Rise Of The Hogwarts Guardians escrita por Firebird


Capítulo 1
Chegada Das Cartas


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fanfic sobre o The Big Six em Hogwarts, ou seja, muita LOUCURA!!!
Aqui, os 6 queridos jovens estão recebendo as suas cartas de Hogwarts e a entrada para um novo mundo. Um mundo, talvez, que eles já estejam acostumados, mas uma nova escola são sempre experiências novas.
Espero que gostem!



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Em Arendelle...

"Encobrir, não sentir, não deixar saber...", era isso que Elsa sempre falava e fazia para evitar algum tipo de transtorno, como havia causado com sua irmã menor, Anna. A princesa do gelo estava mais fria trancada em seu quarto sem fazer nada, só repetindo essa frase e reprimindo seu dom, mais conhecido como "maldição" por ela. Isso começou quando estava com 8 anos e sua irmã com 5. Elas estavam brincando, e de repente a machucou, acidentalmente. Agora, com 14, sabe que deve e o que não deve fazer, que é ser uma boa menina e sair do quarto, respectivamente. Sempre andando com as mãos enluvadas para que nada ruim possa acontecer por causa dos seus poderes. Por Anna não se lembrar dos poderes da irmã nem do acidente, não entende o motivo de Elsa ter se afastado e sempre vai à porta do quarto da irmã para chamá-la. Sempre sem sucesso.

"TOC TOC!", ouviu uma batida na porta, que não é da forma que a irmã bate.

—Sim!- A princesa respondeu ao toque estranho de uma forma fria. Elsa estava estudando Política, pois sabia que terá que herdar o trono real, pertencente aos seus pais. Uma coisa que a princesa mais velha não gostaria de fazer, mas não podia deixar de ser a boa menina para seus pais.

—Elsa, sou eu...- Era a mãe de Elsa, Rainha Idun de Arendelle. Sua voz saiu calma, mas por dentro da rainha escondia um entusiasmo um tanto assustador. -...Venha para o salão. Seu pai e eu precisamos conversar com você e sua irmã...- Esperou ouvir a reação de Elsa do outro lado da porta. Escutou um suspiro, como se a loura esperasse por algo ruim. -...Não se preocupe, filha! Vai ficar tudo bem.

Elsa ouviu o som dos leves passos da mãe diminuindo. A princesa foi até o espelho do quarto para ver seu estado, pois parecia que tinha algo errado com ela. Não via nada além da pele pálida como a neve, os olhos azuis como safira, bochechas levemente rosadas, lábios e nariz pequenos e uma grande trança loura clara que iam até a cintura. Mas mesmo assim se sentia diferente, como se algo estranho estivesse no ar.

"Talvez seja apenas minha imaginação.", pensou consigo e saiu do quarto, indo até o salão. Sem Elsa saber, uma sombra estranha e tenebrosa, como "olhos dourados", estava na janela do seu quarto. Essa sombra saiu "rindo" de lá, como se algo "diferente" estivesse para acontecer.

...

No salão, Elsa se encontrou com sua mãe, seu pai e sua irmã Anna. Viu que a irmã estava crescendo e se desenvolvendo apesar de ser a mesma ruiva sapeca que sempre amou. Mas também sabe que amar requer sacrifício, e "abandonar" a irmã para proteger exige muito disso. Anna não sabe como Elsa sofre com a sua ausência.

—Oi, Elsa!- Não esperou a irmã se aproximar. Foi até ela para conversar.

Porém Elsa não falou nada, apenas deu um meio sorriso e foi até os pais, que viram a reação. Nem Anna nem os reis gostaram muito da ação.

—Filhas...- O pai delas, Rei Agdar de Arendelle, pronunciou para elas, fazendo-as esquecer o que aconteceu. -...Vocês duas se lembram da história de como nós aprendemos magia?

—Sim...- Anna prontamente respondeu. -...Naquela escola de magia com quatro casas...- Franziu a testa e pôs o dedo indicador no queixo. -...Qual era o nome mesmo?

Elsa riu timidamente e escondeu o riso com a mão.

—Hogwarts!...- Respondeu a mãe, ao lado do rei. -...Nós estudamos lá. Seu pai era da Corvinal e eu era da Grifinória.

