Perfect Harmony escrita por S2teli


Capítulo 17
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Olaaa como estão meus amores?
Obrigada a todos vocês que leem, comentam, favoritam e seguem a fic kkkk
vocês são d+ amo cada um de vocês :D
Espero que gostem do proximo capitulo, desculpem a demora, ate a proxima bjs



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“O beijo é a menor distancia entre dois apaixonados” –Amy Banglin.

Aquele beijo mexeu comigo de um jeito que não consigo explicar em palavras, apenas posso dizer que foi maravilhosamente mágico; sim havíamos nos beijado hoje um pouco mais cedo, mas antes eu não pude me entregar totalmente por causa de todas as minhas inseguranças, mas agora era diferente, me entreguei toda para aquele momento, me entreguei toda para ele, e parecia que não havia mais nada em nossa volta, era como se o tempo tivesse parado, e apenas o beijo era mais importante, mais nada.

O toque dele sobre minha pele era eletrizante, como algo considerado relativamente simples, pode se tornar algo tão especial em apenas alguns segundos? Suas mãos deslizavam pelas minhas costas e subiam para meu pescoço e às vezes passavam pelos meus cabelos. Ele me mantinha perto, e não me deixava me afastar, mas eu não ligava porque a ultima coisa que eu queria nesse momento era me afastar dele, estar junto dele, essa era a única coisa que eu queria nesse momento, e nada podia ser mais importante que aquilo.

Não sei quanto tempo ficamos nos beijando, apenas sei que de repente escuto um barulho no fogão, nos assustando e obrigando a nos afastar para olhar, então vi que a água do macarrão transbordou da panela e derramando toda no fogão.

–Não, não, não... – digo indo desligar o fogo – Droga – falo para mim mesma depois de ver o fogão todo sujo.

–Desculpa – diz Spencer um pouco envergonhado – Tenho uma parcela de culpa nisso tudo.

–O que? – pergunto observando-o sem entender.

–Sabe se nós não tivéssemos nos beijado isso não teria acontecido, eu acho.

–Deixa eu ver se entendi – digo levantando uma sobrancelha – Esta se arrependendo do nosso beijo?

–De maneira nenhuma – tenta concertar o que havia acabado de falar – Med de maneira nenhuma eu só falei... – coloquei meu dedo indicador sobre seus lábios assim como ele havia feito comigo.

–Para de falar – chego mais perto e dou um rápido beijo nele – E vem me ajudar a terminar o jantar, já que você também é culpado da bagunça – termino sorrindo.

–Não sou muito bom na cozinha – comenta um pouco inseguro.

–Tudo bem eu serei sua chef – brinco – Além disso, sou eu que vou preparar a comida você só vai me auxiliar.

–Ok – concorda, mas ainda me parecia um pouco inseguro – O que eu faço?

–Pega pra mim naquele armário – digo apontando para a esquerda – Uma travessa de vidro, para por o macarrão com o molho.

–Tudo bem – diz ele indo até lá.

–Spencer – digo sorrindo, enquanto escorro o macarrão, tirando toda a água do cozimento – Sabe uma coisa engraçada?

–Qual? – questiona ele vindo em minha direção com a travessa na mão – É essa?

–Sim – respondo – Pode por ela aqui em cima – aponto para o balcão, então ele vai coloca-la lá – Obrigada.

–De nada – responde voltando a ficar do meu lado – Qual é a coisa engraçada? – questiona, tirando delicadamente um fio de cabelo, que estava solto no meu rosto, o que me faz arrepiar, apenas por causa de seu toque, mas tento disfarçar.

–Que pelo menos na cozinha, sabe na preparação dos alimentos, sou melhor que você – digo rindo, o que faz com que ele ria também – Pelo menos nisso.

–Eu sei as receitas – comenta ele tentando se defender.

–Claro que sabe, com essa sua memória fotográfica – digo brincando – Mas cozinhar não é só saber as receitas Spencer, é coloca-las em pratica, cozinhar como todo carinho e cuidado.

–Ainda bem que tenho uma especialista no assunto – diz ele me puxando para mais perto.

–Acho que o jantar não vai ficar pronto hoje – digo rindo e então chegando mais perto por conta própria, e dando um rápido beijo nele novamente.

–Pra que jantar se eu posso te beijar... existe coisa melhor? – brincou ele entre os beijos, sorrio e continuo a beija-lo.

