástica dele soar fazendo-me olhar fixamente para si. Ele retira os olhos apenas alguns segundos do trânsito, apenas para me encarar desconfiado.

— Um pouco aflita. – resmungo. – Não curto muito, surpresas! – dou ênfase e ele sorri abertamente. Eu curtiria muito te jogar para fora desse carro e passar por cima de você com ele, centenas de vezes.

— Estou achando que não confia em mim. – realmente eu não confio, seu babaca. – Estou errado?

— Claro. – minto. – Por que eu não confiaria em você? – pergunto quase como uma indireta. Ele franze o cenho e morde os lábios enquanto nega nervosamente. Ele consegue ser mais cínico que Jonathan.

— Estamos chegando! – diz mudando o assunto. Assinto e volto a encarar a janela, reviro os olhos sentindo meus nervos gritarem para que eu o enforque aqui mesmo e o jogue dentro de uma vala qualquer para que as baratas comam seus restos.

Ele estaciona o carro em uma rua por qual nunca passei e nem imaginava existir. Meu coração acelera e meu sangue pulsa pesadamente em minhas veias enquanto ele me olha e sorri, sorrio de volta. Ele desliga o veiculo e retira o cinto de segurança, abrindo a porta e saindo em seguida. Repito seu ato e fecho a porta em seguida. Ele tranca o veiculo e me chama com a mão. Sigo-o sentindo minhas pernas bambas e minha respiração gritar por socorro.

— Angel, eu não sei se é impressão minha, mas sinto que está assustada. – diz parando de andar e se virando em minha direção, arregalo os olhos e nego nervosamente. Droga se controle Angel!

— Só não gosto de surpresas, já disse. – resmungo soltando um sorriso falso.

— Tudo bem... – sorri coçando a nuca. – Mas, dessa você irá gostar, eu prometo! – junta as mãos fazendo o sinal de juramento e cara de cachorro abandonado. Assinto sorrindo fraco e voltamos a andar.

Atravessamos a rua e então chegamos á um parque repleto de apenas árvores, flores e que é apenas iluminado pela luz das estrelas e da lua. Franzo o cenho estranhando e continuo o seguindo para um pouco mais adentro do mesmo, até que ele para e me aponta um pequeno pano esticado no chão e várias comidas espalhadas por cima do mesmo. Ótimo, um piquenique a luz das estrelas. Eu poderia dizer que estou emocionada com tamanho romantismo se o fato de eu querer mata-lo não fosse maior.

— Gostou? – pergunta se aproximando de mim e pegando minha mão para então me puxar delicadamente para próximo do tecido e me ajudar a sentar-me sobre o mesmo.

— Muito. – sorrio e ele apenas retribui.

— Eu te disse. – senta-se de frente para mim e fixa seus olhos em mim. – Um amigo me disse que se eu queria mesmo surpreender uma garota, eu deveria trazê-la aqui. – diz enquanto pega uma jarra com suco e despeja em um copo, estendendo-me o mesmo logo depois.

— Obrigada! – digo pegando o copo de suas mãos. – Bom, seu amigo realmente está certo. É surpreendentemente lindo. – ele sorri e serve-se com um copo de suco. – Á proposito, como é o nome dele? – pergunto desconfiada.

— Parece que ficou mais interessada nele do que em mim. – brinca e ambos rimos. – O nome dele é Jeferson! – responde e abro a boca com um ligeiro ah e guardo para mim a desconfiança. Creio que ele quis dizer Jonathan.

— Sammy, me fale sobre você. – peço enquanto pego uma uva do cacho que está sobre o prato encima do tecido e levo a mesma até a boca.

— O que quer saber? – pergunta.

— Hm... – resmungo. – Com quem mora aqui em Londres? – pergunto, ele suspira e se deita no gramado do parque, colocando os braços atrás da cabeça.

— Meu pai. – responde.

— E sua mãe? – continuo.

— Ela morreu.

— Oh, me desculpe, eu não...

— Tudo bem. – corta-me. – Já faz mais de sete anos. – explica e um silencio paira no ar deixando-me ainda mais desconfortável. – Não passou nem um ano e meu pai arranjou outra esposa, então me mandou para um colégio interno em Connecticut. – desfaz o silencio me pegando de surpresa. – Voltei esse ano somente por que ele se separou. – olha-me sem expressão.

— Como é o nome de seu pai? – pergunto curiosa, ele desvia seus olhos e volta a olhar para o céu.

— Já viu como o céu está lindo essa noite? – muda de assunto me deixando mais curiosa. Deito-me cuidadosamente ajeitando minha saia enquanto vejo os olhos de Sammy queimarem em minhas pernas.

— Do que sua mãe morreu? – pergunto tentando satisfazer minha curiosidade.

— Desgosto. – resmunga e olho-o assustada. Ele não estava brincando. – Por que todo esse interrogatório agora? – pergunta arqueando as sobrancelhas.

— Foi você quem disse que poderíamos nos conhecer melhor. – respondo rapidamente e ele sorri.

