Rise Of The Hogwarts Guardians escrita por Firebird


Capítulo 7
Ataques


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo, estou de volta, e desejo a todos um feliz 2016... Atrasado.
Peço desculpas por não postar antes, mas de alguma forma o capítulo que estava escrevendo acabou sendo apagado. Não completamente, mas isso me irritou e acabei parando porque não conseguia continuar, mas agora consigo.
Depois do primeiro dia de aula em Hogwarts, os seis bruxos devem resolver seus problemas escolares, como provas e trabalhos. Porém, houve algo maior que problemas escolares.
Espero que gostem!
PS: Jack Frost é o personagem protagonista do capítulo.



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Passado alguns dias, os dois colegas se encontraram novamente, desta vez num lugar diferente. Porém era outro lugar escuro, mas mesmo assim podiam ver para onde estavam indo por conta do pequeno poder de luz emanado na mão da moça, que usava um capuz azul, escondendo seu rosto. Seu amigo não estava longe, mas não gosta de ficar perto da iluminação, então mantinha-se um pouco longe da pequena bola de luz.

—Já se passou uma semana desde o nosso último encontro, e sei que andou fazendo alguma coisa durante esse tempo…- A mulher disse. O tom de sua voz mostrava que estava ansiosa. -...Então… O que pretende fazer agora?

—Tenha paciência. Tudo tem o seu tempo. Apenas espere.- Respondeu apenas.

—É isso o que vai dizer, só isso!?...- Questionou. -...O ano já começou e temos muito o que fazer! Se tudo tem o seu tempo, vamos usar.

—Acho que você não entendeu. Apenas espere!

A mulher bufou. Às vezes, era difícil compreender o seu amigo. Tinha essas manias de fazer tudo no devido tempo e algo do tipo. Por que esperar? Podia resolver de uma vez e poder enfim dormir relaxado.

—Então, o que faremos até chegar o “devido tempo”?- Perguntou, já que não podia mudar a cabeça de seu amigo. Sabia que podia fazer o seu trabalho sozinha, mas sem o homem ajudando-a, as pessoas podiam descobrir, e isso acabaria com a sua vida.

—Até lá, nós podemos assistir o trabalho de nossos novos colegas.

—Ah! Então você já chamou os tais amigos?...- Perguntou, e apesar de seu capuz esconder o seu rosto, através da bola de luz podia ver seu sorriso malvado. -...Espero que sejam melhor que você para fazer um bom trabalho.

—Sempre sendo irônica, da maneira que eu gosto…- Riu maleficamente. -...Mas não fique tirando sarro com a minha cara. Você pode se arrepender.

—Você não me assusta…- Balançou a cabeça em negação, não acreditando nas palavras do amigo. -...E eu também posso fazer você se arrepender. Ou, por acaso, não se lembra que…

—Tudo bem. Já chega!- O homem a interrompeu, não querendo ouviu o resto.

A mulher sabia como deixar seu amigo irritado facilmente, embora seja um homem calmo e malvado.

—Muitas vezes, a senhorita costuma ser tão irritante.- Comentou o homem.

—Eu sei…- Riu, debochando do amigo. -...Mas nós poderíamos fazer alguma coisa enquanto isso.

—Bem, eu tenho um plano sobre o que podemos fazer enquanto o nossos colegas fazem seu trabalho.

O sorriso da mulher se estendeu, ansiosa para ouvir.

—O que seria?

Então o homem contou o plano para a sua ardilosa amiga, que sorria ainda mais com a ideia.

Os alunos já tinham tomado café. Era sábado de manhã, e mesmo que muitos  gostariam de estar dormindo, os seis se encontravam na biblioteca da escola para estudar para as provas que farão em breve, embora ainda tinha o assunto do problema da loira, que ocorreu no primeiro dia de aula, durante a aula de Voo.

Elsa mantinha seus olhos no livros de poções, e Rapunzel lia junto. Merida e Soluço estavam estudando para a prova de feitiços, mas pareciam cansados, com os olhos pesados, e de vez em quando os dois olhavam para as louras corvinas, perguntando como conseguem manter a concentração. Anna dormia na mesa tranquila, e Jack apenas brincava com a pena, entediado, até o albino levanta da cadeira, irritado.

—Isso está ficando chato!...- Exclamou. -...Por que ainda estamos nessa maldita biblioteca?

—Silêncio, Jack!...- Elsa repreendeu-o, e o albino voltou a sentar. -...As provas estão chegando. É bom estudar. E eu gostaria que você e Anna soubessem disso.- Olhou de relance para a irmã, que acordou sem entender os berros.

