Dias de Amor e Guerra escrita por Julienne Rowling


Capítulo 7
Count on me


Notas iniciais do capítulo

Oeee amores! Tudo bem?
Genteee a linda perfeita maravilhosa, Nathyy Weasley comentou aeeeee. Fiquei super feliz, o que acham de seguir o exemplo dela? Ein?
A música é Count on me, do rei Bruno Mars, amosou. BOA LEITURA!



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Pov Órion Lestrange

Acordei com alguém me chamando.

—Órion.- chamou Gabrielle sonolenta ao meu lado.- Tem alguém na porta.

Levantei rapidamente e peguei minha blusa que estava jogada no chão, saí do quarto, desci as escadas cambaleando e fui até a porta, toquei na gelada maçaneta e abri.

—Parece que os Weasleys já sacaram tudo. -disse ele e eu comecei a rir.

—Até que demoraram, achei que fosse ser mais rápido.

—E foi, só achamos melhor vir á noite.

—Entrem, quero saber como eles descobriram.- abri caminho para Draco e Astoria.

Eles entraram com... malas? eles sentaram no sofá e eu na poltrona que tinha a frente.

—Pode começar a contar e espero que as malas estejam no meio da história.

—Bem como Você deve saber a irmã da Astoria a Daphne Greengrass, morreu a uns anos, a Astoria todo Domingo vai colocar flores no túmulo da irmã e por coincidência é no Cemitério de Godric's Hollow.

—Onde a Victoire seria enterrada - Astoria retomou a palavra, olhei nos seus olhos, não posso negar que são bonitos, na verdade a Astoria é bonita, o tipo de mulher que quando você acha que ela já mostrou toda sua beleza e ela vem e surpreende, por mais que eu preferisse a Gabrielle.- Cheguei no cemitério e o enterro já havia terminado, porém ainda tinha algumas pessoas no túmulo da Weasley, o Ted, a sobrinha da Gabrielle, a Dominique, o bebê, a Rose e o meu filho.

—Antes de continuar, não diga que seus instintos de mãe falaram mais alto e você correu para o Scorpius?

—Não, de onde eu estava dava para ouvir tudo que eles falavam e o Scorpius reconheceu a letra do Draco no bilhete.

—Que bilhete?- falei já irritado.

—Um bilhete que eu deixei, tinha só algumas palavras, não imaginava que meu filho voltaria e reconheceria a letra.

— Você não é tão calculista assim, Malfoy.- falei tentando parecer descontraído. 

—Continuando, o Scorpius reconheceu a letra e todos deduziram que era você que estava por trás disso e que você havia mandado matar a Vick. Então eles foram para A Toca.

—É Astoria retiro o que disse, você devia ter corrido para o seu filho, os Weasleys não vão deixar ele vivo.- falei levantando impaciente- Agora inclua as malas nessa história.

—Assim que cheguei a Draco perguntei á ele sobre isso, ele me explicou e disse que precisávamos vir para cá, antes demos uma passada na casa da Narcisa e agora estamos aqui.

—Vir para cá, tipo vir para ficar.

—exatamente.

—Draco? Astoria? -Gabrielle apareceu na escada.

—Delacour.-cumprimentou Draco e Gabrielle desceu as escadas.

—Quem você matou agora Malfoy?

—Ninguém só vim passar uns tempos sabe, férias.

—Descobriram né.

—Sim.

—Me dê um motivo para não denunciar onde você está.

—Contarei mais sobre o Johnny.- disse o Malfoy e Gabrielle o fitou.

—Astoria cuide do seu marido, se não eu mesmo cuido e não vai ser tão doce e gentil.

Vão ser longos dias.

Pov Rose Weasley.

Acordei, abri os olhos devagar, o quarto estava bastante iluminado, a janela totalmente aberta. Minha vó havia vindo, saudades da Toca, saudades desse quarto, saudades dessa cama, do cheiro de café recém-feito da minha vó e do aconchego. Olhei para o lado e vi Scorpius ainda dormindo.