— Então por que até agora somente eu que estou falando sobre mim? – rebate.

— Por que até agora você não me fez nenhuma pergunta. – devolvo e ele fecha os olhos, sorrindo. De repente ele se levanta e fica de pé, arregalo os olhos e me sento enquanto ele se aproxima e senta-se em minha frente.

— Então lá vai... – diz segurando minhas pernas com um braço e levando sua outra mão até meus cabelos, arrastando uma mecha do mesmo para trás da orelha. – Por que decidiu sair comigo assim de repente? – pergunta me fazendo engolir em seco. Droga, ele consegue ser mais esperto do que pensei.

PVD CAMERON DALLAS

Sinto-me aflito só em pensar e imaginar a cena de Angel nos braços daquele merdinha, ou pior, imaginar ele a entregando nas mãos daquele filha da puta do Jonathan. Passo as mãos pelos cabelos e bufo irritado. Caralho, por que ela tem que se tão teimosa? Por que não consegue ao menos ouvir-me uma vez se quer?

Ando de um lado para outro em meu quarto e passo as mãos pelo rosto, sentindo meus nervos á flor da pele. Respiro fundo e pego meu celular jogado sobre a cama. É quase dez da noite e Rosie ainda não me respondera à mensagem que lhe mandei faz meia hora, até que meu celular vibra sobre a cama e pego o mesmo rapidamente, desbloqueando-o e olhando na tela do mesmo.

“Já liguei para ela umas dez vezes e só dá caixa postal.
Continuarei tentando e lhe dou noticias”.

Aflita e desesperada – R.

Droga! Onde está você Angel? Jogo o celular sobre a cama novamente e me sento na mesma, segurando os cabelos entre os dedos e os puxando desesperadamente enquanto suspiro cansado e aflito. Eu juro que se ele filha da puta fizer algo com ela, eu mesmo encomendarei seu caixão!

PVD ANGEL LOUIS

— Que pergunta mais sem cabimento, Sammy! – sorrio disfarçadamente. – Foi você quem propôs que saíssemos quando eu voltasse das férias. – lembro-o e ele pondera a cabeça de um lado para o outro.

— Mas, eu me lembro muito bem do que me respondeu. – diz e posso sentir seu hálito doce misturado ao amargo bater em meu rosto. Respira Angel. O perigo maior é Jonathan.

— E o que eu respondi? – pergunto.

— Você sabe muito bem o que respondeu. – diz ríspido. – Agora eu quero que me responda, porque decidiu sair comigo de repente? – insiste e eu não consigo em pensar em nada convincente para dizer.

— Está falando como se não tivesse gostado. – digo a primeira coisa que vem em minha mente.

— Angel, chega de me enrolar... – bufa. – Apenas responda! – exige. Droga pense em alguma coisa.

Suspiro irritada com a única ideia que vem em minha mente, mas não há nada melhor e mais convincente que isso, então... Mordo os lábios levantando minhas mãos vagarosamente e aproximando-as de seu rosto, ele arregala os olhos, confuso. Meus dedos tocam os cabelos de sua nuca e entrelaço-os nos mesmos enquanto fecho os olhos e aproximo meu rosto do seu sentindo nossas respirações de misturarem. Pressiono delicadamente meus lábios nos seus e sinto-o ficar surpreso com minha atitude. Começo a movimentar meus lábios entre os seus e enfim sinto-o ceder levando suas mãos até minha cintura e rosto, pedindo passagem para sua língua. Cedo mesmo todos os meus sentidos lutando contra e nossas línguas se tocam, começando então uma dança ritmada.

Não seria sacrifício nenhum beijá-lo se talvez eu não soubesse quem ele é e o que ele faz. Sinto meu estômago todo se revirar com meus pensamentos. Vamos lá, garota. Aguente mais um pouco. Pense em algo bom como... Como o beijo de Cameron.

FLASHBACK ON

— Eu te darei uma coisa que te manterá longe dele. – diz sorrindo malicioso.

— O que? – pergunto de olhos arregalados. Ele então abraça minhas costas com um braço e puxa minha nuca, selando nossos lábios em um beijo quente, urgente e molhado.

Começamos apenas um beijo com os lábios, até que ele pede passagem com a língua e eu cedo, permitindo que nossas línguas se toquem em uma dança ritmada.

— Eu continuo te amando, Angel! – diz entre o beijo. Arfo e enlaço meus braços em seu pescoço.

Suas mãos descem por minhas pernas, puxando-as para cima e enlaço as mesmas em seu quadril. Sinto o abraçar minhas costas enquanto caminha e me coloca sentada sobre algo gelado e duro. Descolo nossos lábios e observo. Estou encima da mesa do professor! Sorrio voltando a beijá-lo e ele segura em minhas pernas enquanto aperta-as com força e eu seguro em seu rosto macio e quente.