—Mas só vocês duas conseguem estudar.- Soluço disse, apontando para as louras.

—Basta esforço, Soluço…- Disse Rapunzel, ainda mantendo os olhos nos livros. -...E concentração. É até legal ver essas poções diferentes e peculiares.

—Bom, é melhor não tentar fazer nenhum teste, como duas ruivas fizeram.- Soluço disse rindo, mas parou de rir quando viu Merida encará-lo brava. Anna estava tão sonolenta que não prestou atenção.

Então, pôde ser ouvido um barulho de passos no corredor, muitos passos. Algo estava acontecendo, e os seis não puderam ignorar. Correram até o corredor para descobrir, até mesmo a sonolenta Anna que ficou curiosa.

Quando viram, o corredor estava cheio de pessoas correndo para o lado do Salão Principal. Os seis logo seguiram a multidão de alunos.

Num corredor próximo ao Salão Principal, todos os alunos se encontram olhando para algo que estava no chão, porém os seis não sabiam o que era. Era melhor aproximar do que todos estavam olhando. Elsa e Jack foram primeiro, que ficaram chocados quando viram. Sendo seguidos por Rapunzel, Merida, Soluço e Anna, respectivamente.

Era um menino moreno e charmoso, com o uniforme e o cachecol da Sonserina. Ele estava paralisado no chão.

—É o Rider!- Jack disse surpreso para seus colegas.

Por fim, apareceram a diretora Minerva e o professor Norte. Ambos estavam chocados com o que viram. Sem pensar duas vezes, a diretora informou a todos presente:

—Todos vão logo para o salão, e alguém leve o aluno para a enfermaria.

Enquanto o Hans e o Cabeça-Dura levam Rider para a enfermaria, os outros alunos obedeciam a ordem da diretora. Porém Jack foi interceptado pelo professor Norte.

—Preciso falar com você agora, Jack.- O professor-guardião ordenou.

Jack encarou os seus amigos indo. Queria ir com eles, mas se o bom amigo precisa conversar com o albino, era algo importante. Então obedeceu, e seguiu Norte até a sala dele.

Quando chegaram, se acomodaram em duas cadeiras, perto da mesa. Jack ficou nervoso com o pedido do Norte. Desde que começou as aulas, eles nunca conversaram sobre algo importante a não ser a História da Magia, uma aula a qual Jack não consegue entender. Na verdade, ele não entende a maioria das aulas.

—Então, o que houve?- Jack perguntou. Esperava algo sobre o Breu.

—Eu só queria saber sobre como está sendo suas aulas.- Respondeu, e Jack arqueou a sobrancelha.

—Só isso? Eu esperava outra coisa, como algo sobre o que aconteceu com o Ride e se estava ligado ao…

—Breu…- Profetizou, imaginando que o albino esperava algo dele. Jack assentiu.-...Bem, não se pode dizer sobre ele. Eu imagino que isso que aconteceu esteja ligado a alguma coisa que virá logo. Eu irei conversar com a Minerva. Agora preciso saber como está, se está bem com as aulas, fez amigos... No momento, só sei que você é péssimo em prestar atenção na minha aula

Jack deu risada.

—Bem, eu descobrir que não sou bom nas aulas…- Norte deu uma bela risada. -...Mas sim, fiz amigos.

—Como eles são?

—Bom, tem uma menina muito legal, mas metida a durona, que gostar de mostrar que ninguém pode humilhá-la, senão ela pode te deixar com olho roxo. O nome dela é Merida. Tem um menino, muito amigo mesmo, pena que eu fico tirando sarro do nome dele. Se chama Soluço...

—O nome dele é “Soluço”?!- Norte perguntou, após dar uma risada de deboche.

—É…- Riu. -...E tem a Rapunzel, que antes não entendia sobre magia porque não conhecia, mas agora ela está melhor que todos nós…

—Já sei. Ela é corvina.

—Eventualmente. Ainda tem a Anna e sua irmã Elsa. A Anna é uma menina engraçada e muito animada, porém a sua irmã…- Parou de falar, pois se lembrou das vezes em que Elsa ignorou o albino, enquanto este tentava de todas as formas animá-la.

—Ela é muito quieta?...- Jack assentiu. -...Bom, ela deve estar concentrada com a aula ou simplesmente gosta de ficar na dela.

—Você não entende…- Jack balançou a cabeça em negação. Ele sentia algo estranho sobre a albina, mas não sabia como descrever. -...A irmã dela quer conversar com ela, mas não deixa. Porém, eu acho que ela quer ficar com a Anna, mas não pode.

