Ornitorrincos VS Unicórnios escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo


Capítulo 4
Asas a Um Sonho


Notas iniciais do capítulo

Hey, voltamos! Meus capítulos serão voltados para Rose e Matthew e seguirá linhas mais... Doces e românticas, ao contrário (acho) da nossa LiaAzeiDeTona.
Queria agradecer à Jennifer Longbottom por deixar o primeiro comentário na fic! Estou muito animada.
—_-
Link:

Burn, Ellie Goulding

https://www.youtube.com/watch?v=CGyEd0aKWZE

BOM CAPÍTULO!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/609101/chapter/4

A garota se sentou bufando para a primeira aula do ano. Feitiços. Estava com sono, mais do que o normal. Conjurou uma "segunda varinha" e prendeu o cabelo em um coque.
Passou os olhos pelos "colegas" da Grifinória e avisou com queria. Matthew, sentado ao lado de uma garoa ruiva que Rose reconheceu. Gina Weasley, se estivesse certa. Ela estava no "vagão fã-clube de Harry Potter" no dia anterior. Ela revirou os olhos. Não iria falar com ele, pelo menos, não com Gina ao lado dele.
Pensou no quanto aquilo soava egoísta e reprovou-se mentalmente.
Não percebia que encarava Matthew, que ele a encarava e que o professor já entrara na sala. Ela corou e se virou para a frente da sala.
(:::)
Para a grande sorte de Rose, teria a próxima aula livre.
Saiu da sala de Feitiços desejando um grande sol lá fora. Sentiu uma mão em seu ombro.
– Posso falar com você?
Se virou e se deparou com os olhos "cinza-escuros-azulados" de Matthew.
– Claro.
Os dois se afastaram da multidão de alunos e se encararam.
– Me desculpe.
A garota levantou a sobrancelha.
– Pelo o quê, exatamente?
– Por ter saído correndo do seu vagão ontem.
A garota riu. Matthew passou a mão pelos cabelos, talvez um pouco nervoso. Ele controlava bem as emoções.
– Está tudo bem, Matt... Bom, posso te chamar assim?
Ele sorriu.
– Pode, só não conte à minha irmã.
Ambos riram e Rose se dirigiu ao jardim.
(:::)
Rose se sentou sob a sombra de uma árvore solitária e abriu um caderno trouxa prateado sobre o colo. Pegou uma pena e molhou-a em tinta preta. Ela adorava o cheiro de tinta e caderno novo. Buscou a letra que tinha em mente há algum tempo. A "ideia primária" era péssima, mas, ser mudasse algumas coisas... Bom, era isso que ela achava, porque seus pais haviam adorado a música. Largou a pena, guardou o caderno e deitou-se na grama. Estava com vontade de cantar. Mas não sabia o quê. Enfim, minutos depois, decidiu por uma letra que fizera há uns seis meses, por aí.

We, we don't have to worry about nothing
'Cause we got the fire
And we're burning one hell of a something
They, they gonna see us from outer space, outer space
Light it up
Like we're the stars of the human race
Human race

When the lights turned down
They don't know what they heard
Strike the match, play it loud
Giving love to the world
We'll be raising our hands, shining up to the sky
'Cause we got the fire, fire, fire
Yeah we got the fire, fire, fire

And we gonna let it burn, burn, burn, burn
We gonna let it burn, burn, burn, burn
Gonna let it burn, burn, burn, burn
We gonna let it burn, burn, burn, burn

We don't wanna leave
No, we just wanna be right now
And what we see
Is everybody's on the floor acting crazy
Getting loco to the lights out
Music's on, I'm waking up, we stop the vibe
And we bump it up
And it's over now, we got the love
There's no sleeping now, no sleeping now (no sleeping)

When the lights turned down
They don't know what they heard
Strike the match, play it loud
Giving love to the world
We'll be raising our hands, shining up to the sky
'Cause we got the fire, fire, fire
Yeah we got the fire, fire, fire

