Ação e reação escrita por Florrie


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Depois de um século eu consegui terminar um capítulo. Quando eu deixei esse aqui pela metade, eu não estava conseguindo desenvolver nada e depois comecei a escrever outras coisas que sugaram o meu tempo. O tempo passou e eu acabei deixando a história um pouco de lado - ok, bem de lado.
Mas ontem um click se deu no meu cérebro e der repente eu estava escrevendo. Bastante. Terminei o capítulo e já comecei outro. Espero que eu continue com esse gás para essa história - por que é uma trama que eu particularmente gosto bastante - e espero que ainda tenha sobrado alguém para ler k
De qualquer maneira, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/607277/chapter/7

 

 

Cinco anos atrás

 



Ela rodopiou com seu vestido novo arrancando palmas e risos de Jeyne Poole e Beth Cassel. Sansa escolheu sua roupa com muito esmero para aquela ocasião, queria que tudo fosse perfeito. É quase como um baile de verdade. Ela achou que seria apropriado um vestido que lhe deixasse mais velha, afinal, já tinha quatorze anos, não era mais uma menininha como Arya. A cor azul do tecido combinou com os seus olhos além de contrastar com o ruivo do seu cabelo. Jeyne suspirou e lhe disse que ela seria a menina mais bonita da festa, nem mesmo Alys Karstark poderia lhe ofuscar.

            Sansa pegou-se aos risos. Seu coração batia tão forte no peito. Haveria muitos garotos bonitos, ela tinha certeza, e agora, que já era uma garota crescida, ela poderia conversar com eles, dançar e quem sabe receber algum convite. Esperava que Brandon Tallhart estivesse entre os convidados, ele era um dos rapazes mais bonitos que já vira e sempre tinha um sorriso gentil para ela.

            Pena que Robb não estará aqui pensou entristecida, seu irmão havia sido preso por algo que não tinha feito, mas sua mãe prometeu que logo provariam sua inocência e ele estará de volta. Quando ele voltasse outra festa seria feita, uma ainda maior que essa.

            - Devemos descer? Todo mundo está lá embaixo. – Jeyne levantou-se da cama animada. – Por favor, vamos.

            - Nós sabemos bem o motivo desta sua pressa.

            Beth comentou e Jeyne enrubesceu.

            - Pare de falar besteiras.

            Sansa sorriu, sua melhor amiga se apaixonava por um garoto a cada semestre. Atualmente seu coração pertencia a Cley Cerwyn.

            - Vamos descer meninas, – disse graciosamente antes que as duas começassem a brigar.

            Logo que falou ela foi até a porta e a abriu. Sua irmãzinha Arya estava no corredor olhando incerta para as escadas, assim que a viu Sansa precisou prender o riso. Jeyne e Beth, infelizmente, não foram tão controladas. Arya logo as notou ali e corou envergonhada. Pobrezinha pensou, ela estava um desastre. Seu cabelo rebelde foi preso em uma trança que já começava a se desfazer, seu vestido azul estava largo demais para seu corpo magro e o laço, também azul, em sua cabeça apenas fazia seu cabelo parecer pior.

            - Parem! – Ela pediu irritada.

            Não devo irritá-la ainda mais, caso o contrário irá arruinar tudo.

            Sansa lançou um olhar de advertência para suas amigas e então se voltou à irmã.

            - Está adorável Arya. – a mentira lhe veio fácil, porém a mais nova não foi convencida.

            - Está mentindo. – respondeu vermelha. – Isso é estúpido, papai nem queria uma festa de aniversário.

            - Não precisa descer então, ninguém deve esperá-la mesmo.

            Ela arrependeu-se um pouquinho ao notar os olhos da irmã marejando. Ela sempre estraga tudo! Estava em um clima tão bom para descer e bastou alguns instantes com Arya para tudo ir por água a baixo. Sua irmã saiu correndo e desceu as escadas antes que ela pudesse dizer alguma coisa.

            Foi culpa dela!

            - Não deixe sua irmã estragar tudo Sansa. – Beth tocou no seu braço sorrindo. – Vamos descer e nos divertir.

            - Você está certa. – Respondeu voltando com seu sorriso. – Tudo será perfeito, nem mesmo Arya pode arruinar nada.