Jack percebe que Elsa sofre com o falto de evitar falar com a irmã, porém não sabe porque ela precisa evitar.

—Ela esconde algo?- Norte perguntou, vendo o olhar distante de Jack. A última vez em que viu esse olhar era na dúvida de quem o albino era. Agora é saber quem a Elsa é.

—Eu não sei. Se ela esconde, é por vergonha de querer mostrar. Eu gostaria de saber.

—Então conquiste a confiança dela.

Jack encarou incrédulo para Norte.

—Conquistar?! Acha que eu sou um galanteador para conquistar algo dela?

Norte ergueu os braços em defesa.

—Eu não disse isso, se bem que eu ouço pelos corredores do castelo que muitas meninas te acham muito bonito…- Riu, e Jack deu um sorriso leve. Achava engraçado, mas não era a hora de se importar com isso. -...Eu estava dizendo que mostre que você é confiável e que sempre vai ajudar. Talvez ela te conte, caso tenha um segredo.

—Mas eu não acho que vai acontecer. Ela sempre me evita como se eu a incomodasse.

—Talvez você tenha mexido algo dentro dela, como o coração.

Riu mais ainda, porém Jack não gostava de ouvir isso. Norte percebeu que não está levando seu amigo albino a sério.

—Desculpe por isso…- Parou de rir, pois agora estava envergonhado. -...Foi uma brincadeira…

—Tudo bem, Norte. Você só queria me divertir com isso, mas acho que não é legal…- Suspirou. -...Mas uma coisa é certa: Eu quero saber o que acontece com a Elsa.

Norte sorriu. Apesar que estar constrangido com o que acabou de fazer, ficava orgulhoso com Jack não se importar nada além do que realmente é importante. É um menino bom, embora encrenqueiro.

—Já acabou nossa conversa, Jack. Pode ir. Mas lembre-se que você tem que encontrar os colegas que te ajudarão a salvar a escola.- Disse Norte, e Jack se levantou e saiu.

Jack andou pelos corredores de Hogwarts. Pensou sobre o que Norte disse a segundos antes, foi o mesmo o que a Fada dissera antes de vir para a escola. Ele tinha que encontrar as pessoas que a ajudarão a impedir a ascensão do Breu, seja como for. Possivelmente são as pessoas mais corajosas que existem, claro. Talvez encontre na Grifinória.

Com esse pensamento, Jack foi correndo até a entrada da casa vermelha, imaginando que possa ter grifinorianos por lá. Por azar, estava vazio, e ele não conhece a senha deles. Mas não podia imaginar que as duas ruivas da Grifinória estariam vindo para o Salão Comunal nesse momento.

Que sorte!”, pensou.

—Oi Jack…- Anna cumprimentou da forma meiga que sempre cumprimenta. -...Onde você estava? Não te vimos desde que o Rider foi levado para a enfermaria.

—Por falar nele, como está agora?- Jack perguntou preocupado. Não é muito amigo dele, porém é a melhor companhia dentre os outros 3 sonserinos com quem divide o quarto.

—Ele está recuperado. A Rapunzel cuidou dele.- Merida respondeu.

Jack franziu o cenho.

—A Rapunzel?! Como?!

—Não sabemos…- Anna disse. -...Ela pediu para todos esperarem no Grande Salão, até mesmo as enfermeiras e em 2 minutos o Rider apareceu no Salão como se nada tivesse acontecido a ele. E ela nem ousou contar para nós.

—Mas o Flynn, ele lembra do porquê dele estar…

—Não, não lembra…- Respondeu Merida. -...Ele disse que última coisa que lembra é que ouviu um sussurro, porém nome lembra o que dizia e quem estava dizendo.

Jack pensou sobre o que aconteceu com Rider e as palavras de Norte. É melhor ver isso nesse momento.

—E onde estão querendo ir, meninas?

—No Salão Comunal da Grifinória, óbvio.- Merida respondeu com a sobrancelha erguida, enfatizando o quão estúpido foi a pergunta do albino.

—Que educação, Merida…- Anna repreendeu, porém rindo. Voltou para o albino. -...Eu vou pegar meus livros e estudar com Rapunzel e minha irmã, e a Merida veio dormir porque, pelo que ela disse, não tem nada para fazer.

—Então…- Pensou. -...Em vez de você dormir, Merida, que tal vir comigo e com Anna para conversar, talvez estudar?

