Quando Se Ama... - Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 89
Capitulo 89


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas aqui estou com um novo capítulo.



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3 horas havia passado, depois que Victoria aos prantos tinha recebido a notícia que tinham conseguido o coração de sua mãe. E todo aquele choro de desespero que ela se encontrava, havia se tornado de alegria e gratidão quando Mariana contou a ela o que passava . Mas ainda só depois que Victoria soubesse que tudo estava bem, que a cirurgia de sua mãe tinha sido um sucesso ela calmaria seu coração, que já estava cheio de esperança e fazendo mil planos para um futuro agora certo que esperava para mãe e filha depois de tudo que elas tinham passado.

Então, todos estavam com Victoria na sala de espera aguardando por notícias, menos Heriberto que não podia estar com ela. Porque depois de entregar o coração que Rosário receberia ele também entrou em uma cirurgia, uns dos rins que ele havia também retirado do mesmo doador do coração de sua sogra, ele implantaria o órgão em outro paciente.

E Assim Heriberto já​ realizando sua cirurgia como profissional que era, ele via o corpo de seu paciente aberto na mesa de cirurgia aceitar o novo órgão, e seus olhos se encheu de lágrimas. Lágrimas porque assim também ele  imaginava que o corpo de Rosário também estava recebendo seu novo coração. E era lindo e perfeito, a sabedoria que eles como médicos tinha nas mãos com aquela medicina que sempre evoluía. Mesmo que uma vida havia ser perdido, eles estavam salvando naquele dia 4 vidas, dando a oportunidade a elas de terem uma vida melhor! Quando Heriberto estudava esse lado, se sentia realizado, sentia que tinha nascido para ser médico que a profissão que seguia tinha sido sua melhor escolha. Ele salvava vidas e não podia deixar de se orgulhar pelo que fazia. 

Heriberto então terminou primeiro sua cirurgia, e depois saiu. Ele queria saber de como estava sua sogra, de como Victoria estava, queria ficar com ela .

E assim Victoria viu ele entrar na sala de espera todo de azul.

Mariana, junto com Antonieta que estava ali para dar apoio, as duas se levantaram dos seus lugares junto com Victoria para saber de Rosário.

Victoria então abraçou Heriberto e quando ela o soltou, ela perguntou.

— Victoria : Meu amor que notícias tem ? Minha mãe já saiu da cirurgia? Me diz que ocorreu tudo bem, por favor .

Heriberto ficou calado olhando pra Victoria, por que até ele queria saber como estava Rosário mas, infelizmente havia regras que ele por te parentesco com ela, não pôde estar presente na cirurgia e ainda se quisesse estava também fazendo seu trabalho.

Mariana tão aflita também por notícias perguntou.

— Mariana : Diga papai, sabe se minha vó está bem ?

Heriberto olhou atento as duas mulheres de sua vida e então respondeu calmo a elas.

— Heriberto : Eu não tenho notícias meus amores, se até agora ninguém trouxe notícias é porque ela ainda está em cirurgia.

Victoria colocou a mão na boca, ela estava tão preocupada. Só vendo sua mãe bem depois da cirurgia que ela se sentiria calma, e em paz.

— Victoria : Meu Deus Heriberto, eu ja não aguento mais não ter notícias dela.

Heriberto abraçou Victoria para conforta -lá,  e Mariana com os olhos lacrimejados disse .

— Mariana : Eu achei que estava com ela papai. Quero logo saber que minha vó está bem e fora de perigo.

Heriberto suspirou cansado e preocupado também. E então ele respondeu.

— Heriberto : Não posso filha, há um protocolo no hospital e sua vó é minha sogra por tanto temos laços, não poderia estar presente na cirurgia, mas vamos aguardar todos nós notícias, hum.

Heriberto então com o outro braço abraçou Mariana aparando as duas. Ele sabia que a cirurgia seria longa e que as duas precisaria dele até terem notícias .

E assim, momentos depois, Heriberto estava no sofá de espera como um simples parente a espera de notícias, de um lado dele estava Victoria encostada com a cabeça no peito dele, e do outro estava Mariana encostada também. Antonieta tinha ido com pepino que acabava de chegar pegar água para Victoria .

Já era dia e o sol brilhava lá fora, mostrando que as horas tinha passado.

E assim, Antonieta ao lado de Pepino voltou para sala de espera.
.

— Antonieta : Aqui está sua água Victoria.

Heriberto chamou por Victoria também que quase dormia no peito dele.

— Heriberto :  Meu amor, tome sua água.

Com os olhos vermelhos Victoria pegou o copo afastando de Heriberto, e ele abraçou Mariana que se aninhou no peito dele também exausta como todos estavam.

— Victoria : Obrigada Antonieta.

Victoria entregou o copo para Antonieta e Heriberto a recebeu nos braços dele outra vez como estava com Mariana.

Pepino olhava os três calado até que ele olhou do lado e viu Osvaldo vindo.

E assim ele disse alarmando todos.

— Pepino : Meu Deus, olha o doutorzinho  vindo.

Victoria se levantou rápido, Heriberto e Mariana também, e junto com Antonieta e Pepino, eles se tornaram ansiosos para saber de notícias do estado de Rosário Sandoval .

E assim que Osvaldo esteve na frente deles. Victoria perguntou trêmula .

— Victoria : Como esta minha mãe Osvaldo?

Osvaldo suspirou, estava cansado tinha sido uma longa cirurgia. Heriberto olhava a feição dele com as mãos encostada nas costa de Victoria, queria também saber de sua sogra e esperava notícias boas .

E então Osvaldo disse.

— Osvaldo : Nesse momento, no peito de sua mãe Victoria, bate um coração jovem, um coração forte e sadio.

Heriberto sorriu amplamente, Victoria levou as mãos na boca chorando de alegria, Mariana suspirou também em lágrimas de alegria . Victoria então com o coração em júbilo, virou para Heriberto e disse em meio as lágrimas mas com um grande sorriso.

— Victoria : Ela está bem Heriberto, minha mãe vai viver, ela vai viver .

Heriberto sorriu e a respondeu.

— Heriberto : Sim minha vida.

Ele a abraçou e depois se beijaram, deram vários beijos entre sorriso , enquanto os demais também demonstravam a mesma alegria deles . Afinal aqueles momentos de angustia havia terminado.

E Osvaldo e Antonieta sorrindo também compartilhavam vendo eles toda aquela  felicidade, Mariana então, sentia seu peito saltar de alegria, e depois dos beijos dados em Victoria, Heriberto agarrou ela também nos seus braços e beijou mãe em filha em seus cabelos enquanto tinha elas uma de cada lado nos braços.

