Perfect Harmony escrita por S2teli


Capítulo 7
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Comentem por favor, preciso saber se estão gostando da historia. bjs



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“A melhor maneira de conseguir respostas melhores é começar fazendo perguntas melhores” – Tony Robbins.

Fique sentada por um tempinho ainda, até que avistei Spencer dentro da delegacia, observei-o por um tempinho, ele estava concentrado, olhando para a parede, não a parede não, para um mural de recados que estava pendurado nela, então resolvi que já era hora de mais uma vez voltar a trabalhar.

Fui caminhando de volta para a delegacia, mas minha vontade era de ir embora, por que eu estava aqui mesmo? Era a pergunta que estou me fazendo deis de que cheguei. Respiro fundo quando passo pelas portas, era hora de voltar para realidade.

–Julho, Julho... – repetia Spencer para si mesmo.

–O que tem julho? – pergunto curiosa, enquanto me aproximava.

–Não sei – respondeu pensativo - Por algum motivo o mês de julho está chamando minha atenção.

–Serio? – perguntei sorrindo, aquilo me pareceu cômico – De todos os recados que tem ai, você se interessou apenas pelo mês de Julho? – ele não me disse nada, apenas ficou observando o mural por mais um tempo – Desculpa – comentei me encostando na parede.

–Relaxa tudo bem, pensando bem parece algo um pouco estranho mesmo – comentou com um sorriso tímido – Mas quero muito saber porque julho esta chamando minha atenção, não paro me questionar sobre isso.

–Sim pois é – sorri também – Sabe uma coincidência trágica?

–Qual? – perguntou me analisando.

–Quase todas as crianças nasceram no mês de julho.

–Como é? – perguntou-me um pouco assustado.

–As crianças que foram raptadas – respondi pausadamente – Quase todas nasceram no mês de julho, com exceção de uma, que nasceu no final de junho.

–Outro padrão – comentou mais para ele do que para mim, não me importei com isso, mas questionei mesmo assim.

–Não pode ser um padrão pode? Porque uma não nasceu em julho, para ser padrões devem configurar-se por serem iguais, não é?

Ele não respondeu minhas perguntas, na verdade pareceu nem ouvi-las, estava ocupado, perdido em seus próprios pensamentos , procurando um numero na lista telefônica e logo depois colocando o celular no ouvido. Observe-o curiosa, o que será que se passava em sua mente?

POV SPENCER

“A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero” – Victor Hugo.

Desesperadamente peguei meu celular, só uma pessoa podia me responder, se aquilo podia ser ou não um padrão.

–Escritório dos gênios fabulosos – atende Garcia – Você tem direito a um desejo.

–Garcia, preciso urgentemente de sua ajuda – falei rapidamente.

–Acalma-se, do que precisa meu doce de leite? – brincou do outro lado.

–Pesquise para mim, porque uma das crianças que foi raptada, não nasceu no mês de julho?

–Só um minuto, seu desejo é uma ordem – escuto o barulho do teclado – Essa criança nasceu junho, porque sua mãe sofreu um acidente uns dias antes de ter o bebê, por isso tiveram que fazer uma cirurgia de emergência.

–Ele então, iria nascer no mês de julho?

–Sim meu anjo.

–Você pode...

–Já estou fazendo, mandando o nome de todas as crianças que a doutora atendia que tem seis anos, e que nasceram no mês de julho, já esta chegando no seu celular.

–Você é demais Garcia.

–Você só fala isso porque é verdade – e desligou.

–O que descobriu? – assustei-me com a pergunta, fiquei tão concentrado na ligação, que não havia notado que Med ainda estava ao meu lado.

–A criança, ela ia nascer em julho – respondi, enquanto procurava a mensagem que Garcia havia me mandado.

–Porque esse apego à julho? – questionou-me.

–Tenho uma teoria.

–Diga-me.

–Os filhos dela iriam nascer em julho – comentei, meu celular vibrou e a mensagem de Garcia havia acabado de chegar.

