De mocinho á rebelde escrita por StellaM


Capítulo 57
Você se lembra?


Notas iniciais do capítulo

Gente não tem nada haver com o capítulo mas tem com a segunda temporada da fic.
Qual é a escolha de vocês?
COM QUEM ALEXY FICA?
(V) Violette Vs (K) kentin.
Votem. ^^



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....................................

Katy on.

–Meninas tenho que ir.

–Onde vai? - Melody perguntou.

–Ainda não terminamos os bolos.

–Eu vou resolver assuntos da minha oficina. - digo indo em direção a porta - depois volto para ajudá -las.

Vai ser estranho encontrar Amin depois de ontem, mas é só fingir que não lembro de nada e pronto.

Chego no Superlanches cinco minutos adiantada, isso me deu tempo de pedir um hot-dog e uma demococa.

Agora o que será que Armin quer me dizer? Se for sobre ontem é só fingir que não aconteceu certo? Embora a verdade não seja tão ruim...

–Katyyy! - Armin balançava as mãos na minha frente.

–Oi?

–Você estava parada olhando pra frente a uns oito minutos.

–Desculpe.

–Está bem? Está tão pálida.

–Estou um pouco cansada, minha cabeça dói.

–Deve ter sido porque pulou do palco ontem.

–Pulei? - ok disso eu não lembrava.

–Sim

Armin on

Flashback on

Volto da cozinha com um copo de refrigerante - já que não bebo - e olho para aquelas pessoas, amigos antigos, parentes, e todos os alunos da nossa turma de sweet amoris.

–Sua festa está demais Armin! - Diz Clarisse - mas parece que não está se divertindo.

–É que...

–Já sei! Katrina não é? Ela está bem ali.

Avisto então a única garota de cabelos rosas que conheço pegar o microfone em mãos, antes fosse para cantar e me dar o prazer de ouvir sua voz novamente, até que ela grita.

–Sou a Rainha do mundoo! - e se joga na plateia, alguns garotos tentam inutilmente a segurar, não que fosse pesada ou algo do tipo, mas ela se jogou para um lado oposto do qual eles estavam, e caiu de cara no chão.

Aproximei - me agachando ao seu lado e estendendo a mão.

–Vem comigo maluquinha! - ela tenta se levantar mas acaba caindo novamente. - Que meus braços me ajudem! - não que ela fosse pesada mas geralmente quando bêbadas as pessoas costumam ficar.

Pego-a nos braços e a coloco sobre minha cama sentada, que é o unico lugar calmo na casa.

–Vou pegar uma bolsa de gelo - digo.

Quando volto ela já está deitada quase coberta e quase dormindo.

–Estou com sono.

–Trouxe gelo.

–Obrigada -ela diz bocejando e sorrindo.

Flashback off

Katy on

–Não me lembro de quase nada daquela festa. - eu devo ganhar um Oscar de melhor atriz por mentir na cara dura.

–Não se lembra de nada mesmo?

–Eu tenho que me preocupar com algo? - pergunto temendo ele lembrar também - oh céus, com quem eu fiquei? - perguntei parecendo preocupada, na verdade estava eu quase fiquei com Armin. QUASE.

–Não, não ficou com ninguém.

–Ufa! - disse parecendo aliviada - Então por quê me chamou aqui?

–Precisamos resolver sobre nossa Oficina.

–Verdade, vamos para minha casa.

–O que?

–Falar com meus pais.

–O que?

–Sobre os equipamentos!

Peguei meu refrigerante que estava pela metade e segui as ruas até minha casa que não ficava muito longe dali, por falar nisso eu Não vejo a hora de pegar minha moto, papai disse que compraria nas férias que são nessa semana!

Caminhavamos normalmente quietos mas dessa vez Armin não parava de falar sobre a feira já que seria a primeira dele.

Dizia sobre os jogos que poderiam ter e eu não parava de olhar aqueles olhos roxos, eu quase fiquei com Armin! Aquilo martelava na minha cabeça constantemente como se eu tivesse cometido o pior dos pecados e ao mesmo tempo uma subta vontade de que o QUASE tivesse acontecido, afinal selinhos não demonstram nada não é? A pessoa não fica com a outra sobre por dar selinhos, mas que merda eu estou pensando? Na minúscula possibilidade de querer ter ficado com Armin? E de como fiquei nervosa quando tirou sua camisa, e aquela bendita atitude dele me fazer cossegas, e na vontade de massacrar Clarisse, oh céus! Não a suporto tanto quanto não suportava Miah! Sabe o que isso significa? Isso mesmo! Como eu te odeio Gamer! Te odeio por me fazer sentir-me assim, como aos 12 anos (imagem do capítulo) quando comecei a gostar de Niel... como uma menina frágil e indefesa que fiz questão de esconder. Te odeio gamer, mas como um bom jogador, tenho que assumir a derrota e saber perder, estou te amando.