Levantei e coloquei o pé no chão gelado, fui até o banheiro e liguei a torneira da banheira, deixei ela encher de água gelada, me despi e entrei. De inicio levei um choque de temperatura e depois acostumei, tomei um banho rápido, saí, me sequei e voltei ao quarto, abri o guarda-roupa, lá tinha as roupas que eu e Nique compramos, quando fomos ao Beco Diagonal, peguei as roupas mais largas, que cabiam em mim, já que tem tempo que comprei essas roupas. Uma blusa preta regata, com um desenho de flor de Strass dourado, uma jaqueta de couro preta, uma calça Jeans de couro preto também, uma bota cano alto preta e um óculos escuro[N/A: Tudo preto porque sou Emo, Gótica, vampira. Hkfndvhg].

Senti Scorpius levantando, uns segundos depois ele me abraçou por trás.

—Bom dia.

—Bom dia. -falei e Scorpius beijou meu pescoço.

—Dormiu bem?

—Dormi e você?

—Com medo, mas bem.

—Com medo?

—Claro, dormi com um olho aberto e um fechado, vai que alguém caía na realidade, perceba que tem um Malfoy aqui e tente me matar.

—Exagerado.

—Exagerado? Se você dormisse na minha casa ficaria do mesmo jeito.

—Eu nunca conseguiria dormir na sua casa, primeiro que eu já seria incinerada na porta.

—Eu pensava o mesmo daqui.

—Mas na sua eu tenho certeza.

—O mais engraçado é que você planejava me deixar aqui sozinho.

—Planejava nada, eu iria te acordar.

—Aham sei. Caiu na realidade, viu que eu sou perfeito demais para você e iria me deixar aqui, para morrer.

—Você? Perfeito demais para mim? Vai nessa.- falei e dei um beijo de leve nele.- O que você vai fazer hoje?

—Buscar pistas sobre o meu pai.

—Porque você ainda ajuda, sabendo que seu pai será preso ou morto?

—Rose ele matou, deixou uma criança sem mãe e um homem sem esposa, por mais que ele seja meu pai, o que ele fez foi cruel.

—Já te disse que te amo?

—Sim, mas amo ouvir.

—Te amo.

—Também te amo- disse ele - E aonde você vai?

—Surpresa para Leticia.

—Você sabe que ela vai pirar né.

—Sei.

—Ela vai matar você.

—Eu sei também.

—Adeus Rosie.

—Adeus. -falei, dei um beijo nele, peguei minha bolsa e saí.

Desci as escadas, olhei na cozinha, estava minha vó e o meu pai, na sala tinha meu tio Harry e a Gina sentados no sofá.

—Bom dia!- exclamei.

—Bom dia pai! - me aproximei e dei um beijo em seu rosto.

—Ah... é tão ver tudo de volta ao normal- exclamou Molly, olhando para eu e meu pai, fui até ela e dei um beijo em seu rosto também.- Minha menininha...

—Filha posso ter um palavra com você? - perguntou meu pai se levantando, afirmei com a cabeça e segui ele em direção a porta, passei pelos meus tios e acenei desejando bom dia.

Saímos da casa e aspirei o ar da manhã, o céu estava limpo, o Sol brilhava e a grama estava verde.

—Então, filha... Eu gostaria de me desculpar por tudo que eu fiz, por ter sido ignorante, estúpido e por ter te feito sofrer, eu fui um babaca e eu queria que você, ao menos, tentasse me perdoar, eu me culpo todos os dias pelo que fiz.

—Pai... Claro que eu te perdoo..._ foi só o que consegui dizer antes do enjoo começar, senti uma tontura e quando dei por mim, meu pai já me carregava no colo.

