Fallen Of Love escrita por S Deveraux


Capítulo 6
A Queda


Notas iniciais do capítulo

Pois é pessoinhas...
Penúltimo cap... Essa fic é muito curtinha, eu sei ;^; desculpa...
Boa leitura!!



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Sinto o vento passando rapidamente por mim, vejo o amanhecer ao longe. Sou entorpecida por toda essa experiência. Cair não é tão ruim. Logo estou no chão, mas o impacto me deixa inconsciente. Já estava fraca devido à imensa dor de perder minhas asas. E pela primeira vez na minha vida eu sonho. Na verdade é um sonho induzido, Daniel aparece pra mim sorridente.

– Parabéns, Sabiny. Agora você está trilhando seu próprio destino. - Ele diz. - E como você tem uma alma humana, precisa de um anjo da guarda. Eu fui promovido e cá estou. Mas você ainda é um anjo de certa forma, e tem ainda todos os poderes para proteger Thomas. Além de ficar com ele, seu destino também é cuidar dele.

Ele explica.

– Josias também está aqui não é?

Pergunto.

– Sim.

– Poderei vê-lo de novo? E a Damaris?

– Ele, sim. Vocês pode se cruzar. Mas ele perdeu muitos privilégios pela má conduta. E a Damaris... Bom, ela é um Anjo da Morte, você só a verá quando chegar a sua hora. Quer dizer, isso se você estiver na lista dela. Mas eu sei o quanto vocês são amigas... Vou conversar com o Conselho. Talvez eles permitam uma ou outra visitinha.

Sorrio.

– Obrigada Daniel. Você é uma cara muito legal.

Daniel sorri, dá um aceno e desaparece. Acordo apenas algum tempo depois.

Sinto um cutuco, me vejo deitada de bruços sobre a grama, com um pouco de dor por causa da queda e das asas arrancadas. Mais outro cutuco. Levanto a cabeça e vejo uma garotinha de uns cinco anos me cutucando com um graveto. Riu e me levanto, espreguiçando-me e ouvindo os ossos estalarem. Olho para a menininha.

– Oi. - Digo. - Onde está sua mãe?

Pergunto. Até que ouço uma voz feminina, a garotinha se vira e corre para a mãe, dizendo:

– Mamãe, a moça caiu do céu.

– Está tudo bem?

A mulher me pergunta. Confirmo, olhando ao redor.

– Senhora, onde estou?

Pergunto.

– No Central Park, querida. - Ela me olha com empatia. - Você está bem mesmo?

– Estou sim, obrigada. - Respondo. - A queda foi meio difícil, mas eu estou bem.

Falo e saio andando, mas ainda ouço a garotinha dizer:

– Viu mamãe... Ela caiu do céu!

Sacudo o que sobrou de poeira e penas na minha roupa e continuo andando, tentando me lembrar de onde fica o apartamento de Thomas.

Eu apenas o seguia pra lá e pra cá, não pensei que precisaria decorar nomes de ruas. E Nova York é enorme, como vou encontrar meu Thomas aqui? Meu Deus! Eu estou na terra, virei praticamente uma humana... Tenho de tirar documentos. Mas isso fica pra depois... Como vou encontrar meu querido Thomas. Pediria ajuda ao Daniel, mas não quero dar muito trabalho.

Paro numa barraquinha de cachorro-quente. Até provaria um, mas to sem dinheiro e com pressa. Parei apenas pra pedir informação.

– Moço, o senhor pode me dizer como eu faço pra encontrar uma pessoa?

Pergunto da forma mais educada.

– Tenho cara de páginas amarelas?

Responde de forma ríspida enquanto atende um cliente.

– O que são essas tais páginas amarelas? É algum livro?

– Está de brincadeira? - Ele me olha e muda seu olhar completamente. - Não, não está. Bem, páginas amarelas é a lista telefônica. Você pode encontrá-las dentro de cabines telefônicas, como aquela.

Ele aponta para um cubículo do outro lado da rua.

– Obrigado, senhor.

Sorriu e atravesso a rua em meio à imensa massa de pessoas. Entro na cabine telefônica, e abro o livro grosso de páginas amarelas, preso á uma corrente. É dividida em ordem alfabética e os sobrenomes vêm primeiro.

Letra G. Glimer, Glimer, Glimer. Glimer, Thomas. Ok. Telefone: 555-0459.

Retiro o telefone do gancho, e aperto os botões, mas eles não funcionam, aperto de novo. Será que esse negócio tá quebrado?

– Você tem que colocar moedas pra completar a ligação.

Diz uma voz atrás de mim, e quando me viro vejo um garoto de uns dez anos.

– Eu não tenho moedas.

Digo.

– Pode ligar á cobrar também.

– E como se faz isso?

Pergunto.

– É sério? - Dou de ombros. - Me deixa ligar... - Ele coloca três moedas. - Qual o número?

Aponto para o número na frente do nome do Thomas e o garoto aperta os botões.

– Funcionou?

Pergunto, mas ele demora pra responder.

– Tá chamando.

Diz e me entrega o fone. Ponho no ouvido, mas só ouço “tu tu tu”... Mentiroso não tem ninguém me chamando. Mas poucos momentos depois eu ouço a voz do meu amado.

– Alô.

– Thomas?

Meu coração se enche de felicidade e esperança quando ele reconhece minha voz.

– Sabiny!


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Notas finais do capítulo

É isso *^*
Até daqui a pouco...



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