Antonieta abraçou Pepino alegre e quando se separou dele, ela foi puxada pelo por Osvaldo que logo em seguida lhe roubou um beijo nos lábios.

Todos olharam aquela cena deles. E Pepino com a mão no seu chale enrolado no seu pescoço disse.

— Pepino : Meu Deus eu preciso arrumar um doutor para me consolar dessa forma também.

Todos riram com ele, Osvaldo já tinha soltado Antonieta que estava rosa de vergonha, enquanto Victoria olhava ela curiosa fazendo perguntas em pensamentos querendo saber de tudo que estava acontecendo entre ela e seu amigo Osvaldo. 

E assim as horas passavam, Victoria tinha visitado a mãe no quarto ainda sobre o efeito da anestesia, então ela não demorou.  E Heriberto logo levou mãe e filha pra casa, para descansarem, enquanto a babá da vez era Pepino.

Victoria diante desses dias todos, só podia estar mais do que grata com todos que esteve ao lado dela, nenhum a abandonou, e o apoio de todos tinha lhe dado forças. Ela só podia agradecer.

E agora estava Victoria estava em casa de novo, deitada na cama  com Heriberto. Ela estava com a cabeça sobre o peito dele sendo amparada como todos esses dias tinha sido por ele, com todo amor.

Os dois estavam em silêncio, Victoria ao chegar tinha tomado banho estava de camisola descansando, apenas desejando receber uma ligação para que voltasse logo ao hospital para ver sua mãe acordada . Mas enquanto isso não acontecia ela descansava sua mente e seu corpo de tudo que esteve passando.

Heriberto com ela no seu peito olhava para o teto, pensativo e também agradecido .

Victoria procurou os olhos dele ao erguer a cabeça, e Heriberto encontrou o bonito olhos dela, mais feliz e tranquilo.

Os dois sorriram um para o outro.  E Heriberto disse.

— Heriberto : Que dias foram esses que tivemos, hum.

Ele acariciou o braço dela, e Victoria roçou os lábios dela na boca dele com carinho .

E assim ela disse a ele tudo que estava pensando.

— Victoria : Não teria conseguido passar por esses dias Heriberto, sem o apoio de todos vocês, mas principalmente sem seu apoio minha vida. Eu só posso agradecer você por tudo, eu te amo meu amor.

Ela então o beijou com amor, e Heriberto pegou nos cabelos dela para aprofundar o beijo e depois que cessaram, ele disse.

— Heriberto : Eu te amo mais Victoria, ver você chorar e sofrer por todos esses dias e eu não poder fazer nada, estava me partindo a alma .

Victoria baixou os olhos lembrando dos momentos de desespero dela. E assim ela disse.

— Victoria : Foram dias de muita angustia Heriberto, achei que ia perder ela. Mas não quero mais chorar, chega de chorar .

Heriberto riu e então disse.

— Heriberto : Nunca fiquei tão feliz como estou agora com essa sua frase.

Victoria riu também e perguntou.

— Victoria : Que frase minha vida ?

— Heriberto : Chega de chorar, não quero que chore mais também. Em muitas vezes me incomodava ver que sofria mas que não me deixava estar perto, não chorava para não demonstrar o que sentia, mas agora chorou tanto que desejei a mulher forte que fazia o impossível para não chorar na minha frente ou de quem for Victoria . Não gosto que sofra meu amor, quero te ver sorrir daqui pra frente, só sorrir nada de chorar .

Victoria piscou os olhos e chorou sem querer por um olho. Heriberto sorrindo limpou a lágrima dela.

— Heriberto : Disse para não chorar mais minha vida.

— Victoria : É os gêmeos que me tornaram uma eterna chorona Heriberto.

Heriberto sorriu apaixonado, tocou a barriga dela e então disse, desejando um momento de paz para só esperar os filhos deles nascerem.

— Heriberto : Meus filhos, agora tudo vai voltar ao normal e entraremos em contagem regressiva para tê – los conosco Victoria.

Victoria sorriu e o beijou de novo, era verdade estavam entrando em contagem regressiva para que Miguel e Mariano nascessem porque ela sabia que diferente de Mariana ela não os carregaria durante 9 meses . E  pensar nisso, ela lembrava que ainda não estava pronto o quarto deles, o quarto dos seus meninos até então, só tinha os móveis encaixotado com alguns dos enxovais . E ela estava tão aérea com que estava acontecendo que nem um profissional que gostaria de contratar para arrumar o quarto deles ainda tinha feito.

E descansando a cabeça ainda no peito de Heriberto, Victoria desejava também paz, que agora pelo menos no fim da gravidez ela pudesse parar para a chegada deles .

E assim o dia estava passando.

Victoria estava de novo no hospital, com Mariana e Heriberto.

Rosário tinha acordado duas vezes, mas não teve forças para se manter acordada sobre ainda o efeito da anestesia que a deixava sonolenta.

Heriberto e Osvaldo haviam explicado a Victória que mesmo que no peito de Rosário já batia um coração saudável, até ela estar 100 % recuperada , ela iria tomar muitos remédios para que seu corpo aceitasse o novo órgão, e teria que ter muito cuidado. E Victoria já pensava em uma enfermeira para que pudesse estar 24 horas com sua mãe até que ficasse totalmente boa.

E em um suspiro leve, como já a dias não dava andando no quarto só, ela  passava a mão na barriga acariciando.

Victoria estava linda de cabelos soltos enrolados nas pontas, e com um vestido preto e um blazer vermelho junto com um colar grande no pescoço e um bonito anel no dedo que Heriberto havia lhe dado a pouco tempo. 

E Rosário abriu os olhos outra vez . Ela sentia outra vez o cheiro do hospital, o frio dele e o barulho das máquinas que ela estava ligada no peito. Rosário sabia que ela ainda se mantinha internada, mas dessa vez ela sabia que ia viver . Porque ela tinha ganhado um novo coração, e estava tendo uma segunda chance, e ela só podia agradecer a Deus por isso.

Ela então moveu lentamente a cabeça, e lá estava Victoria de costa para ela.

Rosário havia sentido falta quando da primeira vez ela tinha aberto os olhos e não tinha visto Victoria. Mas agora ela estava lá com seus lindo cabelos castanhos, e vestida como uma reina.  Rosário ainda se lembrava ainda quando Victoria tinha cabelos longos e bem pretos, não sabia o por que a filha tinha mudado a cor deles , mas ela continuava linda como sempre tinha sido.

