If It Was All Just Normal. escrita por Srta Who


Capítulo 4
Maldita Gripe


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você? Espero que bem, eu preciso explicar porque mudei a foto de capa de novo? Acho que é porque a fic vai ficar diferente da proposta inicial, culpe minha imensa indecisão eterna, em fim, espero que gostem comentem por favor.



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–AAAAHHHHH! QUAL O SEU PROBLEMA MATT!?

–EU NÃO SEI! EU NÃO SEI!

–VOCÊ TINHA DE BOTAR UM FILME DE TERROR!?

–MEUS AMIGOS ME DISERRAM QUE ERA LEGAL!
–TIRA! TIRA!

–Pronto! Pronto! Ele disse mudando de canal.

–Qual o seu problema!? Como pode achar que um filme chamado ‘’O exercito de Frankie Stein’’ que foi feito na Rússia poderia ser bom!? Eles dissecaram pessoas e colocaram em máquinas!

–Desculpa... Ele disse se afundando no sofá branco do seu apartamento. –Eu só achei que seria divertido um filme de terror.

–Por quê?

–Ah você sabe... A garota fica com medo... Abraça o cara...

–Você não precisa fazer tudo isso só porque queria um abraço Matt. Ela o abraçou o mais forte que conseguiu. Ele se afastou e olhou no fundo dos olhos dela, como se procurasse sua alma em cada pedacinho deles, Rose se sentiu corar com aquele olhar tão intenso, se afogou nos olhos verdes dele, como se fossem um labirinto, sem saída, não existia mais nada ao redor, eram apenas ela e Matt, sem pai exigente, sem faculdade, todo o universo se contraiu neles dois.

–Eu te amo.

O coração dela palpitou aquela era a primeira vez que ele tinha dito, é claro que ela sabia, mas era bem diferente o ouvir dizer, era mágico, era um daqueles momentos que as garotas imaginam na cabeça por anos, ela o viu corar. A junção de tudo, a camiseta branca meio amarrotada, o cabelo bagunçada, ele segurando sua mão, olhando nos olhos dela, era tudo tão simples, tão perfeito. As palavras lhe fugiam a boca, ela a abriu e fechou cerca de três vezes, sem conseguir juntar palavras o bastante para responder, era a primeira vez que alguém fora da sua família dizia que a amava.

–M-Mas... Se você não está segura eu retiro o que disse. Ele falou coçando a nuca. Ele se afastou dando espaço a Rose.

–Seu bobo! Ela exclamou enquanto lhe dava um imenso abraço. –É claro que eu também te amo! Ele não sabia o que fazia, ele dava um sorriso meio tremulo. Ele se afastou novamente.

–V-Você me ama?

–Eu já disse, porque está perguntando?

–É que... Você sabe como foi minha vida. Ele tinha razão, apesar de nunca ter passado dificuldades financeiras a vida dele não foi uma das melhores, os pais nunca tinham tempo pra ficar com ele, sempre em viagens e trabalho, ele chegou ao ponto de no dia dos pais enviar a carta ao seu professor o Sr. Simons, em vez de para seu pai, foi criado por babás, que por sinal eram bem severas, na escola as crianças não queriam falar com ele, porque o achavam esnobe (a pesar de ele ser uma das pessoas mais gentis que você pode conhecer), na adolescência encheu-se de espinhas e a situação só piorava, mas depois do 18 anos sua aparência deu uma completa virada, as espinhas sumiram, o cabelo cresceu, mas mesmo assim ele se isolou ainda mais, depois que descobriu que sua primeira namorada estava interessada apenas no status de sua família. E então ele me conheceu, eu nunca tinha falado com ele, só um ‘’bom dia’’ quando o via. E naquele dia...

Eu estava na biblioteca, com um milhão de trabalhos para entregar até o fim de semana, teria que virar cada noite em claro sentada naquela mesma cadeira por séculos até conseguir entender o assunto que me pediram para o primeiro, eu bufei em frustração deixando minha cabeça cair por cima da pilha de livros que estavam a minha frente enquanto pestanejava mentalmente.

–Com licença... Eu levantei minha cabeça um pouco confusa.

–Parece que precisa de ajuda.

–Está tudo sob controle... Menti. Ele parecia ler o titulo de todos os livros que me rodeavam.

–A julgar pelos títulos dos livros que te rodeiam eu diria que você não entrega um trabalho á meses. Eu dei um sorriso amarelo para disfarçar.

–Mais ou menos.

–Vamos eu só quero ajudar.

