The Only Exception escrita por Gina Lerman


Capítulo 6
Um sorriso mentiroso


Notas iniciais do capítulo

Hey, voltei!!
Ai esta gente, obrigada pelos comentários, me motivam muito, tenho muitos planos pro capítulos seguintes e vocês me ajudaram! Estou ate pensando em escrever mais uma fic, mas daqui um bom tempo.
Novas novidades aguardam todos, sobre esses dois



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~Scorpius

A carta havia parado exatamente no meio da mesa, entra mim e Rose, ela me olhava furiosa, como se soubesse o que eu ia fazer e disse-se "você não ousaria", então num piscar de olhos nos dois avançamos para a carta, fui mais rápido e levantei a carta o mais alto que consegui, ela inda tentava puxar meu braço para tentar pegar a carta, mas por fim cedeu e se sentou na cadeira.

– Leia logo! - Ela falou brava, abri a carta que continha um pedaço peço de pergaminho, desdobrei-o, era uma carta de seu pai, de repente não me pareceu mais interessante mas mesmo assim comecei a ler em voz alta:

Rose querida, é o papai.

Recebemos sua carta e mandaremos os livros certos para o seu irmão,

sinceramente ele só não perde a cabeça porque esta grudada no pescoço,

bom sua mãe também quis mandar alguns livros surpresas pra você ela

disse que são aqueles especiais...

Olhei por cima da carta e Weasley estava mais vermelhas que seu cabelo no sol, e fazia um bico de emburrada para mim. Continuei com a carta, para não dizer outras palavras, o pai dela era uma figura, já estava me cansando quando chegou em uma parte interessante:

Filha sei que você é muito boa nos estudos mas podia fazer uma força

para o papai e tentar entrar no time de quadribol, sei que você será

melhor que todos as outras pessoas do time, tenho confiança em você

e orgulho, mas se você não quiser esta tudo bem.

Sua mãe e eu mandamos um beijo para você e Hugo,

ate logo.

Parece que o papai patético Weasley quer que a filha entre para o quadribol, mas ela não sabe nem montar na vassoura direito, a não ser que alguém a ensine em troca de algo...

– Tome. - Entreguei a ela, que tirou da minha mão a força guardando o pergaminho amassado no bolso do casaco. - Sua família é bem simpática, então, parece que seu pai quer que você entre para o time de quadribol?

– Não é da sua conta! - Ela bradou, recolhendo seu material da mesa e guardando na bolsa, não estava mais vermelha, mas parecia estar saindo faíscas de raiva de seus olhos. - Idiota, não deveria ter lido isso!

– Mas eu quero te ajudar! - Ela jogou a mochila pelo ombro e parou me encarando, ainda faltava a pilha de livros que ela pegara nas estantes, mas não parecia se importar.

– Me ajudar? foi isso que eu ouvi? - Levantei da cadeira e a olhei nos olhos, aquilo seria perfeito, sem duvidas.

– Você não quer jogar quadribol eu posso te ajudar. - Ela se arrepiou inteira e pegou a pilha de livros indo em direção as estantes, essa garota, a segui e continuei. - Eu sou o capitão do time da Sonserina, posso te ajudar, te ensino a voar, então você vai poder jogar.

Ela colocou um livro no lugar e me olhou seria, seu olhar parecia perfurar minha alma, esperei pela resposta que veio de forma sutil.

– A preço de que? - Ela questionou, dei um sorriso de lado, ela parecia saber o que vinha, ela seguiu mais um pouco colocando mais livros no lugar.

– A cada treino eu só quero que você saia comigo... - Ela parou, como uma estatua, ia protestar mas não deixei. - Sem gracinhas, um encontro como amigos, para nos conhecermos melhor, e se você achar algo estranho pode parar os treinos e eu te deixarei em paz. - Falei serio, nos encarávamos, por fim ela desviou o olhar e continuou a andar, ok não era perfeito, mas era uma chance boa.

Fui atrás dela que tentava colocar o ultimo livro em uma prateleira alta para ela, mesmo na ponta do pé ela não alcançava, peguei o livro de sua mão e encaixei no lugar, nos encaramos:

– O que você tem a perder? - Ainda esperava a resposta, e ela, com seus olhos , parecia gostar de me pressionar, como se buscasse uma mentira por baixo das minhas palavras. Depois de bastante minutos ela abriu a boca:

– Vou pensar, na próxima vez que nos encontramos você terá sua resposta! - Então saiu correndo, com uma trilha de cabelos ruivos a seguindo.

~Rose

O que eu ia fazer? Não podia simplesmente dizer sim ou não, minha solução lógica foi sair correndo de lá, Scorpius me deixava nos nervos, de raiva, muita raiva. Passei o restante do dia fugindo e me escondendo dele, não tinha sua resposta e não ia dar tão cedo. Só queria ver Albus, urgentemente, precisava dele.

Finalmente o encontrei saindo da sala de transfiguração, peguei sua mão e comecei a puxá-lo para longe das pessoas que saiam também, corri ate achar um corredor vazio, soltei seu braço, ele estava assustado, e seu cabelo e uniforme bagunçado, arrumei sua roupa e expliquei o que havia acontecido.

– Então eu falei que quando nos encontrássemos de novo ia dar uma resposta, mas eu não sei o que fazer, você que eu tenho aquele problema... - Al sabia que eu tinha medo de altura, começou quando eu era ainda pequena e desde então tenho pavor de altura. - Não quero ver o que Scorpius fará quando descobrir, mas, por Merlin, não posso fugir, não vou!

– Se eu estivesse lá, quebraria a cara daquele canalha, não deixaria ele chagar perto de você. - Ele falava bravo, mas mudou de cara de repente. - Mas porque você não aceita?

– O que? ficou maluco? Por que eu aceitaria? - Ele riu da minha reação, eu ainda confusa, Albus parecia ter pensado em um plano.

– Bom isso só depende de você, ele não disse que se você achasse algo estranho pararia com os treinos, e se você "achar" algo estranho mesmo? Mas você vai ter que aguentar alguns treinos, mas depois vai se ver livre dele.

– Mas Al, ele não é burro, mesmo sendo uma doninha, ele é inteligente . - Ele encostou na parede, pensando. - E eu não sei se conseguiria, suportar passar mais tempo com ele.

– Me de um tempo, eu vou pensar em algo. Tenta desviar dele todas as vezes que ele for ao seu encontro, nos vamos pensar em algo. - Al me reconfortou, mas agora já estava melhor e queria saber de outra coisa, ele estava mais alegre e isso havia me chamado a atenção.

– Mas e a Alice? Como ela esta? - Perguntei curiosa, o que o fez sorrir. Al amava Alice, diferente de outros garotos, ele gostava dela de todo o coração. E eu notava isso melhor que ninguém.

– Vai voltar amanhã, ela disse que me comprou um presente especial, vou tentar falar tudo o que eu sinto pra ela, quando ela me entregar, vai me desejar sorte? - Ele sussurrou, com os olhos brilhando.

– Mas do que todos! Finalmente depois de tanto tempo, estou orgulhosa. - Brinquei, ele sorriu bagunçando meu cabelo.

– E você? E a quanto seu amor? - Cruzei os braços fazendo um bico, ele riu, deixando altas risadas escapar pelo corredor deserto. Meu amor Albus? Acho que ele deve estar enterrado em algum lugar, bem distante de mim, no lugar certo.

– Não faço idéia, quem sabe um dia. - Sorri, um sorriso mentiroso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Quadribol, apenas bagunçando vidas...



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