Se for algum membro da Grifinória que o ajudará na situação, poderia chamar Merida e Anna para conversar, e assim aproveitar e falar sobre seus colegas de casa. Talvez encontre alguém muito corajoso.

Anna e Merida se entreolharam confusas, e depois voltaram a mirar seus olhos em Jack. Acharam estranho o albino querer estudar com elas. Era estranha ele dizer que quer estudar, afinal em uma semana já mostrou ser um completo baderneiro, e adora ser assim.

—Quem é você e o que fez com o branquelo encrenqueiro?- Merida perguntou.

—Não é isso, é que eu quero estudar.

—É tarde demais para tentar ser um corvino, sonserino.

—Eu não quero tentar ser ninguém.

Essa discussão podia acontecer por horas, se não fosse pela linda ruivinha perto deles.

—Ei, parem com isso…- Anna disse impaciente, e os dois se calaram. -...Ele pode querer estudar se ele quiser, e bem que você podia seguir o exemplo.

Merida arregalou os olhos, se sentindo insultada. Jack começou a rir.

—Muito bem, Anna!

Anna não sorriu, pois viu o rosto bravo de Merida.

—Tudo bem, então…- Merida disse, aceitando ir estudar com seus amigos. -...Mas não fique rindo de mim novamente, Frost.

—Não estou rindo mais.- Jack levantou os braços em redenção, porém com um sorriso maroto no rosto.

—Como vamos juntos estudar…- Anna disse. -...Esperem-me, que eu vou pegar meus livros. Jack, tampe os ouvidos, por favor!

Jack obedeceu, e Anna disse a senha e entrou no Salão Comunal da Grifinória. Voltou com 5 livros, pois precisava estudar Poções, História da Magia e Feitiços, e como Jack e Merida vão junto, pegou mais um de Poções da Merida e Trato das Criaturas Mágicas.

Caminharam pelos corredores para ir em direção à biblioteca. Jack viu Anna carregando os livros com um belo sorriso no rosto. Ela é bem animada, ao contrário da sua irmã…

—Anna!- Chamou.

—Sim?

—Não estou querendo ser muito invasivo, mas por que a Elsa é muito… Bem…

—Fechada…- Jack assentiu. -...Desculpe dizer isso, mas eu não sei.

—Ela sempre foi assim, desse jeito tímido?- Agora quem perguntou foi Merida, que ficou curiosa com a conversa. Sem falar que também percebeu a frieza da albina.

—Não. Quando nós éramos pequenas, éramos grandes amigas. Mas do nada ela me abandonou, e eu nunca soube o motivo.- Anna ficou distante. Sentia falta das brincadeiras que faziam,ou fazer um boneco de neve. Adoravam brincar na neve.

Merida e Jack apenas assentiram, mas o albino não ficou satisfeito com a resposta. Decidiu tirar as conclusões da própria Elsa.

Assim que chegaram na biblioteca, viram Rapunzel sentada com um livro, sozinha. Levantou a cabeça e, assim que viram seus amigos, deu um sorriso agradável.

—Rapunzel, cadê a Elsa?- Anna perguntou.

—Está procurando um livro sobre DCAT, pois esqueceu que deixou o dela com o Soluço, que está em algum lugar e eu não sei onde é.

—Ok, então vou atrás dela.- Jack disse, e assim aproveita para conversar com ela sobre sua timidez.

Passou por várias estantes de livros, até chegar a sessão de DCAT, onde Elsa estava em cima de uma escada tentando pegar um livro. Porém, a escada se desequilibrou e Elsa quase foi ao chão, se Jack não tivesse corrido e pego a tempo.

—Elsa, está bem?- Jack perguntou preocupado. Claro, tinha tomado um susto quando a viu caindo.

Elsa ficou calada, assustada porque quase ia cair, mas ficou mais assustada quando viu que alguém tinha tocado nela.

Encobrir, não sentir, não deixar saber…

—Jack, fique longe!- Se sentou depressa dos braços do albino e se afastou dele. Precisava evitar que alguém se machuque.

Jack ficou inconformado com a ação da loura. Ele poderia imaginar que Elsa odeia o menino, e que o toque a deixava enojada, mas pela expressão dela, parecia estar com medo. Ela tem medo do Jack?

—Elsa, o que houve?

Elsa logo recompôs sua postura. Ela não pode agir dessa maneira em frente a todos. Deve ser uma menina boa e educada.

—Desculpe, Jack…- Se abaixou para pegar seu livro. -...Não vai se repetir.

—Não, tudo bem…- Disse Jack, ainda duvidoso. -...Mas por que eu tenho que ficar longe?