 

Presente

 


Joffrey caminhou na sua direção com sua típica confiança de garoto rico. Ele estava bonito, Alayne precisou admitir, enquanto caminhava acabava atraindo olhares de diversas mulheres, até mesmo as casadas. Eu teria me apaixonado por ele em questão de instantes, constatou envergonhada, ela provavelmente sonharia com seus olhos verdes caso o tivesse conhecido antes de tudo. O herdeiro dos Baratheon sorriu ao vê-la já sentada na mesa no fundo do restaurante e quando chegou perto à fez levantar e lhe beijou no canto dos lábios.

            Ele cheirava a perfume caro e dinheiro.

            - Você está linda. – ela fingiu estar lisonjeada com o elogio e sorriu encantada. – Uma beleza como a sua não deveria estar escondida naquele lugar.

            Ele fez sinal para que ela sentasse e então se sentou logo em seguida. Alayne mexeu a cabeça como se procurasse o que dizer. Joffrey a tinha visto um dia depois que chegou de sua viagem com Oberyn, os dois se esbarraram na entrada da Baixada das pulgas. Alayne estava voltando para casa com algumas sacolas na mão enquanto Joffrey saia sorrindo satisfeito depois de visitar uma das casas de prostituição que atuava escondida no subsolo – ele não lhe contou essa parte, mas ela não precisou de muito para descobrir.

            Não fazia parte do seu plano que ele descobrisse onde ela morava. Alayne temia que o interesse dele morresse ao descobrir que ela não era alguma moça rica misteriosa, contudo, o contrario aconteceu, Joffrey ficou ainda mais interessado. Ele era o tipo que esnobava qualquer um que achasse inferior, mas por algum motivo, foi diferente com ela.  Ele está tentando me fazer seu brinquedo pessoal, o rapaz tinha lhe comprado roupas caras e insistiu naquele jantar em um dos restaurantes mais refinados e discretos da cidade.

            - A Baixada não é tão ruim assim.

            - Você nunca esteve no monte Aegon. – respondeu simplesmente. – No dia que entrar na minha mansão nunca mais dirá tal estupidez.

            Ela sentiu o ímpeto de responder, mas calou-se. Joffrey não queria alguém que o desafiasse, ele queria uma mulher atraente que o deixasse interessado.

            - Eu nunca estive em uma mansão de verdade. – disse e ficou satisfeita ao ver o brilho nos olhos dele aumentar. Talvez o rapaz gostasse da idéia dela ser uma menina pobre deslumbrada, pois bem, seria exatamente o que ela se tornaria. – Eu adoraria conhecer a sua.

            - Eu não posso levar qualquer um para lá. – respondeu um pouco rude. Alayne assustou-se um pouco com a mudança de tom dele, mas recuperou-se rapidamente. – Mas se você se mostrar digna posso lhe conceder esse desejo.

            - Nada me faria mais feliz.

            Ela puxou os lábios formando um largo sorriso.



XXX

 




 - Você devia vir para cá. – Robb disse no celular enquanto observava o caminhão do frigorífico ser abastecido. Aquilo o fez lembrar-se de quando visitou o frigorífico dos Bolton em Forte do Pavor junto com Theon. Naquela época Ramsay tinha acabado de ser reconhecido pelo pai e era agradável com todo mundo... Ou pelo menos tentava, Theon sempre o achou um pouco estranho.

            - Eu não tenho os mesmo ímpetos suicidas.— Jon respondeu.

            - Estou procurando nossa irmã Jon.

            - Você e eu sabemos que isso não é a única coisa que você está fazendo.— Robb ficou quieto. – Eu gostaria que você encontrasse Sansa e então a levasse para um lugar seguro, eu o seguiria com prazer.

            - Você poderia me ajudar a encontrá-la.

            - Eu não posso ir agora, tenho algumas coisas para resolver.— alguém gritou do outro lado da linha e Jon respondeu um sim irritado, logo depois voltou a falar com ele. – Eu também tenho um emprego, se você se lembra.

            - Companhia de segurança, você pode arrumar algo do tipo em Porto Real.

            - Quando me resolver por aqui te aviso.

            - Val está mesmo grávida? – a resposta veio quase um minuto depois:

            - Sim.

            - Você vai assumir o filho dela?

