Amante de Vinhos - I e Ii Temporada escrita por OllySwan


Capítulo 15
Descobrindo novos sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas, tudo bem? eu acho que não demorei tanto até rsrs... Bom, antes de tudo vou divulgar aqui a fic "New Volturi", é uma parceria minha e da minha amiga-vó-irmã Nina Xaubet. Por favor, passem por lá, comentem e recomendem é muito boa, acho que vocês irão gostar. enfim, bora pro capítulo AVISO: Contém tese sexual.



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“...Antes de você, Bella, minha vida era uma noite sem lua. Muito escura, mas havia estrelas, pontos de luz e razão... E aí você apareceu no meu céu como um meteoro. De repente tudo estava pegando fogo, havia brilho, havia beleza...”

Stephenye Meyer – Lua Nova.

 

~* ~

 

 

         Ele se aproximou de mim e nossos lábios se encontraram, um beijo doce, repleto de sentimentos que pra mim eram desconhecidos, mas eram sentimentos bons. Eu nunca havia ficado tão feliz por alguém me dizer tais palavras.

         Nosso beijo se tornou mais enérgico, quando percebi, ele estava por cima de mim, cada vez mais intenso, uma coisa queimava dentro de mim, eu precisava desse homem, eu precisava dele agora.

         Ele então beijou a minha mandíbula, senti meu corpo estremecer novamente, tudo estava passando tão lentamente, que chegava a ser glorioso.

         De repente me esqueci de tudo e de todos, naquele momento era só eu e Edward Cullen, aquele que me fazia conhecer sensações novas, e eu as queria cada vez mais e de diferentes modos.

         Ficamos de joelhos na cama, um de frente para o outro, seus braços estavam em minha cintura, parei de beijá-lo e ficamos nos olhando alguns instantes.

 

“Eu te quero, Edward”, sussurrei baixo, ele sorriu de canto.

         “Também te quero, Bella”, ele então selou meus lábios novamente.

 

         Passei um dedo suavemente sobre a sua pele, ele fechou os olhos, como se uma onda passasse por si. Minhas mãos automaticamente foram para sua camisa velha, a desabotoei e tive a visão do seu peitoral nu, era perfeito. Uma mão escorregou e alisou sua pele, que minutos antes estava escondida por esse pano velho.

         Suas mãos puxaram minha blusa, levantei os braços o ajudando a tirá-la. O cheiro do seu perfume inundava aquele quarto, que estava iluminado apenas por um abajur. Devido à luz, nossa pele tinha um tom amarelado, dando um ar de romantismo.

         Puxei sua calça e ele a tirou. Eu não era virgem, mas era estranho, com ele eu me sentia uma garotinha virgem, que não sabia o que fazer, que estava perdida em pensamentos e observando o corpo perfeito de seu homem.

         Suas mãos vieram até o meu short e o tiraram, seus olhos percorriam meu corpo todo, o olhei nos olhos e podia ver a chama do desejo e da paixão. Ele abriu o fecho do meu sutiã e ficou me olhando nos olhos, deixei a alça cair e o joguei num canto do quarto.

         Nos livramos de todas as peças de roupa, tivemos uma visão completa de nossos corpos, ele era lindo, um corpo bem desenhado. Não era um homem monstruoso com músculos enormes, mas era bem ajeitado.  

         Sorri de canto e ele então me abraçou, senti um choque no toque de nossas peles, era algo inexplicável, não era exato, como a matemática, era algo que se intensificava a cada minuto.

         Ele pressionou seu corpo lentamente sobre o meu, me deitando sobre a cama, alisei sua pele e então nossos lábios novamente se encontraram.

         O beijei com vontade, com sede. Eu não tinha pressa, seus dedos deslizavam sobre a minha pele, e eu sentia cada carícia que era feita. Era algo novo, inexplicável.

         Levantei uma das pernas e a arrastei sobre sua pele, ele fechou os olhos e eu sorri, então ele gostava de sentir minha pele roçando na sua.

         Nossos beijos ficaram mais quentes, ele beijava meu pescoço, toda a extensão do meu colo, chegou em meus seios que já estavam demonstrando o prazer que eu estava sentindo. Ele os acariciou levemente e sua boca continuou a percorrer sobre meu corpo.

