Survivors escrita por L D Baudelaire


Capítulo 2
Capítulo Um - Limite


Notas iniciais do capítulo

Falei que voltava não é ? haha

Bom minha gente aqui esta o primeiro capítulo, espero que gostem. Vou tentar postar pelo menos duas vezes na semana, como já tenho mais três capítulos prontos pode ser que seja mais do que isso pelo menos nessa semana. Agradeço desde já a sua presença aqui!!!


Boa leitura!


Obs: Aguardem a volta de Mystery.



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Capitulo Um- Limite


Arrasada, confusa... Decepcionada.


Meu nome é Sophie, tenho 24 anos e estou em meio ao Apocalipse Zumbi.
Ajoelhada no meio da sala do meu apartamento é o modo o qual me encontro. Era um Ap simples dois quartos, sala, cozinha e um vaga na garagem. Eu compartilhava desses exatos 32 metros quadrados com meu pai: Joel Baudelaire, ex- agente de policia de Atlanta. O qual avia se matado a menos de 30 min, seu sangue escorria por entre minhas mãos e pingavam no carpete felpudo da sala.
Há vários dias noticias que um novo vírus estava se alastrando em torno de todo o mundo e que subitamente transformava os seres humanos em algo parecido como Mortos-vivos rondavam as emissoras de televisão. Algo tão aterrorizante assim jamais avia se quer passado pela minha mente, mas agora eu percebo que é real.
Os gritos que vinham dos outros apartamentos eram ensurdecedores, mas nem isso fazia eu perder a atenção ou se quer desviar os olhos do corpo que estava em minha frente.
Tudo aquilo parecia surreal, mas era a pura verdade. Agora ali observando o corpo já sem vida nenhuma eu podia ver como tudo aquilo era assustador. O aspecto acinzentado de todo o corpo de meu pai davam um contraste em seus olhos já sem vida. Que antes possuíam um incrível verde claro agora adquiria um cinza escuro.
Acebei perdendo as contas de quantas horas faziam que eu estivesse sentado no chão com o corpo que um dia pertenceu ao meu pai. Isso tudo era muito novo para mim, eu não sabia que aquilo que estava em minhas mãos era o corpo de meu pai ou os restos de um mostro que tentou me matar. Foi como se eu tomasse um tiro, um soco ou um tapa. Ver o corpo dele estirado no chão da sala, com uma arma na mão e um tiro certeiro no peito e com o coração já sem movimento nenhum foi demais. Foi decepcionante.
Suspirei fundo e encarei a janela á minha frente, lá fora tudo estava um caos total. Gritos e mais gritos, pedidos de socorro.
Eu precisava tomar coragem, reagir a tudo aquilo. Eu precisava lutar, mas o difícil era ter forças para fazer isso. Parti de mim foi morta quando minha mãe se foi e agora outra parte luta em ir também, basta eu saber se quero a deixar ir.
Seis meses depois:
A seis meses atrás eu tinha perdido a pessoa mais importante da minha vida. Não tive tempo de curtir a minha “sofrencia”, ou simplesmente ter o meu estimado luto. Foi tudo muito rápido, em minutos eu estava lá no meio da sala do AP com o corpo do meu pai nos braços e no outro eu já estava dentro do meu carro carregado de suprimentos e partindo para algum lugar, o qual eu não fazia ideia de onde era.
Eu me pergunto às vezes oque faz as pessoas se matarem, não sei se é a minha incapacidade de não conseguir enxergar a morte como alguma coisa viável para um final feliz ou simplesmente o fato de eu não conseguir aceitar isso. Talvez tenha sido todos esses últimos acontecimentos, mas se me perguntasse se eu teria coragem ou me mataria: Eu diria não independente do inferno o qual eu possa estar passando, e não é só por aquela história que Deus deu e só ele poderá retirar. Não. Esta em mim isso. Eu sinto lá no fundo uma pequena vontade de querer viver, de enfrentar todo o santo dia essas merdas rastejantes que tentam a todo custo arrancar um pedaço de mim. E enquanto essa pequena vontade existir eu vou lutar. E dessa vez vai ser por mim mesma.
Ao decorrer desses últimos meses consegui sobreviver sozinha, até que encontrei um grupo pequeno muito desorganizado e que tinha um líder tosco e que ainda tinha medo de zumbis. Simon era o nome dele. Um tosco realmente eu ainda não entendo o que me fez seguir com eles por tanto tempo, talvez tenha sido a necessidade de tentar ajuda-los de alguma maneira ou era o fato de eu estar me sentido sozinha desde que tudo isso aconteceu.
Certa noite estávamos montando um acampamento em meio a floresta quando fomos surpreendidos por uma horda de errantes famintos. Foi descuido de todos, não posso culpar somente Simon apesar de ele ter grande responsabilidade em tudo que aconteceu. Fomos todos culpados, nos descuidamos e quando menos esperávamos tudo já tinha sido tomado. Eram muitos, não tínhamos como lutar a única alternativa viável era fugir. E foi isso que fiz. Juntei minhas coisas enquanto ainda dava tempo e saquei minha pistola e comecei a disparar.
Estava na hora de partir, eu ao contrario do que aconteceu das ultimas vezes já eu sabia pra onde ia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ?
Não esqueçam, ideias, dicas e ate mesmo criticas em relação a qualquer coisa são bem vindas.


kiss



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