Por Narrador:

O ultimo mês de gestação de Du passou voando, estava próximo o nascimento dos gêmeos, Du estava sozinha em casa pois era folga da empregada e Lucas estava na empresa.

Por Du:

Ultimamente estou passando muito tempo no quarto dos gêmeos, fico cheirando aquelas roupinhas pequena e com cheiro de bebe, estou sozinha em casa, pois Soeli está de folga e o Lucas teve que ir a uma reunião na Império, eu estava concentrada em frente ao guarda-roupas dos gêmeos quando sinto uma pontada e água escorrendo pelas minhas pernas.

Na Império:

Por Lucas:

Estava no meio de uma reunião com os responsáveis dos setores da Império e minha família também estava presente, do nada senti um arrepio, e na única coisa que pensei foi na Eduarda, procurei meu celular em meus bolsos mais lembrei que tinha deixado na minha sala, não demorou muito e escutei um celular vibrar, procuro de quem seria, vejo Clara olhando pra tela do celular.

MC: Meu Deus.

Por Lucas:

Alguma coisa aconteceu, ela levantou como um foguete e veio em minha direção para me puxar, durante esse tempo ninguém falou nada.

JL: Quanta pressa, o que aconteceu?

MC: A bolça da Du estourou.

Por Lucas:

Sim, ela falou em alto e bom tom.

JA: Meus netos?

MC: São os únicos pai, vamos Lucas, nós temos que ir buscar a Du.

JL: Eu tenho que pegar as minhas coisas na minha sala.

MM: Então vai logo meu filho.

JA: Senhores (falou se levantando), reunião adiada para amanhã ás 16 horas, com Licença, vamos Marta.

Por Narrador:

Toda a família Medeiros saiu da sala de reunião.

Por Du:

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para a Clara, ela logo respondeu que já iam vir me buscar, fiquei esperando eles virem e quanto mais tempo passava mais as contrações ficavam fortes.

Por Lucas:

Nunca fiz o caminho pra casa com tanta pressa como desta vez, a Clara ia falando com a Du que já estávamos quase chegando, por sorte o caminho estava quase sem transito, então foi rápido, estacionei o carro na garagem do prédio e subi correndo, quando cheguei a Du estava respirando cachorrinho.

DU: Graças a Deus, achei que iria dar a luz aqui na sala mesmo.

JL: Desculpa o atraso, vamos.

Por Lucas:

Peguei a mala da Du e dos bebes e fui ajudar a Du, mais na hora deu uma contração e ela praticamente rasgou o meu braço com as unhas.

DU: Aiiiiiii como doi......... Parece que eu vou ser rasgada ao meio.

JL: É, eu senti (olhei pro meu braço e estava vermelho e com marcas de unhas).

DU: Não fiz filho sozinha (falou indo para o elevador).

JL: Era só o que me faltava, e isso doeu (falou elevando a voz e indo para fora do apartamento).

DU: Lucas, se tu demorar eu vou ter os nossos filhos aqui no elevador.

JL: To indo, a Clara já deve estar pronta com o carro.

Por Narrador:

Chegaram na garagem e entraram no carro.

MC: Du, você está bem?

DU: Aiiiiiii (mais uma contração) Puta que Pariu que dor.

Por Narrador:

Clara sai em alta velocidade com o carro.

Por Lucas:

A Du tem força mais hoje ela tá que tá, ela quase arrancou o meu braço e agora ela tá quase quebrando a minha mão de tanto que ela tá apertando.

Por Narrador:

Du foi o caminho inteiro tendo contrações, quando chegou no hospital já estavam a espera dela e ambas famílias já estavam lá.

Por Du:

Graças a Deus que chegamos, não iria aguentar mais muito tempo, não tive nem tempo de dar oi e já fui levada para a sala de parto, o doutor achou melhor eu fazer cessaria mais eu não vou ser cortada ao meio, meus filhos vão nascer por parto normal.

Por Narrador:

Depois de um tempo o doutor foi falar com a família.

DR: Senhor João Lucas?

JL: Sim, aconteceu alguma coisa?

DR: Sim, o caso da sua esposa agravou muito decorrente pelo que aconteceu no inicio da gestação, ela está sendo levada para a sala de cirurgia, mais eu preciso que você faça uma escolha caso alguma coisa saia do controle.

MM: Não nos fale isso doutor.

DR: Eu preciso saber se algo der errado, se é pra salvar sua esposa seus filhos.

JL: Os três, é pra salvar os três, eu não posso escolher entre as três pessoas que eu mais amo nessa vida. (Disse Chorando).

ME: Se alguma coisa acontecer com a minha filha e os meus netos, eu processo esse hospital então é bom você fazer o possível e o impossível para salvar os três.

Por Narrador:

O doutor apenas confirmou com a cabeça e foi para a sala de cirurgia.

Por Du:

Tentamos fazer parto normal mais não deu, o doutor me falou que se eu não fizesse cesariana meus filhos morreriam em pouco tempo, então escolhi fazer cesariana, mais o médico saiu e voltou com uma cara de preocupado, escutei ele falando com uma enfermeira que a minha família ameaçou processar caso alguma coisa acontecesse comigo ou com os meus filhos, depois de um tempo me aplicaram a anestesia sentir aquela agulha que mais parece uma caneta sendo enfiada na minha espinha não foi nada confortável, não foi dolorido mais não foi confortável alguns segundos depois o doutor pediu pra mim mexer as minhas pernas mais não consegui e então começaram a cessaria.

DR: Dona Eduarda nós vamos começar a sua cesariana, se doer ou você sentir vontade de dormir nos avise e durante a cirurgia nós vamos te fazendo algumas perguntas, tá bom?

DU: Sim.

Eles começam a cesariana.

Por Du:

No começo da cesariana as enfermeiras iam conversando comigo e fazendo as tals perguntas que o médico falou, depois de um tempo escutei um choro abafado e logo o doutor avisou que o meu menininho já tinha nascido, agora só faltava a minha mocinha, não demorou muito outro choro ecoou pela sala de parto, só então me permitir chorar, logo depois vieram as enfermeiras com os meus anjinhos no colo, encostaram um em cada lado do meu rosto, sentir aqueles peles macias no meu rosto me encheu de alegria, dei um beijinho cada um e então senti uma dor forte no meu peito, mais não desmanchei o sorriso do meu rosto, escutei os aparelhos apitarem ao meu lado, as enfermeiras e médicos me chamando e a luz que tinha em minha frente se apagando.

CONTINUA........