         Nossos corpos estavam próximos demais, eu via em seus olhos o prazer e o desejo que ele deveria estar sentindo. Ele colou sua testa na minha, eu desviei o olhar, lentamente ele abriu minhas pernas, se posicionando entre elas.

         “Olhe pra mim”, ele sussurrou baixo e então eu o encarei.

         “Eu te amo, Bella”, novamente ele falou aquilo, e conseguiu me deixar totalmente entregue a ele, foi no momento em que senti nossos corpos se colando, eu o olhava nos olhos, tentando decifrar o que era aquele sentimento de amor pra ele. Os movimentos começaram lentos, logo minhas mãos deslizaram pelas suas costas. Em nenhum momento ele desviou o olhar do meu, seus movimentos se intensificaram. Eu estava feliz, estava querendo explodir de sentimentos e sensações, Edward estava me deixando cada vez mais feliz, eu poderia dizer que estava nas nuvens, mas eu estava aqui com ele, enroscados de uma maneira tão linda e óbvia de mostrar o desejo e paixão.

         Ergui um pouco a cabeça e fechei os olhos, o prazer era inestimável. Nossos gemidos eram um som diferente, o único som que inundava aquele lugar. O mais especial era ouvir meu nome misturado aos seus gemidos. Eu queria gritar, eu queria dizer alto, mas não conseguia, abri os olhos e o puxei para mim, o beijei fervorosamente, ele correspondeu o beijo e então alcançamos o ápice da relação. Ele se deitou ao meu lado e eu me deitei em seu peito, ele alisava minhas costas enquanto tentávamos corrigir nossa respiração acelerada e os batimentos de nosso coração. O suor em nossos rostos. Ergui a cabeça e seu olhar era diferente, brilhava como eu jamais tinha visto. Um sorriso estampado no rosto, eu sorri também e o beijei novamente, seus braços envolveram minha cintura. Ficamos ali em silêncio por alguns instantes, apenas apreciando o que tínhamos acabado de fazer.

         O encarei e mordi o lábio, ele sorriu e colocou meu cabelo atrás da orelha, que a essas horas devia estar horrível e bagunçado.

         “Você é tão linda”, ele sorriu e acariciou meu rosto.

         “Você também é”, sorri e ele riu.

         “Você é especial, Bella”, suas mãos deslizaram pela minha cintura, “Tão perfeita, tão macia”, ele sorriu.

         Sorri e acariciei seu rosto, nos beijamos novamente e então nosso corpo deu sinal de vida, nos mostrando que o desejo e a necessidade ainda perdurariam por um bom tempo. Novamente nos encontramos e nos encaixamos perfeitamente, o sonho-realidade havia voltado.

 

~*~

 

         Acordei com a luz do sol queimando minha pele, ela entrava pela porta na sacada, abri lentamente os olhos e apalpei o meu lado na cama, estava vazio, eu estava com o corpo um pouco dolorido, Edward foi tão intenso a noite inteira, havíamos feito amor quatro vezes.

         Olhei para o lado da porta que estava vindo o sol e ele estava lá em pé, somente de cueca, observando a paisagem.

         “Bom dia”, falei baixo e ele se virou pra mim, seu sorriso era estonteante.

         “Bom dia meu amor”, ele caminhou até mim e me beijou, “Espere aí”, ele levantou e foi até a mesinha, pegou uma bandeja de café e colocou em cima da cama.

         “Olha só que cavalheiro”, brinquei e ele riu.

         “Toma comigo”, ofereci e ele recusou.

         “Já tomei café, obrigado, porque na verdade não é bem bom dia, está mais pra boa tarde”, ele riu e eu olhei para o relógio, era quase uma hora da tarde.

         “Nossa”, eu ri e tomei um pouco do suco de laranja. Ele me olhava o tempo todo, o que me deixou constrangida.

         “Pare de olhar”, resmunguei e ele riu.

         “Não consigo, você é linda demais”, ele sorriu e eu bati no seu ombro.

         “Cantada barata”, brinquei e nós rimos.

         “O que vamos fazer hoje?”, perguntei e ele me olhou confuso.

         “Não sei, já liberaram as vias, dava pra continuar até onde você queria ir”

         “Hum, tudo bem, decidi uma coisa”, coloquei a bandeja no chão e me aproximei dele, me sentando nos joelhos, o abracei.

         “O que?”