Victoria virou de repente para mãe, e então aqueles olhos verdes que ela havia herdado do pai, brilhou mais. E Rosário com voz baixa mas carregada de emoção por ver sua filha, disse.

— Rosário : Vem aqui meu amor, vem aqui .

Victoria sorriu cheia de amor e foi até a mãe.

— Victória : Mamãe.

E quando ela esteve ao lado da cama de Rosário, Victoria a beijou com cuidado todo o rosto dela.  Enquanto Rosário chorava agradecida a Deus e a vida por ter nascido de novo, agradecida também por ver Victoria ali, desde do começo com ela ainda que com todo direito dela poder te lhe virado as costas.

Haviam conseguido e agora ninguém as separariam outra vez.

Alguns dias passou.

Victoria havia descoberto que Guilhermo tinha sido assassinado, Maximiliano havia retornado a mansão para contar, mesmo que seu real interesse fosse ver Mariana. Mas a mesma rejeitou sua visita e então Heriberto soube primeiro e depois contou a elas.

Na manhã que estavam Victoria tinha estado no hospital, ela tinha feito uma consulta para marcar a data do nascimento dos bebês, ela iria fazer 7 meses em 3 dias, e com o início dos 8 meses o médico dela junto a Heriberto se tudo estivesse bem, iriam fazer a cesariana. E Victoria queria Heriberto presente, segurando a mão dela como tinha sido no nascimento de Mariana, e de maneira nenhuma ela largaria mão disso.

E assim ela voltava pra casa só, com o motorista da família. Rosário estava se recuperando da operação em casa ao lado de uma enfermeira que dormia na casa de Victoria, Elizabeth era uma jovem de 24 anos que tinha longos cabelos loiros e que usava óculos aparentemente tímida. Elizabeth mostrou afeto enquanto cuidou de Rosário por sete dias que se manteve internada depois da operação e por isso a senhora pediu ela para que fosse sua enfermeira em casa, quando soube que Victoria procuraria uma.

  Victoria no fundo sentiu um comichão dentro dela, a enfermeira era jovem e loira em outro momento ela se explodiria de desconfianças , mas ainda assim ela sido forte e contratou a jovem ignorando as paranóias que sempre tinha tido quando o assunto era seu ciúmes . E então ela sabia que sua mãe estava em boas mãos, enquanto Mariana estando na casa de modas, estava sendo seu tudo na sua empresa, junto com os demais. Por tudo que Antonieta e Oscar lhe passava,  Victoria estava muito orgulhosa de sua filha por saber que ela estava levando jeito na ausência dela na empresa e não só nas passarelas mas também no mundo dos negócios.

Victoria estava surpresa, os anos que teve Mariana  ao seu lado tinha surgido resultado, e o dia que ela deixasse seu trono da moda, Victoria tinha certeza que sua filha  subiria nele sem medo algum.

E Heriberto se mantinha trabalhando, ele estava trabalhando um pouco mais, pois com o nascimento dos gêmeos ele se afastaria do hospital. E por ele precisaria deixar as coisas no seus devido lugar no trabalho. Ele estava organizando tudo, tratando os casos mais graves de seus pacientes que esperavam para depois uma cirurgia quando ele estaria afastado.

E  ainda no caminho olhando para a janela do carro pensativa, Victoria pediu para o motorista desviar o caminho que fazia.

E logo depois desceram em frente de um cemitério.

Victoria desceu do carro e caminhou para dentro. Na mão dela não tinha flores e nos seus olhos não havia lágrimas, havia apenas a necessidade de ver que parte do seu passado já não existia mais.

E então depois de ter pedido informação, ela parou na frente da lápide que tinha o nome do homem que havia feito tanto mal a ela.

Na grama verde, na lápide prata ela lia Guilhermo Quintana junto a data de seu nascimento e de sua morte.  Ao lado tinha outra com o nome de Leonela, aquele era o lugar onde a família e a geração de Maximiliano eram enterrados . Victoria olhou calada, Guilhermo havia matado a jovem mãe enterrada ao seu lado mas também tinha sido assassinado, não sabia ela por quem, apenas sabia que tinha sido em uma briga na cadeia, mas ele tinha sido assassinado. O que fazia jus ao ditado que quem com ferro fere, com ferro é ferido.  A lei do retorno finalmente havia batido na porta de Guilhermo.

Victoria olhava agora o chão, calada lembrando de muitas coisas .

Guilhermo tinha sido sua salvação mas também sua destruição, talvez sem ele, ela teria sido estrupada pelo seu padrasto. É as coisas podiam ter sido diferente se ele tivesse amado ela de verdade. Mas se tivesse amado ela de verdade , ela não estaria aonde estava, nunca teria conhecido Heriberto e o amor de verdade. Será que ela tinha sofrido tanto para poder ser feliz agora ? Tinha sofrido humilhações, para ter conseguido ser amada de verdade? Enfim, era a mais pura verdade que quando diziam que não há mal que por bem não venha. Victoria tinha passado por muitos males, mas agora estava feliz, tinha uma família e um homem que amava tinha seu império da moda seu nome reconhecido como sempre tinha sonhado, e tudo isso depois de tanta dor e sofrimento . E então tudo isso tinha válido a apena.

E então Victoria só pode dizer.

— Victoria : Obrigada por ter feito com que a dor que me causou me levasse até minha verdadeira felicidade Guilhermo. Que descanse em paz, ou talvez não .

Victoria virou para sair, e então ela viu Max com rosas vermelhas na mão.

E ele curioso quando a viu, disse.

— Max : Senhora Victoria, o que faz aqui?

Victoria suspirou olhando o rapaz, que sua mão já tinha ido mais de uma vez no rosto dele.

— Victoria : Olá Maximiliano.

Eles se olharam por uns minutos, Maximiliano queria perguntar o que ela fazia ali, mas apenas calado ele foi por as rosas sobre a lápide de Loenela.

E Victoria então disse depois de ter olhado tanto ele.

— Victoria : Pode me dar uma rosa ?

Max  consentiu, e Victoria tirou uma do ramo.

— Victoria : É para sua mãe. Apenas pra ela.

Victoria cheirou e então disse colocando ela onde Leonela estava enterrada.

— Victoria : Tenho certeza que descansará em paz ainda mais agora Leonela .

Max se ajoelhou e colocou as suas rosas também e então disse assim que se levantou.

— Max : Não queria ele perto dela, mas não tive outra opção.