And we gonna let it burn, burn, burn, burn
We gonna let it burn, burn, burn, burn
Gonna let it burn, burn, burn, burn
We gonna let it burn, burn, burn, burn

When the lights turned down
They don't know what they heard
Strike the match, play it loud
Giving love to the world

We gonna let it burn, burn, burn, burn
Burn, burn, burn, burn
Burn, burn, burn, burn

We can light it up, up, up
So they can't put it out, out, out
We can light it up, up, up
So they can't put it out, out, out
We can light it up, up, up
So they can't put it out, out, out
We can light it up, up, up
So they can't put it out, out, out

When the lights turned down
They don't know what they heard
Strike the match, play it loud
Giving love to the world
We'll be raising our hands, shining up to the sky
'Cause we got the fire, fire, fire
Yeah we got the fire, fire, fire

And we gonna let it burn, burn, burn, burn
We gonna let it burn, burn, burn, burn
Gonna let it burn, burn, burn, burn
We gonna let it burn, burn, burn, burn

When the lights turned down
They don't know what they heard
Strike the match, play it loud
Giving love to the world
We'll be raising our hands, shining up to the sky
'Cause we got the fire, fire, fire
Yeah we got the fire, fire, fire

And we gonna let it burn.

Ela fechou os olhos e respirou fundo.
– Posso me sentar?
A garota se assustou e se levantou.
– Professor? O que faz aqui?
– Vim respirar ar puro. - Ele disse, dando de ombros. Só agora Rose via sua aparência um tanto doentia.
O professor se sentou, seguido de Rose.
– O senhor não deveria estar em aula? - perguntou a menina, odiando cada centímetro de sua curiosidade.
– Na verdade não. Vim falar com você. É muito importante e não deve contar para ninguém.
– Nem para... - começou a garota, mas ela não chegou a completar.
– Ninguém! - ele repetiu.
A menina pensou um pouco.
– Está bem.
(:::)
A menina caminhou até a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas tranquilamente.
– Com licença professor Lockhart...
– Entre senhorita...
– Granger, senhor.

Ela caminhou até uma das poucas mesas vazias da sala e encarou o esqueleto de Dragão sobre sua cabeça.
– Onde estava na outra aula?
A menina ficou sem palavras. Estava lançando milhares de Avadas Kedavras em si mesma por dentro. Respirou fundo. Sentiu os vários pares de olhos dos colegas sobre ela.
– Eu me perdi. - disse. Mentia facilmente para professores e até para Hermione.
– Durante uma aula inteira?
O professor levantou a sobrancelha.
– Sim, eu... Simplesmente me perdi. Peço desculpas ao senhor.
– Cinco pontos à menos para a Lufa-lufa.
A garota afundou na cadeira ao ver o "quão severa era a punição". Ela sorriu para si mesma. Tinha matado aula. Tinha matado a segunda aula do ano.
Havia coisas no quadro que a garota pôs-se a copiar. Mas seus devaneios eram voltados à conversa que tivera com o professor de Estudo dos Trouxas. Ele queria uma banda. Uma banda! Ele nem sabia as asas que tinha dado aos sonhos da garota...
Enquanto ela sonhava e sorria, o garoto, do outro lado do castelo, pensava nela. Não conseguia pensar em mais nada. Só nela. Errou o ponto certo da poção, derrubou a poção na veste nova de Snape, derreteu sua colher e botou fogo em seu livro. Tudo por causa de Rose. Ela era que nem chiclete, grudava e não saía. Ele ficava pensando em seus cabelos claros, os olhos pensativos e sonhadores, sua facilidade para amizades... Claro que esses pequenos devaneios e deslizes na aula resultaram em menos vinte pontos para a Grifinória.