         “Vamos voltar só na terça, quero aproveitar hoje e amanhã com você”, sorri e ele abriu um sorriso torto.

         “Que ótimo”, ele riu.

 

         Nos beijamos e então ele foi tomar banho, não quis ir junto senão não iríamos sair daquele quarto hoje, ele se arrumou, vestindo uma camisa preta e uma calça jeans, cabelos um pouco bagunçados. O jeito que eu adorava.

         Eu estava assistindo TV, desenhos animados, ele veio para o meu lado todo sorridente.

 

         “Deixe a infância para depois, vai lá tomar banho”, ele sorriu e puxou meu lençol.

         “Hey!”, reclamei e puxei o lençol de volta, ele começou a rir e se deitou na cama.

         “Vou lá”, levantei e ele ficou me olhando, senti meu rosto corar, mas continuei indo até o banheiro.

 

Edward POV.

 

         A noite foi perfeita, eu tinha certeza que havia sido a melhor noite da minha vida inteira. Bella foi tão perfeita, senti uma coisa muito especial com ela, além de amá-la, era como se tivéssemos sido gerados um para o outro. Ela era a minha vida, e ninguém iria mudar isso.

 

         Ela tomava banho e eu fiquei esperando, arrumei as malas, ela saiu do banheiro toda arrumada, vestindo um short branco, tênis, uma blusinha de alça e os cabelos soltos, sorri ao ver como ela estava linda.

 

         Me aproximei e a puxei pela cintura, suas mãos pararam em meu peito e eu a beijei, ela correspondeu.

 

         “Vamos?”, ela sorriu e eu fiz um biquinho.

         “O que foi?”

         “Ah, se eu pudesse ficava aqui com você até quinta”.

         Ela riu.

         “Teremos hoje e amanhã para aproveitar bastante”, ela sorriu.

         “Tudo bem, então vamos”, a puxei pela mão e ela hesitou um pouco.

         “Vá indo fechar a conta, já desço, preciso pegar algo”.

 

         Eu assenti e saí do quarto, o carregador veio buscar as malas, e então me dirigi até a recepção.

 

Bella POV.

 

         Parei em frente à mesinha de canto, eu havia deixado ali minha aliança de noivado. Fiquei observando-a por vários segundos, antes de ter me entregado a Edward eu havia tirado a aliança. Assim eu me sentia mais leve.

         A peguei e guardei no bolso do short, desci então, rapidamente, quando cheguei lá em baixo uma moça estava conversando com Edward.

         A mulher era ruiva, bonita, magra e alta, ela ria, fechei a cara e me aproximei de Edward.

 

         “Já fechou a conta?”, perguntei séria, ele me olhou meio que assustado.

         “Sim”, respondeu e eu encarei a ruiva.

         “Muito prazer, Isabella Swan”, estendi a mão e ela apertou.

         “Oh, desculpe, Bella, essa é Victória”, ele sorriu e a mulher também.

         “Hum, não ligo”, lembrei do filme a Fantástica Fábrica de Chocolate, como eu adorava as tiradas do Willy Wonka.

         A mulher sorriu. Abracei Edward pela cintura e ele me olhou confuso, eu sorri de canto e ele passou um braço envolta do meu pescoço.

         “São casados?”, a mulher perguntou em tom de sarcasmo.

         “Nã..”, interrompi Edward e respondi, “Ainda não”, sorri de canto.

         “Ah sim, felicidades, vocês combinam”, ela piscou e então eu ri.

 

         Tudo bem, eu senti ciúmes dele sim, ele era meu, nenhuma mulher iria tocar nele, ainda mais depois dessa noite, ele me pertencia, de corpo e alma. Eu iria arrebentar a cara de qualquer mulherzinha que tentasse dar em cima dele.

 

         Bufei e Edward riu.

 

         “Então, já estamos de saída, até mais, Victória”, ele acenou e ela sorriu de canto.

         “Até mais, Edward”, ela saiu andando, rebolando, ele me olhou confuso e eu então eu saí andando rindo, em direção ao carro.

 

         Entramos no carro e ele acelerou, liguei o rádio bem alto e tocava uma música do Jonas Brothers, aumentei o som e comecei a cantar junto.

