POV's Golden Freddy

Contei tudo o que havia descoberto ao Freddy, aproveitei para lhe fazer uma pergunta crucial.

–Freddy, me diga, se nem mesmo aqueles monstros poderosos com capacidade de nos matar conseguem destruir as correntes que os impedem de sair, como nós conseguiremos soltá-los?

Freddy abriu um sorriso vitorioso como quem diz "Nós temos vantagens em relação a eles", começou então uma explicação. O sistema das correntes é bem complicado, mas ainda é algo compreensível.

Existe uma sala onde todas as correntes estão presas, a sala que está protegida por magia possui um pino em que todas as correntes mágicas estão presas, essa proteção mágica impede que qualquer criatura mágica consiga adentrar a sala, a única criatura mágica que pode entrar lá é o bruxo que criou as correntes. A sala do pino está muito bem escondida, o que faz com que seja impossível de se encontrar, porém criaturas sem magia no corpo conseguem achar a sala, com dificuldade, mas conseguem. Então nossa "missão" é encontrar a sala em que o pino se esconde e capturar o bruxo que criou as correntes. Oh sim, mais um detalhe, as correntes roubam metade do poder dos monstros, ou seja, o pessoal circense está só usando metade de sua verdadeira força,

Como que vamos encontrar o bruxo e a sala? Faço a menor ideia.

Comecei a andar em busca de alguma resposta, como conseguiríamos descobrir um modo de encontrar o bruxo e a sala do pino?

Vejo aquela raposa branca dos cabelos curtos e castanhos, Twilight se não me engano, ela conversava com Beast.

–Pena que o time dos mágicos teve problemas pra se apresentar no dia em que os robozinhos apareceram, no fim o Smile teve que fazer os shows deles. -Disse a raposa branca.

–Concordo. Smile é muito bom com mágica por ser um bruxo, mas ainda prefiro os shows do Cleyton, da Angel e Trixie. Também gosto quando a Aurora faz shows de mágicas, pena que normalmente ela fica domando os lobos. -Beast conta sua opinião.

Beast começa a batucar os dedos no queixo, como se tentasse se lembrar de algo que queria falar, até que finalmente ela parece ver a luz dentro de sua cabecinha. Ela abre um pequeno sorriso e volta a conversar.

–Ontem o urso dourado veio até o Cleyton perguntar sobre a história do circo e o urso pardo foi perguntar para o Cleyton sobre as correntes. Acho que já estão procurando um meio de nos libertar. -Afirmou Beast (nossa, ela sabe de muita coisa).

–Isso é bom, mas como eles irão encontrar o local em que o pino se esconde? E como eles vão encontrar o Alonso? -Indagou Twilight.

Então... Alonso é o nome do bruxo? Que nome horrível.

–Oh... Seria muito mais fácil se eles pudessem ver como o circo foi criado, sabe, aí eles poderiam ver onde o Alonso colocou a sala. Fiquei sabendo que ele deixou a sala na mesma área que da última vez.

–O que você quer dizer com isso Beast?

–Os boatos dizem que ele colocou a sala na mesma área do circo que ele colocou na França. Tipo, imagine que a sala na França ficava escondida em algum canto do picadeiro, agora que viemos para a Inglaterra a sala foi refeita e ela também fica em um canto do picadeiro.

Twilight mostra uma expressão de quem acabou de ter uma ideia, "Já sei o que fazer! Beast, você é genial!", a garota com que conversava pareceu não entender "Ham... Eu sou?", "Sim! Você é! Preciso encontrar os robôs!" a raposa saiu correndo. Corri pra tentar alcançá-la, mas no fim eu a perdi de vista.

POV's Chica on

A maioria já havia ido descansar, logo o Sol voltaria a nascer e nós poderíamos ver os novos espetáculos. Mas só existe um único problema... Onde nós iríamos ficar?

–Aposto que a raposa vai querer ficar no quarto da Beast. -Disse Nalu.

–Pois eu não quero nenhum robô atrevido no meu quarto. -Afirmou Beast.

Aquele urso polar, Cleyton, parece ter uma ideia.

–Vamos deixá-los no quarto de Sweet! Ela vai adorar a ideia, além dela gostar muito de ursos.

Então todos fomos ao quarto da pequena criança, chegando lá ela estava adormecida em uma posição que digamos... Ela está caída da cama. Freddy pegou ela no colo e a colocou em cima da cama de novo enquanto sentava ao lado da menina, mas ela começou a se rastejar em cima da cama em direção ao Freddy e só parou de se mover quando apoiou a cabeça no colo do urso pardo. Começamos a rir da cena, ele afastava a cabeça dela e a garotinha voltava a apoiar a cabeça ali, como se ela tivesse um imã em sua cabeça.

Depois do Freddy muito relutar o Golden aparece (esse urso vive surgindo do nada) e deita na cama da criança, como um imã ela vai atrás do urso dourado enquanto dorme e se deita em cima do indivíduo. Golden dorme com a garota em cima de si.

Ao amanhecer...

Sweet pede pra que esperemos na cabana, mas eu a sigo escondida acompanhada dos outros animatronics (somos teimosos, não acha?). Ficamos encolhidos de modo que ninguém nos visse, de onde estávamos conseguíamos ver o dono do circo, Jaime.

–Espero que não haja mais imprevistos meus caros mágicos, caso o contrário eu irei puni-los, não com a morte, mas com o sofrimento lento.

–Como se eu me importasse. -Disse Trixie, uma das mágicas.

Jaime abre um sorriso largo e "vilanesco".

–Não se importa? Então você não se importa se eu torturar e sua irmã? Creio que ver Twilight sofrer não te faz feliz, não é mesmo? -Trixie fica nervosa. –Bem, vou até o picadeiro para vigiar os espetáculos de vocês, não quero que me decepcionem! Principalmente você Sweet, você pode ter o corpo e a mente de uma criança, mas não passa de um monstrinho pra mim, portanto sofrerá como os outros.

–Mesmo que Sweet não seja uma humana ela continua sendo uma criança! Entenda que é normal ela não conseguir acompanhar o ritmo dos outros. -Smile argumenta nervoso.

Jaime só da outro sorriso debochado, em seguida vai em direção a tenda dos espetáculos. Descemos em direção a eles e Sweet parece surpresa em nos ver.

Meio sem graça eu falo "Nossa, quanta pressão vocês sofrem...", "Pois é." Biel responde. Para tentar quebrar aquele gelo eu afirmo animada "Quero ver os shows de vocês! Deve ser fabuloso!", Bonnie com seu jeito brincalhão diz "Quero que vocês tirem um coelho da cartola! Me entenderam? Eu quero um coelho roxo saindo da cartola!".

Tryck sorri como quem corresponde a brincadeira.

–Me desculpe, mas... Nós formamos o show, fazemos ele, então o show é nosso, sorria, pois está apenas começando. –Ele começa a rir.

Pegamos um atalho até o picadeiro (um caminho pelo qual não nos veriam) e sentamos na platéia.

–Senhoras e senhores! Meninos e Meninas! O show vai começar! -Disse Smile.