–Spencer... – digo depois de alguns minutos nos beijando – preciso mesmo... – tento dizer entre os beijos, mas até para mim me afastar dele era impossível, porque eu não queria, mas precisava – Preciso... terminar... o jan... tar...

–So mais um – diz ele me dando um ultimo beijo, e me soltando.

Me afasto e vou colocar a o macarrão na travessa.

–Medson? – perguntou de repente ele enquanto eu colocava agora o molho com as almôndegas em cima.

–Sim? – digo concentrada no que estava fazendo.

–Você pensou se vai aceitar a oferta do Hotche? – ele me pegou totalmente de surpresa com aquela pergunta, pois é essa era a pergunta que valia um milhão de dólares hoje.

–Spencer – digo me virando para ele – Eu não posso do nada, resolver me mudar amanha pra Quântico, de uma hora pra outra, espero que entenda – ele me olhava analisando cada palavra e comportamento meu – Até porque não posso deixa o Nick na mão – ele ainda me olhava confuso – Mas sim pretendo aceitar a oferta, mas preciso de um tempo pra me organizar.

– Mas você então pretende aceitar? – questionou-me novamente, como se não estivesse ouvido ou não acreditando em minhas palavras.

–Sabe... – digo me aproximando dele – Tem um certo gênio que me fez mudar de ideia e aceitar.

–E eu devo ficar com ciúmes dele? – perguntou brincando.

–Não sei... me diz você... – brinco também, ficamos no olhando como dois bobos e então ele me acaricia meu rosto e me da outro beijo.

–Que bom que mudou de ideia Med – comentou olhando em meus olhos.

–A parte mais difícil vai ser falar com meu pai – digo de cabeça baixa.

–Vai dar tudo certo – ele diz me abraçando.

–Espero que sim – digo com um sorriso tímido ainda abraçando-o – Vou falar com ele amanhã.

–Sim ele vai entender você vai ver – comenta.

–Olha só – digo me afastando de seus abraços – Por mim eu ficava a noite toda juntinho de você, mas eu preciso de verdade terminar o jantar – digo rindo.

–Contando com essa ultima – comentou rindo também – Você disse, “que precisa terminar o jantar”, seis vezes.

–E eu vou continuar dizendo até eu terminar – continuo rindo – Não me leve a mau, eu sou a culpada por não conseguir me separar de você – digo beijando-o – Mas preciso mesmo terminar o jantar – digo me afastando.

–Sete – retrucou rindo, olho para ele faço uma careta, o que faz com que ele ria um pouco mais.

Pego o queijo ralado e jogo um pouco por cima, perfeito, digo para mim mesma em pensamento, o jantar estava pronto.

–Só vou organizar essa bagunça e já podemos jantar – comento – Você pode colocar essa travessa em cima da mesa, por favor?

–Claro – exclama ele, fazendo exatamente o que eu havia falado – Quer ajuda com isso? – questionou-me, referindo-se a organização da cozinha.

–Não, tudo bem eu dou conta – respondo continuando a organizar.

–Tem certeza? – insistiu.

–Absoluta, fica tranquilo.

–Tudo bem – aceita.

Minutos depois já havia organizado toda a cozinha, colocado os pratos e talheres sobre a mesa, e pegado um vinho para beber, já que meu pai adorava e o Rossi também, já Spencer não tenho certeza, espero que sim.

–Vou chama-los para jantar – comento à Spencer.

–Tudo bem.

Vou ate a sala, e ambos estão jogando ainda, fazia tempo que não via meu pai tão feliz.

–O jantar esta servido – comento.

–A que bom querida, porque o cheiro esta vindo para cá – brinca meu pai enquanto se levanta e vem ate minha direção – E eu já estava com fome.

–Espero que gostem, eu ia fazer mais algumas coisas, mas como já esta ficando tarde achei que não iria dar tempo.

–Se tiver como da outra vez – comenta sorrindo Rossi – Deve estar ótimo, e com certeza irei gostar.

Voltamos para a cozinha e Spencer nos esperando de pé, encostado no balcão.

–Sentem-se – diz meu pai.