 

http://www.youtube.com/watch?v=vNOODyTbg5A

(Jonas Brothers – Burnin Up)

 

I'm hot, you're cold

You go around, like you know

Who I am, but you don't

You got me on my toes

 

(Chorus)

I'm slipping into the lava

And I'm trying keep from going under

Baby you turned the temperature hotter

Cause I'm Burnin'Up, Burnin' Up

For you baby

 

Come on girl

 

I fell (I fell)

so fast (so fast)

Can't hold myself back

High Heels (High Heels)

Red Dress (Red Dress)

All by yourself,

Gotta catch my breath

 

(Chorus)

I'm slipping into the lava

and I'm trying keep from going under

Baby you turned the temperature hotter

Cause I'm Burnin' Up, Burnin' Up

For you baby

 

         Edward ria ao meu lado, eu sorri e então o encarei.

 

         “Ficou com ciúme da ruiva, é?”, ele perguntou sarcástico.

         “Eu? Eu não”, dei de ombros, ele riu mais alto.

         “O que foi?”, perguntei.

         “Você com ciúmes de mim”, ele nem se achava, né?

         “Ha-ha”, revirei os olhos.

 

         A viagem até Jacksonville foi tranqüila, conversamos sobre várias coisas, cantamos e etc. Chegando lá fomos para o chalé que foi preparado, eu havia dito para o senhor que tomava conta que seriam dois quartos, mas depois resolvemos ficar juntos.

 

         Entramos no chalé, era bem confortável, há muito tempo eu não vinha aqui. Edward estava paralisado olhando cada canto do local, ele era todo decorado com tons beges, os preferidos de Rosalie, quem deu as ordens, aliás, havia sido ela.

 

         “Lindo, não é?”, sorri de canto.

         “Sim, perfeito”, ele respondeu e depois me abraçou.

 

         Ficamos parados no centro da sala, ele me abraçava e eu me sentia feliz.

 

         “Minha Bella”, ele sussurrou em meu ouvido, me virei pra ele e o beijei, um beijo doce, que logo se tornou intenso.

         “Meu Edward”, sussurrei baixo entre um beijo e outro.

         “Amor, vamos almoçar, estou com fome”, comentei e ele me olhou surpreso. Eu havia o chamado de amor? Nossa.

         “Claro, Bells”, ele abriu um sorriso radiante.

 

         Fomos até a cozinha do chalé ver se tinha algo para comer, graças a Deus o caseiro havia preparado uma gostosa refeição enquanto não chegávamos. Ele me explicou que soube que as vias estavam interrompidas e preparou a comida hoje de manhã, caso chegássemos morrendo de fome, pois é, eu acerto na escolha de empregados.

 

         Almoçamos tranquilamente, peguei o telefone e resolvi ligar para Rosalie, para saber se minha casa ainda estava em pé.

 

“Alô”, uma voz grossa atendeu, era Félix.

“Oi Félix, é a Bella, Rosalie está?”, perguntei

“Sim, está na piscina com o Sr. Emmett, vou levar o telefone pra ela, só um minuto”

Passou-se um tempinho e a louca atendeu.

“Bellinha! E aí, se divertindo muito?”, ela perguntou.

“Um pouco”, falei e Edward me cutucou, “Hum, muito”

“Que bom, ei, sua casa ainda está de pé, ok?” ela riu.

“Ótimo, senão já viu, iria ter que pagar tudo”

“Ai Bells, Emmett não é esse monstrão, mas e aí, você e o Ed... rolou alguma coisa?”, ela perguntou em tom baixo, talvez para ninguém escutar.

“Depois falamos sobre isso, Rose”, revirei os olhos.

“AI MEU DEUS, ENTÃO QUER DIZER QUE SIM, AH!!!!!!”, ela gritou no telefone e quase me deixou surda.

“Vou desligar Rose, depois a gente conversa, e ah, só vou embora na terça”

“Ok maninha, eu aviso na empresa, beijos”, ela desligou o telefone e então eu sorri.

 

         Edward me olhava sorrindo, nos deitamos na cama um de frente para o outro, ele alisava meu rosto. Eu ainda tentava entender o porquê dele gostar de mim.

 

         “Rosalie está bem feliz, acho que ela e Emmett devem ter se acertado”, falei baixinho.

         “Que bom”, ele sorriu.

 

         Fiquei o olhando nos olhos, eu via tantas emoções no seu olhar, mas eu não sabia o que ele pensava, respirei frustrada.

