Como foram as suas férias? escrita por Bitinho


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oii!
Tem alguém aí?! rsrs
Bom, eu só tenho que pedir desculpas pelo super tempo sem postar. Confesso a vocês que eu abandonei a fanfic. Esse capítulo que estou postando agora, esteve no meu pc nesses dois anos e simplesmente eu não consegui termina-lo.
Travei. Buguei.
Vocês vão perceber que ele termina meio "do nada". Essa postagem é dedicada a uma menininha leitora muito especial, que é a Elaine. Mesmo após 3 anos de término da novela, e 2 que parei de escrever, ela sempre dá um jeito de por o grupo do face em movimento, tentando sempre nos por pra cima pra escrevermos algo e não deixarmos esse universo tão nosso morrer.
Enfim...acho que é hora dessas palavras saírem do meu arquivo. Seja como estiverem.
Boa leitura.



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CAP. 04

Alguns segundos após ter atirado, Renato abaixou a cabeça e largou a arma em cima do balcão, e em seguida levou as mãos a sua testa. Ferdinando e Juliana logo correram para o lado do garoto.

— Ara, Renato, o que houve? Ocê tá se sentindo bem? – perguntou Ferdinando

— Estou. Eu só...senti uma dorzinha de repente. – Disse Renato enquanto retirava as mãos da testa.

Nesse momento Juliana olha assustada para o rapaz.

— Meu Deus, Renato. Você está sangrando.

No meio da testa do garoto, uma fina trilha de sangue começava a traçar um caminho. No início dela era possível ver um pequeno furo. Gina que observava tudo um pouco distante, se aproximou de Renato.

— Ara, mai isso é buraco de bala.

— Como assim buraco de bala, Gina?

— Ara, Ferdinando. Isso é buraco de bala de chumbinho sim, que ieu conheço.

— Mas como essa bala foi parar na testa dele? – perguntou Juliana.

— Eu mirei naquele alvo ali. – Apontou Renato

— Huuum, bem na sua frente. – Gina andava de um lado para o outro, observando de todos os ângulos. Por fim, se posicionou onde Renato estava e o imitou atirando. – Olhe, ieu realmente tenho que tirar o chapéu procê, Renato. Ocê conseguiu um façanha que ieu jamais imaginei. Ocê conseguiu levar sua própria bala na testa. HAHAHAHA – Gina gargalhava

Ferdinando não pode evitar um leve ar de riso.

— E como foi isso?

— Ele deve de ter acertado a base de ferro, que fica embaixo do alvo. Daí a bala ricocheteou e acertou a testa dele. HAHAHA

— Isso não é hora pra rir, Gina. Ele está sangrando acho melhor nós levarmos ele a um médico. – Falou Juliana.

Milita, que também estava assustada com o sangue na testa do garoto, falou: - Ieu acho melhor nóis aproveitá que a mãe Benta tá por cá, na festa. Ela dá um jeito nessa testa dele.

E os cinco jovens seguiram em busca de mãe Benta.

—--

A venda de Seu Giácomo serviu de ponto de apoio para que mãe Benta atendesse Renato.

— Pronto fío. Vô só por esse curativo aqui na sua testa e ocê já pode ir pra festa. Num se preocurpe que num foi nada de mais. A bala não chegou a entrar não, graças a Deus.

Do lado de fora, Ferdinando e Gina ainda riam do acontecido.

— Ai, ai, espera até as aulas voltarem e eu espalhar pra sala toda que o Renato levou um tiro da própria arma. HAHAHA

— HAHAHA, ieu quero só ver a cara que ele vai ficar quando sair lá de dentro com um curativo na testa.

— Ieu tenho que lhe dá os parabéns, Gina. Ocê foi muito inteligente desvendando a trajetória do tiro. Parecia inté uma detetive.

Gina ficou encabulada com o elogio - Mas que bestagem, Ferdinando. Quarquer um teria chegado a essa conclusão.

Nesse momento saem da venda, Renato, Juliana e Milita.

— Calma Renato, agora vai ficar tudo bem. Por sorte não foi nada grave.

— Mai ele teve sorte mermo, Juliana. A bala podia ter ido no olho dele, essas horas ele taria era cego.