Matthew saiu daquelas aulas se xingando até o último fio de cabelo. Queria muito ter uma aula com a Lufa-lufa só para poder observá-la. Nem que fosse só isso, mas, parece que eles acham que Lufa-lufa não é importante o suficiente para ter aulas com a Grifinória.
(:::)
Na hora do almoço, Rose andou até a mesa da Grifinória.
– Harry?
O garoto levantou os olhos para a irmã da amiga.
– Ah, olá Rose.
– Oi... Ahn, você viu a Mione?
– Biblioteca, talvez. Se ela não estiver lá, eu não sei onde está.
– Obrigada, Harry.
A garota saiu em disparada. Já tinha matado uma aula mesmo. É. Ela não era nem um pouco parecida com a irmã.
Abriu as portas da biblioteca, fazendo o mínimo de barulho possível, ou seja, muito barulho.
– Ai meu Merlim, Rose! Isso é uma biblioteca!
Olá para você também, Hermione.
– Desculpe. - Hermione olhou a irmã. - O que foi? Parece... Animada.
– Eu... Preciso conversar com você. E sei que depois vou me odiar por semanas pelo que estou fazendo agora, mas... Preciso contar.
Sentou ao lado da irmã e contou tudo. Tudo que sentia.
A irmã não respondeu nada e Rose, assim que terminou de falar, já se odiava por ter tido a ideia de falar com Hermione.
Ah, esquece Mione, não deveria ter falado nada.
Ela disse, se levantando e indo embora antes que a irmã pudesse se manifestar.
(:::)
Os dois estavam em lados distintos do castelo, mas não paravam de pensar um no outro. Não queriam admitir isso. Os dois pensavam no quanto queriam uma aula juntos, nem que fosse uma única aula no ano inteiro. Ele pensou muito no que iria fazer em seguida, muito mesmo. Pegou uma pena, um pergaminho e escreveu para ela. Andou até o corujal, dando graças à Merlim, que sua coruja estava acordada ainda. Enrolou o pergaminho, prendeu nas "garras" da coruja cor de âmbar e soltou-a no fim de tarde.
A garota tentava compôr uma música em seu caderno prateado quando ouviu um barulho na janela. Ergueu os olhos e viu a coruja altiva cor de âmbar. Abriu a janela, pegou o pergaminho e colocou a coruja para dentro por conta do frio. A coruja piou e Rose fez um carinho em suas asas. A coruja pareceu agradecer o acolhimento da Lufana, que lentamente desenrolou o pergaminho.

"Você também vai estar na banda de Ted Gary?
– M.P -"

Rose sorriu e rabiscou uma resposta.

"É claro! Sou um Panda de Marshmellow, não sou?
P.S - Eu realmente escrevi isso? Ai meu Merlim, me desculpe, Matt.
– R.A.G -"

Ela corou um pouco e entregou o pergaminho a coruja, que por sua vez, bicou seu dedo.
Ai! Não tenho nada para você, infelizmente.
A coruja censurou-a com o olhar e saiu pela janela aberta.
Rose sentou na cama e sorriu, ignorando o dedo que sangrava um pouco. Matthew ia estar na tal banda...
Os dois contavam os minutos para o fim de semana, queriam saber quem estaria na banda também, afinal, uma banda não é feita com dois membros apenas. Pelo menos eles achavam que não.
Matthew pensou no resto de sanidade de sua família tinha enquanto lia a curta resposta de Rose. Panda de Marshmellow? Bom, porquê não? Porquê ele era um Parkinson, talvez. Porquê... Se não... Talvez ele fosse um Cachorro de Jujuba, um Leão de Chantily... Mas não. Ele era só Matthew. Se bem que, qual é o preço de um apelido?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se houver erros de português, me desculpem! Espero que tenham gostado. Desculpe o "excesso de doçura" do capítulo, como disse minha querida LiaAzeiDeTona quando leu o capítulo pela primeira vez.
Obrigado por lerem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ornitorrincos VS Unicórnios" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.