—Sim, mas...- Elsa começou a falar, esperando algo diferente para acontecer. -...Por que nos chamaram?

Idun sorriu.

—Porque uma coruja chegou com isso para vocês duas.- Disse a rainha entregando dois envelopes brancos, endereçados com o nome das meninas. Cada envelope tinha um selo de cera vermelho em forma de um "H".

—MEU DEUS...- Anna já previa o que era antes de abrir a carta. -...NÓS VAMOS ESTUDAR EM HOGWARTS!!!

—O QUÊ??!!- Elsa não entendia o que estava acontecendo.

...

Em Corona...

Rapunzel estava na varanda de sua torre, deixando sua mãe Gothel descer, para comprar frutas, pelos seus longos cabelos dourados e poderosos. Mesmo com 12 anos e meio, essa menina era muito esperta e sabia que tinha uma razão para ser assim, assim como as luzes flutuantes que surgem sempre no dia do seu aniversário. Acompanhada pelo seu pequeno camaleão Pascal, ela via sua mãe sair pela floresta para ir até as frutas.

—Muito bem, Pascal...- Olhou para seu bichinho, no seu ombro. -...O que nós vamos fazer?

Pascal olhou para o horizonte e apontou para lá, como seu tivesse tido a ideia de sair da torre.

—Não, Pascal. Você sabe muito bem que não podemos sair da torre. Ordens da mamãe!

Pascal a encarou feio.

—Não me olhe assim. E além disso, o que você esperava? Que algo extraordinário fosse acontecer??

Então Pascal olhou novamente o horizonte, mas desta vez encarou assustado, e Rapunzel viu. Então ela seguiu o olhar e viu um bando gigante de corujas sobrevoando a sua casa. Rapunzel rapidamente entrou para dentro da torre e fechou a varanda. Rapunzel fechou os olhos de desespero, assim que fechou a janela.

...

5 segundos se passaram, e Rapunzel abriu os olhos. A torre estava escura, mas parecia que estava bem, até se virar de volta para a janela.

—Meus Deus!!- Rapunzel exclamou surpresa, ao ver um bando gigante de corujas brancas na sua janela.

Mas algo estava diferente. Rapunzel notou uma carta branca no bico de cada coruja que estava em sua varanda. Todos os envelopes com um selo de cera vermelho em formato de "H".

—O que é isso?- Ela deixou entrar uma coruja para entregar a carta, enquanto todas já estavam indo embora. Assim que pegou, deixou a última coruja ir embora.

Rapunzel, cuidadosamente, olhou em volta da carta para encontrar o destinatário. Ficou surpresa quando viu que a carta era para ela própria.

"Estranho! Nunca recebi uma carta.", pensou enquanto abria para ler sua primeira carta.

Ao terminar de ler, franziu o cenho quando viu que se tratava de uma escola que ensinava... Magia?

Logo Rapunzel sorriu.

—Vou mostrar para a mamãe!!- Disse animada, e logo começou a dar pequenos saltos.

Mas, com tanta animação, não escutou sua mãe Gothel gritar por seu nome, até que Pascal chamou a atenção da menina e apontou para a janela. Foi quando ela notou. E... Não era muito cedo sua mãe ter voltado para a torre?

—Rapunzel, jogue seus cabelos!- Gothel cantarolava pela terceira vez, depois de não ser ouvida nas duas vezes que chamou. Por fim, sua filha apareceu na varanda.

Rapunzel jogou sua enorme cabeleira para sua mãe, que a pegou e usou como gancho de pé, enquanto sua filha a puxava para cima da torre. Assim que Gothel chegou até a varanda, suspirou.

—Nossa, Rapunzel!...- Disse de forma dramática. -...Como você aguenta ficar fazendo isso todo dia, meu amor?

Rapunzel riu nervosa.

—Não é nada, mamãe! Você voltou cedo.

—Mas é claro...- Arregalou os grandes olhos cinzentos para Rapunzel. -...Eu vi um bando de corujas aqui e eu gostaria de saber como você estava, se não foi atingida.

—Não mamãe, e por falar nisso...- Mostrou a carta para a mãe, que surpreendeu, pois sabia do que se tratava. -...Uma delas me entregou isto!

Gothel pegou a carta rapidamente e leu num piscar de olhos. Depois olhou para Rapunzel.

