Simplesmente Acontece... escrita por GirlMagic1


Capítulo 2
1° Dia - Você, a maleta & eu.


Notas iniciais do capítulo

Obrigado pelos comentários no último capítulo. Espero não decepcionar vocês



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Nat

Uma hora depois, eu consigo colocar meus pés dentro da Mountain Megazine. Eram 10:30 quando eu entrei no salão do prédio. Parecia um lugar tão tranquilo, nada do que eu imaginava para uma revista.
Me aproximei do balcão com o mais extenso sorriso no rosto, diferente da recepcionista.
– Bom dia - falei, a mulher me encarou de imediato - Vim para, ah, entrevista na revista.
Ela me encarou de cima a baixo.
– Nome por favor? - pediu.
– Natasha, Romanoff.
– Liguei para a jaula.. - ela se virou para a jovem ao seu lado. "Jaula"? - e pergunte se Natasha Romanoff pode subir. É para entrevista.
Minutos depois, recebi permissão para me dirigir até o décimo andar. Eu fui.
Quando as portas do elevador abriu, eu entendi o significado da palavra "jaula".
Era um lugar pequeno com mais gente do que espaço. Agora sim eu vi: a correria, a gritaria, a confusão de papéis e tudo mais. As pessoas falavam no telefone ao e gritavam ao mesmo tempo. Jesus! Como é possivel que alguém trabalhe assim?
Dei alguns passos me esquivando das pessoas que andavam em uma velocidade super sônica pelo lugar. Avistei a bancada e já ia seguindo em direção à ela mas acabou que eu tive que ajudar um rapaz com umas caixas que ele acabou deixando cair no chão. Despejamos as caixas ao lado da bancada. Quando seus olhos bateram em mim, abriu um largo sorriso. Era um cara bonito e tinha um certo charme para quem acabou de fazer papel de esquisito na frente da menina.
– Obrigado.. - ele disse. Sua respiração estava pesada - Trabalha aqui? Parece que nunca te vi.
– Bem, ainda não. Mas eu estou querendo - sorri - E não foi nada.
– Bem, mesmo assim.. - de repente, alguns caras gritaram por um tal de "Clint". Acho que era ele, pois atendeu. Agora eu sabia o nome dele - Tenho que ir agora. Espero realmente que consiga este emprego - ele me olhou de tal forma que eu acabei corando e ele percebeu. Droga.
Depois que ele saiu, segui até a bancada para falar com uma mulher.
A loira me atendeu bem, melhor que a outra lá embaixo.
– Natasha.. não é isso? - balancei a cabeça - Bem, o cara das entrevistas ainda não chegou. Você pode esperar ali sentada e assim que ele chegar, você será entrevistada. Pode ser?
– Claro que sim.. - sorri e ela também.
Me dirigi até as cadeiras e sentei. Fiquei ali por uns dez minutos antes de ser realmente chamada para a sala do cara que provavelmente iria me entrevistar.
Quando entrei nas sala, o homem estava sentado e parecia um pouco agitado. Pediu para que eu me sentasse mas não chegou a me olhar.
Sentei toda acanhada. O nervosismo começou a tomar conta de mim. Como de costume, minha perna não parava de balançar. O silêncio naquela sala era uma das coisas mais horripilantes que eu passei.
Dez minutos, para ser exata, de puro silêncio.
– Desculpe a demora para atendê-la. Acabei me atrasando um pouco - ele sorriu. Permaneci calada - Bem senhorita.. Romanoff, analisei seu currículo e você parece ser a pessoa perfeita para o cargo mas como de costume, tenho que fazer as perguntas básicas.
Concordei e ele começou com todo aquele código que precisa ter numa empresa. Foi até engraçado e um tempo depois, eu já estava mais relaxada. Passei meia hora só conversando com ele e não fiquei tensa no momento do veredito final.
– Natasha, pelo poder em mim investido pela Mountain Magazine, mais conhecida como "A Jaula" - ele piscou - Eu te declaro, a nova colunista da revista - ri. Ele pegou o contrato e me deu - Lei se quiser, tem tempo mas se preferir, pode começar amanhã mesmo..

Assinei o contrato mesmo sem ler. Uma atitude idiota mas eu estava tão feliz que qualquer coisa ruim que viesse depois, seria um lucro.
Entreguei a ele que sorriu. Apertou minha mão e fez uma reverencia ridícula.
– Sou Bucky, à propósito. Seja bem-vinda.
– Obrigado.
*

– Mari, tenho novidades! - telefonei para ela assim que coloquei os pés para fora do prédio.
– OMG! Você conseguiu?! - ela perguntou animada.
– CLARO! - soltei um grito ali mesmo na rua. OMG, era tanta felicidade que não coube em mim
– Me encontre no G. em meia hora. Vamos comemorar!
– Tá.. Vou passar na agência e pegar meus papéis e logo te encontro lá. Até.
Assim que desliguei, coloquei o celular dentro da minha maleta e.. e de repente, minha maleta não estava mais na minha mão e sim na de um pirralho qualquer que correu rápido na direção contraria.
Gritei um extenso palavrão e então, outro vulto passou por mim. Só que esse era maior e mais forte.
MEU DEUS! MINHA POBRE MALETA!

Steve

A vida de um policial é bem alucinante. O engraçado de tudo era que eu só vivia momentos assim, quando eu não estava com o meu traje. Mas justo quando eu estou em um dia calmo, levando rosquinhas para o meu irmão no trabalho, alguém é assaltado na minha frente e eu sou obrigado a me transformar em um "super-herói" e correr no meio dos nova iorquinos.
Sim, o moleque é mais rápido que eu. Admito, não tenho tanto vigor quanto ele. Deve estar acostumado mas sim, ele vai ser atrapalhar na próxima esquina já que o cara do cachorro quente venho trabalhar hoje.
Não deu outra. Foi carrinho, foi cachorro quente, foi maleta, um para cada lado. Nem precisei mais correr. Um carro da policia já estava se aproximando. Me apresentei, entreguei o jovem nas mãos dos cara e peguei a maleta da moça.
Depois de uma conversa rápida com meus colegas de profissão, me dirigi para a porta da Mountain Magazine.

Nat

Estava sentada em um banco do saguão do prédio quando um homem loiro se aproximou de mim. Sem olhar para ele, peguei minha bolsa e a abracei de um jeito estúpido.
Levantei-me para agradece-lô mas assim que os meus olhos encontraram os dele, senti um choque por todo meu corpo. Tinha olhos lindos e um rosto mais lindo ainda. A barba estava feita, o que dava um toque angelical em seu rosto mas não podia me enganar, era sério.
Ele também parecia me analisar com um certo interesse e eu fiquei totalmente corada. Meu rosto queimava cada vez que eu sentia seus olhos em mim.
Acabei me esquecendo de que tinha que agradecer.
– Obri..gada - gaguejei.
Ele demorou para responder.
– Não tem problema. Faz parte do trabalho - ele sorriu e eu pensei que ia derreter - Você está bem? Quer que eu te acompanhe?Precisa, não sei, de um copo de água?
"Na verdade, eu preciso sim.. mas não é de água" - pensei.
– Não, obrigado. Estou bem - respondi. Chequei minha bolsa. - Bem, agora eu tenho que ir. Muito obrigado mais um vez. Você foi meu herói - meu Deus! como eu sou idiota!
Ele sorriu.
– Sempre que precisar...


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Notas finais do capítulo

E então? Espero que tenham gostado!
Comentem e deixem suas opiniões