DC University School escrita por Sweet rose


Capítulo 2
Antropologia Cultural Universitária


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas! Olha a escritora mais relapsa dos últimos tempos de volta por aqui. Não tenho desculpas para dar, fala serio, você não acreditariam em nenhuma mesmo. Mas a questão principal é que está difícil arranjar um tempo para escrever, e essa fic em particular está me deixando meio frustrada em alguns pontos, mas não a abandonei, e vou dar um jeito nela.
Esse Capítulo vai para todo mundo que pediu que eu não deixasse a fic de lado, e em especial para a Nana que quase me mandou para o Pelotão de Fuzilamento essa tarde. Então Nana, está ai!



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OLIVER

Levei exatos quinze minutos entre me trocar e chegar a biblioteca central do campus, quando entrei o local que normalmente estava cheio de nerds, hoje, por ser um sábado de manhã, estava praticamente vazio.

–Sr. Queen? – Ouço chamarem meu nome, me viro pensando ser a minha monitora, mas vejo a uma das ajudantes da biblioteca que me encara com o rosto corado. – Você deve estar procurando a Srat. Smoak?

–Sim, ela está em alguma sala reservada? – Essa com certeza seria a tática da maioria das monitoras com os atletas.

–Não. Pediu para avisar que caso você aparecesse para procurar o chefe dos monitores que ele te indicaria outra pessoa para te ajudar. – A mulher parece meio sem graça ao passar o recado e eu não estava acreditando no que estava ouvindo.

– Ela saiu faz muito tempo? – Eu não iria deixar aquilo barato, quem aquela rata de biblioteca pensa que é? Ela deveria estar soltando rojões de alegria, está na posição que a maioria das nerds dessa faculdade sonham.

–Uns cinco minutos, mas com a velocidade que estava já deve ter chegado no quarto dela. – Eu agradeço sem ao menos enxergar a mulher e saio ajeitando minha mochila nas costas, ando pelo campos, recebo cumprimentos e consigo capitar vários suspiros de paixonite aguda, coisas que normalmente infla meu ego, mas hoje eu estava muito irritado. Fui dispensado por uma sabe-tudo, que deve usar óculos fundo de garrafa, ter arame farpado nos dentes no lugar de aparelho e passar os dias entre ler coisas sobre o próprio curso e suspirar por algum ator da modinha.

–Ei, que carranca é essa? – Ouço a voz familiar que me chama a atenção.

–Ah, oi Sara. Você não deveria estar na monitoria com a sua irmã? – Pergunto procurando um lugar na sombra de uma árvore para sentar.

–Acabou faz pouco tempo, Laurel saiu correndo para a Fraternidade, acho que ela e o Tommy brigaram de novo. –Comenta e eu apenas concordo com a cabeça. – Mas o que você tem?

–Nada...

–Sara? – Somos interrompidos por um garoto com uma camiseta esquisita e um penteado pior. – Desculpe interromper. – Parece amedrontado com a minha presença e eu gosto daquilo.

–Não está atrapalhando nada. – Sara sorri para deixa-lo tranquilo. –Alguma coisa Cisco?

–E que na hora de guardar os materiais acabamos bagunçado os livros e fiquei com o seu e você com o meu. – Ele passa o livro para ela e espera o dele.

–Você é monitor? – Faço a pergunta obvia.

–Sou. – Ele arqueia a sobrancelha incerto do que vem por ai.

–E que eu sou monitorado pela Felicity Smoak, você sabe me dizer qual é o quarto dela no alojamento dos estudantes? – Cisco me olha desconfiado. – O lance dos livros que aconteceu com você e a Sara, aconteceu o mesmo com os nossos. – Sorrio tentando passar sinceridade.

–Quinto andar, quarto cinquenta e três. – Não parece muito convencido se deveria ter falado ou não.

–Bom vou deixar vocês, e ir entregar o livro dela. –Sorrio animado, afinal eu iria poder dizer algumas coisas para aquela prepotente.

–Eu te acompanho eu estou indo para lá de qualquer jeito. – Cisco fala, e eu me viro para Sara pedindo ajuda, ela não entende o por que do meu ataque mas me socorre do mesmo jeito, eu adoro aquela mulher.

– Cisco eu fiquei com duvida em uma questão, mas não queria falar nada na frente da Isabel, aquela nojenta, será que pode me ajudar mais um pouquinho? – E pisca os seus longos cílios e aperta os seus seios entre os braços, coitado no moleque, ele não tinha a menor chance.

