A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings
Tom Riddle
Observei o rosto pálido da Jackson, enquanto ela dormia na ala hospitalar desde que fora trazida pelo Zabine da floresta proibida. Dumbledore e o enfermeiro haviam decidido dar-lhe uma poção do sono por causa da tortura que o seu corpo demonstra ter sofrido, suas energias estavam poucas e seu núcleo mágico estava muito danificado. Já passava das duas da manha e eu ainda a observava dormi, como sempre fazia desde que a mesma veio parar aqui a uma semana.
— Tom — Hermione me chamou — Você deveria descansar um pouco.
— Não estou cansado — respondi sem a olhar.
— Tom — ela colocou sua delicada mão em meu ombro fazendo-me virar para a mesma que sorriu cansada — Eu fico aqui com ela, você precisa descansar um pouco.
— Tudo bem — suspirei me dando por vencido — Você também precisa descansar.
— Não estou tão cansada — falou — Vou ficar um pouco aqui.
— Tudo bem — falei — Expecto patrono.
Uma enorme cobra de luz azulada saiu da minha varinha e se postou ao lado da Jackson. Observei seu rosto ainda intocado e sem mudar aquela impressão serena de quem apenas estivesse com bons sonhos.
— Me avise se algo mudar — falei tanto para Hermione quanto para o patrono.
Hermione sorriu e então eu sair da enfermaria.
Caminhei pelos corredores escurecidos de Hogwarts contendo a vontade de voltar para a enfermaria e ficar ao lado da Jackson até que ela acordasse.
O que está acontecendo com você Tom? Ela é uma maldita sangue ruim.
Quando estava para virar o corredor que dava para o salão comunal dos monitores, percebi que duas pessoas estavam no mesmo corredor pareciam discutir e por isso não perceberam minha chegada no corredor.
— Você é louca por acaso Debby? — ouvi a voz de Zabine sussurrar — Você sabe o que o Lorde vai fazer quando descobrir que a culpa foi sua?
— Ele não vai fazer nada porque você não vai contar — ela afirmou.
— Quem garante que eu não vou contar nada? — Zabine perguntou em desafio.
— Por que — ela sorriu — Obliviate.
Pela pouca luz que as tochas daquele corredor emanava pude ver os olhos negros do Zabine se tornarem opacos e o sorriso que se elastrou no rosto bronzeado da Debby.
— Seria uma pena se eu soubesse de tudo, não é? — falei e vi a mesma estremecer — Debby.
— Sobre o que Tom? — perguntou se virando para mim.
— Sobre a tortura na floresta — respondi sua pergunta — Vamos ver se você gosta dela em você.
— Tom — pude ver o tom de medo que emanava da simples pronuncia do meu nome — Por favor.
— Achei que eu tivesse sido claro Debby — sorrir — Naquela sangue ruim ninguém toca, apenas eu. Crucio.
Ela gritou como se mil facas invadissem seu corpo em um mesmo lugar.
— Shiiu Debby. Ninguém pode te ouvi — falei como se lhe contasse um segredo e logo em seguida rir. Crucio.
— Tom, pare por favor — ela choramingou arfando.
— Você parou quando ela pediu Debby? — perguntei sorrindo, a mesma negou — Então você já sabe a resposta.
— Tom a deixe ir — A voz de Hermione soou atrás de mim e eu me virei para a mesma — Por mais que eu ache que ela mereça as piores torturas pelo que ela fez a Charlie, a Charlie é bondosa de mais para achar o mesmo. E também, algumas almas já estão corrompidas demais para mudá-las.
— Eu não preciso da sua pena, Dumbledore — Debby cuspiu as palavras.
— Eu não estou dando-lhe mesmo — Hermione sorriu antes de seguir caminho para o salão comunal.
Me abaixei para ficar na altura da Debby que tinha acabado de se sentar mesmo tremendo, com esse meu gesto ela se encolheu e eu sorri.
— Você deu muita sorte da Dumbledore ter aparecido — sussurrei em seu ouvido — Da próxima, ela pode não está aqui novamente.
Então continuei o meu caminho.
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