Um anjo e um Winchester escrita por Spring001


Capítulo 4
Capítulo 4 - Malditos Ghouls


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei, eu sei, mas essa é a única fic que eu não to muito ligada em manter um dia fixo, eu escrevo ela do nada, quando penso numa ideia ai corro para escrever hahaha, mas agr aqui está o cap. novo espero que gostem bjss



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JOHN

– Por essa eu não esperava - Eu disse um pouco nervoso com o acontecimento. Ghouls não tinham o costume de andar em grupos, eles chamavam mais atenção do que o normal desse modo.

Olhei para Katie, ela ainda segurava meu braço, com mais força do que antes, ela olhava para os Ghouls amedrontada, não era a postura de um caçador. Naquele momento vi que seu rosto ficara mais branco que o normal, mas o que me incomodou foi o seu cabelo que tomou uma mecha branca. Mas, tive que ignorar, um homem, com o rosto ensanguentado, veio em minha direção. Ele andava com classe e veio em minha direção como se me conhecesse muito bem.

– Posso ajudá-lo? - Ele perguntou, tinha um sotaque britânico que me deixou um pouco confuso.

Respirei fundo e pensei em uma resposta estratégica que nos tirasse dali, dando oportunidade de pegar armas novas no carro.

– Na verdade, tínhamos vindo aqui para ver o túmulo de um parente querido, mas parece que estão ocupados, voltamos mais tarde - Coloquei os braços em volta de Katie e a virei comigo, no entanto, haviam duas pessoas atrás de nós.

O homem com sotaque britânico riu ironicamente atrás de nós, virei para ele novamente, algo acontecera e agora seu rosto não era muito humano, a pele parecia cair dele e deixar apenas a carne a vista, não era incomum que os ghouls deixassem a aparência humana de repente, mas até a mim aquilo parecia estranho, nisso Katie deu um gemido alto e colocou a mão nos lábios. Nisso o homem olhou para ela, parecia não tê-la notado até então, ele se curvou um pouco tentando observá-la, ela tinha corrido para trás de mim, mesmo assim o homem conseguiu vê-la e quando o fez deu um sorriso malicioso e incômodo.

– Olá, gracinha! - Ele falou, senti Katie saindo de perto de mim e de repente a ouvi gritar, virei rapidamente e vi que ela tinha sido agarrada por outras duas pessoas.

Não pude pensar e na mesma hora fui para perto desses homens e logo soquei o rosto de cada um, quando eu fiz isso Katie caiu no chão ao lado deles e eu não parei de bater nos homens, sabendo que eram ghouls, eles eram mais fortes que eu então depois de poucos instantes apenas socando o rosto de um o outro me jogou longe, Katie ficara jogada ali e o homem britânico estava indo para cima dela, vi sua mão se erguendo e imaginei que ela ia empurra-lo, mas dizia para que eu ficasse onde estava. Não movi um músculo.

O homem chegava mais perto dela a cada momento, agora dois Ghouls me observavam de perto, vi aqueles dentes da criatura aparecerem quando ela chegou perto de Katie e por pouco não pulei para correr em cima, mas nessa mesma hora a garota puxou de trás dela uma adaga e cortou rapidamente a cabeça dele, me deixando embasbacado, ela ainda foi correndo para cima do outro mas ele a segurou, nisso vi a minha deixa para ajudá-la, nocauteei os que estavam do meu lado com alguns socos e corri para perto dela, ela me jogou desajeitadamente a adaga e pude logo, cortar a cabeça daquele que a segurava. Mesmo assim, mais e mais deles apareciam e alguns me seguraram, vi outro segurando Katie, estávamos perdidos, mas o que segurava ela começou a pegar fogo, arregalei os olhos com aquilo, ela não tinha esqueiro ou fosforo por perto e mesmo que tivesse, apenas um inflamável faria o estrago que aquele fogo estava fazendo e ela não queimava junto, se soltou logo e no mesmo momento, cortou a cabeça dele.