– Claro. – Cisco engole em seco. O pobre nem sabe que ela é muito bem comprometida com uma mulher que é uma fera. Saio e deixo o garoto com os seus dois sonhos de consumo.

FELICITY

Sou uma pessoa paciente, ou pelo menos tento ser, mas depois de esperar por mais de quarenta minutos eu simplesmente desisti, deixei um recado com uma das ajudantes da biblioteca. Recado esse que acho que Oliver nunca vai receber, por que com certeza ele é um desses atletas que acha que pode fazer o que bem quiser, e nem vai aparecer por lá. Com certeza vou receber uma mensagem do monitor do chefe para reagendar essa maldita monitoria. Eu é que não iria me submeter a isso. Então fazia cerca de meia hora que tinha começado a preencher formulários de bolsa de estudos em diversas faculdades pelo país. Estava tão concentrada que nem ouvi meu telefone toca.

–Oi mãe? – Atendo enquanto digitava meu nome no formulário de Columbia com uma mão e com outra preenchia um outro formulário acadêmico com a única caneta (vermelha) que não estava dentro da minha bolsa.

‘Oi filinha linda!’ – Consigo até ouvir o seu sorriso por trás daquelas três palavras. Como eu sentia falta da minha atrapalhada e amorosa mãe. – ‘E ai como andam os namorados?’

–Mamãe, isso é pergunta que as tias fazem. – Balanço a minha cabeça em negação não contendo o sorriso.

‘Tem noticias do Cooper?’- Pergunta e aquilo me faz enxergar em vermelho.

–Aquele traidor que vai para o diabo que o carregue! Ele está morto para mim!

‘Filinha...’

– Sheldon Cooper, meu ex-namorado, e o chefe do projeto de engenharia mecânica no qual eu trabalhava desenvolvendo o software e Cisco na parte robótica. Esse Cooper? Que pegou as nossas melhores ideias e colocou em uma patinha e levou com ele para a nova instalação na Pensilvânia, se apossou de tudo? Esse Sheldon Cooper ou tem outro que eu estou confundindo? – O sarcasmo é ácido.

‘Filha não fique assim...’

– Como não mãe? – Praticamente grito e agradeço por minhas companheiras de quarto estarem fora no momento. – Ele tirou tudo de mim, agora estou sendo obrigada a aturar desaforo de atleta que levou tanta pancada na cabeça que deve ter sequela permanente.

‘Filha eu só acho que deve ter uma boa explicação.’ – Tenta me acalmar.

–Donna, você sempre tentando ver o melhor das pessoas, mas precisa saber que as vezes, e em uma grande parte delas, as pessoas não tem esse ‘melhor lado’.

‘Só não quero que por conta disso você acabe jogando tudo que já conseguiu fora, e nem se feche para outros relacionamentos.’ – Parece preocupada.

–Mãe, eu não vou fazer besteira. – Olho para a ficha que preenchia e desisto, tamborilo com a caneta sobre o teclado tentando extravasar toda a frustração que sentia.Teria que terminar minha faculdade aqui mesmo em Princeton. Fecho a janela da página de Columbia, quando ouço baterem a porta. – Tenho que desligar mãe. Te amo.

‘Te amo filha.’

Olho para o aparador ao lado da porta e vejo as chaves de Iris. – Serio que você esqueceu suas chaves de novo? – Já era a quarta vez essa semana. – Memoria não é um pré-requisito de uma jornalista? – Pergunto enquanto tento destrancar a porta que parece emperrar de repente fazendo com que eu necessite das duas mãos, seguro a caneta com a boca. Teria que pedir para um dos meninos dar uma olhada nesse treco.

–Você ainda não me deu uma cópia das chaves do seu quarto, mas não seria a primeira garota a fazer isso. – Oliver Queen está parado a minha frente cheio de sorriso. – Felicity Smoak? – E eu deixo a minha caneta cair, Oliver apara antes que ela chegue no chão. – Prazer, Oliver Queen. – Me estende a caneta e junto um sorriso que me faz esquecer a mecânica de respirar.


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Notas finais do capítulo

Gente linda... Eu tenho que agradecer a todos o comentários que recebi nesse primeiro capitulo, forma maravilhosos, juro que ainda vou responde-los.
Espero que me deixem saber o que acharam desse de hoje, ok?
Bjs