 

         “O que você está pensando neste momento?”, perguntei passando a mão em seu rosto.

         “Oi?”, ele ficou surpreso e eu repeti a pergunta.

         “O que você está pensando agora?”

         Ele colou sua testa na minha e eu senti seu perfume mais forte.

         “O quanto eu estou feliz por estar aqui com você, o quanto você é linda, especial, e o quanto eu te amo”, senti borboletas voando em meu estomago, sorri de canto e então ficamos lá, abraçadinhos, eu estava um pouco cansada, meus olhos ficaram pesados e eu adormeci.

 

Edward POV.

 

         Abri os olhos e olhei pra janela, estava tudo escuro, devia ser tarde demais. Abri o celular e eram 8 horas da noite. Suspirei e fiquei observando Bella se espreguiçando

         Ela me olhou e sorriu.

 

         “Nossa, que horas são?”, ela se sentou e eu lhe mostrei o celular aberto, ela assoviou e riu, “Que sono o nosso hein, desde as 4 horas até agora”, ela riu e eu me lembrei do motivo de estarmos cansados.

         “Que tal andarmos um pouco por aí?”, sugeri, ela sorriu e então assentiu.

         “Tudo bem, vou tomar banho”, ela se levantou e então foi pro banheiro.

 

         Ela tomou banho, depois foi minha vez, nos arrumamos com roupas simples, confortáveis. Ela trancou a casa e eu vi a lua, era linda, as luzes que existiam vinham da lua. O clima era perfeito, Isabella parou ao meu lado e eu sorri, entrelaçamos nossas mãos e começamos a caminhar pelo caminho em volta da floresta.

 

         “A noite está bem bonita”, comentei e ela riu.

         “O que foi?”, perguntei surpreso.

         “Nada, só estou admirando o momento”, ela refletiu.

 

Bella POV.

 

         Estávamos caminhando e rindo das coisas que Emmett aprontava pelas minhas costas, chegou a mandar o Edward ir buscar uma caixa de garrafas de vinho pra beber no intervalo do expediente. Por isso muitas vezes ele vinha falar comigo e eu sentia um leve cheiro de álcool. Esse Emmett, coitada da minha irmã. Mas eu já estava cansada um pouco, nos sentamos em umas pedras gigantes que haviam perto de uma cachoeira.

 

         “Ed, você já sabe muito da minha vida, e eu pouco sei da sua... acho que é hora de você me contar sobre você”, sorri de canto, ele me encarou e ficou em silêncio, “Tudo bem, pode falar”

         “Hum, Bella, minha vida é tão complicada”, ele riu.

         “A minha também”, sorri de canto e apertei sua mão.

         “Bom, primeiro tenho que te contar uma coisa, eu menti sobre uma coisinha”, ele ficou tenso e eu o olhei séria, mas o que seria?

         “Sobre?”, perguntei.

         “Hum, eu havia dito que era adotado, na verdade eu sou um Cullen legítimo”, ele coçou a cabeça e então eu soltei uma gargalhada.

         “O que foi? Não vai me bater?”, ele me olhou confuso.

         “Não, Cullen, eu já imaginava isso”, continuei rindo e ele suspirou.

         “Então você é milionário”, refleti.

         “Não, eu não, meu pai é”, ele disse.

         “Isso é conversa de milionário”, rebati e ele riu.

         “Na verdade, eu não sei como te explicar, eu sempre me dei muito bem com minha mãe, meu pai nunca me deu atenção. Nunca tive a presença do meu pai nas minhas coisas, me lembro quando meus amigos iam jogar baseball, eu ia sozinho... isso sempre me machucou muito”, seus olhos encheram d’água, me aproximei dele e continuei prestando atenção.

         “Ele sempre foi um empresário exemplar, mas era fechado, saía muito cedo e voltava muito tarde, assim ele me viu crescendo, aos fins de semana. Minha mãe, Elizabeth, sempre foi muito amargurada, mas ela me ama muito, sempre fez tudo por mim, ela sempre disse que sofria por uma coisa que eu não entenderia. Uma vez a peguei em um quarto que nunca pude entrar, ela chorava igual criança, quando ela me viu na porta, rapidamente fechou e saiu correndo”

         “Como era esse quarto?”, perguntei

         “Era rosa, tinha um berço branco, era estranho”, ele refletiu. “Hum, apesar de ela ser uma mãe exemplar, amorosa, era amargurada, e eu sentia falta de uma mãe feliz, eu nunca pude ajudá-la, porque nunca soube qual realmente era o problema”

 

         Quarto rosa com um berço? Minha mente vagava por vários caminhos, talvez ela quisesse ter uma filha e não um filho, ou o seu marido queria uma menina e ela um menino. Talvez seu pai não o tratasse bem por esse motivo.