            - Eu não sei. – aquilo já era resposta o suficiente. – Nós temos uma historia.

            — Mas o filho não é seu e você não a ama, ao menos não pelo que me disse.

            - Mas ela ainda é minha amiga e o pai do bebê, ele é um completo troglodita, Val não merece ficar ligada a ele para sempre.

            ­— Traga-a para o sul então.

            - E envolvê-la nas nossas merdas?

            - Ela tem merdas tão ruins quanto as nossas. – Robb suspirou ao ver que o caminhão foi completamente abastecido. Hora de trabalhar. – Tenho que ir.

            - Me dê noticias, quando encontrá-la me ligue imediatamente.

            - Certo.

            Os dois se despediram e então desligaram. Robb subiu no caminhão e começou a dirigir. Seu trabalho consistia em entregar carne por diversos lugares da cidade, algumas poucas vezes ele também tinha que trabalhar fatiando carne. Não tinha problema em dirigir, mas ele odiava cada segundo quando precisava cortar carne e sentir o cheio de sangue. Toda vez que o fazia ele podia visualizar aquele bastardo com a faca na mão e um sorriso sinistro.

            É fácil Robb, é só cortar. Ele disse antes de enfiar a faca na carne ainda com sangue. Pingos vermelhos tinham colorido seu rosto depois disso.

            Deveria parar de pensar nisso.

            Robb seguiu até um supermercado local onde um homem gorducho já o esperava. Estacionou na larga rua sem saída ao lado do estabelecimento, desceu do caminhão e acendeu um cigarro enquanto esperava tudo ser retirado. O homem riu e assinou na prancheta que ele estendeu.

            - Como vai rapaz. – ele sempre tentava iniciar uma conversa, Robb aprendeu que era inútil ignorá-lo.

            - Bem.

            - Vai para o festival do porto? Minha esposa só fala nisso desde o início da semana.

            Robb suspirou.

            - Acho pouco provável. – respondeu.

            - Uma pena, um rapaz bonito como você teria muitas moças ao redor.

            O homem continuou a tagarelar e Robb colocou sua mente no automático enquanto tragava seu cigarro. Sua cabeça começou a vagar pensando em um plano melhor de encontrar sua irmã em uma cidade tão grande, foi então que ouviu um grito feminino vindo da calçada.

            Ele olhou para a entrada no beco e notou uma jovem caída no chão. Seu salto tinha quebrado e ela devia ter tropeçado. Sua bolsa se abriu no chão e agora ela pegava tudo furiosamente. Robb decidiu que ajudar uma garota era bem melhor do que ouvir a tagarelice do homem a sua frente.

            Ele andou rápido até ela e se abaixou.

            - Posso ajudar?

            A menina o olhou. Ela tinha bonitos olhos castanhos e seu cabelo, que era escuro com algumas mexas mais claras, estava preso em um rabo de cavalo descuidado. Seu rosto tinha forma de coração e seu nariz era pequeno e arrebitado, a garota sorriu um pouco constrangida.

            - Eu agradeceria.

            Ele a ajudou a colocar suas coisas na bolsa e então lhe deu a mão para que ela pudesse levantar.

            - Deuses, eu sinto muito que tenha presenciado isso. – ela disse vermelha. – Estou tendo um péssimo dia. Não existe um único taxista disponível nessa cidade e eu preciso chegar urgentemente no hotel do porto... E você certamente não quer ouvir sobre isso, sinto muito, de novo.

            - Seu plano era andar até o porto?

            Robb arqueou a sobrancelha curioso. Aquela menina tinha cara de rica, certamente não era o tipo que andaria com os próprios pés para tão longe.

            - Bem, eu preciso chegar lá e não há um único carro disponível.

            - E você pretende fazer isso nesses saltos?

            Ela corou.

            - Eu confesso que usar salto talvez tenha sido uma má idéia.

            - Talvez não, é uma completa má idéia.

            A garota suspirou alto e um grito veio de dentro do beco, o carregamento terminou, hora de ir para o próximo lugar.

            - Bem, eu devo ir indo...

            - Desse jeito? – perguntou divertido. – Olha, meu próximo carregamento é justamente no porto, se quiser posso lhe dar uma carona.

            - Jura?

            - Se você não se importar em ir dentro de um caminhão de frigorífico.