Entramos e ele me colocou sobre o sofá, meus tios, minha vó e agora Scorpius, me rodeavam, me pai foi buscar água e senti o enjoo ir embora aos poucos. Minha vó se aproximou para sentir minha temperatura, estava normal, ela ainda estava a procura de mais sintomas, quando exclamou.

—AH ROSE QUERIDA! EU NÃO POSSO ACREDITAR, QUE NOTÍCIA MARAVILHOSA, OH MEU MERLIN.

—Vó?- perguntei confusa, porém já sabia a resposta.

—MAIS UM WEASLEY NA FAMÍLIA, QUE ÓTIMO.

—O que?- disse meu pai confuso.

—Vocês estão cegos? A ROSE ESTÁ GRÁVIDA!- concluiu a minha vó.

—O QUE? ME DIZ QUE NÃO É VERDADE ROSIE.- exclamou meu pai, assustada e sem mais opções apenas confirmei com a cabeça.

Olhei para Scorpius ele estava em choque, abriu e fechou a boca umas vinte vezes, mas não emitia som.

—Rose...- começou Scorpius - Você... Tá...

—Grávida? Sim.- ele abriu e fechou a boca mais uma vez.

— AH MEU MERLIN- exclamou meu pai, que se esforçava para não cair devido ao choque.

Olhei para os meus tios, eles estavam embasbacados, devido ao barulho, acordamos grande parte da casa que agora descia as escadas.

Sem prestar atenção neles, olhei para Scorpius, que estava assustado e sabia porque. Á dois meses eu havia perdido um bebê, foi um choque, eu estava de 3 meses. O Scorpius lógico ficou sem saber o que fazer, eu estava tomando anticoncepcionais, o que foi estranho, mas havíamos acabado de nos recuperar e engravidei de novo, mas dessa vez estava sentindo que não perderia.

—A Shirley te contou ontem?- perguntou ele.

—Sim, ela achou melhor falar comigo primeiro.

Scorpius me olhou por um tempo pensei que fosse gritar ou qualquer outra coisa, mas ele me surpreendeu, deu um sorriso enorme e me deu um abraço apertado. Assim que todos que chegaram depois souberam da notícia, ficaram exasperados. Depois de um tempo conversando com eles, decidi que era hora de ir logo, me despedi de todos que relutavam em me deixar ir e fui para fora d'A Toca, Scorpius me acompanhou.

—Rose isso é maravilhoso.- ele disse com um brilho no olhar, era ele, ele o homem da minha vida, ele com quem quero me casar.

—É nesse momento que tenho certeza que você é o homem certo para mim.

—Você ainda tinha dúvidas?

—Não, agora a minha certeza é maior. - falei e beijei ele.

—Você ainda vai para a Leticia?

—Sim, estou morrendo de saudades dela.- disse e dei outro breve beijo nele.- Adoraria ficar mais com você, mas tenho que ir.

—Entendo, também tenho que me encontrar com alguém.- deixei um último beijo nele e nos descolamos. - Tchau.

—Tchau.

Scorpius aparatou, eu fiquei um tempo parada, até raciocinar o que tinha que fazer, lembrei do endereço da Leticia e aparatei.

A primeira coisa que pensei quando me virei foi, MEU MERLIN, eu estava na frente a uma casa, não uma casa, A CASA, era enorme, no mínimo uns três andares e era linda, andei até a porta que era enorme, apertei a campainha que soltou um som melodioso, uma mulher atendeu a porta.

—Como posso ajudar?

—Vim visitar a Leticia.

—Você é a menina da foto.

—Da foto?

—Entre por favor, vou chamar a senhorita Fitzwhite.

—Só não fale que sou eu, ok?

—Tudo bem.

Entrei na enorme casa, era rústica por dentro, móveis de madeira, escuros, paredes de cor chocolate e uns vasos com rosas vermelhas.

—O-oi?- ouvi uma voz atrás de mim, Leticia, respirei fundo e me virei.

