Following to the Darkness escrita por Leh Linhares


Capítulo 19
Capítulo Dezenove


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, meus amores! Beijoo



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Pov. Clarke Griffin

Assim que chegamos a Jaha, Bellamy adormece como se nada tivesse acontecido. Tento não pensar em tudo que escutei, porém é simplesmente inevitável, mesmo que aquele bebê não seja filho de Bellamy, sinto que preciso fazer algo. Não quero ter o sangue de mais uma criança nas minhas mãos.

Não acredito que Lexa se exporia dessa maneira, se tudo que ela disse não fosse totalmente verdade. Me levanto devagar e faço o mesmo caminho que fiz há menos de uma hora atrás. Se tiver sorte talvez ainda a encontre no velho casebre.

Quando chego, ouço uma certa movimentação, que me faz acreditar que Lexa ainda está aqui. Entro, sem pestanejar, Lexa está sentada em uma cadeira improvisada com os pés apoiados numa mesa.

— Tinha esperança que um de vocês dois retornasse, mas confesso que não pensei que seria você.

— Não vim conversar, Lexa. Eu só quero saber: é verdade? Esse filho é do Bellamy? Não há nenhuma chance de ser fruto de algum outro relacionamento seu?- Questiono, não sei exatamente porquê.

— Pode ser difícil crer, mas é a verdade. Eu também queria que ele não fosse seria mais fácil.

— Eu vim oferecer uma proposta.

— Diga.

— Estou disposta a conversar com Bellamy a respeito, convencê-lo desde que você garanta que não vai atacar Jaha ou English Town.

— Não sei se posso te prometer isso.

— Se quer mesmo salvar seu filho. Isso não deveria importar.

— Você não entende. Não sabe o inferno que eu venho passando em Tondc, meu poder vem sendo questionado: a fuga de vocês, seguida da descoberta da minha gravidez, a minha demora na retaliação…

— Como você vai fazer isso não me interessa.

— Posso ser morta tentando colocar seu plano em ação. Não é brincadeira.

— Eu sei. - Sou o mais fria que consigo, a ajudarei de qualquer modo, contudo ela não pode saber disso.

— Eu já venho tentando fazer isso, já atrasei a retaliação com a desculpa que os estava investigando. Não posso esperar muito mais, entretanto posso te oferecer uma contra-oferta. Posso dizer?

— Claro.

— Ninguém além de mim e alguns guardas sabem de English Town, a maioria acredita que é só um boato. Posso fechar meus olhos pra eles, mas não para os Sky. A maior parte do seu povo já não está aqui e prometo não procurar por eles, porém não posso evitar uma luta do seu exercito com o meu. - Não gosto desse acordo, todavia no momento é o melhor que podemos nos ater.

— Será uma ofensiva leve?

— O ataque vai acontecer em dois dias. Estejam preparados. É o máximo de informação que posso dar. - Tenho uma ideia, não sei se é boa ou até mesmo praticável, imagino que Lexa tenha dezenas de inimigos. Se ao menos eu pudesse encontrar um modo de dialogar com um deles, alguém confiável o suficiente para ajudar a adquirir o poder matando Lexa. Garantindo assim a segurança do bebê e dos territórios.

Volto para Jaha sabendo da briga que arrumarei com Bellamy.

— Onde você estava? - Ainda tinha esperanças de encontrá-lo dormindo.

— Eu fui ver Lexa.- Falo direto, não adianta enrolar de qualquer maneira, teria que falar em algum momento.

— Pensei que o assunto já estivesse encerrado.

— Não está.

— Já disse que está.- O moreno diz e cerra os dentes. Tudo isso é difícil demais pra ele.

— Não pode fechar os olhos para aquele bebê. Eu não queria ter que fazer isso, mas você não pode.

— Talvez ele não seja meu filho.

— É talvez não, porém ainda é uma criança. Quantas crianças matamos em Mount Weather?

— Não me diga que ainda é sobre isso?

— Bell, olha pra mim. Ele pode ser filho da Lexa, mas isso não faz dele menos humano ou inocente. Deixá-lo morrer é basicamente a mesma coisa que fizemos com eles, só que pior, porquê dessa vez realmente temos a chance de fazer alguma coisa.

— Não…

— Bellamy, você cresceu sem um pai. Pensei que você melhor do que ninguém fosse entender.

— Não jogue essa carta comigo.

— Mas eu jogo sim. Você precisa parar de pensar nele como filho da Lexa, mas como seu filho. Se é difícil assumir a paternidade, só pense nele como uma vida qualquer. Quer que ele morra só por nascer?

— Me convenceu. Eu posso tentar ajudá-la, mas não posso garantir me importar com a criança.

— Na hora certa você vai. Eu sei que vai.

— Fez um acordo com ela?

— Tentei impedi-la de nos atacar, porém o melhor que consegui foi o dia do ataque e uma promessa de não ir atrás do nosso povo escondido.

— Já é alguma coisa.

— A má notícia é que precisamos nos preparar. A guerra começa em dois dias.




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Notas finais do capítulo

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