—NÃO!! VOCÊ NÃO VAI!!!

Rapunzel se assustou, e Pascal ficou azul de medo, literalmente.

...

Em Berk...

—Hogwarts!...- Stoico, O Imenso falou para seu filho de 13 anos Soluço, em tom de orgulho. -...Essa escola vai te ensinar tudo sobre magia, e sobre dragões, para que um dia chegue a hora de você matar seu dragão.

—Mas pai...- Soluço retrucou, pois não tinha essa vontade de matar dragões, ou não conseguia, e gostaria de que essa ideia não fosse o assunto principal. -...Só porque uma coruja que entrega cartas me trouxe essa...- Apontou para a carta que estava na mão de seu pai, já aberto e lido. Tinha um selo em forma de "H" com o nome do menino. -...Não signifique que eu vá até esse lugar para estudar magia. Posso fazer aqui!

—Filho, você deve entender que nem todos tem essa oportunidade aqui em Berk. Só os mais valentes e fortes vão para lá. E as pessoas que são como você nunca conseguem.- Soluço fez uma cara emburrada ao seu pai apontá-lo com um ser covarde e fraco.

—Mas eu posso fazer esse trabalho aqui. Assim que eu tiver 18 anos, você verá que eu irei matar todos os dragões de Berk.

Stoico riu.

—Filho, olha para você! Sua voz nem engrossou ainda. Nessa idade, minha voz já era o que é hoje.- Riu um pouco mais, deixando Soluço mais zangado.

—Mas...

—Escuta...- Stoico interrompeu o filho, já parando de rir. -...Essa escola te fará o maior matador de dragões de todo o vale. Assim, você pode deixar de ser tudo... ISSO!- Apontou para o corpo inteiro de Soluço.

—Mas você está apontando para eu todo!

—Isso! Deve deixar de ser você todo... E agora eu devo sair. Ouvi várias reclamações hoje mesmo sobre os Pesadelos Monstruosos estarem vindo em um bando só roubando as ovelhas. É bom você pensar se vai ou não, Soluço. Mas seria uma grande pena se não fosse.

—Mas pai...

—Até mais, e fique com a carta.- Disse entregando a carta da escola para Soluço. E assim, Stoico saiu de sua casa, deixando Soluço sozinho.

Soluço foi subindo a escada até seu quarto com a carta nas mãos.

—Ele nunca quer me escutar...- Resmungou zangado sobre a atitude de seu pai. -...Nunca quer saber de mim, e sim sobre como eu serei. Nunca consigo fazê-lo feliz do meu jeito.- Deitou na cama com a carta na mão esquerda.

Observou o selo da carta, e pensou em como seria se realmente fosse para Hogwarts.

"Talvez isto seja o único jeito de agradá-lo.", e continuou pensando em como seria a escola e sobre os dragões.

...

Nas Terras Altas da Escócia (Highland)...

—EU CONSEGUI! EU CONSEGUI!! EU CONSEGUI!!!...- Merida não parava de pular e girar alegre depois de receber uma carta com selo de "H" com seu nome. -...EU VOU PARA HOGWARTS!!!

Uma coruja branca tinha acabado de entrega a carta para a princesa ruiva do reino. Seu pai, o Rei Fergus, esperava isso, porém mesmo assim ficou muito orgulhoso.

—Meus parabéns, filhinha!...- Pegou a princesa de 11 anos no colo. Não conseguia ver seu rosto de tantos cachos ruivos na sua frente. -...Você será a melhor bruxa da escola...- Tirou os cachos da frente e encarou seus olhos azuis como as águas da Cascata de Fogo. -...E você estará na mesmo casa que eu: Grifinória!!- Empinou o nariz, mostrando-se orgulhoso de sua casa.

—Nada disso!...- Sua mãe, a Rainha Elinor, interveio, mostrando está nada feliz com a situação. -...Ela não vai para Hogwarts! Ela vai para Beauxbatons!

—Oh, querida! O que é isso?...- Fergus colocou a filha no chão e foi falar com a esposa, questionando sua atitude. -...Seria tão legal se ela fosse para Hogwarts. Até você estudou lá! Lembra da sua casa, a Corvinal?

—Isso porque minha mãe não tinha me deixado entrar na Beauxbatons.- Rebateu.