Victoria suspirou com pesar entendendo o porque Max falava aquilo, já que toda vez que ele olhasse o túmulo da mãe dele, ele também veria o túmulo de seu assassino.  E assim ela disse a ele.

— Victoria : Pense que toda vez que vim aqui, e vê – lo ao lado dela, terá a certeza que a justiça de uma forma ou de outra foi feita . E que agora com toda certeza sua mãe está em paz Maximiliano.

Victoria depois o olhou calada, no passado quando ela descobriu que Max existia e era filho da amante do homem que ela achava que amava , havia sofrido tanto. E agora a vida tinha colocado ele de novo em seu caminho de uma forma que ela nunca imaginaria.

E então antes de ir, Ela disse desejando a felicidade também dos jovens.

— Victoria : Minha filha ainda te ama, procure ela.

Max a olhou nos olhos e disse desanimado

— Max : Já a procurei e ela não me recebeu.

— Victoria : Procure -a de novo, ela te ama já disse, apenas tem que concertar as coisas que dessa vez a culpa não foi minha de estarem separados, foi apenas sua Maximiliano.

Max ficou calado, e pensativo, ele tinha deixado Mariana sozinha escolhendo a dor sozinho, e quando a dor se amenizou ele havia entendido que se tivesse com a mulher que ama, teria sofrido menos do que havia sofrido estando sozinho.

Mais tarde...

Victoria voltou pra casa e horas depois caindo a noite.

Ela estava no quarto de Rosário, fazendo companhia a ela.

Victoria estava de roupas limpas pronta para o jantar. Ela esperava Mariana e Heriberto para jantarem juntos na mesa, os 4 jantaríam juntos, porque Rosário ainda que estivesse de cama estava também pronta para jantar com a família.

E a senhora vendo Victoria calada, sentada em uma confortável poltrona, ela a chamou .

— Rosário : Filha.

Victoria olhou para frente onde sua mãe repousava na cama e a respondeu.

— Victoria : Hum ?

— Rosário : Está quieta, o que você aprontou ?

Victoria se levantou, e  olhou a imagem da virgem que Rosário tinha no quarto .  E então ela desejou profundamente voltar para igreja que ela tinha ido com Mariana mas dessa vez com Rosário para que ela de alguma forma pudesse agradecer.

— Rosário : Filha está me ouvindo ?

E Victoria olhando para mãe outra vez , ela disse o que desejava.

— Victoria : Sim mamãe, e eu não fiz nada . Mas quero ir na igreja, vamos comigo ?

Rosário sorriu estranhando o pedido de Victoria, mas ficou feliz. E então ela a respondeu.

— Rosário : Claro que sim filha, quando quiser .

— Victoria ,: Está bem, vou perguntar para Heriberto se podemos sair e então iremos.

— Rosário : Como quiser Victoria.

Victoria então se sentou na cama e ficou conversando com sua mãe.

Enquanto momentos depois Heriberto chegava em casa todo de branco com uma maleta preta nas mãos.

Ele chegava feliz, ansioso pra ver Victoria e para estar com sua família.

Ele foi logo subir para o quarto mas quando entrou ele viu que Victoria não estava nele, mas ele sabia aonde ela estava, e então ele foi até o quarto de Rosário e encontrou as duas conversando.

E da porta Heriberto disse sorrindo contente.

— Heriberto : Boa noite.

As duas o olharam juntas com sorrisos amplo. Heriberto, feliz por ver mãe e filha assim juntas, se podia imaginar que ele naquele momento ele poderia estar sendo poucos dos homens que era mais do que feliz de ter a sogra viva. Porque ele estava feliz, ele respeitava e amava Rosário como mãe de Victoria.

E Victoria o vendo ainda parado na porta o chamou.

— Victoria : Vem Aqui meu amor.

— Rosário : Se aproxime meu genro.

Heriberto então foi até elas e as cumprimentou . E ele viu ao cumprimentar com um beijo no rosto Rosário, a cicatriz no peito dela. Aquela cicatriz sempre ia estar ali como sinal da segunda chance que ela teve para estar com a filha e cheia de vida e energia, que se fosse ver mais do que ele, porque no peito de Rosário batia um coração jovem de 28 anos .

E assim Heriberto deitou do lado na cama e ficou conversando com elas. Até que Mariana apareceu na porta, ela tinha uma grande bolsa em um braço, ela estava bem vestida e maquiada, com uma saia preta de couro e cintura alta, e uma blusa social branca, com um coque no alto e batom vermelho na boca com saltos altos no pé. Ela parecia toda uma mulher de negócios e aparentava mais velha.

Mas quando ela sorriu ao vê -los, seu rosto de menina a denunciou quão frágil e amável ela era.

— Mariana : Ah vocês estão aí.

E suspirando ela deitou na cama também no meio dela , olhando para o teto.

E Heriberto depois de olha -la como Victoria e Rosário fazia, vendo ela cansada, perguntou .

— Heriberto : E a mulher de negócios está muito cansada hoje ?

Heriberto brincou com ela,  e todos riram da cara de cansada dela.

Mariana levou as mãos nos olhos, e então disse cansada mas feliz.

— Mariana : Aí eu estou cansada papai, mas estou apaixonada pelos negócios. Devia ter me importado mais para essa área e não só pelas passarelas, eu me sinto, sinto...

Victoria rindo de lado, conhecendo como Mariana se sentia, disse primeiro que ela.

— Victoria : Poderosa não é mesmo ?

Marina se sentou para olhar melhor a mãe, e animada ela disse.

— Mariana : Sim mamãe, agora eu entendo porque quando a senhora chegava na casa de moda todos mostravam respeito, não era só porque era chefe e dona é sim pela mulher que representa lá dentro.

Rosário olhando a felicidade de sua neta ao falar o que falava disse.

— Rosário : Acho que minha neta é a sua cópia Victoria .

Heriberto riu, olhando a sogra e entro a respondeu.

— Heriberto : Não ache tenha certeza, até hoje me lembro quando Mariana ainda era pequena e como a fascinava estar na casa de moda de Victoria, lá era como o parque de diversão dela.

Momentos mais tarde .

Na sala do jantar, os quatros jantavam reunidos, e logo depois o dia terminava.

Heriberto estava deitado de pijama, bermuda branca e regata da mesma cor. Ele esperava Victoria vim do banheiro para dormir também.

E então ela veio, com uma camisola grande e rosa cobrindo seu barrigão de cabelos soltos com seus seios quase saindo pra fora do decote. Heriberto sentiu o cheiro do creme de pele que ela tinha passado no banheiro que incendiou o quarto .

