Haunted escrita por Uncompletable


Capítulo 12
Black Beauty


Notas iniciais do capítulo

Hellooo guyyys!
I'm baack!
E dessa vez com um capítulo de verdade. Me desculpem pela demora, mas é que a verdade, é que eu estava sem inspiração, mas parece que ela voltou! U.u
Enfim, desculpem pelos erros.
Nos "vemos" lá em baixo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/607536/chapter/12

“Às vezes, somos traídos pelas próprias fantasias que criamos em nossa mente.”

           — Pedricovick. 

2 dias depois.

 Olhava calmamente a neve cair diante a janela, crianças correndo e brincando, felizes, casais passeando abraçados, também felizes. Naquela altura do campeonato, ela já não sabia mais o que era felicidade, não tinha ido a escola, não estava indo ao trabalho e também não atendia a ligação de nenhum de seus amigos.

 Ela tinha o peso da culpa em suas costas, sua melhor amiga havia sido atropelada por um cara que a estava ameaçando? Seu fantasma. Limpou as malditas lagrimas que insistiam em cair. Seus pensamentos foram interrompidos por conta do barulho da campainha. Não estava com a mínima vontade de descer e atender a porta, mas não teve escolha, pois a pessoa que estava do outro lado da porta não desistiu.

 Por incrível que pareça, ela ficou surpresa, não esperava que a pessoa que tocava a sua campainha irritantemente fosse ninguém mais, ninguém menos que Jace Herondale.

 — Olá, Clarissa Fray.

 Segurou a vontade de revirar os olhos perante a pronuncia de seu nome

— Apenas Clary, Jace. O que você está fazendo aqui?

 Seu semblante mudou para preocupado

— Vim ver como estava, já que não anda atendendo as ligações de ninguém.

 Cerrou os olhos

— Você? Preocupado? Tem certeza de que veio aqui apenas por causa disso?

 Sua expressão de preocupado logo mudou-se para zombeteiro

— Não vai me convidar para entrar?

 Revirou os olhos e lhe deu espaço, ele logo entrou. Observou ele entrar e se jogar no sofá, sentou-se na poltrona a frente dele e reprimiu a vontade de revirar os olhos, de novo.

— Fale logo o que realmente veio fazer aqui, Jace.

— Ok, ok, calma ruiva. Sabe, se você tivesse atendido as minhas ligações, eu não teria que estar aqui e isso já estaria resolvido.

— Jace, por favor, vá logo direto ao ponto.

— Tudo bem! O que você iria me perguntar? Antes do aci...daquilo acontecer.

 Suspirou, tentou lembrar do que queria falar, algo relacionado a carta. Novamente seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho da campainha. Ia levantar mas Jace foi mais rápido, não viu quem era apenas observou Jace fechar a porta com uma coisa na mão, um envelope.

 Arregalou os olhos e levantou-se depressa quase pulando em cima de Jace para pegar o envelope, o que não deu certo pois ele se esquivou.

 — Jace, por favor, me dê o envelope.

 Ele a ignorou e se afastou começando a abrir o envelope, Clary logo foi a seu alcance quando viu o que foi tirado de dentro do envelope. Uma flor.

Morta

 Observou Jace franzir o cenho e murmurar alguma coisa ilegível, com a flor noutra mão, retirou a outra coisa que havia dentro do envelope, agora sim era uma carta, ele logou desdobrou-a e começou a ler, Clary acompanhava cada expressão que ele fazia e também se deu conta de que não era Jace que mandava as cartas, pois sua feição agora era uma mistura de surpresa e raiva, mas não medo. O que será que está escrito? Pensou Clary, ela nunca saberá, pois Jace amaçou a carta e guardou-a em seu bolso, em todo esse momento, seus olhos não pousaram em Clary.

— Clary...preciso que vá arrumar as suas coisas, agora.

 Franziu o cenho, não era essa a reação esperada por ela, esperava que ele perguntasse primeiramente se ela sabia quem era, desde quando ela havia começado a receber essas cartas e algo assim.

— O que? Pra quê arrumar as minhas coisas? Jace, o que está acontecendo?

 Ele não à encarou e nem respondeu

— Jace? Jace, o que diabos está acontecendo? Jace! Olhe para mim!

 Ele a encarou e por um minuto ela teve medo dele, seus olhos estavam transmitindo uma raiva mortal, mas, raiva de quem? Dela? Ela não havia feito nada de errado. Ele caminhou até ela, segurou seus ombros e se abaixou até ficar cara a cara com ela.

— Clary, por favor, vá arrumar as suas coisas, estamos perdendo tempo e é perigoso você ficar aqui.

 Perigoso, era perigoso ela ficar aqui mas o que ele quis dizer com isso? O que realmente tinha naquela carta. Não tinha a certeza de que realmente queria saber, ela já estava começando a ficar apavorada. Decidiu não falar nada, Jace parecia saber o que fazia, então apenas balançou a cabeça em concordância.

