Desaventuras em Dupla escrita por gabindia, Caa Jogia Styles


Capítulo 26
Vôo


Notas iniciais do capítulo

Meninas, a autora mais lerda do mundo, criou coragem e escreveu outro capítulo!! o/ ** aleluia...

sério, me perdoem... é que eu estava meio sem expiração... ** as fotos do Tom pararam de funcionar!! :(

mas consegui escrever... aiai... zuei muito o Tom nesse capítulo, na verdade o Bill... bem... não sei direito... leiam e me respondão, taah??

boa leitura



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Bill...

Nós já estávamos dentro do avião, a caminho para Grécia. Eu estava tão nervoso. Ok, preciso me acalmar, como eu mesmo disse: vai dar tudo certo. - até porque nada poderia dar errado.

- Vai usar aquela porcaria na cara? – ouvi a voz de meu irmão, que fez meu nervosismo diminuir um pouco.
- Do que esta falando?
- Disso. – ele disse apontando para meu rosto.
- Minha maquiagem?
- É. – ele fez aquela careta, que só ele sabe fazer, quando está incomodado com alguma coisa.
- Vou.
- Não acredito nisso! – ele bateu na perna direita e ficou me encarando. – Podia dar um tempo nisso, pelo menos lá, né?
- Tom não enche.
- Mas é Bill. Qual é? Nós vamos ficar duas semanas lá, treinando e sendo testados e você vai ficar com essa coisa na cara. Imagine, vão achar que você é um traveco.
- Cala a boca Tom.
- Bill, vão achar que somos um casal... – eu o encarei me segurando pra não rir – e quando descobrirem que somos irmãos, vão achar que eu sou assim, que nem você.
- Assim como?
- Assim... – ele disse desmunhecando.
- Tom, você não se cansa de me atormentar?
- Não. – ele disse me olhando com aquele sorrisinho satisfeito. – E você? Não se cansa de ficar se comportando como uma garota? – eu o encarei e não disse nada, apenas me virei para observar a janela. Um silêncio quase incompreensível ficou ali, entre nós. Droga! Odeio quando ele fala essas coisas pra mim... é tão... depressivo. Poxa, já basta os outros acharem isso de mim, não preciso ouvir isso do meu próprio irmão.

Tom...

Tão sensível. Essa suavidade toda dele me incomoda. Ele podia se comportar como um homem de vez enquanto... não só quando está com a Luciana. Na verdade, acho que nem com ela, ele se comporta como um homem. Duvido que já tenha tido uma noite com ela. Duvido. Ele fica com esse papinho de ficar virgem, de esperar a garota certa. Cara, como ele vai saber se é a garota certa se não testá-la antes? – bufei – Aquele silêncio já estava me irritando. Ele ficava lá de cara feia, como se eu tivesse dito alguma coisa errada. É sempre assim, ele sempre tem a razão, ele sempre é o sofredor. Ah, me polpe.

- Bill? – eu disse o olhando. Seu rosto estava direcionado para a janela, mas eu podia ver que ele estava bravo comigo. Tão gay.
-O que?
- Ficou bravinho?
- Não. – ele disse com a voz baixa e ainda olhando para a janela.
- Para com isso, é tão embaraçoso. – ele ainda olhava pra fora – Ok, Bill. Me desculpe! Melhorou?
- Não. – ele me encarou – Sabe que odeio quando fala essas coisas sobre minha maquiagem...
- Eu também odeio te ver com isso, sabe acho que não precisa.
- Você não sabe.
- Sei sim. Eu tenho o mesmo rosto que o seu, não tenho? – ele balançou a cabeça em resposta positiva – Então, já me viu usando maquiagem?
- Não.
- Então! Se eu não preciso... – ok, são casos diferentes, eu tenho muito mais que um rosto bonito... – você também não precisa.
- Mas a minha pele é muito ruim!
- Bill... – gay, gay, gay, gay, gay... – sua pele não é ruim.
- É péssima.
- Não. Olha, se você parar de usar isso, só lá na Grécia, eu paro de falar mal de suas roupas, de seu cabelo, de seu estilo, enfim de tudo que você acha legal. O que acha? – ele ficou pensativo e depois sorriu.
- Tudo mesmo?
- É.
- Está bem!
- Sem maquiagem?
- É. – amém! Certo, eu estava mais tranquilo agora que meu irmão não ia ficar com tudo aquilo na cara.