—Fiquei sabendo que aqui mora uma psicóloga? Preciso de uma consulta.

Assim que a vi, lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos, havia crescido uns sete centímetros, seu cabelo marrom ondulado estava até a cintura, ela usava lápis de olho o que dava destaque para seus olhos verdes, vestia uma calça jeans justa e acinturada, uma regata de seda preta e uma sapatilha, seus olhos se encheram de lágrimas também.

—Ro-rose?

—Ao vivo e em cores.- falei com voz embargada, corremos uma até a outra e nos abraçamos forte.

—Senti tanto a sua falta, sua piranha desgraçada.

—Eu também.

—Você sumiu desgraçada.

—Sabe que te odeio né?

—Também te amo.

Ficamos abraçadas por um bom tempo, assim que nos separamos, ficamos nos olhando.

—Você está linda!- disse ela.

—VOCÊ está linda, a mulher que você se tornou, quero que você me conte tudo,  detalhes por favor.

—Também quero que você me conte, temos tanto para conversar.

Comecei a ouvir uns choros de bebê, eles ficaram altos, parecia que vinha de um alto falante, só que pequeno.

—Leticia você está com visita?

—Rose, preciso te mostrar uma coisa.

Leticia começou a andar e a segui, subimos uma grande escada, andamos por um longo corredor e paramos na frente de uma porta que tinha uma placa marrom clara, com um ursinho e o nome Katherine escrito com um marrom escuro.

Leticia abriu a porta, entramos, era um quarto de bebê, lindo e tinha um bebê chorando no berço, Leticia tirou algo parecido com uma babá eletrônica, que estava presa na cintura, colocou na bancada e correu até o berço.

—Calma amor, mamãe está aqui, mamãe está aqui.- ela pegou o bebê no colo e começou a balança-lo. -Rose Weasley, eu te apresento a pequena Katherine Fitzwhite.

Estava sem palavras, a Leticia, a minha Leticia, era MÃE, a menina que eu conheci no primeiro dia de Hogwarts, ela se tornou uma mulher de verdade, UMA MULHER.

—Você só pode estar de brincadeira.- falei perplexa, ainda não conseguia acreditar.- Ela é sua...

—Filha? Sim.

—Posso?

—Segurar? Claro. - Leticia me passou a pequena Katherine cuidadosamente.

Olhei para ela, tinha traços meigos, olhos claros como os de Leticia e cabelos igual aos de Henry, a olhei por um tempo, era linda.

—Leticia.- meus olhos voltaram a marejar.

—Sei o que está pensando é linda não é.- os olhos dela também marejaram.

—Perfeita. Quanto tempo?

—Dois meses.

—Ah então vai ter pouca diferença de idade do meu.

—Como? Rose...

—Eu estou grávida!

—OH MEU MERLIN. - Leticia voltou começou a chorar.

—Descobri ontem, estou de três meses e meio.

—Meu Merlin Rose.

—Inacreditável né?

—Não dá para acreditar, vem Rose senta, temos muito o que conversar._ sentei-me com Katherine em um pequeno sofá, que tinha no quarto e Leticia se sentou ao meu lado. -Então, quem começa?

—Faça as honras.

—ok, por onde começo, depois que você sumiu, o Henry me ajudou muito a superar, decidi que queria fazer psicologia, antes do inicio das provas, McGonagall disse que depois de fazermos os N.O.M's quem tivesse as melhores notas poderia fazer outra prova e quem passasse nela, poderia se formar antes em Hogwarts. Eu e Henry estudamos que nem loucos e passamos, como presente de formatura Henry me pediu em casamento, lógico aceitei, nos casamos ano passado, engravidei, tive a pequena Katherine, Henry se tornou jogador de quadribol, o melhor do time, estou na faculdade Bruxa Majest cursando psicologia e acho que é isso.

—Uou, com certeza vivi menos emoções que você.