Sentamos-nos, e fomos servindo-nos, durante o jantar conversamos sobre vários assuntos possíveis, Rossi me contou que ele é que havia trazido meu carro para cá, que John havia lhe entregado as chaves reservas que ficavam no meu armário, e o que não era novidade que ele soube-se a senha do meu armário, pois quase todos conheciam.

Há todo momento, olhava para meu pai que me parecia tão alegre, fazia piadas o tempo todo, me fazendo lembrar-se de quando eu era pequena. Volta e meia, meu pai olhava para Spencer e eu, e sorria, como se aprovasse ver-nos juntos, mesmo sem eu ter contado nada sobre nosso beijo, talvez ele tenha percebido algo no ar, já que ele sempre foi assim, mas o bom disso é que parecia que ele aprovava e isso era muito, muito bom.

Ao terminar, todos me pareciam muito satisfeitos o que me deixou muito feliz, todos eles foram para a sala e eu continuei a organizar as coisas aqui na cozinha, Spencer queria ajudar, mas achei melhor ele ir conversar um pouco com eles la na sala, que já eu iria acompanha-los, então ele foi para a lá.

Terminei de organizar a cozinha e fui acompanha-los ate a sala, sentei-me ao lado de Spencer, já que não tinha outro lugar para sentar, não por mal, mas era algo um pouco sem graça, ou melhor, constrangedor, sermos “vigiados” como dois adolescentes.

Papai falava sobre seu tempo no exercito com Rossi, e depois como ambos saíram e seguiram suas vidas, volta e meia Spencer e eu fazíamos algum comentário, o que era novidade quando se tratava de Spencer, e eu percebia que ele se segurava para não atrapalhar a conversa dos dois, e varias vezes me parecia que Rossi pensava o mesmo.

–Acho que já vou indo – levanta-se Rossi de repente – Podia ficar ate mais tarde colocando os assuntos em dia, mas já estou ficando velho – brinca ele.

–Ta cedo – comenta meu pai.

–Não Roger, todos precisamos descansar, amanha voltamos logo cedo para Quântico.

–Você é quem sabe David, por mim ficávamos conversando um pouco mais.

–Deixa para a próxima – diz Rossi abraçando meu pai e ao distanciar olha para Spencer e eu – Você também vem?

–Já já eu vou – responde ele um pouco envergonhado olhando para mim, por dentro solto fogos de artifício, mas por fora tento continuar como antes.

–Você quem sabe então, só não esqueça que amanha sairemos logo cedo – adverte Rossi.

–Não irei esquecer – comenta Spencer.

–Otimo – conclui Rossi vindo ate mim se despedir – Até mais criança, você continua cozinhando muito bem – brinca.

–Obrigada Rossi – então ele se afasta e me da um beijo na testa.

–Nos veremos logo não é? – questiona, ele como se perguntasse sobre a proposta.

–Acho que sim – digo observando meu pai, por enquanto me pareceu não entender muito bem, o que era bom, poderei conversar amanha com ele, com mais calma.

–Otimo, ate mais então – despedi-se e sai da sala com meu pai, deixando Spencer e eu por alguns segundos sozinhos ate que meu pai volta.

–Peço desculpas aos dois, mas acho melhor eu me deitar também – comenta ele.

–O senhor esta bem? – questiono estranhando seu comportamento.

–Estou apenas cansado filha, lembre-se estou ficando velho – diz ele me dando um beijo na testa, assim como Rossi fez, uma mania que ambos tinham – Não diga ao David que fui deitar-me assim que ele saiu – comenta ele agora virando-se para Spencer.

–Pode deixar não direi – responde ele.

–Bom revelo Reid – despedi-se meu pai com um aperto de mão.

–Bom revelo senhor – diz Spencer.

Então meu pai retira-se da sala, eu não estava convencida de seu cansaço.

–So um minuto – digo a Spencer enquanto seguia meu pai ate o corredor – Tem certeza que esta bem? – pergunto novamente quando ele chegou ate as escadas.

–Sim – responde ele sorrindo – Vai aproveitar a companhia dele vai, já percebi como trocam olhares apaixonados – levanto uma sobrancelha.

–O senhor não esta cansado, esta? – questiono, agora entendendo tudo.

–Para de perder tempo comigo e vai conversar com ele – completa rindo e subindo as escadas. Observo-o ate completa-las e então volto para sala.

–Ele esta bem? – questiona Spencer um pouco preocupado.