 

         “Depois que eu cresci, fui para Forks, meu pai desaprovou minha decisão, mas eu não agüentava mais um minuto naquela casa, ele não deixava eu fazer o que eu mais amo fazer na vida”, uma lágrima desceu de seus olhos e eu o abracei.

         “O que é?”, perguntei curiosa

         “Cantar e tocar”, ele confessou e eu o olhei sorrindo.

         “Que lindo, não sabia que você tocava e cantava”

         “Pois é, senhor Anthony Cullen queria que eu seguisse os passos dele, mas eu jamais quero me transformar no homem que ele é, acho que nem ama minha mãe direito”, ele secou as lágrimas e me abraçou.

         “Não fica assim, Ed, você é especial, é diferente do seu pai”, comentei baixinho e ele suspirou.

         “Obrigado, Bells”, ele beijou meus lábios e então eu o agarrei, nos beijamos calorosamente.

         “Bom, não está frio, o que acha de mergulharmos um pouco?”, ele sugeriu, eu sorri maliciosamente e me levantei

         “Tudo bem”, ele riu.

 

         Tirei minhas peças de roupa e ele assobiou, entrei na água morna e ele entrou logo em seguida. Nadei por alguns minutos, ele estava em pé me olhando e sorrindo.

 

         “O que foi?”, perguntei

         “Nada, só estou te admirando”, eu ri e ele me puxou pela cintura.

 

         Senti nossos corpos colados, sua excitação já era perceptível, a minha também era, claro. Ele me beijou ferozmente, agarrei sua nuca e seus cabelos. Ele beijava meu pescoço, minha orelha, sussurrava meu nome em cada beijo que era depositado em meu corpo.

         Arrastei minhas unhas sobre a pele de suas costas, seus olhos se fecharam e ele mordeu os lábios lentamente. Eu sorri ao ver o quanto ele estava se deliciando com meus toques.

         Sem esperar muito suas mãos percorreram todo o meu corpo, me proporcionando um prazer maior. Edward sabia como deixar uma mulher enlouquecida. Agarrei-me mais ao seu corpo e ele segurou minhas pernas e as colocou envolta de sua cintura, joguei minha cabeça para trás ao sentir Edward em meu corpo, era tudo tão bom, prazeroso demais.

“Olhe pra mim, Bella”, ele disse gentilmente, eu o encarei nos olhos e vi o tamanho de sua felicidade. Ao mesmo tempo em que ele era feroz, era gentil, amável. Nossas respirações estavam desestabilizadas, segurei forte em seu pescoço, ele beijava-me com vontade, com paixão.

         Naquele momento eu pude descobrir o que eu realmente sentia por ele, não era simplesmente prazer. Se fosse prazer eu não teria me entregado por completo, com a alma. O problema era eu não conseguir dizer o que estava entalado em minha garganta, aquilo era um sonho, no qual eu não queria mais acordar.

         Nossos corpos se separaram ao sentir o ponto mais alto da relação, eu estava exausta e ele também, o silêncio ficou intenso, ele me abraçava gentilmente e forte ao mesmo tempo, como se não quisesse me soltar mais.

         Apoiei minha cabeça em seu peito, ele fazia desenhos em minhas costas com o dedo indicador. Levantei minha cabeça e fiquei o olhando nos olhos, ele me beijou com carinho.

 

-

-

 

         “Edward, aqui tem um barzinho que é legal, que tal irmos lá?”, perguntei enquanto saíamos do banho.

         “Se você quiser ir e não estiver exausta”, ele disse e eu ri.

         “Não estou cansada, quero me divertir”, pulei e ele riu.

         “Então tudo bem”, ele me pegou pela cintura e me rodopiou no ar, “Nós iremos”, eu ri e ele me soltou.

 

-

-

 

         O barzinho não era longe, então fomos a pé, apesar de ser tarde da noite, aquele local funcionava até de madrugada, o pessoal dessa região gostava de ir bem tarde, eu também gostava e ia quando meu pai era vivo.