E assim ele só ficou olhando ela se aproximar linda e cheirosa para dormir. E então ela disse reclamando, enquanto subia na cama de joelhos.

— Victoria : Minhas pernas estão inchadas Heriberto, eu estou toda inchada, estou tão feia.

Heriberto deu a mão pra  ajudar ela chegar no lado que ela dormia. 

— Heriberto : Está linda meu amor.

Victoria se deitou de lado com ele ainda olhando ela, e então disse necessitada de atenção.

— Victoria : Está mentido, tenho minha bunda grande, e os seios também. Estou gorda.

Heriberto se arrumou na cama deitado, e Victoria se aninhou nele. E então ele disse, acariciando ela nos braços.

— Heriberto : Está maravilhosa, e amo seus seios .

Heriberto beijou a cabeça dela sorrindo.

— Victoria : Estaria pior se ainda estivesse com dificuldade de ir ao banheiro.

— Heriberto : Está tomando os remédios por isso está melhor , continue.

— Victoria : Sim mas ainda tenho azia agora mesmo estou com ela.

— Heriberto : Quer que eu busque leite para que tome, hum ?

— Victoria : Não minha vida, eu não aguento comer mais nada. Aquele bolo de chocolate que eu queria tanto, acho que abusei dele.

Heriberto riu paciente, e a beijou no rosto. E então ele disse a abraçando .

— Heriberto : Tudo bem meu amor. Vamos dormir então.

— Victoria: Vamos, porque estou cansada .

Victoria beijou Heriberto na boca e depois ele apagou as luzes do abajur com ela deitada em um lado do seu peito.

E dessa forma dormiram.

E assim os dias corriam, e corriam..

Victoria já tinha 7 meses de gestação. Ela dormia muito, e se cansava fácil, as escadas da casa ela estava levando para subir uma eternidade que Heriberto ficava de olho e deixavam de olho nela quando ela subia e descia as escadas sozinha. E na casa de moda ela continuava só ter notícias por Mariana, Antonieta e Pepino que o mesmo lhe levava as novidades que criava.

E em uma madrugada, Heriberto dormia com Victoria grudada nele como podia por causa de sua barriga.

E entre a noite deles de sono, Heriberto despertou sentindo algo molhado no seu braço. Ele então acendeu a luz ao lado de seu abajur . E quando olhou para seu braço, ele viu que Victoria estava encostada com o peito nele dormindo, e viu também que tinha uma mancha na manga da blusa do seu pijama que estava molhado, e olhando bem a parte da camisola de Victoria que cobria um de seus seios que exatamente estava encostado no braço dele aonde estava marcando molhado. Então Heriberto entendeu o que acontecia, e de repente enquanto olhava Victoria, ele encontrou os olhos dela, que acabava de ver toda vermelha o que tinha feito.

E assim se sentando na cama ela disse, com vergonha.

— Victoria : Aí meu Deus Heriberto me desculpe. 

Victoria afastada de Heriberto, apalpou o peito dolorido por já estar cheio de leite materno, o mesmo leite que ela tinha perdido em um dos braços de Heriberto.

E ela foi saltar da cama para correr para o banheiro, mas ele pegou no braço dela dizendo.

— Heriberto : Espera Victoria, aonde vai?

— Victoria : Viu o que eu fiz ? Eu estou morrendo de vergonha.

Heriberto riu do jeito que Victoria estava por algo tão natural no estágio que estava a gestação dela, e então ele disse.

— Heriberto : Acredito que quando estava grávida de Mariana passou por isso, então sabe que é normal e  eu também Victoria, a única diferença é que agora não sou só seu amigo sou seu marido e por isso vi que minha esposa que será mãe novamente já tem leite materno .  E estou tão feliz.

Heriberto deu beijos nela, animada. Victoria riu na boca dele mas ainda constrangida.

— Victoria : Que vergonha meu amor.

Heriberto segurou o rosto com as mãos e então disse .

— Heriberto : Não precisa ter vergonha, porque eu estou tão feliz por estar fazendo parte de cada detalhe seu grávida meu amor.  Era o que eu sempre quis.

Victoria baixou a cabeça pondo a mão no rosto.

Victoria riu .

— Victoria : Aí Heriberto só você para ficar feliz em ser acordado dessa forma .

Heriberto deu dois beijos em Victoria e então ele disse .

— Heriberto : Vem vamos se trocar para voltarmos a dormir .

E a noite passou e o dia amanheceu.

Heriberto estava em casa, ele passaria o dia em casa e a noite voltaria a trabalhar. Mariana estava em casa também, a tarde ela iria para casa de moda.

Heriberto e ela tinha algo para fazer juntos, enquanto Victoria tinha saído de casa com Rosário e a enfermeira dela . 

E as 10: 00 da manhã. 

Victoria entrava na igreja que pediu angustiada a quase 1 mês que sua mãe tivesse a chance de viver para estarem juntas.

E mãe e filha agradecidas entravam com rosas para deixar no altar .

Victoria estava lá com Rosário diante das imagens de Jesus Cristo, e a virgem de guardalupe .

Rezavam unidas agradecendo o milagre. Até que o padre João Paulo apareceu.

Ele olhou bem Victoria para só depois reconhece -lá. E então ele disse.

— João Paulo : Victoria é você?

Victoria olhou do lado para cara de surpreso de seu padre que há anos que ele não a via ali aonde ela​ estava, e quando ela esteve não haviam se encontrado.

E então ela o respondeu.

— Victoria : Sim sou eu padre.

Victoria sorriu baixando a cabeça, por saber que poderia ter estado mais vezes aonde estava e visto mais vezes seu padre. 

— João Paulo: Que milagre ter ver, aqui. E está grávida, que felicidade .

Victoria tocou a barriga, nem isso o padre sabia que ela estava grávida. João Paulo sabia a dificuldade que ela tinha para ser mãe, ela já havia dito a ele uma vez sofrendo por isso. E então feliz ela o respondeu.

— Victoria : Sim padre estou e são gêmeos,  mas estou aqui para agradecer outro milagre. .

— João Paulo : E qual é ?

Victoria olhou para Rosário que estava logo atrás dela, rezando para virgem e acendendo vela.

E então ela disse.

— Victoria : Ela é minha mãe, padre. E Deus nos concedeu mais que um milagre, e estou aqui para agradecer .