Armin on

Katy estava pálida de novo, acho que devia levá-la a um médico.

–Você está bem? - eu dizia pela quinta vez e nada, ela continuava muda, Não digo imobilizada pois estava andando, mas parecia mais como um zumbi do The walking dead. - Katy? - disse tocando no seu rosto medindo a temperatura.

Ela então desviou assustada.

–O que está fazendo?

–Você estava pálida de novo, ia checar sua temperatura.

–Ah sim - ela deu um sorriso - desculpe.

–Katy... - não me aguentei em abraça-la, eu queria que Ela se lembrasse de ontem, senti então seus braços cruzados em volta da minha barriga e sua cabeça sobre meu ombro. Ela me abraçava com tanta força e vontade que pensei que entraria em mim.

–Está melhor? - disse olhando-a - porque está chorando?

–Porque eu estou sentindo uma coisa que não quero sentir! Você já sentiu isso?

–Na verdade já, eu passo por isso todos os dias. - sim, eu odeio gostar tanto dela e não ser correspondido, síndrome de docete.

–E como a gente resolve isso?

–Não dá, Mas colocar pra fora resolve.

–Mas e se colocar pra fora estraguar tudo?

–Só há um jeito de descobrir.

Meus conselhos servem para mim mesmo, mas é difícil segui-los.

–Armin eu...é que...eu...

–Filha! - a porta se abriu, estávamos na frente de sua casa?

–Pai! -ela correu para abraça-lo - Chegou quando?

–Ontem a noite, se divertiu na festa? - ele dizia curioso, acho um tanto inútil a pergunta já que ela não se lembra de nad...

–Sim, eu e as meninas cantamos -O QUE? -E um povo se jogou na piscina, e teve uma guerra de bolos.

–Que desperdício de bolo.

–A Thali disse a mesma coisa! Ah esse é o Armin, ele é o gamer que disse, vai me ajudar na feira.

–Prazer - disse constrangido.

–Bom o Teddy me ligou e o equipamento chegou a pouco, vamos ver? - seu pai dizia.

–Robert não chegue tarde! - gritou uma voz ao fundo.

–Sim querida - ele respondeu - vou pegar o carro.

Ele saiu e Katy pulava de alegria, só não entendo porque ela disse que não se lembra da festa sendo que contou ao seu pai.

Será que se lembra que a venci no Just dance? Ou quando estava bêbada? Isso vou ter que tirar prova.

Nathaniel on.

A feira é amanhã e eu até já sei o que fazer, combinei com o dono do pet shop a umas semanas de trazer os animais que estão para adoção, eu mesmo vou adotar um, Não sei como não pensei nisso antes, tudo está organizado, ao menos isso não mudou em minha vida.

Ainda preciso estudar para as provas, essa diretora é louca, resolve fazer um festival e prova final na mesma semana, e claro que preciso de uma boa nota para entrar de férias.

Caminho até o famoso café e peço o de sempre, é incrível como tudo está passando tão rápido, logo após as férias, mais aulas e entraremos na faculdade e...

(Bip-bip)

Fui acordado de meus devaneios por uma ligação da...Ambre?

–Alô?

–Nath? - ela dizia com a voz trêmula.

–Ambre, está bem?

–Nath ainda tem aquelas filmagens?

–Tenho, porquê? Aconteceu alguma coisa?

–Pode denunciar.

–O que? O que aconteceu.

–Nath vá a delegacia agora!

–Ambre onde está eu vou aí te buscar.

–Não! Eu...eu tenho que desligar.

–Ambre?

Thali on

Depois de longas horas fazendo doces fui até o quarto de Miah, lá tinha um antigo teclado, faz tempo que não toco, algumas melodias, alguns ajustes e pronto, terminei minha música.

*

Oh, no, did I get too close?

Oh, did I almost see

What’s really on the inside?

All your insecurities

All the dirty laundry

Never made me blink one time

*

Oh, não, eu cheguei perto demais?

Oh, eu quase vi

O que está realmente por dentro?

Todas as suas inseguranças

Toda a roupa suja

Nunca me fizeram piscar uma vez

*

Unconditional, unconditionally

I will love you unconditionally

*

Incondicional, incondicionalmente

Vou te amar incondicionalmente

*

–Thali! -Miah entra pela porta.

–Ah eu...oi.

–Essa é a primeira vez na semana inteira que ouço você cantar.

–É eu terminei minha música, eu ia cantar no festival mas...

– suspirei triste.

–Ei, não fica assim! Quem sabe você não tem uma surpresa?

–Só se a fada madrinha da Cinderela resolver me ajudar.

–Nada que um pouco de fé, confiança e pozinho mágico não ajude. -ela disse jogando pó em mim.

–Mas o que é isso?

–É pó de fada! - olhei-a levantando uma sobrancelha - ta, ta, farelo de biscoito, mas funciona se acreditar.

–Pensamentos felizes?

–Pensamentos felizes.


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