Respirei fundo, e entrei no quarto. Nunca achei que veria Stella Bonasera, minha amiga há tanto tempo, naquele estado. Com vários aparelhos ligados ao corpo. Cheguei perto de seu rosto e deixei a emoção falar mais alto. Não medi minhas palavras. Esperava que ela escutasse. Algumas lágrimas correram de meus olhos, enquanto tentava assimilar o que ocorria.

MT: Stella, sente-se bem? Com certeza melhor que antes. Caramba, tive tanto medo de te perder para sempre. Espero que esteja escutando, pois repetirei quantas vezes for necessário. Eu te amo, Stella Bonasera. Eu vou pegar o desgraçado que fez isso com você. E quando eu o pegar, não irá sobrar nada dele. Mas você, meu amor, vai sair dessa logo. Mal conto as horas de quando você acordar e eu ver novamente os seus lindos olhos verdes. Quando poderei tocar em seu corpo sem nenhum pudor. Eu te amo, Stella Bonasera, espero que saiba disso. Bom, agora tenho que ir embora. Me deixaram apenas falar e ver como está. Não posso abusar do seu estado. Mas, quando você acordar, quero falar tudo que está entalado em minha garganta desde que o dia que voltamos da Grécia.

Beijei o seu rosto e novamente a olhei.

MT: Eu ficarei aqui todo o tempo, até você acordar. Vou estar zelando por você.

A enfermeira entrou no quarto e pediu que me retirasse, para que Stella pudesse recuperar-se. Depois de sair e tirar a roupa hospitalar, a enfermeira me perguntou se eu tinha acesso a casa de Stella, para lhe pegar algumas roupas. Disse que tinha, saindo rapidamente para a casa dela. Ela me deu a cópia da chave de sua casa, e eu a cópia da chave da minha, se algo acontecesse a um, poderiamos ter acesso a casa do outro. Indo em direção a casa de Stella, recebo uma ligação. Era Danny.