–Esta, só cansado mesmo – respondo me aproximando – É que fico preocupada de mais.

–Você tem razão em ficar preocupada Med, você sabe disso não é?

–Sei – digo beijando-o rapidamente – Se ele não quiser se mudar para Quântico comigo, terei um problema em deixa-lo aqui.

–Para de sofrer antes da hora – brinca ele acariciando meu rosto – Só pense nisso mais tarde, que tal?

–E o que quer fazer agora? – pergunto brincando, mexendo em sua gravata.

–Beijar você seria uma ótima ideia – comenta brincando também, enquanto me aproximava mais dele e me beijava.

Beijar ele era a coisa maravilhosa que existia, por mim não deixava-o ir embora, ou ia com ele junto, mas tenho umas coisas para resolver e ele tem que trabalhar. O que eu podia fazer agora era curtir os seus beijos e aproveitar cada segundo deles, esquecendo que existe mundo, além disso, aproveitar que tenho ele so pra mim agora.

Spencer me puxou para o sofá, ainda ao beijos, e cobriu parte do meu corpo com o seu, e começou a beijar meu pescoço, e quando chegou com suas mão perto das alças do meu vestido, e começou a descê-las lentamente, segurei as mãos dele.

–Spencer, melhor não – digo um pouco sem graça. Duas coisas, a primeira estávamos na minha casa com o meu pai, e isso não podia dar certo, a chance dele nos ver era muito grande; segunda, não posso me entregar totalmente logo de primeira essa não era eu.

–Med calma – comenta ele um pouco sem graça, passando a mão pelos seus cabelos, e sentando-se no sofá – Não irei fazer nada que não queira ok?

–Ok – respondo, também um pouco envergonhada.

–Vem cá – diz ele me beijando novamente, dessa vez um pouco mais tímido, mas que aos poucos iam se intensificando e se tornando cada vez mais apaixonantes, o que fazia meu coração disparar mais, a cada toque, a cada beijo.

Não sei quanto tempo ficamos nos beijando, mas eu já sabia que estava ficando tarde, e tive a absoluta certeza disso quando o celular dele tocou.

Era apenas uma mensagem, ele olha e vê que era do Morgan, sorri e me mostra o celular “Romeu eu sei que deve estar muito bom ai com a sua Julieta, mas cara, vamos sair amanha as cinco da manha, e já são quase uma, então não perca a hora ok?” sorri ao ler a mensagem.

–Depois dessa mensagem, acho melhor eu ir indo – comenta tímido.

–Tem certeza? – questiono não querendo deixa-lo ir.

–Sim Med, mas logo nos veremos de novo, não é?

–Sim, o mais rápido possível – digo beijando-o rapidamente – Promete que vai manter contato comigo até eu me ajeitar e mudar para Quântico?

–Claro que sim, todas as noites antes de você dormir, ligarei e desejarei boa noite – comenta me puxando e me dando um outro beijo, e levantando-se do sofa – Sentirei sua falta – diz sorrindo.

–Também sentirei a sua Spencer, vê se não arruma nenhuma namorada até eu me mudar.

–Sem chance – caminhamos ate a porta, eu não queria deixa-lo ir. Para e ele começa a acariciar meu rosto – Preciso ir – diz sorrindo, ele não queria ir, muito menos eu queria deixar.

–Tem certeza?

–Não – responde me abraçando – Mas preciso – se distanciou então, me deu um ultimo beijo – Boa noite Med.

–Boa noite Spencer – respondo. Observo-o se afastar, era como se ele estivesse levando um pedaço do meu coração junto com ele, e eu já estava com saudades.

Entro e tranco a porta, há tempos não me sentia como se estivesse nas nuvens, ele tinha um poder sobre mim inigualável, como ninguém conseguia. Subi as escadas, entrei no quarto, não me troquei, apenas me joguei na cama como eu estava mesmo, pra que sonhar se eu já estava em um sonho? Ainda bem que segui o conselho do meu pai... sim tivemos uns contratempos hoje, mas tudo o que aconteceu de ruim, não se compara aos momentos bons que tive.

Amanha logo sedo, conversaria com meu pai a respeito de Quântico, até la, sonharia com Spencer um pouco mais...

“Sabe por que os anjos estão bravos comigo? Porque ao invés de sonhar com eles, sonhei com você.” – Marjory.


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