Bill...

Depois do “trato”, eu e Tom apenas falamos sobre as meninas, claro. Esse era o nosso assunto favorito. Nós comparávamos as duas e cada vez mais percebíamos que elas não tinham nada a ver. Confesso, isso me deixava aliviado. A Pamela era praticamente o reflexo do Tom, imagina eu com o reflexo do Tom. Acho que ficaria louco, sei lá.

- Cara, ela é demais. – disse o Tom sorrindo, que nem um bobão.
- Parabéns, machão.
- Pelo o que? – ele disse me olhando e fechando o sorriso devagar. Coloquei a mão em seu peito. – O que está fazendo?
- Shh... acho que estou sentindo alguma coisa...
- Bill...
- Shhh! Acho que temos contato. – eu disse o olhando, sério.
- Aaah Bill, você está com falta de oxigenação cerebral, e esta com demência. Pobrezinho.
- Quieto, Tom! – eu disse o encarando, ele riu – Falo sério. Acho que seu coração está batendo.
- Jura?!
- Não estou falando nesse sentindo, seu burro.
- Em qual, então? De cima pra baixo? – ele disse balançando as mãos, pra cima e pra baixo.
- Não. No sentindo “meu coração bate por você”, “só por você me sinto vivo”... entendeu?
- Nããão! Por que??! – ele dizia me encarando e choramingando.
- O que foi, Tom?
- Que tragédia! Que decepção! Não esperava isso de você, Bill. – ele abaixou a cabeça – E agora?
- Tom? Cristo! Seu coração começou a bater e seu cérebro parou de vez?
- O seu cérebro é que parou!
- Ahn?
- É. Você é gay. E ainda fica fazendo declarações de amor pra mim, seu próprio irmão!!
- Tom você usou drogas?
- Não. E você? – ele me olhava como se estivesse falando sério.
- Não, eu acho. Mas estou com alucinações.
- Além de gay, praticante de incesto, ainda é drogado! Mas que ótimo... por que isso Deus?
- Tom... de quem você está falando?
- De você.
- Calma. Vamos devagar. Porque gay?
- Por que você fez aquela declaração... – ele falava cada palavra com uma cara de nojo – tudo aquilo sobre “meu coração só bate por você” e coisas do tipo.
- Eeeer, seu animal! – eu disse dando lhe um tapa – Eu estava falando de você e da Pam! Estava falando sobre o SEU coração. Ele bate por ela, entendeu?
- Aah... – ele parecia mais aliviado. Meu Deus, meu irmão é uma topeira dramática! – Mas e aquilo sobre você não saber se tinha usado drogas?
- Eu estava sendo sarcástico.
- Aah bom. – apenas balancei a cabeça. Entenderam agora porque eu falei que ficaria louco com outro Tom?

Depois da sessão “descubra se o Tom tem um cérebro” fiquei olhando as nuvens pela janela, as vezes elas se afastavam e eu podia ver uma imensidão azul, era tão bonito.

- Na volta você fica, tá Tom?
- Fico onde?
- Lá embaixo. – eu disse voltando a olhar o mar.
- Não vou nem responder, tá? – ele disse se ajeitando na poltrona.
- Tanto faz. – eu respondi dando os ombros.

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Notas finais do capítulo

e então?? oq acham??

zuei mais quem??

e... gostaram das piadinhas?? se não gostaram tudo bem... u.u sou uma pessoa muito feliz e não sei julgar piadas boas, rio de qlqr coisa.

bjo... =*



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