A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings


Capítulo 3
Ponto de Impacto.




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Hermione Granger

Senti meu corpo colidir com algo duro e gemi de dor, abrir os olhos e mesmo com a vista embaçada reconheci o local, era Hogwarts mais ao mesmo tempo não era. Procurei pela Charlie e a mesma se encontrava desmalhada ao meu lado e seu colar — que eu jurava que estava caindo no chão da cabine — estava em seu pescoço, como se nunca tivesse sido tirado.

Observei novamente ao redor, Hogwarts parecia mais nova e rústica como no tempo de … Por Merlim, isso não.

— Charlie — chamei assustada — Charlie acorda.

Um garoto de cabelos negros e olhos verdes quase castanhos, seu rosto era fino e delicado, mais a máscara de frieza o deixava muito mais misterioso do que parecia. As vestes verde e prata com uma cobra brilhando ao lado do distintivo de monitor chefe brilhavam e eu soube que eu estava ferrada.

Ele me encarou e logo em seguida a Charlie que ainda estava desmalhada ao meu lado, tentei a acorda mais uma vez em quanto o garoto se aproximava, mais ela não deu sinal de que iria acorda tão cedo.

— A senhorita não deveria está fora do dormitório a essa hora, com esses ataques acontecendo — o garoto falou e seu tom demostrou que estava pouco se importando.

— Desculpe atrapalhar sua monitoria — falei em um tom muito cordial, ate pra mim e sorrir de lado tentando pensar em uma desculpa — é que bem, eu e a minha amiga fomos chamadas em Hogwarts pelo professor Dumbledore e no caminho para cá fomos atacadas e quando aparentamos acho que algo deu errado pois a Charlie não quer acorda.

— Vou levá-la a enfermaria e depois levo a senhorita até o Prof. Dumbledore — ele falou pegando a Charlie no colo como se fosse porcelana.

Me levantei do chão que eu ainda estava sentada e o seguir até a enfermaria, ele depositou o corpo da Charlie em uma cama e seguiu até uma porta, batendo nela levemente. A porta se abriu e dela saiu um belo rapaz, alto de cabelos loiros e olhos negros.

— Sr. Riddle, o que faz aqui a esta hora?

Gelei a menção do sobrenome do monitor, não sabia que daria de cara logo com ele. Ele encarou o rapaz e apontou para a cama onde ele havia depositado a Charlie, o enfermeiro se assustou e correu até ela.

— O que houve? — perguntou e o Riddle me olhou.

— Quando aparatamos deve ter acontecido algo errado, quando eu acordei estávamos em Hogwarts e ela estava desmalhada, tentei a acorda mais não obtive sucesso — respondi tentando manter a mentira que havia contado ao Riddle pouco antes.

— Voltaremos daqui a alguns minutos — Riddle falou ao enfermeiro — levarei a Srta...

— Dumbledore — falei o primeiro sobrenome que me veio a mente. Ele me olhou interrogativo — sou sobrinha dele.

— A Srta. Dumbledore até o seu tio — Riddle completou a frase e me ofereceu o braço sorrindo docemente aceitei e saímos da enfermaria.

Seguimos até uma pequena sala, que em meu tempo era a sala de transfiguração, Riddle bateu levemente na porta e ela foi aberta por uma Dumbledore mais novo.

— Desculpe incomodá-lo a está hora professor, mais creio que a sua sobrinha queira falar com o senhor.

Dumbledore me olhou interrogativo e logo sorriu em concordância, respirei aliviada com tal ato.

— O sim — ele exclamou animado — obrigada por trazê-la até aqui Sr. Riddle, pode voltar a sua ronda.

Riddle acenou com a cabeça em concordância e fazendo uma reverência em minha direção se virou e sumiu pelos corredores iluminados apenas pelas fracas luzes das tochas mágicas. Dumbledore me deu espaço para passar e eu entrei na pequena sala, não estava tão diferente do meu tempo.

Dumbledore fechou a porta e se virou para mim olhar, parecia tentar entender o que estava acontecendo.

— Diga-me sobrinha — falou em um tom divertido — o que lhe traz a esta época?

— Eu também não sei — respondi — estávamos na cabine...

— Estávamos? — ele perguntou confuso.

— Sim, eu e mais uma garota que está na enfermaria neste momento.

— Oh, sim. Prossiga.

— Estamos no trem vindo pra Hogwarts, quando a Charlie tropeçou e seu colar saiu do seu pescoço e começou a girar segundos depois eu desmalhei e quando acordei estava aqui. O Sr. Riddle nos achou e bem, aqui estamos nós — terminei a história e o olhei.

— Creio que sua amiga tenha a pedra do tempo — Dumbledore falou sonhador.

— A pedra do tempo? — perguntei confusa — nunca ouvi falar dela.

— Oh, não é qualquer um que sabe sobre ela, minha querida — ele sorriu — é uma história antiga. Uma bela garota cabelos loiros e olhos verdes opacos, andava por um lago, pegou uma pedra na beira do mesmo, ela tinha um desejo profundo, mudar algo que aconteceu a anos, como ela ainda não tinha consciência de sua magia, isso fez com que a pedra se torna-se mágica, concedendo seu desejo. Depois que a garota sumiu, a pedra passou a ser apenas um mero mito, que me encanta muito por sinal.

“A pedra escolhe seu dono e só uma pessoa com um desejo tão profundo pode a chamar, sua amiga deve querer mudar muito algo para ser a escolhida. Vocês duas tinham que ter desejos em comum para terem se teletransportado até aqui, muitos anos no passado ao julgar pelos seus trajes.”

— Mais o que faremos então? — perguntei.

— Mudem algo que vocês acham necessário — respondeu — se a pedra fez isso, sejam rápidas o tempo está ao seu favor, mais por quanto tempo?

Ouvi uma batida na porta e quando a mesma se abriu Charlie apareceu, sorriu fraco e seu rosto de iluminou.

— Dumbledore — ela gritou animada.

— Olá.

— Faremos a seleção amanhã no café, enquanto isso mantemos nossa história Srta...

— Granger, Hermione Granger.

— Eu sou Charlie Jackson.

— Srta. Granger será minha sobrinha como disse ao Sr. Riddle — Dumbledore falou e olhou a Charlie que sorria.

— Não se preocupe comigo, me sinto melhor com meu sobrenome.

—Ótimo, podem ficar no salão da monitora da Grifinória, ela não utiliza muito — ele sorriu — a senha é coragem.

Nos levantamos e saímos da sala acompanhados do professor que sorria.

— Sigam reto e virem o primeiro corredor a esquerda e logo vão ver o quadro com um leão ao lado de uma serpente. Boa noite meninas.

— Boa noite professor — falamos e seguimos na direção indicada por Dumbledore em silêncio.

Achamos o quadro indicado e disse a senha entramos e sem reparar muito nos detalhes subimos as escadas, contia duas portas e abas eram quartos entrei em um e acenei para Charlie antes de fechar a porta, me joguei na cama e adormeci sem percebe.


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