O padre João Paulo sorriu, uma duas vezes há anos atrás Victoria tinha conseguido se abrir com ele, mas por não ser tão religiosa ele nunca conseguiu auxiliar ela como um pai espiritual que ele era para alma aflitas como era a dela por  tudo que ela tinha passado .  E por essas duas vezes ela sabia o rancor que ela guardava da mãe dela na época que haviam conversado.

E então ele pegou as duas e levou para sua sacristia para conversarem.

Enquanto na casa de Victoria e Heriberto.

Heriberto estava com uma calça de moletom uma regata e um avental sujo de tinta azul claro, Mariana estava com ele, ela tinha os cabelos presos no alto, calça larga e blusão e também um avental grande sujo de tinta. Juntos ela e Heriberto pintava o quarto de Mariano e Miguel, duas paredes ele pintavam de azul , enquanto as outras duas permaneceria brancas.

Alguns móveis ainda para montar estavam cobertos com lençóis brancos. E no meio havia uma escada de ferro que Heriberto estava em cima para alcançar o canto do alto da parede. Logo chegaria os montadores dos móveis, e a design para decorar e tudo. E até às 18 :00 Heriberto e Mariana acreditaria que estaria tudo pronto para que quando Victoria chegasse em casa encontrasse o quarto dos bebês pronto.

Logo mais tarde Heriberto sabia que iria encontrar com as duas para almoçarem e depois passariam em algumas lojas para comprarem o que faltava para o enxoval dos gêmeos .

E no trabalho dos dois em segredo, Mariana então pintava, cantarolando a parede, até que ela disse, passando o pincel da forma que Heriberto havia mostrado a ela.

— Mariana : Quando minha mãe chegar papai ela terá uma surpresa.

Heriberto sorriu olhando para baixo da onde estava.

— Heriberto : Sim ela vai. Sabia que foi eu que também montei seu quarto?

— Mariana : Como assim papai? Me conta mais.

Heriberto desceu da escada e começou a falar.

— Heriberto : Quando sua mãe aceitou a se casar comigo, ela morava no meu apartamento de solteiro, não tínhamos uma casa juntos ainda e você já tinha nascido. Então eu tive que escolher nossa casa para morarmos que é essa. Victoria era tímida não me pedia nada tudo foi eu, escolhi todos os móveis e decoração, inclusive do seu quarto e quando sua mãe entrou nele, no quarto de nossa bonequinha que era você, ele já estava pronto e preste a mudarmos .

— Mariana : Meu quarto era todo rosa, eu me lembro dele só depois fui crescendo e a decoração foi mudando.

— Heriberto : Era todo rosa cheio de bonecas e ursos, mas os anos foram passando e nós deixamos seu quarto conforme sua idade exigia e você pedia minha filha. 

— Mariana : Vocês me mimavam muito papai e eu amava.

Heriberto sorriu com imagens da infância de Mariana.

— Heriberto : Ainda te mimamos, era nossa única filha. 

— Mariana : Sim, mas eu perderei o trono de filha única logo, logo e quer saber estou feliz por isso? Meu irmãozinhos foram tão desejado, passaram por tantas coisas e agora estão prestes a nascerem. Estou feliz, feliz e ansiosa para conhece -los além do mais agora não terá mais saudades de quando eu era menina..

— Heriberto : Sempre terei saudades dessa época e sempre será minha menina filha.

— Mariana : Eu sei, sou a única menina de vocês dois .

Heriberto e ela ouviram a campainha tocar e os dois sorriram .

E Mariana animada disse desamarrando o avental.

—  Mariana : Aí papai é a decoradora, aí meu Deus.

— Heriberto : Ou os montadores dos móveis calma filha.

Mariana saiu apressada e Heriberto sorriu suspirando no meio do quarto dos seus filhos, a tinta fresca nem cheirava como ele queria pois ele havia pensado, nas mulheres que precisavam de cuidados que ele tinha em casa, que eram, uma grávida e a outra recém operada. 

E logo depois Heriberto estava no shopping com Victoria e Rosário. Elas caminhavam, com ele segurando algumas sacolas delas. E então enquanto Victoria e Rosário olhavam uma vitrine de uma loja de bebês, ele mais a frente falava com Mariana no celular que estava em casa observando o trabalho dos profissionais que arrumavam o quarto de seus irmãos. 

E em umas das mãos de Heriberto tinha uma sacola que dentro dela tinha duas plaquinha com os nomes dos gêmeos, em azul e branco. Heriberto assim que chegasse já ia pendurar na porta do quarto deles, assim como ele sabia que Victoria queria.

Heriberto então desligou o celular.
E Victoria apareceu beijando ele.

— Victoria : Com quem falava ?

— Heriberto : Com nossa filha meu amor.

— Victoria : Hum, ela não me ligou queria falar com ela.

— Heriberto : Logo ela ligará hum.

— Victoria : Sim, Vamos entrar mais nessa loja prometo que é a última. Minha mãe já entrou, e eu vi algo  quero levar para nossos filhos.

Heriberto suspirou, ele precisava ir pra auxiliar Mariana no que estavam fazendo. E então ele disse.

— Heriberto : Então meu amor, eu tenho que voltar para o hospital agora, levarei as sacolas que tenho pra casa, e assim que chegar peço para que o nosso motorista venha encontrar vocês duas e traga a enfermeira de sua mãe com ele já que não estarei mais com vocês.

Victoria triste pegou no colarinho de Heriberto, e deu beijinhos nele. Até que olhando nos olhos dele, ela disse o cobrando.

— Victoria : Mas meu amor você disse que só ia trabalhar a noite e que ficaria pelo dia comigo.

— Heriberto : Sim Victoria eu disse, mas estou adiantando tudo no trabalho, por causa da licença que irei tirar lembra ?

Victoria se afastou de Heriberto, o entendendo mas ainda querendo ele com ela. 

— Victoria : Está bem minha vida.

— Heriberto : Eu te amo.

— Victoria : E eu a você .

Os dois se despediram e Heriberto foi para casa para levar as coisas que tinham comprado, e guarda – lá juntos com as demais coisas que Victoria tinha comprado com a mãe dela, mas que tinham sido levada pelo motorista no carro quando havia voltado pra casa com a enfermeira Elizabeth .

E então Heriberto chegou, e entrou no quarto novamente, os móveis estava sendo montados, ele olhou e sorriu ansioso para ter os filhos naquele espaço.

Na parede branca os dois berços grandes já estavam montados e encostado um do lado do outro, e em cima na parede, havia ursos e bonecos de panos. Aqueles bonecos Victoria tinha comprado, com ele, o berço também haviam escolhido juntos a dias mas só agora estava sendo montado e ele via já arrumadinho só a espera da chegada de Miguel e Mariano.

