A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings


Capítulo 15
Floresta do medo.




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Charlie Jackson

Eu estava sentada em baixo de uma árvore perto do lago negro arrancando a grama, o que o Riddle falou na reunião sombria dos comensais me deixou um pouco atordoada para dormi.

O silêncio de Hogwarts era ate reconfortante, mais eu odiava o silêncio, então comecei a murmura uma canção que poucas — quase ninguém — conhecia, era uma música trouxa.

— Você, você vem para a árvore. Onde enforcaram um homem que dizem que matou três. Coisas estranhas aconteceram aqui, não mais estranho seria a gente se encontrar à meia-noite na árvore forca. Você, você vem para a árvore, onde o homem-morto clamou para o seu amor fugir. Coisas estranhas aconteceram aqui, não mais estranho seria a gente se encontrar à meia-noite na árvore forca. Você, você vem para a árvore onde mandei você fugir para nós ficarmos livres. Coisas estranhas aconteceram aqui, não mais estranho seria a gente se encontrar à meia-noite na árvore forca.

Você, você vem para a árvore, usar um colar de esperança e ao meu lado ficar. Coisas estranhas aconteceram aqui não mais estranho seria a gente se encontrar à meia-noite na árvore forca. Você, você vem para a árvore onde mandei você fugir para nós ficarmos livres. Coisas estranhas aconteceram aqui, não mais estranho seria a gente se encontrar à meia-noite na árvore forca.

— Bonita melodia — uma voz irônica falou atrás de mim — Combina com o que vai acontecer aqui.

— O que quer Debby? — perguntei sem a olhar.

Eu não estava com medo, mais eu não poderia duelar, com minhas forças sendo sugadas pelo basilisco minha magia estava falhando e me trazendo memórias que a anos eu lutava para bloquear.

— O Riddle — respondeu.

Me levantei rapidamente me virando pra mesma.

— Eu não o tenho Debby — falei — Essa conversa deveria ter com ele.

— Desde que você chegou ele não é o mesmo — gritou — A culpa é sua.

A Debby parecia fora de controle, então ela levantou a varinha tremendo e nervosamente corri em direção a floresta proibida.

“Eu sou uma princesa esculpida do mármore, mais suave que uma tempestade e as cicatrizes que marcam meu corpo são prateadas e douradas. Meu sangue é uma enchente de rubis, e pedras preciosas, elas mantém minhas veias quentes o fogo achou um lar em mim. Eu atravesso a cidade, sou silenciosa como uma batalha e meu colar é uma corda, eu o amarro e desamarro.”

— Não corra docinho — ela falou irônica e logo começou a correr atrás de mim.

Eu estava vendo minha vida desde que cheguei em Hogwarts, Dumbledore me tirando do orfanato, Hogwarts, minha melhor amiga me traindo, a morte de Dumbledore, a guerra, a viajem, exatamente tudo. Um fleche de luz verde passou rapando pelo meu braço, olhei para trás a tempo de ver uma louca lança em minha direção outro avada kedavra.

“E as pessoas falam comigo mas nada nunca atinge o meu lar. As pessoas falam comigo e todas as vozes são queimadas. Eu já estou farta disso, esse é o início de como tudo acaba. Eles costumavam gritar meu nome, agora eles o sussurram. Estou acelerando, e essa é a batida oscilante vermelha, laranja e amarela que acende o meu coração.”

Eu estava desesperada, com meus poderes falhando eu estava sem proteção alguma, uma luz acertou minhas costas e eu cair no chão me contorcendo, parecia que alguém estava enfiando milhares de alfinetes em todo o meu corpo causando uma sensação horrível, Cruciatos.

“Estamos no início, as cores desaparecem, eu nunca olho para as estrelas, pois há tanta coisa aqui embaixo. Então, eu tento acompanhar a batida oscilante vermelha, laranja e amarela que acende o meu coração. Eu tenho sonhos o ano todo, mas eles não são bons sonhos e os arrepios descem pelos meus ombros feito lâminas aceleradas.”

Eu ouvi a risada dela então ela apareceu em minha visão com seu sorriso sádico.

— Olha quem não pode se defender — ironizou e riu.

Ela parecia a Bellatrix e isso estava me custando muito.

— Debby pare — pedi com minha respiração cortada pelo fim da maldição — Por favor.

— Não minha querida — ela falou se agachando ao meu lado — Não até ter o que é meu de volta. Crucio.

Gritei quando a dor da maldição se tornou pior, eu não chorava, era fraqueza, mais naquele momento eu não me importava com nada além de fazer aquela dor parar. Como se o crucio não bastasse ela me chutou na costela.

“E as pessoas falam comigo mas nada nunca atinge o meu lar. As pessoas falam comigo e seus rostos ficam desfocados. Mas os meus dedos estão entrelaçados e eu fiz uma pequena prisão e nela estou trancando todos aqueles já apontaram o dedo para mim.”

— Sabe Jackson — ela começou — ele usou essa maldição em mim depois do episódio do natal e adivinha de quem é a culpa? Isso ai, sua.

Ela me chutou novamente, eu tussi e sangue saiu de minha boca, eu estava tonta por conta da maldição e dos chutes que ela me dava em sequência, ela precisava parar ou eu não teria chance nenhuma.

“Eu já estou farta disso, esse é o início de como tudo acaba. Eles costumavam gritar meu nome, agora eles o sussurram. Estou acelerando, e essa é a batida oscilante vermelha, laranja e amarela que acende o meu coração.”

— D...eb...by pa...re — tentei falar com o pouco ar que me restava.

— Não docinho — falou sorrindo — Eu não vou parar.

Eu parecia ter quebrado uma costela com todos os chutes, mais se eu ia morrer eu queria uma imagem melhor em mente do que minha assassina. A floresta não tinha luzes então as estrelas brilhavam perfeitamente no céu, eu sorri olhando o céu coberto de estrelas. Minha visão borrou rapidamente, o ar em meus pulmões estavam falhando, mais eu ainda olhava as estrelas.

“Estamos no início, as cores desaparecem, eu nunca olho para as estrelas, pois há tanta coisa aqui embaixo. Então, eu tento acompanhar a batida oscilante vermelha, laranja e amarela que acende o meu coração.”

— Debby pare — alguém falou e eu tentei reconhecer a voz, Zabine — Pense no que o Riddle vai fazer quando souber disso.

— NADA — ela gritou — ELE NÃO VAI FAZER NADA. EU ESTOU FAZENDO O QUE ELE TANTO FALA, MATANDO MALDITOS SANGUES RUINS.

— Estupefaça — Zabine falou.

Senti braços ao meu redor me levantando cuidadosamente.

— Fique acordada — ele falou quando eu o olhei.

“E essa é a batida oscilante vermelha, laranja, amarela que acende o meu coração. E essa é a batida oscilante vermelha, laranja, amarela. Batida, batida, batida.”

Então eu fechei os olhos.


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