 Estava para subir as escadas para seu quarto, quando ouviu um barulho de algo se quebrar vindo lá de cima, e logo depois passos. Sentiu Jace ao seu lado. Virou para encará-lo, ele fez um gesto para que ela ficasse em silêncio e viu ele tirar uma arma de seus costas. Arregalou os olhos e reprimiu a vontade de gritar, observou ele subir as escadas em completo silêncio, tomando muito cuidado para não fazer nenhum barulho, começou a subir também, o que foi uma péssima escolha, pois quando Jace chegou ao topo, ouviu um barulho do que supôs ser um tiro, assustada, acabou desequilibrando no corrimão da escada e caiu, rolando cada degrau até chegar ao chão.

 Desastrosamente levantou, havia apenas um corte em seu supercilio, escutou mais barulhos de tiros e depois, um silêncio, ela sabia que deveria ficar aqui, longe da confusão, mas não podia, Jace poderia estar machucado, novamente começou a subir as escadas, dessa vez tomando todo cuidado possível, chegando ao topo, se agachou e observou o estrago que estava o corredor, o quadro que havia na parede se encontrava jogando no chão, todo destruído, a porta do banheiro com buracos de bala. Viu uma arma jogada no chão, com uma coragem que não sabia que tinha, começou a andar até ela, ainda agachada. Quando estava perto de pegar a arma, Jace é jogado alguns metros a sua frente, ele a encarou de cima a baixo, procurando algum machucado, ela apenas apontou a sua cabeça, mas com um gesto de que indicava que estava tudo bem, logo atrás de Jace, apareceu outro cara, mas esse usava uma roupa toda preta e uma máscara, que impedia de ver seu rosto, apenas seus olhos eram visíveis. Observou seus olhos, como se tivesse levado um tapa na cara, lembrou-se do seu sonho, o sonho com o segundo Louro, o que a tentava matar, seus olhos eram idênticos, tão negros que nem dava para ver a sua pupila.

  Ele também a encarou, e todo o medo que estava reprimindo apareceu. Quando ele a olhou, seus olhos brilharam, um brilho negro. Clary observou ele retirar a máscara, seu rosto belo, mas como se ele estivesse repleto de escuridão, uma beleza obscura, não era como o de Jace, uma luz para guiá-la para fora do escuro. Era como se fosse rostos de Anjos, mas um era Mau. Jace aproveitou o momento de distração de seu Anjo negro e chutou sua canela, fazendo-o cair e soltar um urro de dor, logo Jace se pôs de pé, fazendo um sinal para que Clary jogasse a arma para ele, pegou a arma e fez o que ele pediu, mas o outro cara já estava de pé, pensando a mesma coisa que Jace, já que ele estava com uma arma na mão.

 Os dois se encararam com tanto ódio que até Clary sentiu, ainda agachada, começou a ir para trás, tentando se afastar da confusão que estava ali, o que foi uma péssima ideia, pois quando estava para descer as escadas, escutou mais barulhos de tiros e logo em seguida uma dor excruciante em seu braço, olhou para ele e viu que sua blusa branca estava adquirindo uma coloração vermelha, ela havia sido atingida.

 Virou-se para olhar o que havia acontecido atrás dela e encontrou apenas Jace, saindo detrás da porta de seu banheiro, viu ele caminhar para o seu quarto e logo em seguida sair depressa de lá. E então, ele a viu, sentada no degrau da escada, observou ele olhar para o seu braço, onde havia sido atingida, logo ele apressou-se para chegar à ela, pegou-a no colo e desceu os degraus o mais rápido possível, passando pela sala e abrindo a porta de seu apartamento, sentiu ele apressar ainda mais o passo para chegar as escadas, não sabia porque ele estava indo tão depressa, talvez era por causa de seu braço machucado? Sentia que não era tão grave assim, descendo as escadas com mais pressa ainda, chegando ao hall de entrada e logo saindo do prédio, afastando ainda mais, até que houve uma explosão, seu apartamento havia sido explodido, por isso ele estava com pressa de sair de lá. Conseguiu ver uma van preta parar do outro lado da rua e Jace logo ir em direção a ela, abriram a porta e logo ele a depositou no banco da van, sentando ao lado dela. Escutou ele falando com ela, mas não conseguia entender, conseguiu distinguir apenas algo como “Fique acordada, Clary. Não feche os olhos, por favor.” Apesar de tentar se manter acordada, não conseguiu, a última coisa que viu foi Jace, encarando-a com muita preocupação, antes de deixar ser levada pela inconsciência. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? Muito ruim? >.<
Desculpem pelos erros.
Não esqueçam de comentar, por favor! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Haunted" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.