Cartas para Freddie escrita por Twins Are My Buddies


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

É, estou apaixonada pela fic, tive que voltar!!!
E nesse meio tempo, recebi dois comentários liiindos que me encheram de inspiração. Sinto-me na obrigação de agradecer as lindas Jade De Castro e sohhloveSo. Obrigada, garotas, de coração. #s2prasempris
Bem, é isso. Boa leitura e espero que vocês gostem.
PS: Comentem :)



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10, dezembro, 2012

Oi, Freddie.

Demorei um pouco para voltar, eu sei. Mas, estou aqui, então comemore. 2º carta, huh?

Mesmo depois de eu ter falado algumas coisas sobre mim, acho que você não me conhece bem. Quero dizer, eu nem falei muitas coisas, só sobre minha aparência.

Mesmo que isso não me agrade completamente, está na hora de contar-lhe minha história.

Eu nasci no 8º mês de gestação, no dia 28 de dezembro. Uma noite chuvosa, era. Aliás, faltam poucos dias para meu aniversário. Argh.

Enfim, quando eu estava com 4 anos, um novo vizinho mudou-se para a casa ao lado. Logo viramos amigos, sabe. Ele chamava-se Harry, ah, um doce de pessoa.

Meu melhor amigo.

Quando estávamos com 12 anos e eu sabia que estava gostando dele, ele descobriu-se com câncer. Seus pulmões enchiam-se de líquido, e aquilo estava acabando comigo e com ele.

Quando eu finalmente percebi que tínhamos pouco tempo juntos, eu falei meus sentimentos. Para minha surpresa, Harry sentia o mesmo. Namoramos escondido um mês, até Harry morrer.

Fim da história, the end, bye bye.

Muito trágico, um verdadeiro clichê.

Pra falar a verdade, sinto falta de Harry até hoje. Dói, e doeu tocar nessa ferida.

Não importa, não gosto de sentimentalismo.

Está chegando o Natal, Freddie. Jesus nasceu, Papai Noel vem vindo... tudo isso que já estamos carecas de saber.

Para mim, Natal é só mais um dia comercial, assim como o meu aniversário e todas as datas comemorativas. Todas, sem exceção. A única parte boa são as férias, porque estou na faculdade. Faculdade, na minha opinião, é uma escola cem mil vezes pior. E para tornar a experiência mais traumatizante, eu sou a aberração ruiva da minha classe, de voz grossa (todas as mulheres Smith tem voz grossa).

Haha, muito engraçado. Se estiver rindo, pare já.

Sabe o que é estranho? Escrever cartas, quando existe e-mail, mensagem de texto e todas essas tecnologias que eles andam inventando. Pois é.

Por falar em Natal, tenho que começar a me programar já. Com certeza meu sobrinho vai querer alguma coisa.

É, tenho um sobrinho. Filho do meu irmão, Larry. Ruivo e sardento como todos da família. O garoto têm 11 anos e é meio viciado em videogame, que serve de babá eletrônica. É mais nerd que eu, mas também é um doce de criança. É muito engraçado.

Larry é muito mais velho que eu, tendo 32 anos. Isso é meio chato, porque Larry acha que sabe tudo da vida. Coitado. Nem presta atenção no filho e na esposa.

Impressão minha ou estou descrevendo minha família? Devo estar pirando legal agora.

Agora você sabe da minha vida, já que falei até demais.

Vejo você depois, Freddie.

Beijos,

L.S.


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