—Duvido, você sumiu por um ano, deve ter vivido altas aventuras.

—Nem tanto...

Contei a Leticia sobre minha decisão, sobre Paris, minha nova vida, sobre Scorpius, sobre tudo.

—Leticia posso te fazer uma pergunta? - perguntei assim que terminei.

—Claro.

—Assim que cheguei a governanta que me atendeu, disse que eu sou a mulher da foto, que foto?

—Ah, é essa. -Leticia foi até o criado mudo do lado do berço e pegou um porta retrato.

Assim que me mostrou, vi a foto que eu e ela tiramos no Show da Taylor Swift em Miami.

—A moça que te atendeu é a Jane, uma vez ela perguntou quem era essa outra pessoa na foto, que nunca veio aqui e eu contei sobre você.

—Leticia, você ainda tem essa foto? Depois de tanto tempo...

—Lógico, eu amo ela, a foto que eu saí mais bonita que você.- Rimos em meio as lágrimas.

Comecei a lembrar de tudo, de nós em Hogwarts, das festas, das viagens. Levantei e coloquei Katherine que havia adormecido, de volta no berço e abracei Leticia.

—Rose...

—Leticia...

—Saudades de Hogwarts.

—Muita.

Ficamos abraçadas e chorando por um tempo, até que nos recompomos.

—Leticia e você, sabe que fim deu a Jessica?

—Se eu sei? A desgraçada mora á uns seis quarteirões daqui.- Fiquei boquiaberta - ela se casou com o Nott, está cursando moda, "Rumo as mágicas passarelas do mundo".

—Pelo visto você pegou trauma de rosa.- falei analisando o quarto marrom.

—Pouquíssimas coisas da Katherine são rosa.

—Deu para perceber.- falei - E a Nara e a Bruna?

—Nara tá em Hogwarts, estágio para se tornar professora, ainda está com o Louis e Bruna bem, ainda não sabe o que quer da vida, ainda está com o Hugo.

—Não vi elas ontem lá, achei que tivesse acontecido algo.

—Ontem onde?

—Na Toca, estava quase todo mundo.

—Você foi para a Toca?

—Fui, teve discussão, abraços e fins. Sabe, ontem foi o enterro da Vick, todo mundo estava tenso.

—Não consegui ir ao enterro da Vick, estava na Bulgária, cheguei ontem a noite, eu sinto muito, olha Rose, não vou falar aqueles cumprimentos de quando alguém morre, por que eu sei que não é isso que você quer escutar. Então Rosie, saiba que de onde ela estiver, ela está feliz por você, sempre que nos encontrávamos, ela dizia isso. Não fica mal ok?

—Obrigada... E além do mais, descobrimos o assassino dela.

—Como?

Informei a Leticia sobre a volta de Órion, Draco e tudo relacionado ao assassinato de Vick.

—Rose, eu vou encontrar o Órion e acabar com a raça dele.

— Você não tem que se meter nisso.

—Eu não tenho, mas eu devo, eu que conheci ele para início de conversa.

—Você não tem culpa de nada, ele iria nos encontrar de qualquer jeito.

—Foda-se, de um jeito ou de outro ele chegou a você por mim não é, então, eu vou acabar com esse cara.

—Leticia você tem uma filha para cuidar.

—E você está grávida, pare de graça, eu vou fazer o possível e o impossível para achar ele, você não vai fugir de mim tão fácil Rosie.

—Quem disse que eu quero?

Ouvi um barulho, alguém abriu a porta, me virei e vi Henry.

—R-Rose?

—Eu mesma. - falei, Henry sorriu e eu também, ele veio até mim e me abraçou, me levantando do chão.

—ONDE VOCÊ ESTAVA SUA VADIA RUIVA.

—Tirei umas férias de vocês, já estavam irritando.- falei irônica.

—Nunca mais uma dessa forma.- o abracei mais forte, naquele momento percebi que eu realmente havia voltado.