            - Claro que não, tudo o que eu quero é chegar nesse maldito hotel. – Robb estava surpreso.

            - Você não vai nem mesmo hesitar? Quer dizer, olhe para mim?

            Ela o analisou cuidadosamente e então disse:

            - O que? Você precisa de mais do que algumas tatuagens e cara de menino mau para me assustar. Além do mais, eu estou um tanto que desesperada...

            Robb riu.

            - Certo então, vamos.

            Ele se despediu do homem que lhe deu uma piscadinha. Robb o ignorou e ajudou a garota a subir no caminhão para logo depois o fazer. Já na rua, Robb olhou para a menina que já tinha tirado os saltos.

            - Eu não sei o seu nome.

            - Eu também não sei o seu. – Ela sorriu. – Eu me chamo Jeyne Westerling.

            - Robb Rivers.

            - É um prazer Robb.

            - Eu digo o mesmo.



XXX

 




— Alayne! – ela estava caminhando pelas calçadas quando ouviu uma voz feminina chamar o seu nome. Ela se virou e ficou surpresa ao ver que se tratava de Margaery Tyrell. A mulher andou até ela com graça e elegância. – Espero que ainda se lembre de mim.

            – Sim, claro que lembro. – mas como você lembra de mim? Alayne imaginou que a noiva de Joffrey a teria esquecido em questão de minutos. – Um prazer vê-la.

            – O prazer é meu. – Margaery a puxou para um abraço e depois deu dois beijos no seu rosto. – Você é ainda mais bonita do que me lembro. Esse seu tom escuro – ela pegou um tufo do seu cabelo – combina perfeitamente com o azul dos seus olhos.

            Alayne sorriu.

            – Obrigada.

            – Para onde está indo? – para casa, depois de um almoço com seu noivo.

            – Casa.

            – Aceitaria tomar um café comigo antes?

            Ela forçou o sorriso e assentiu. Talvez fosse bom se aproxima da noiva de Joffrey ou talvez fosse um completo erro. Teria que descobrir. Alayne mandou uma mensagem para Gendry, prevendo que ele não gostaria muito dessa saída. Você está tentando seduzir o noivo dela, isso é baixo Alayne Stone.

            Ignorou a voz da sua consciência e seguiu Margaery.




A cafeteria escolhida era charmosa e com preços salgados. Alayne suspirou ao ler que um cappuccino custava o dobro do que ela pagava na baixada. Escondeu seu desconforto e pediu por um bolinho de creme, o item mais barato do lugar.

            – O que você faz Alayne? – ela começou assim que seu café chegou junto com a torta de limão. Sentiu a boca salivar, torta de limão era sua predileta.

            – Eu não estou fazendo muitas coisas no momento, mas creio que voltarei a estudar em breve. – não era uma completa mentira. Alayne tinha feito alguns cursos em seu período em Vilavelha e depois que fez o teste nacional para conseguir seu certificado de nível médio, ela pensava em fazer alguma faculdade, provavelmente uma comunitária, quando tudo acabasse. – E você?

            – Trabalho em uma revista conhecida de moda. As pessoas pensam que se trata do emprego dos sonhos, mas pode ser um verdadeiro pesadelo às vezes. – ela riu delicadamente. – Ontem mesmo um fotógrafo famoso deveria ter chegado às duas da tarde para fazer um ensaio com a atriz que será a próxima capa, o problema é que ninguém conseguiu encontrá-lo. Pode imaginar o que ter que acalmar uma atriz irritada e lidar com um fotógrafo desaparecido que, posteriormente, descobrimos estar bêbado na casa da amante?

            – Parece intenso.

            – Muito intenso. – sorrindo daquele jeito, Margaery a fez se lembrar de Willas. Seu rosto ficou levemente vermelho. – Precisei marcar um final de semana em um SPA para me recuperar de todos os gritos da editora.

            – Mas ficou tudo bem?

            – As fotos foram tiradas com sucesso, então creio que sim.

            Alayne pegou mais um pedacinho do bolinho. Tentava fazê-lo durar o máximo possível, pois aquilo era tudo o que comeria.