         Edward estava com uma calça social e uma camisa branca com os botões abertos, eu estava com um vestido branco de alcinha e rodado.

 

         Chegamos ao barzinho, o nome era “Dance e cante”, Edward me olhou e sorriu, percebi algumas garotas nos encarando, aliás, encarando ele, logo apertei sua mão e caminhamos até uma mesa.

 

         “E aí, vai beber o quê?”, ele perguntou.

         “Não sei, vamos chamar a garçonete”, sugeri. Ele estendeu a mão e chamou a garçonete.

         “Por favor, o que você nos sugere como especialidade da casa?”, ele perguntou.

         “Temos o drink Perfection, é um dos mais pedidos”, a moça sugeriu, olhei para Edward e ele assentiu.

         “Traga dois, por favor”, ele pediu e ela saiu rebolando, vadia.

         “E se for um truque pra nos matar?”, perguntei meio assustada.

         “Pelo menos vamos morrer depois de termos transado”, ele disse com a maior naturalidade possível, olhei com os olhos arregalados e ele começou a rir.

 

         A moça nos trouxe os drinks, realmente eram gostosos, acho que não iria morrer se tomasse mais umas duas taças.

 

         Vi um rapaz alto, cabelo escuro se aproximando de nós, eu e Edward estávamos conversando e rindo. O homem parou ao meu lado e sorriu.

 

         “Boa noite moça, seu nome?”, ele estendeu a mão e eu fiquei olhando, Edward ficou sério.

         “Isabella Swan”, estendi a mão e o cumprimentei.

         Edward estava me fuzilando com os olhos, agora ele iria ver o que era bom.

         “A senhorita está livre para dançar comigo?”, o jovem perguntou e Edward se intrometeu.

         “Não, ela não está livre”

         Eu o observei, ele estava com ciúmes, olhei para o rapaz e estendi novamente a mão.

         “Estou sim”, sorri e me levantei o acompanhando até o centro do salão.

 

Edward POV.

 

http://www.youtube.com/watch?v=poS3kJqMtew

(Imaginem que é a Bells e o Ed ta?)

 

         Como assim ela foi dançar com aquele Mané? Ela era minha! Só dançava comigo!

         Passei a mão com força nos cabelos e respirei fundo, uma senhora se aproximou de mim e sorriu.

         “Quer dançar, meu jovem?”, a senhora aparentava ter uns 60 anos, eu sorri e peguei em sua mão.

         “Com certeza”, comecei a rir e caminhamos até perto de onde Bella estava dançando com o Mané.

 

         Começamos a dançar no ritmo da música, Bella me olhava e sorria, eu estava dançando bem até com a velhinha, era velha, mas botava pra quebrar!

 

         Me aproximei lentamente dos dois, e vi que ele soltou ela, a puxei pela mão e sorri pro cara.

 

         “Agora ela é minha”, eu ri e começamos a dançar no mesmo ritmo.

         “Você é louco”, ela disse baixo.

         “Louco por ter dançado com aquela velha tarada ou louco por querer você?”, perguntei e ela riu.

         “Os dois”, nós rimos.

 

         Nossos passos eram bem inovadores, eu a rodava, apesar de seu vestido levantar e mostrar quase tudo.

         Fiz um passo na qual ela se abaixava e voltava pra mim, nossos rostos se colaram. Isabella dançava muito bem.

         As vezes em que eu tentava beijá-la ela sorria e se afastava, as pessoas formaram uma roda ao nosso redor, alguns casais dançavam à nossa volta, mas pra mim só existia ela.

         A música acabou, todos nos aplaudiam, fiquei olhando Isabella e ela estava sorrindo, bem animada.

 

         “Você dança perfeitamente bem”, falei em seu ouvido, ela riu e me puxou pra mesa.

         “Gostei desse tal de Perfection, quero mais”, ela riu e nós pedimos mais para a garçonete.

 

10 drinks depois...

 

POV Autora:

 

         Isabella e Edward extrapolaram nos drinks, ela achou que mais uma bebida não iria causar nenhum efeito, seu organismo era fraco, pois a maior parte da bebida que era consumida por ela, era o vinho. Edward a acompanhou nos drinks, logo eles riam feito crianças felizes, subiram no palco e botaram pra quebrar!