—Mas você adorava! Tinha até aquele cara legal que se casou com Idun, Edgar.

—Agdar...- Corrigiu o nome do amigo de escola. -...E você não vai me fazer mudar de ideia. Ela não vai para Hogwarts.

—Mas mamãe...- Merida tentou chamar Elinor de uma forma manhosa para ver se conseguia a aprovação da mãe.

—EU JÁ DISSE QUE NÃO!!- A rainha berrou, deixando sua filha chorar e ir para o quarto.

Fergus não gostou nada da atitude de sua esposa. Viu que os filhos menores trigêmeos estavam assistindo.

—Vão para o quarto de vocês, meninos. Vou conversar com ela por um momento.- Assim, eles foram para o quarto que eles dormem, enquanto Fergus leva sua esposa até o quarto para conversar.

...

No Polo Norte...

—EU NÃO VOU A UMA PORCARIA QUE VOCÊS CHAMAM DE ESCOLA!!!- Jack Frost berrava para as quatro paredes vermelhas do escritório do Papai Noel, junto com todos os guardiões presentes. Ele estava furioso quando o bom amigo Norte contou que arrumou uma vaga para Jack estudar numa escola de magia, sem nem saber disso.

—Vamos lá, Jack...- Norte tentava incentivar o jovem guardião com sua forma de ver o mundo. -...O lugar é incrível! Cheio de pessoas que nos entendem e podem nos ver. E se ficar ruim em alguma nota, eu ajudo, já que serei o novo vice-diretor.

—DANE-SE SE VOCÊ VAI SER O DIRETOR, O PROFESSOR, O INSPETOR OU ATÉ MESMO O LIXEIRO! EU NÃO VOU A ESSA ESCOLA!!

—Por favor, Jack...- Fada tentava acalmar seu amigo agitado com a situação. Sabia que podia deixar Jack mais "frio". -...Nós só queremos o melhor para você! E essa escola vai ajudar.

—ATÉ VOCÊ??!!...- Jack perguntou indignado. Normalmente, ela é a única dos guardiões, fora o Norte, que fica do seu lado em uma discussão. -...O QUÊ??!!! AGORA TODOS VÃO FICAR CONTRA MIM!!!???

—Ah! Deixa de ser chorão, Frost...- Coelhão assistia aquela cena com tédio. Não aguentava o drama que o albino fazia. -...É só uma escola! Ou agora ficou com medo?!

—FICA NO SEU CANTO, CANGURU DA PÁSCOA!!- Jack não estava com paciência para aguentar os insultos do Coelhão. E Coelhão também não estava com paciência para aguentar os insultos de Jack.

—ORA SEU...- Coelhão já estava preparando seu bumerangue, enquanto Jack segurava seu cajado com mais força, por causa do Coelhão e por todo o resto.

Sandman interferiu na quase briga dos dois entrando no meio, tentando falar em forma de como sempre fala, que é através de imagens de areia em cima da sua cabeça, porém estavam rápidas demais para serem acompanhadas.

Jack, em meio disso tudo, não acreditava que seus amigos tenham planejado isso sem conversar com ele. Sentia que estavam querendo tirar a felicidade do menino. Mas Jack não ia deixar que isso acontecesse com ele. Não ia mesmo!

—Eu não vou a nenhuma escola. E PONTO!- E assim, saiu voando pela janela junto ao seu cajado, deixando seus amigos guardiões plantados no escritório.

Os guardiões assistiam perplexos com a atitude de Jack, exceto Coelhão que estava bravo, mas Sandman conseguiu acalmá-lo.

—E agora?- Fada perguntou preocupada e agitada pela discussão.

—Temos que avisá-lo...- Norte respondeu, sentando na poltrona e massageando as têmporas com as suas grandes mãos para amenizar a dor que estava sentindo. -...Ele precisa saber!


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Notas finais do capítulo

Fim do capítulo!
Parece que esses jovens não conseguirão entrar em Hogwarts tão cedo! Enquanto uns não querem entrar, outros que querem não foram aceitos por seus pais. Isso vai ser mais complicado do que imaginava.
Esperemos que no próximo capítulo, as coisas se resolvam...
Espero que tenham gostado, e comentem para saber se estão lendo e gostando.
Hasta la vista, babies!