E olhando ali o berço dos seus filhos ele não conteve ainda mais a ansiedade de ter os dois naquele lugar .

Heriberto entrou mais, no quarto olhando tudo, a cortina bonita toda branca que ia até o chão ficava na janela grande que dava para o jardim, e ao lado dela tinha uma poltrona fofa que Victoria usaria para amamentar os filhos,  alguns quadros de desenhos estava espalhado na parede, as cômoda e uma caminha de solteiro que usaria como um sofá fofo e confortável para aninhar também os bebês nos braços ficavam em uma parede .

Heriberto tocou nos berços outra vez, satisfeito pela beleza que eram, na ponta deles estavam o lugar para trocarem fraldas, muitas fraldas principalmente durante a noite. Heriberto sorriu lembrando das tantas fraldas que ele e Victoria trocaram de Mariana, mas dos gêmeos ele sabia que seriam em dobro.
.

Mariana que tava quieta até então, agarrou em um braço de Heriberto, e deitando a cabeça no ombro dele ela disse.

— Mariana : Está tão lindo o quarto deles papai, minha mãe vai adorar.

Heriberto suspirou e então disse certo.

— Heriberto : Sim ela vai.

Victoria já voltava pra casa, ela estava no carro com Rosário, seu motorista e a enfermeira dela na frente. Victoria e Rosário estavam de mãos dadas .

E Victoria suspirou cansada e deitou no ombro da mãe dela ainda segurando em sua mão e então disse.

— Victoria : E estou tão cansada mamãe e com dor nas costas, quando chegar eu quero dormir.

Rosário apartou a mão dela com carinho e então disse a entendendo.

— Rosário : Eu sei minha filha, quando chegar toma um banho meu amor e durma. Não deve ser fácil carregar duas crianças dentro da gente.

—Victoria : Antes eu tenho que guardar todas as coisas que compramos para eles.

— Rosário : Compramos tantas roupinhas linda . Quero logo ver meus netos minha filha.

— Victoria : Você verá mamãe, com toda certeza agora verá.

Rosário beijou a testa de Victoria e ela fechou os olhos deitando novamente com a cabeça no ombro dela. Cansada com aquela barriga enorme que ela tinha e com os desconfortos que mostrava que o nascimento deles se aproximava, e Victoria só pensava que  ainda tinha que arrumar o quarto deles e tudo para a chegada dos dois  . Ela entat tocou a barriga sorrindo enquanto imaginava o jeito que o quarto dos seus sonhos para seus meninos iria ficar quando tudo que já tinha comprado estivesse em seu devido lugar com o quarto deles arrumado.

E assim no finzinho de tarde Victória chego em casa com sua mãe.

Assim que ela abriu a porta, viu Heriberto e Mariana.

Ela sorriu e foi até eles junto com sua mãe . E logo perguntou por ver Heriberto em casa e não no hospital.

— Victoria : Heriberto o que está fazendo aqui ? Oi minha filha, você também está em casa.

Ela sentou ao lado dele e lhe deu um beijo.

— Rosário : Achei que estivesse no hospital meu genro. E você na casa de moda minha neta.

Rosário sentou ao lado de Mariana.

— Mariana : Oi mamãe, oi vovó. E mamãe...

Victoria sentada de braços dados com Heriberto disse sorrindo respondendo Mariana.

— Victoria : Sim minha filha?

— Mariana : Eu o papai temos uma surpresa.

— Victoria : Uma surpresa?

— Heriberto : Sim meu amor e estar lá em cima, quer ver ?

— Victoria : Claro que eu quero .

— Heriberto : Então vamos todos ver, até a senhora sogrinha.

— Rosário : Mas é claro que eu vou ver .

Os 4 se levantaram sorrindo para ir ao quarto.

Heriberto subiu a escada devagar agarrado com Victoria para acompanhar os passos dela .

E assim que chegaram no corredor dos quartos e pararam. Heriberto então tapou os olhos de Victoria com as mãos, e Mariana pegou na mão dela.

E sorrindo Victoria disse.

— Victoria : O que estão fazendo ?

— Heriberto : Só continue a andar Victoria.

— Victoria : Não vejo nada, estou nervosa Heriberto.

— Mariana : Estou segurando na sua mão mamãe, é só continuar andando. 

Rosário curiosa perguntou .

— Rosário: O que vocês aprontaram?

E então na frente da porta que um dia foi o quarto de Heriberto sozinho os 4 pararam. Rosário logo sorriu, ao entender a surpresa  por ter visto na porta a plaquinha com os nomes dos netos dela.

E então Heriberto tirou as mãos dos olhos de Victoria. E assim que Victoria viu que estava na porta do quarto dos filhos, olhando a plaquinha com os nomes deles, ela sorriu feliz.

— Victoria : Heriberto, vocês...

— Heriberto : Entra Victoria e conheça o quarto dos nossos filhos.

Victoria abriu a porta e quando entrou no cantinho que seria de seus filhos ela sentiu que aquele lugar era o lugar da casa que teria mais amor, mais luz e paz. Os olhos dela brilharam em lágrimas de amor e emoção, cada canto ela podia imaginar eles ali. Tocando os berços onde eles dormiriam, Victoria só sentia mais amor e ansiedade desejando tê -los ali, e observar eles dormindo no cantinho deles.

Victoria passeou a mão na barriga dela, Heriberto por trás a abraçou.

— Heriberto : E então o que achou ?

— Victoria : Está tudo lindo, como eu queria. Como fizeram isso, como vocês dois arrumaram tudo tão rápido?

— Mariana : Assim que saiu mamãe eu e meu pai começamos pintar e depois , a decoradora que contratamos chegou, fizemos tudo como a senhora queria, os móveis foram montados e tudo ficou assim, lindo só a espera dos meus irmãos.

— Victoria : Ficou lindo minha filha, muito obrigada meu amor. Eu sabia que algo seu pai ia fazer mas não sabia que iam fazer juntos e agora. Eu amei tudo, obrigada meus amores.

Já a noite .

Heriberto trabalhava no hospital, já era de madrugada e ele não sabia que horas voltaria pra casa . Victoria então dormia sozinha na cama larga, que ela encheu de travesseiros, para acomodar as costas dela. E quase sentada coberta no meio da cama com uma coberta macia foi que ela conseguiu dormir.

E assim amanheceu, Victoria acordou na cama vendo Heriberto dormindo na ponta da cama de cabeça pra baixo. Ele dormia de calça moletom cinza e regata branca abraçado a um travesseiro.