–Interessante – comentou Med pensativa.

–Vamos conversar com os outros – digo, enquanto dirigia-me de volta para a sala de reunião.

POV MEDSON

“De todas as coisas seguras, a mais segura é a duvida” – Bertolt Brecht

Chegamos a sala de reunião e Spencer foi contar a todos sua descoberta, apenas sentei no meu lugar e observei-o, ele havia mudado, de inicio pareceu-me que não, mas agora observando-o, percebi que estava mais seguro de si, pelo menos com os amigos, com eles, parecia que ele não ficava tímido, mas a historia mudava quando estávamos só nos dois, realmente dez anos haviam se passado, e meu amigo havia crescido, o que será que tinha se passado na vida dele durante esse tempo?

–Então temos, duas prováveis vitimas para o próximo sequestro? – perguntou Morgan pausadamente, aparentemente analisando suas próprias palavras. Foi só nessa hora que voltei a prestar atenção na conversa, mesmo sem me pronunciar.

–Segundo o padrão sim – respondeu Spencer.

–Tudo bem, vamos montar um plano – comentou Hotche.

Foi ai que me desliguei novamente, e se esse tal padrão estiver errado? Podíamos perder outra criança, e eu nunca irei me perdoar se isso chegar a acontecer.

–O que você acha Med? – perguntou-me Rossi, tirando-me do transe o qual eu me encontrava.

–O que foi que disse? – perguntei confusa.

–Esta tudo bem? – questionou Spencer.

–Estou é que, estava pensando, tenho uma única preocupação na cabeça – desabafei.

–Qual? – indagou Hotche.

–Ótimo que diminuímos o numero das crianças, mas não seria melhor prevenir, colocando policiais vigiando as outras?

–Isso pode acabar causando um problema para nós – comentou um pouco irritada Kate – Pode causar um desespero à toa nas famílias.

–Não precisa exatamente contar para eles, podem vigiar há certa distancia – retruquei, Morgan olhou-me pensativo, parecia cogitar minha sugestão.

–Já temos um perfil do suspeito – rebateu Kate, aumentando seu tom de voz.

–Foi uma sugestão apenas, algo para prevenir– contestei.

–Sugestão que me parece errada – replicou ela mais uma vez. Não é por nada não, mas ela por estar aparentemente grávida, tinha que ter um pensamento parecido com o meu, se eu tivesse filhos, se por acaso eles tivessem correndo perigo, eu gostaria de saber.

–Vocês quem sabem – já estava me sentindo uma intrusa naquilo tudo, levantei e peguei minhas coisas para sair da sala.

–Sim sabemos muito melhor que você – fez-me parar de andar e olhar para ela.

–Kate para – reprendeu Jeniffer e Morgan juntos.

–Já trabalhamos nisso há um bom tempo, o que uma medica metida a esperta pode saber que nós não sabemos.

–Já chega – digo me retirando.

–Aonde você vai? – Questionou-me Spencer.

–Para casa, me avisem quando pegarem o suspeito, já que são tão bons, não precisavam de mim dês do começo – respondi retirando-me da sala, já estava saindo da delegacia, quando sinto uma mão segurar meu pulso – Me solta – digo sem pensar direito, por um momento, penso que pode ser Spencer, mas ao me virar, vejo John.

–Acho que precisamos conversar.

–Desculpa John, preciso resolver uma coisa antes – digo somente, ele era a ultima pessoa na face da terra que eu queria conversar agora, já que foi um dos culpados por meu dia hoje estar de pernas para o ar. Afasto-me e entro no meu carro, logo sinto minhas lagrimas rolarem, assim que dou a partida. Só queria ficar sozinha nesse momento, e pensar o que vou fazer da minha vida a partir de agora.

“Prefiro chorar sozinha. Orgulho? Não. Só quero evitar o julgamento de pessoas que não sabem o motivo das minhas lagrimas” – Demi Lovato.


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