            – Mas estou tão curiosa sobre você Alayne. Quando a vi tive a sensação de conhecê-la de algum lugar. – ela gelou na cadeira e tentou recordar de algum momento em que Sansa tivesse visto ou falado com Margaery. Não, nunca aconteceu. Talvez ela ligasse o seu rosto a alguma foto de desaparecido que circulou o país no passado.

            Não. Tudo aconteceu há muito tempo, até mesmo as pessoas que a conheciam teriam de olhá-la duas vezes para reconhecê-la. Duvidava muito que Margaery tivesse passado longas horas olhando sua foto antiga para poder fazer a ligação com o seu rosto de agora.

            – Estou verdadeiramente chateada por Loras nunca ter me apresentado a uma amiga tão encantadora. – algo na voz de Margaery a fez pensar que a Tyrell sabia que ela nunca foi amiga de Loras, que ela não passava de uma farsa, se isso era mesmo verdade, Margaery não deixou transparecer. – Diga-me, quem é Alayne Stone. Tentei arrancar informações do meu irmão, mas ele esteve irritantemente irredutível.

            – Apenas uma órfã do Vale. – respondeu. – Não existe nenhuma história interessante.

            – Não é a impressão que eu tenho. – disse ela. – Eu raramente estou errada.

            Os olhos dela percorreram seu rosto, firmes e determinados. O riso que surgiu nos seus lábios dava a impressão de que ela sabia exatamente o que Alayne escondia, cada segredo sujo guardado no fundo de sua mente.

            – Irmão?

            – Apenas um. – respondeu. – Ele se chama Gendry.

            – Imagino que sejam próximos.

            Ela deu uma pausa antes de responder:

            – Bastante, ele é a única família que eu tenho no momento. – resposta emotiva demais, repreendeu-se, mas Margaery pareceu se solidarizar.

            – Eu tenho três irmãos e mais um monte de primos. Uma família bem grande e barulhenta. – o sorriso que ela exibiu agora foi diferente dos outros, parecia mais terno e de algum modo mais sincero. – Não consigo me imaginar em uma família pequena.

            Alayne não encontrou nada para dizer, não quando sentiu seus olhos arderem. Uma vez ela teve uma família grande. Não, Sansa teve, Alayne só tem Gendry.

            – Você poderia vir para o aniversário da minha cunhada. Leonette não quer nenhuma comemoração grande, então tivemos que nos contentar com uma recepção no jardim da residência dela e de Garlan. – Alayne começou a formular sua desculpa. – A casa fica em um condomínio no Monte Aegon, não é difícil de achar, mas caso tenha dificuldade, é só dizer para qualquer um do bairro que está procurando uma casa ao lado da residência Lannister, prometo que a achará rapidinho.

            A última informação a fez dar um pulo da cadeira.

            – Bastante prático, um lugar ao lado da casa do seu noivo.

            – De fato, não terei que me esforçar para trazer Joff e seus irmãos. – ela apertou sua mão. – Diga que vai. Tenho certeza que Loras apreciará sua presença, meu irmão anda bastante mal humorado ultimamente.

            Margaery não esperou por uma resposta sua, pegou o celular na bolsa e estendeu a palma aberta em sua direção.

            - Me dê o seu celular, vou salvar meu numero.

            Alayne não resistiu. Deixou que Margaery fizesse o que queria, enquanto isso pensava. Seria uma boa ideia ir? Talvez houvesse uma chance de ela entrar na residência dos Lannister. Uma boa oportunidade de procurar alguma coisa ou pelo menos conhecer o território inimigo.

            De qualquer maneira, Alayne julgou que a amizade dos Tyrell poderia lhe abrir algumas portas no futuro, por causa disso, ela abriu o sorriso e respondeu:

            – Eu adoraria.

            – Ótimo. Traga seu irmão, será um prazer conhecê-lo.

            – Eu falarei com ele.

            – Querida Alayne, eu tenho a impressão de que será maravilhoso tê-la por perto.

            Dessa vez o seu riso foi genuíno.

            – Eu sinto o mesmo.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estou torcendo para não ter cometido nenhum erro de continuidade. Eu corrigi quando li pela segunda vez, mas temo que algo possa ter passado por mim. Caso seja esse o caso, me avisem para eu corrigir :)

Comentários são estimulantes, então, não sejam tímidos, podem vir.
Beijos ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ação e reação" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.