Pov Scorpius Malfoy.

Aparatei em Hogsmeade, havia lembrado que segundo Karolyn, Nathan e William tinham um negócio lá. Comecei a observar a paisagem, estava tudo lá, as gemialidades Weasley, o três vassouras reconstruído e reformado, as Lojas, as casas e... O cabeça de javali? Ele estava diferente, estava novo, no mesmo formato de antes, mas novo. Paredes brancas, madeiras marrom bem escuro, porta escura, porém estava tudo renovado, fui até ele e entrei.

Estava diferente, cadeiras de madeira escuras e estilosas, mesas redondas de quatro pés, um balcão marrom enorme de ponta em ponta, rústico, com prateleiras cheias de bebidas, vi William, ele saiu de trás do balcão e veio até mim.

—Scorpius?

—William?

—Quem é vivo sempre aparece.- William veio até mim, nos abraçamos rapidamente.

—Você sumiu seu desgraçado, tipo por uns dois anos.

—Sabe como é, a Rose.

—Sei, mulheres são terríveis.

—Ei! - disseram duas garotas em uníssono atrás do balcão, elas saíram e se aproximaram, Bervely e Bethany.

—Você não amor.- disse William abraçando Bethany.- Mas, você sim Bervely.

Bervely fez uma careta para ele.

—Cara como você não confunde as duas.- demorei um pouco para distinguir, quem é quem, fiquei até um pouco tonto.

—Já confundi uma vez e não foi nada bom.

—Elas são idênticas.

—Não somos não! - falaram elas em uníssono, novamente.

—Cara, elas falam isso por causa de uma pinta, que uma tem e outra não. A Bethany tem uma pinta na bochecha, a Bervely não.

—Obrigada pela dica.

—Mas Scorpius, quanto tempo. - disse Bethany e nos abraçamos.

—Cansou da gente. - Bervely também me abraçou.

—Claro, vocês são insuportáveis.

— Você que é irritante.- disse Bethany.

—Scorpius?- ouvi uma voz, olhei para o balcão e era Nathan. - SEU FILHO DA PUTA DESGRAÇADO.

—Obrigada pela recepção- falei com humor.

—RECEPÇÃO, VOCÊ SOME POR DOIS ANOS E QUER RECEPÇÃO? SEU CRETINO DESGRAÇADO.

—Também estava com saudades.- disse e o abracei.

—Onde você estava seu desgraçado. 

—França.- contei resumidamente o que aconteceu nos últimos anos, todos ficaram surpresos e em parte confusos.- Então, o que aconteceu enquanto estive fora? - falei assim que terminei.

—Muita coisa.

Eles contaram de uma prova que eles fizeram e passaram, falaram da saída de Hogwarts, do Abeforth que acabou morrendo e foi enterrado do lado de Dumbledore, ele havia deixado o cabeça de Javali para William e Nathan, que passavam a maior parte do tempo lá, logo depois eles fizeram umas reformas e colocaram o Javali de volta nos trilhos. 

Depois das explicações, nos sentamos e bebemos uísque de fogo, como os velhos tempos.

Pov Órion Lestrange.

—Porra Draco, você faz isso e depois não sabe o que fazer! Você não era O CALCULISTA?- falei, irritado.

Estava cansado do Malfoy, cansado dos falsos cálculos e planejamentos dele, ele havia conseguido tirar dos trilhos, meu plano minuciosamente calculado, ele conseguiu estragar tudo.

—Órion o que aconteceu, aconteceu. Então porque você não chama a outra?

—Já tenho planos para ela e é melhor você não estragar.

— E os outros?

—Vou ver se consigo infiltra-los mais.

—Tem a louca também.

—Ela está bem lá, estamos conseguindo boas informações com ela.

—Então o que quer fazer?

—Eu só quero que você não de outra de maluco homicida, o resto eu vou resolver.