FLASHBACK OFF

Descolo nossas bocas ouvindo o som estridente do meu celular tocar dentro da bolsa jogada ao meu lado. Sammy me encara ofegante e eu sorrio molhando os lábios e pegando minha bolsa. Abro a mesma, nervosamente e pego o celular, encarando a tela do mesmo.

— Preciso atender. – digo. – É a minha mãe. – minto. Era Rosie. Ele assente e eu me levanto, afastando-me um pouco e atendendo o mesmo.

 

— O que foi? – pergunto a ouvindo suspirar
do outro lado da linha.

— Até que fim. Tem noção de como eu e Cameron estamos aflitos? Pensamos que ele tinha lhe sequestrado e que seu corpo estava jogado em um porão sujo e fedorento. – diz sem parar nem para respirar.

— Vocês podem relaxar agora. Não estou em nenhum porão sujo e muito menos fedorento. – digo sorrindo.

— Tá. – resmunga. – E onde está? – pergunta.

— Ele me trouxe para um piquenique em um parque. – respondo. – Não posso falar muito agora ou ele irá desconfiar ok? – digo. – Nos falamos amanhã! – concluo a ouvindo bufar irritada e curiosa.

— Tá. Irei acalmar o coração do Dallas. – resmunga fazendo o meu coração saltar. Desligo.

 

Encaro o garoto que continua sentando no mesmo lugar e apenas me olha sorridente. Volto em passos curtos para perto dele e sorrio de volta. Ele pega minha mão e me puxa para que eu me sente novamente, porém eu nego.

— Vamos continuar de onde paramos. – diz ainda me puxando.

— Não posso. Minha mãe quer que eu volte para casa! – minto. – Pode me levar para casa? – pergunto.

— Claro. – ele diz deixando a vista sua decepção. – Só me ajuda a recolher as coisas, tá bom? – assinto.

*...*

Ele para o veiculo em frente a minha casa e observo as luzes da mesma ainda acesas. Ele desliga o mesmo e ouço-o suspirar. Retiro o cinto de segurança e enfim o encaro. Ele encosta sua cabeça na cabeceira da poltrona enquanto me olha com um sorriso fraco. Sorrio de volta.

— Então... – molho os lábios. – Até amanha! – digo abrindo a porta do carro. Sinto sua mão gelada tocar meu braço e me puxar de volta para dentro do carro.

— Basicamente já estamos em sua casa. – ele diz enquanto nossos olhos se fixam. – Então será que poderia ao menos terminar o que começamos? – pergunta fazendo todo meu corpo gelar. A ideia de beijá-lo de novo não me agrada, porém assinto e ele se aproxima vagarosamente.

Droga, onde está meu pai que não aparece como ele fazia quando era com Cameron? Eu agradeceria muito se ele fizesse isso hoje.

Sinto sua respiração bater em meu rosto e fecho os olhos, sentindo meu estômago se comprimir. Seus lábios tocam levemente os meus e quando ele pensa em começar a movimentá-los um som estridente soa do lado de fora do carro, nos assustando e afastando. Olho na direção e vejo meu pai batendo na janela do carro e nos olhando com as sobrancelhas arqueadas. Obrigado pai!

— Pode, por favor, devolver minha filha, garoto?! – meu pai diz e sua voz soa abafada dentro do carro. Sorrio fracamente para Sammy e saio do carro, ficando ao lado de meu pai.

— Desculpe-me Sr. Miller! – Sammy diz constrangido de dentro do carro.

— Tenha uma boa noite! – meu pai diz e aceno para o garoto enquanto acompanho meu pai para dentro de casa.

— Eu já estava me perguntando se o senhor não iria aparecer. – resmungo assim que ele fecha a porta. Ele franze o cenho confuso e eu sorrio abertamente. – Na próxima, não demore tanto! – concluo.

— Você bebeu? – pergunta. – Achei que fosse resmungar a noite toda como fazia antes. – diz.

— Não. – respondo. – Antes era o...

— Cameron. – minha mãe interrompe-me aparecendo ao meu lado. – Vamos ter um papo de mãe e filha querida? – pergunta me puxando para o quarto e deixando meu pai totalmente confuso.

— Mãe...

— Me responda com sinceridade. – corta-me fechando a porta. – Por que está saindo com esse garoto?


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Notas finais do capítulo

E agora Angel? O que irá dizer?



(1) AVISO IMPORTANTE : Recentemente o Trailer de Generation passou por um problema que eu não consegui reverter e a unica solução foi fazer outro, então aqui está o link e espero que gostem, pois foi feito com carinho : https://www.youtube.com/watch?v=d6ENImtl4d8

(2) AVISO IMPORTANTE: Quem tiver interesse em Trailers é só falar comigo na Página no Facebook: https://www.facebook.com/Nyah-Fanfiction-Suzy-421081228097338/timeline/

(3) AVISO IMPORTANTE: Para os fãs de Rosie e Luke: https://www.youtube.com/watch?v=iA1zs-yFATY&list=UUmZJpb9ijE8lYRM4jeh0n3g&index=17



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