–Por quê? Quer dizer, você parece legal mas... Sem ofensas nunca nos falamos, por que você me ajudaria agora?

–Porque você sempre sorri e me cumprimenta todos os dias. Eu fiquei confusa.

–Eu não sou o tipo de pessoa que recebe gentilezas todos os dias, eu só queria agradecer.

–Tudo bem... Obrigada. Me chamo Rose Tyler.

–Matt Smith. Muito prazer.

–Igualmente. Ambos sorrimos e ele começou a me mostrar o que fazer.

...

–É eu sei. Mas você pode confiar em mim. Ela disse olhando nos olhos verdes de Matt.

–Obrigado Rose. Ele a abraçou mais uma vez, inalando o perfume dela, a simplicidade daquele momento era o que o fazia tão perfeito.

...

John tinha passado o dia inteiro em casa, ‘’maldita gripe’’ ele pensou, primeiro fim de semana na cidade e já tinha adquirido uma gripe por cansaço, este provavelmente não havia sido enganado pelo fato da mudança de cidade, e sabe o pior de ficar doente numa cidade onde não se conhece ninguém? Exatamente isso! Você não conhece ninguém! Ele teria de passar o dia inteiro sozinho em casa rezando pra a doença ir em bora o mais rápido possível.

ATCHIM! O nariz dele escorreu, ele limpou com um lenço de papel.

–Levamos o homem à lua, decompomos os átomos, mas não há remédio pra gripe! Ele disse com a voz rouca e baixa. Ele tropeçou em uma das caixas que estavam no chão. –Droga! O telefone tocou, ele foi atender.

–Alô...?

–Que voz é essa meu filho? Está doente?

–Não mãe, eu acabei de acordar.

–Minta de novo e te boto de castigo, eu sei que você acorda mais do que cedo John! ‘’Molly pare de gritar com ele, já é homem o bastante pra ter de ouvir gritos da mãe’’ Era Winfredy, o pai de John, o homem mais honesto e bondoso que ele já conhecera, sempre fez o possível e o impossível para dar a John as melhores oportunidades possíveis em sua vida, e graças a isso ele podia ser o homem que era.

–Obrigado pai. John disse em um tom alto para que ele ouvisse.

–Não agradeça a esse velho caduco! Vocês ainda vão me matar do coração seus dois inconsequente! As risadas foram audíveis vindas dos dois homens. –Quando você vai vir aqui John? Pra nos apresentar aquela sua namorada a... Kristen não é? Ela parece ser uma... Ele não pode mais ouvir nada, a voz de sua mãe parecia cada vez mais distante, enquanto ele afundava, e seu chão sumia, ele tinha evitado aquele nome por toda aquela semana na cidade, e ele tinha conseguido muito bem... –Então, quando?

–Mãe... Acho que este não é um bom momento pra falar sobre isso...

–O que houve? Você terminaram não foi? ‘’MOLLY! Não diga isso com o garoto, me passe esse telefone aqui’’

–John meu filho?

–Pai?

–não de ouvidos ao que sua mãe fala, ela não mede as palavras, sabe como são as mulheres não é? E essa garota, se ela terminou com você ela não sabe o grande homem que perdeu, você é o melhor homem que qualquer mulher poderia desejar John.

–Obrigado pai.

–Como vai sua pesquisa?

–Ah... Vai na mesma, eu continuo tentando imaginar uma forma de conseguir viajar mais rápido no espaço.

–Isso deve ser realmente difícil, não entendo como vocês conseguem ter essas ideias assim do nada.

–Eu tenho que agradecer ao melhor professor do mundo pai.

–Que isso filho, eu só te dava os livros.

–Você lia para mim todas as noites. Isso foi importante para mim.

–Para mim também. John fungou.

–É-É melhor acabar com a reunião de moças. O Pai dele riu. –Te amo pai.

–Também te amo meu filho. ‘’E quanto a mim?’’ Perguntou a mãe parecendo indignada.

–Você é a mais sortuda mãe, você tem a nós dois que te amamos mais do que tudo. Os três riram. –Eu tenho de dar um jeito nessa bagunça, eu ligo pra vocês depois, prometo.

–Tchau filho.

–Tchau pai, e mãe. Ele desligou.