Saí nervoso, subi as escadas e entrei no meu quarto, ele é escuro, paredes negras, pouca iluminação, móveis marrons escuros e aparência rústica, uma cama king size de casal, com lençóis também negros, um lustre de cristal com luz amarelada. Me joguei na cama, tudo de errado estava acontecendo, mortes, entradas, saídas, aparecimentos, tudo, são muitas pontas soltas, muito para organizar.

Pov Leticia Fitzwhite.

Depois de um tempo conversando, deixei Katherine dormindo e fomos para a cozinha tomar um café, Jane fez um Cappuccino para mim, um café para Henry e um descafeinado para Rose, eu ainda a olhava perplexa, ela estava de volta, finalmente, ela estava linda, mais madura, alta e GRÁVIDA!

—Então Rose, quero nomes.- falei, tomando um gole da minha bebida.

—Nomes?

—Sim, para o mini Malfoy.

—Ainda não pensei nisso.

—Então pense agora, diga nomes que você gosta.

—Se for menino, Victor, Andrew, Oliver, John...

—E para menina?

—Joanne, Emma, Gwen, Anne, Jenna...

—A Kath iria se chamar Emma, mas achei Katherine um nome melhor.

Conversando com ela, me senti de volta a Hogwarts, parecia que estávamos em Hogsmeade, em um fim de semana relaxante depois da semana de provas, eu conseguia sentir o cheiro do Três Vassouras, tudo estava de volta, tudo que eu sentia quando estava em Hogwarts, estava sentindo ali novamente.

A nossa conversa durou o dia inteiro até madrugada, passeamos pela casa, almoçamos, tomamos café da tarde, jantamos e no fim da noite fomos para o bar no subsolo da casa, como eu amo esse lugar, descemos as escadas, chegamos no salão, que é grande, branco e com móveis cinzas claros, no centro havia um balcão com bebidas e mesas, sentamos em uma mesa, perto do bar. Dei uma poção para Rose, que não deixava a bebida afetar o bebê ou a gravidez, o lado ruim é que ela só pode ser utilizada uma vez em cada cinco semanas, Henry trouxe algumas bebidas,mesmo depois de um dia inteiro, ainda tínhamos assunto, depois de horas quando já havíamos bebido demais, Rose começou a falar de como a crise ministerial poderia afetar a vida dos Hipogrifos e logo em seguida dormiu, ali na mesa mesmo. 

—Henry, leva ela lá pra cima, eu mando mensagem para o Scorpius. - falei.

Peguei o celular da Rose e escrevi. "Scorpius Vou dormir na casa da Leticia hoje, boa noite." Uns segundo depois respondeu "Boa noite Leticia, manda um beijo para Rose". Ah, esqueci o Eu te amo.

Guardei o celular de volta na bolsa dela.

Pov Rose Weasley.

Senti Alguém me pegando no colo, Henry. Ele subiu as escadas.

—Tá pesada ein Ruiva.

—Cala a boca. - falei, tampando a boca dele.

—Comeu a mais da conta ou é o Bebê?

—Estou só de três meses. - minha voz estava sonolenta e embargada.

Chegamos a um quarto, ele me deixou na cama e me cobriu.

—Dorme bem Ruiva Obesa.

—Vai dormir vai Henry. - falei e me virei.

Ele saiu e fechou a porta. Hoje Finalmente, estava dormindo mais calma, sem peso nas costas, realmente dormir.

Se você estiver se sacudindo e se virando

E você simplesmente não consegue adormecer

Eu vou cantar uma canção ao seu lado

E se você esquecer o quanto você significa para mim

Todos os dias eu vou lembrá-la


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Notas finais do capítulo

Eaí gostaram?
Reencontros? Amei muito escrever esse capítulo.
Quem sentiu sdds da Leticia e do Henry? Ou do Nathan, Bervely, Bethany e William?
Comentem por favor! Favoritem e recomendem!



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