Era 7:30 da manhã quando ele chegou, e ele havia encontrado Victoria dormindo no meio da cama tomando quase todo o espaço dele, então depois que ele tomou banho e vestiu seu pijama ele deitou como pôde na cama e adormeceu rápido.

Victoria o viu e se perguntou que horas ele havia e chegado e o porquê dormia daquele jeito longe dela e quase  caindo da cama, mas olhando a montanha de travesseiro que ela havia dormido sobre eles ela teve logo a resposta.

Então ela foi até ele sobre a cama e o beijou nos lábios.

— Victoria : Bom dia meu amor.

Heriberto com sono pesado não acordou, mas ainda assim Victoria dava leve beijos no rosto dele.

— Victoria : Minha vida .

Ela então retirou o travesseiro que ele abraçava com vontade e logo  ela olhou para o corpo dele. E mais embaixo, sem cerimônia ela colocou a mão dentro da calça dele, e ela viu que ele estava sem cueca.

Victoria então apertou de leve o membro de Heriberto e subiu a mão e desceu .  Os dois não tinham feito a amor a tempos, e Victoria só lembrava de quando iam fazer ainda com a mãe dela no hospital e não fizeram e depois muito menos e agora, nem pensar.  Victoria se sentia gorda, e cansada o tempo todo e para acabar seus seios estavam vazando leite e por isso ela nem pensava em tirar a roupa para Heriberto. A verdade era que ela já não tinha nenhum apetite sexual estando assim na reta final da sua gestação gemelar. Mas ela com a mão aonde estava, se perguntava se Heriberto tinha. E se como ele estava levando aquele momento?

Cheia de pensamentos Victoria mantinha a mão a onde estava, massageando,  até que ela ouviu Heriberto falar de olhos abertos mas do que acostumado de tê - lá acordando ele dessa maneira. Mas mesmo assim ele estava surpreso, porque já estavam afastado sexualmente apenas esperavam os bebês nascerem.

E então Heriberto perguntou, duvidando que ela queria fazer amor naquele momento mesmo estando com a mão nele.

— Heriberto : Victoria o que esta fazendo?

Victoria olhou nos olhos de Heriberto não retirando a mão de dentro da calça dele. E disse como se sentia.

— Victoria : Eu estou me sentindo pesada Heriberto me canso até de subir uma escada.  Você tinha razão cheguei na fase de minha gravidez que o sexo não está sendo como antes . Mas e você? Deve estar sentindo minha falta.

Heriberto respirou fundo, se sentindo torturado, pela mão dela que não parava quieta dentro da calça dele.  Mas ainda sentindo tesão com os movimentos dela ele disse , querendo mostrar que a entendia e respeitava seu estado.

— Heriberto : Eu... Eu estou bem já esperava por isso Victoria, agora só quero cuidar de você . Não se preocupe comigo . Pode tirar sua mão da onde estar... Por favor Victoria tira ela.

Heriberto apertou o forro da cama com uma mão, excitado querendo sexo, desejando um orgasmo.  Victoria olhou a expressão dele, com seu rosto branco já avermelhado de tesão, e sentindo o membro dele já enorme na sua mão. E então, ela disse .

— Victoria : Você está excitado Heriberto, você está vermelho, está com tesão.

Heriberto então rápido a respondeu .

— Heriberto : Sua mão aonde está, esta me fazendo isso.

Victoria sorriu, passou a mão que não estava na calça de Heriberto no rosto dele, e então ela disse.

— Victoria : Quero te dar prazer meu amor, você merece.

Heriberto ainda que desejando sua mulher, disse não querendo que Victoria fizesse nada obrigada.

— Heriberto : Victoria eu sou homem, um homem que cumpriende a esposa grávida que tem e suas condições, por favor meu amor não quero que faça nada obrigada, eu entendo o estado que está .

— Victoria : Sei que você é um homem Heriberto, é o meu homem  . Não se preocupe que o que quero fazer não será nada obrigada, pelo a contrário

Victoria de sentada de joelhos para trás, tirou a mão de Heriberto para começar descer as calças dele.

Heriberto suspirou  com tesão vendo o que ela fazia, e então ele a chamou pelo nome.

— Heriberto : Victoriaaa...

Victoria olhou e apenas disse.

— Victoria : Só deixa eu te agradar meu amor.

Ela então arrumou as pernas se sentando de lado para ficar com o rosto próximo ao membro de Heriberto sem  dificuldade ficando assim de costa para ele. Então sem mais ela baixou a cabeça depois de ter tirado o membro dele já ereto para fora e o colocou na boca .

Heriberto gemeu alto, tocando na perna dela com tesão quando sentiu a boca molhada dela tomar seu membro lentamente. Ele apertou os olhos fechando-os gemendo, enquanto sentia os lábios de Victoria descer até a metade de sua ereção devagar.  Heriberto sentia, que  morria por dentro com aquele prazer que ela lhe estava dando. Victoria sabia o quanto ele estava precisando daquilo, daquela atenção e por isso ela fazia sem pressa. Até que segundos depois ela começou,  deslizar a mão com movimentos de vai e vem o  chupando, e quando ela tirava a a boca o masturbava com vontade, o ouvindo gemer chamando por ela. 

Heriberto ergueu a camisola dela, enquanto, ela o chupava com vontade.  Victoria quando sentiu o que ele fez, ela baixou o pano ficando com a mão lá para ele não erguer de novo . E então Heriberto disse desejoso de vê - lá também chegar ao um orgasmo.

— Heriberto : Deixa eu te tocar também Victoria, vem aqui vem.

Victoria negou com a cabeça sem perder falar estando com a boca ocupada. Até que ela substituiu a boca com a mão, subindo ela descendo na ereção dele.

E então ela  disse o olhando sem parar com seus movimentos.

— Victoria : Não Heriberto, só vai ser você meu amor .

Heriberto gemeu alto outra vez depois das palavras de Victoria ela ter abocanhado ele de novo. E agora mais rápido  e o ouvindo gemer com mais intensidade do que antes, Victoria o chupou bastante até que viu que ele ia gozar e então ela tirou a boca dele e o masturbou sem parar, até que ela viu que Heriberto gozou urrando no quarto só com as mãos bondosa dela.

 


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Notas finais do capítulo

Amanhã a noite postarei o próximo porque ele já está pronto, falta só revisar o que não vou fazer a essa hora mais kkk. Bjs e obrigada por lerem minhas divas ❤



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