Steve

Aqueles olhos eram hipnotizantes. Tanto, que agora não conseguia tira-los da minha cabeça. O caminho todo que tracei de volta à cafeteria, eu só pensava neles. Na volta para a M.M, eu só pensava nela: a voz tão forte e ao mesmo tempo tão tranquila.. aquele rosto lindo, aqueles cabelos ruivos que davam mais beleza aquela mulher. Meu Deus, como pode um simples obrigado mexer tanto com a sua cabeça?
Meus pensamentos voavam em relação à ela.
"Você é meu héroi". Sorrio de novo ao lembrar disso. Pude ver o arrpendimento dela ao dizer isso. Mas eu achei.. não sei.. era algo bom de se ouvir. Poderia rir disso o dia inteiro mas calei meus pensamentos assim que a porta do elevador abriu e eu entrei na "jaula".
Comprimentei os conhecidos, ignorei as cantadas de sempre e fui em direção à minha querida noiva, que estava linda e bela no balcão.
– Meu bem! - ela exclamou quando eu me aproximei e me deu um selinho.
– Como você está? - perguntei com meus olhos nos dela.
– Supresa em te ver. Não me disse que estava de folga! - ela nem esperou em responder - Vamos jantar fora hoje?
– Não Pepper, eu não estou de folga. Mas se quiser, posso levar algo para gente comer no seu apartamento mais tarde - sorrimos maliciosamente. Ela me deu outro beijo e balançou a cabeça concordando.
– Bucky está te esperando. Parece estressado.
– Ele acabou se atrasando hoje. Deixa eu ir ver ele.
Sai de sua presença mas pude sentir seus olhos em mim.
*
Bucky mexia os pés com impaciência. Quando me viu, só faltou cantar o aleluia. Correu para pegar o saco com as rosquinhas e seu café.
– Por quê demorou tanto?! - ele se apressou em morder a rosquinha de chocolate.
– Eu tive que dá uma de super-herói - ele levantou a sombrancelha - Uma moça acabou sendo assaltada e eu corri atrás do cara para recuperar a bolsa dela..
Bucky riu de boca cheia, o que resultou em pedaços de rosquinha para todo lado. Até na minha camisa limpa. Olhei para ele sério.
– Você se transformou no Super-Homem de N.Y - ele bebeu o café - Isso é ridículo cara. Queria muito ter visto essa cena.
– Ei, eu sou um herói e salvei uma lnda dama - respondi.
– Linda? Olha só em.. se a Pepper ouvir isso, te come viva.
– Não exagera. Mas se você tivesse visto ela, também estaria orgulhoso de salvar a maleta.
– Hm.. eu recebi uma moça bem bonita aqui hoje..
– Ruiva e com olhos verdes?
– Sim.. como voc..
– Era ela - falamos juntos.
Fez-se silêncio.
– Ela conseguiu o emprego? - perguntei com certo interesse.
– Como não? Currículo louvável e além disso, muito bonita. Não dispenso mulheres bonitas, sabe disso.
– É, eu sei..

Nat

O que era uma pausa de meia hora até o G., se tornaram uma hora. Só o tempo que eu fiquei a espera da minha bolsa, do ônibus passar e eu sair do engarrafamento? Não tive tempo nem para respirar.
Mari já estava impaciente e preocupada. Sentei na mesa com aquele olhar de cachorra abandonada.
– Desculpa a demora - eu disse.
– O que houve? Eu já estava pronta para voltar para casa.
– Tive um problema técnico.
– Que problema?
– Fui assaltada - ela ia se desesperar - Não, calma. Está tudo bem, um rapaz me ajudou e eu não perdi nada. Só me atrasei.
– Que azar .. e que sorte ao mesmo tempo - ela parou e então me olhou de um jeito estranho - Como ele era?
– Quem, o assaltante?
– Não besta, o seu vigilante ! - ela sorriu.
– Ah, não sei... Bonito.. rosto lindo, sorriso lindo, olhos lindos.. corpo.. - fiquei perdida nos meus pensamento e Mari riu alto.
– Pegou o telefone dele?
– Por que eu pegaria o telefone dele? Eu nem o conheço.
– Mas queria conhecer & conhecer à fundos.. - ela riu e eu corei.
– Podemos esquecer isso e começar a comemorar? - pedi.
– Boa ideia. Mas entre nós, se você o visse de novo, o que faria?
Eu ri e pensei em uma resposta.
– Não vou vê-lo de novo. É uma cidade muito grande.
– Nunca se sabe..