A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings


Capítulo 2
A Viajem




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Charlie Jackson

Eu estava deitada no chão gelado do meu quarto no orfanato, era sempre assim no fim das férias, eu deitada no chão gelado e sem vida do meu quarto sem graça e sem vida.

O orfanato — onde eu infelizmente me abrigava — era conhecido pela metade ou maior parte do mundo bruxo por ser o mesmo que o temido Tom Riddle ou Voldemort, como preferir, havia frequentado em seu tempo em Hogwarts.

Não me admira o fato do Riddle ter enlouquecido nesse muquifo — paredes desgastadas pelo frio, janelas sujas, poeira acumulada, o paraiso — sorte minha que eu passo a maior parte do tempo em Hogwarts e não aqui. Hogwarts é a melhor escola de magia e bruxaria de Londres ou onde quer que a escola seja.

Ouvi uma batida na porta e me levantei irritada, faltava ainda três horas pra eu pegar o trem, mas as pessoas não me deixam apreciar o meu tédio em paz, nem isso mais eu posso fazer nessa bagaça. Bufei quando vi quem se encontrava na porta, cabelos ruivos e olhos azuis, Ginny Weasley.

— O que quer, Weasley? — perguntei virando as costas para mesma e caminhando de volta para meu chão gelado a deixando parada na porta.

— Pensei que podíamos passar em uma lanchonete antes de ir para a estação — falou sorrindo debilmente.

Ginny Weasley era o poço de falsidade sem fim, depois da morte do Senhor Perfeição, eleito, o Rei da cocada preta, Príncipe da Grifinória, Testa rachada ou Harry Potter — eu já disse como preferir — ela se recuperou rapidamente da morte do amor da vida dela e vive pegando todos da escola como se ela fosse a melhor. Acho que apenas a Granger e alguns membros da família Weasley se importaram verdadeiramente com a morte dele.

— Weasley querida — comecei falsamente agora a olhando — não é porque você sabe quem sou que vamos ser amigas, longe disso.

—Eu consigo tudo que eu quero — falou irritada.

— Eu não sou um objeto, Weasley — sorrir — E muito menos Harry Potter.

— Você vai ser minha amiga custe o que custar — a mesma falou irritada antes de aparatou me deixando sozinha no quarto.

Encarei o teto desgastado esperando a hora passar, mais algo me dizia que ia demorar e muito.

Atravessei a parede entre as estações 9 e 10 da estação de metro de Londres, assim que a passagem acabou olhei ao redor e como em todos os anos, havia alguns alunos correndo de um lado para o outro, outros conversando sobre as suas maravilhosas férias nas suas maravilhosas mansões — fúteis — outros se despedindo dos pais que debulhavam-se em lágrimas.

Eu seguir em direção a locomotiva vermelha, todos os alunos de Hogwarts me odiavam — exceto, talvez a Granger e a Lovegood, mais isso é outra história — mas se eles acham que eu estou me abalando, estão terrivelmente enganados.

Entrei na locomotiva e procurei uma cabine vazia, mais parecia impossível pelo mar de alunos que caminhavam por ali, achei uma cabine vazia entre as cabines chiques da Sonserina. Guardei minhas coisas e me acomodei quando o trem avisou que estava para sair da estação, fazendo mães chorarem ou sorrirem acenado para seus filhos que só veriam daqui a alguns meses para as férias de Natal e ano novo.

Me puis a ler “Orgulho e Preconceito” ignorando tudo que acontecia ao meu redor, já estava acostumada com tal feito, afinal, as pessoas passavam três metros de distância da cabine onde eu estava.

Me assustei quando a porta da cabine foi aberta e sem demostra qualquer emoção levantei a cabeça, a Granger estava parada na porta, suas bochechas estavam vermelhas e ela olhava pra baixo.

— Será que posso me sentar aqui? As outras cabines estão cheias — perguntou.

— Claro — respondi antes de voltar a ler o meu livro.

A Granger se acomodou no banco a minha frente e pegou um livro, ao julgar pela capa, era “Hogwarts: Uma Historia” que eu já havia a visto ler milhões de vezes.

O tempo não demorou para passar e daqui a algumas horas estaríamos chegando a Hogwarts, procurei algum dinheiro bruxo na minha mochila e o achei, assim que o carrinho de doces passou comprei uma barra de chocolate e dois sapos de chocolate — só chocólatra, problema?

— São quatro sicles, querida — ela falou sorrindo docemente.

Entreguei o dinheiro a ela e entrei novamente na cabine, mas antes que eu pudesse fazer qualquer movimento alguém me empurrou me fazendo cair e o meu colar sair do meu pescoço, percebi cabelos ruivos longos se afastarem mas o que me chamou realmente atenção foi a pedra do meu colar girando dois dedos a cima do chão. Depois de dar 54 voltas — sim, eu contei — eu senti uma enorme tontura e tudo se apagou.


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