 

Bella POV:

 

         “Ihul! Um, dôs, três, um passito bailante Maria, um, dôs, três, um passito pra atrás”, abracei Edward enquanto tentava fazer aqueles passinhos de jogar a perna pra cima.

         Nós rimos.

         “CHEGA!”, ele gritou no microfone e todo mundo ficou em silêncio.

         “QUEREMOS SHOW, QUEREMOS SHOW!”, o povo começou a gritar e eu peguei o microfone.

         “Então eu vou cantar”, eu ri, “Baila tu cuerpo alegria macarena, êê macarena!”, imitei os passos da música e o pessoal começou a dançar junto.

         “Isso aí pessoal”, gritei no microfone e nós dançávamos a música, passinhos pra lá, passinhos pra cá, mão na cabeça, descendo até o chão.

 

         A música acabou e nós rimos alto, Edward pegou o microfone novamente.

 

         “Bom, já que estamos aqui, eu preciso dizer algo”, ele pausou, “Está aberta a temporada “Faça sua declaração de amor e ganhe um beijo na boca”” eu ri alto da campanha dele.

         “VIVA!”, todos gritaram e levantaram as mãos pro alto.

         “Eu começo!”, gritei e peguei o microfone de sua mão.

 

         Olhei para Edward, ele sentou-se no chão e eu me sentei de frente a ele.

 

         “O negócio é o seguinte”, respirei fundo e ri, “Eu te achava tão esquisito”, nós rimos, “Sério, eu te achava esquisito demais, além de te achar pobre demais, mas também, convenhamos, aquelas roupas ridículas, e você ainda mente pra mim, seu desgraçado”, dei um tapa no seu braço, respirei fundo e voltei a falar, “Tudo bem, eu te perdoei, sabe por que eu te perdoei? Porque você é legal cara, você é um ricaço que não joga isso na cara de ninguém, PRONTO FALEI!”, gritei no microfone e voltei a rir.

         Edward pegou o outro microfone que o rapaz lhe deu.

         “Ah Bella, você era tão chata sabia? Uma bruxa sem vassoura!”, ele comentou e começou a rir, “Sério, lembra da sua secretária? Então, ela disse que você era louca, mas eu também era louco né, aquele dia que você foi almoçar no restaurante eu fiquei fingindo que estava lendo jornal só pra te olhar, e você estava maior gatinha aquele dia”, nós rimos.

         “É, naquele dia você quase fez sexo comigo por causa daquela dança, aquele tango, meu Deus, dia inesquecível”, comentei e todos riram, “Vocês estão rindo porque não sabem o resto da nossa história”.

         “E... aquele dia que você colocou aquele viado do seu noivo no lugar dele, lembra? Ai eu queria tanto rir dele, rir na cara dele... mas era impossível”, ele disse e eu sorri.

         “O pior foi a maldita idéia do Emmett pra jantarmos todos juntos, ele ainda vai me pagar caro”, eu ri.

         “O Emmett nos ajudou muito”, Edward refletiu e eu concordei.

         “Fato”, suspirei, “Mas o melhor dessa loucura toda, é que mesmo você sendo um idiota eu te amo”, falei bem alto no microfone e ele me olhou sério.

         “O que você disse?”, ele perguntou.

         “Que você é um idiota”, falei.

         “Não, depois disso”, ele disse.

         “Que eu te amo?”, perguntei e ele largou o microfone e pulou em cima de mim.

         “TAMBÉM TE AMO BELLS”, uma lágrima desceu de seus olhos, ele gritou e todos começaram a bater palmas, e então me afogou em seus beijos.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? gostaram? Pois é, a Bells conseguiu dizer ao Edward que o ama, o problema é que ela estava bêbada. Será que depois ela vai se lembrar que confessou o quanto ele é importante pra ela? hoho' enfim, tenho que avisar uma coisa, a 1ª fase está chegando ao fim, na 2ª fase eu vou fazer alguns Spoilers pra vcs ok?, Bom, obrigado á todas pelos comentários, e quero fazer de novo propaganda da minha fic com a Nina Xaubet. "New Volturi", é fic Após Amanhecer, é uma história bem legal. Vale a pena ler. Gostaria que vcs recomendassem a fic . Bom é isso aí, sábado eu volto pra postar mais um cap beeeijoos.