Elsa apenas encarou os olhos azuis de Jack, não sabendo como responder. Jack percebeu que não era bom insistir na pergunta.

—Esquece…- Disse. -...Vamos lá com a Rapunzel, Merida e Anna.

Elsa assentiu e seguiram juntos até encontrar a mesa onde estavam as meninas.

—Obrigada...Jack…- Elsa disse, envergonhada com o que aconteceu. -...Por não me deixar cair. Você não precisava fazer isso.

—Mas eu fiz porque fiquei com medo de você se machucar.- Jack respondeu envergonhado, mas sincero, e deixou a albina ficar vermelha.

—Ok.

Chegaram até a mesa onde estavam Rapunzel, Merida e Anna sentada com seus livros, assim que viram, perceberam o clima tenso entre os dois. Na verdade, sempre há um clima tenso entre eles, mas desta vez estava mais estranho.

—O que aconteceu, Elsa…- Anna foi a primeira a perguntar. -...Por que está tão vermelha?

—Não é nada, Anna. Só está um pouco quente.- Respondeu rápido, e se sentou ao lado de Rapunzel e Merida, em frente a irmã.

Jack apenas observava as meninas estudando, principalmente Elsa. Parece mais calma, comparado ao que aconteceu segundos antes. Era bom vê-la estudando, se empenhando tanto para ir bem nas provas como fazer porque gosta. Era uma corvina, muito inteligente e muito bonita…

—Jack!

Estava tão concentrado que levou um grande susto ao ouvir a voz vindo da mesma pessoa que estava pensando.

—Desculpe, o que houve?- Perguntou, balançando a cabeça para tirar a loura da sua mente.

—Quer parar de ficar olhando para a Elsa desse jeito?...- Merida mandou, e sua voz saiu num tom acusatório. -...Você disse que veio para estudar, e não ficar olhando para ela como se fosse um idiota apaixonado.

Agora Jack passou a ficar vermelho, graças à ruiva valente. Porém, isso deixou a loura vermelha também.

—Por que eu achei que vocês estavam aqui?- Disse uma voz familiar, vindo da porta da biblioteca.

Todos os cinco miraram os olhos para Soluço, parado na porta. Ele parecia assustado.

—Onde você estava, lufano?- Merida perguntou com o mesmo tom acusatório que usou em Jack.

—Aconteceu outro ataque, desta vez com a Corvinal.

Todos ficaram chocados com o que ouviram.

—Como?!- Rapunzel perguntou.

—Venham comigo para a enfermaria!

E todos, sem exceção, seguiram o único moreno do grupo até a enfermaria.

Assim que chegaram a enfermaria, encontraram uma menina morena e muito bonita da Corvinal, que Rapunzel e Elsa conheciam.

—É a Bela!- Rapunzel disse surpresa para o pessoal.

Também estavam presentes a enfermeira, a diretora McGonagall, o professor Norte e o professor Longbotton.

—O que aconteceu?- Elsa perguntou para o professor Longbotton.

—Bom, a senhorita conhece esta aluna, não?

—Sim.- Elsa assentiu.

—Ela foi encontrada petrificada no segundo andar, perto do banheiro feminino.

Os seis assentiram e viram o estado de Bela. Ela segurava um livro de DCAT na mão quando foi petrificada.

—O que devemos fazer, Norte?- Minerva perguntou para o professor.

—Por enquanto não se sabe o que pode ser isso, mas devemos ter cautela. Se está acontecendo isso em uma semana de aula, temos que nos proteger para o que pode estar por vir…- E virou para o albino, ao seu lado e sussurrou. -...E trate de procurar os seus amigos que nos ajudarão com isso, Jack.

Suspirou e concordou com a cabeça.

—Bom, senhorita Gothel...- Minerva chamou a loira. -...a senhorita pode cuidar a sua colega como fez com o senhor Rider, não pode?

—Claro que sim...- Respondeu. -...Mas todos terão que sair, por favor.

Minerva arqueou a sobrancelha, mas assentiu. Não ia pressioná-la no momento. E todos saíram para deixar Rapunzel cuidar da Bela.


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Notas finais do capítulo

Se estão assim na primeira semana de aula, não quero ver o resto. Porém, sou obrigada a escrever.
Aqui, os seis, principalmente Jack, percebem que algo está acontecendo e que deve ser impedido.
E quem são essas pessoas estranhas?
Espero que tenham gostado, e comentem para eu saber que estão lendo e gostando.
Hasta la vista, babies!



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