— Milita! – repreendeu Juliana

— Ara, mai eu só falei o que podia ter acontecido.

— E então meu amigo, ocê já tá mais carmo?

— Eu estou bem Ferdinando, aquela senhora não é médica, como meu pai, mas fez um bom trabalho. Ainda mais sem todos os paramentos necessários. Fiquei muito surpreso de vocês não terem posto de saúde aqui.

— Ara, mas nóis não precisa de médico por cá não. A mãe Benta sempre cuidou de nóis tudo aqui.

— O Renato têm razão, Gina. Toda localidade deve ter ao menos um posto de saúde, e... – Juliana teve sua fala interrompida por uma voz que veio logo atrás de si.

— Lincença, mas argúm de ocês viu a minha mãe?

Juliana virou e deu de cara com Zelão. Ele já a tinha observado na mesa enquanto ela escolhia os doces, mas ver aqueles olhos azuis a um palmo diante dos seus fez com que toda coragem que ele havia reunido para ir atrás da mãe, na venda de Seu Giácomo, fosse embora. Zelão ficou olhando para Juliana com cara de abobado e não notou quando a Milita respondeu sua pergunta. Só quando Juliana desfez o contato visual para olhar para Milita que mais uma vez chamava por Zelão foi que ele voltou a si.

— Ara Zelão. Ocê quer que ieu chame sua mamá ou ocê vai entrar pra falar com ela?

— Ocê pode dexar, Milita. Que ieu vou falar com ela lá dentro mesmo. Inté. – Zelão respondeu rápido e foi se encaminhando para dentro da venda.

— Quem é ele? – perguntou Renato

— É o fio da mãe Benta, o Zelão. Ele mora lá na fazenda do pai do Ferdinando. – explicou Milita

— Eu achei ele um pouco assustado, por um momento pensei que ele tivesse me confundido com um bicho. – Queixou-se Juliana.

— Vai ver que ele ficou mermo. Deve ter pensado que ocê é uma maluca careca que roubou todos os algodão doce pra por na cabeça.

— GINA!?

— Ocê não leve a Gina a sério viu, Juliana. Essa daí compete com os cavalo pra vê quem dá mais coice. – Falou Ferdinando.

— O que é que ocê disse, seu porquera?

— Finarmente encontrei ocês duas. – Interrompeu D. Tê. - Já tava ficando preocupada. Vamo tudo lá pra mesa que o padre santo já vai iniciar a fala dele.

Mesmo a contra gosto todos se dirigiram a mesa.

—--

Todos os habitantes da pequena Vila se uniram e ficaram em frente ao pequeno palco montado para a banda, e que nesse momento era utilizado pelo Padre Santo para dar início as solenidades. Após os procedimentos religiosos, Padre Santo finalizou agradecendo ao padroeiro:

— Que nossa padroeira continue a nos abençoar como sempre tem feita por todos esses anos. Que em nossas orações nunca esqueçamos de agradecer a ele pelas nossas colheitas sempre satisfatórias e pelo espírito de comunhão que é tão grande e tão bonita em nossa comunidade.

 Após as palavras do Padre e os aplausos da pequena multidão, a banda deu continuidade a apresentação. Logo o salão estava cheio de pessoas dançando enquanto as outras retornavam as suas mesas.

Os jovens conversavam animadamente sentados em uma mesa próxima as famílias. Ferdinando avista, Zelão na mesa dos adultos ao lado de sua mãe, um pouco deslocado.

— Zelão! Oh, Zelão!

Zelão observou o amigo de onde estava.

— Vem sentar com nóis.

Mãe Benta que escutou os chamados de Ferdinando incentivou o filho.

— Vai lá, fio! Vai sentar com o perssoar da sua idade.

Zelão foi pra mesa e sentou-se ao lado de Ferdinando, que já foi logo apresentando ele aos colegas de fora.

— Zelão, esses são Renato e Juliana. Renato é meu colega de classe, lá na escola da capital. E a Juliana é prima da Gina. Eles vieram passar as férias aqui em Santa Fé.

Prazer! – Disse Zelão sem jeito.


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Notas finais do capítulo

Como falei lá em cima, isso é tudo o que tenho escrito.
Não sei se vou voltar. Desculpem.



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