Fazia uma semana que as caixas estavam jogadas no chão, mas Deus deveria ser justo, ele tentou arrumas a bagunça todas as noites, mas ele sempre parava ao encontrar algo interessante com o que ele ficava brincando até o sono o vencer, e no outro dia ele acordava decidido a acabar com a bagunça, virou um ciclo. Mas dessa vez ele iria mesmo acabar com a bagunça, estava impossível conviver com aquelas coisas espalhadas por todos os lugares. O que fazer primeiro? Vamos ver... Melhor arrumar os livros. Ele olhou ao redor e viu uma caixa onde estava escrita de uma maneira bem rustica ‘’livros’’ ele arrumou todos em uma estante de acordo com o tamanho, o que deu um pouco de trabalho, já que haviam alguns com alturas bem parecidas, depois disso ele resolveu arrumar suas roupas (As que ainda estavam nas malas) no closet do quarto, essa parte foi bem fácil, depois disso haviam as caixas com suas decorações ‘’geek’’ que ele espalhou por toda a casa de maneira que elas não parecessem simplesmente jogadas por ai, por exemplo seus sabres de luz, que ele deu um jeito e pendurou em cima da cama como em um seriado de tv que ele sempre assistia, ou sua miniatura da enterprise que foi parar numa mesa de centro, num lugar de destaque. Tudo bem, agora... Claro... Limpar o chão, ele pegou um aspirador de pó e limpou todo o chão.

Quando terminou ele estava exausto, tomou dois comprimidos e se jogou na cama, ele dormiu a tarde inteira, a noite ele estava se sentindo melhor. Sentou em frente a televisão com uma xícara de café pronto para assistir qualquer coisa, esse não era exatamente o fim de semana dos sonhos da maioria das pessoas, mas ele fazia mais o tipo que ficava em casa assistindo ao invés de ir para alguma festa lotada onde as pessoas ficavam se esfregando umas nas outras.

...

–MATT!

–ROSE! FINALMENTE TE ENCONTREI!

–VAMOS SAIR DAQUI!

–O.K. Ambos andaram para o lado de fora do pub. –Como foi que nós viemos parar aqui mesmo? Ele perguntou.

–Amy... Ela disse que nos encontraria aqui.

–Mas como sempre Amy Pond sempre se atrasa.

–Cuidado com o que fala seu homem maltrapilho.

–Porque você insiste em me chamar assim Pond?

–Acho que combina com você. Ela estava acompanhada de Rory.

–Onde esta Sheren? Perguntou Rose olhando para os lados.

–Ela disse que não podia vir vai ter uma provas ás 7:00 da manhã na segunda.

–Amy, me explica de novo porque vir a um pub.

–Pra nos divertimos! Ela disse com convicção.

–Tem um monte de outras coisas divertidas na cidade.

–Ah Rose! Não... Nós nunca fazemos o que eu quero, nós vamos ficar e vamos nos divertir! Rose revirou os olhos.

...

A noite passou na cabeça de Rose como um vulto, ela se lembrava de ter bebido algumas coisas, não muito, todo mundo a conhecia na cidade, se o Sr. Tyler soubesse que a sua filhinha andava bebendo até cair ela estaria encrencada, mas seu plano não deu certo, Amy continuava pedindo algumas bebidas doces para elas duas que Rose sabia que deveriam ter alguma coisa a mais, ao passo que Rory e Matt debatiam coisas que Rose não pode ouvir, em algum momento enquanto a maior parte da sanidade de Rose tirava uma soneca deliciada no álcool ela chamou Matt pra dançar, o que foi uma dança meio atrapalhada.

–Oh! Ele disse quando ela quase caiu no chão. – Parece que é hora de alguém ir pra casa.

Ele a carregou até o banco do carro nos braços. –Só tenho de passar no meu apartamento pra pegar uma coisa. Ele disse no meio do caminho. Depois de alguns minutos o carro parou em frente ao prédio.

–Mas eu não quero ir! Ela disse.

–E o que a senhorita sugere?

–Eu posso dormir aqui. Ela disse sorrindo com a língua entre os dentes como sempre fazia.

–Não seria a primeira vez. Ele disse também sorrindo.

Eles pegaram o elevador até o apartamento dele, ao passarem da porta foi iniciada uma maratona de beijos, aparentemente ele estavam competindo para ver quem conseguia tirar as roupas do outro primeiro, Rose tirou a camisa dele, ele abriu o zíper do vestido dela a e a pegou nos braços e a deitou na cama ficando por cima dela, ela arranhou as costas dele ouvindo um leve gemido... Foi uma noite louca. Agora ela estava deitada na cama de Matt que ainda dormia abraçado a ela, esta simplesmente fechou os olhos e voltou a dormir, a final era domingo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem até o próximo e Allons-y seus divos :3



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