Os ghouls que estavam ali, também se assustaram com aquilo e saíram correndo na mesma hora e mesmo eu não sabia se era correto chegar perto dela agora, ela também não parecia muito certa se estava bem.

KATIE

Comecei a olhar para as minhas mãos, meus braços e tentei olhar minhas costas, não havia nada que pudesse explicar o fogo, olhei para John em busca de compreensão e ele parecia tão desconcertado quanto eu. Andei de volta para o carro e ouvi John vindo em minha direção e antes de chegarmos ao carro me virei para ele e falei algo que tinha ouvido quando o fogo tinha começado.

– Katrina - John se sobressaltou quando eu falei aquilo, de repente - Meu nome é Katrina, não me chamam de Katie e sim de Trina...

– Trina? - Ele perguntou confuso - E como sabe disso?

– O fogo, me fez lembrar - Eu respondi - Mas, é a única coisa que me veio na cabeça...

– Trina...- John falou, parecia muito confuso, encerrou o assunto e foi para o carro, o segui em silêncio.

Entrei no carro, um pouco nervosa com a situação, o caso não estava encerrado, mas os Ghouls tinham partido, provavelmente da cidade, John não tinha fechado a porta do carro, indicando que ele sairia de novo, pegou algo no banco traseiro e saiu do carro, pediu que eu não fosse junto e voltou para o cemitério, eu sai do carro e me apoiei do lado de fora dele, um vento fresco batia em meu rosto.

John demorou um pouco, mas voltou com aparência satisfeita. Entrou no carro e dessa vez fechou a porta, eu segui seus passos. Ele ligou o carro e foi dirigindo em silêncio, silêncio o qual minha curiosidade impediu de manter.

– Por que voltou ao cemitério? - Perguntei.

– Eu queria checar se os Ghouls tinham ido embora - Ele respondeu com um tom indiferente e frio - Eles foram, mas parece que ainda estão na cidade, vou mandar alguém para terminar o caso.

Suspirei e fiquei pensativa por um tempo.

– John, não precisa me ajudar - Disse - Estou atrapalhando o suficiente, posso me virar daqui...

– Não precisa dizer isso - Ele me interrompeu - Eu vou te ajudar, estamos indo para o tal amigo que pode te ajudar...

Arqueei as sobrancelhas surpresa.

– O nome dele é Bobby - Ele continuou - Ficara com ele por um tempo, eu tenho...algo a tratar em outro lugar, vou ficar longe por um tempo, mas manterei contato todos os dias.

Sorri para ele em agradecimento, fomos conversando um pouco pelo caminho, até que ele entrou por uma estrada de terra em meio a um estacionamento de carros abandonados ou velhos ou algo assim, meio indescritível, ele parou em frente a uma casa grande, tinha um cachorro enorme na frente, não analisei muito a casa, mas tinha uma varanda bem pequena para uma casa relativamente grande. Pela janela podia se ver o movimento de um homem com boné.

Quando John parou ele me avisou que podia ser complicado fazer de Bobby um amigo, mas que na verdade ele tinha um grande coração. Quando terminou de me avisar ele saiu do carro e foi andando para a casa, o homem de boné foi atende-lo com um sorriso, vi os dois se abraçando, deviam ser amigos de longa data. Quando se soltaram o tal homem, que devia ser Bobby, perguntou algo para John e eles conversaram um pouco, até que eu decidi sair do carro e Bobby se espantou com minha presença, desejei não ter saído do carro, mas como já o tinha feito, deixei que John explicasse tudo para o amigo e fui brincar com o cachorro, era um pouco bravo, mas fora manso comigo.

–Trina! - ouvi John me chamar e me virei, ele estava pedindo que eu fosse para perto dele.

Fui andando devagar para o lado de John, observei Bobby, sua barba era engraçada e obviamente o boné escondia uma careca relativa, ele tinha cara de bravo, mas realmente exalava bons sentimentos, sorri para ele que sorriu de volta em comprimento.

– Esse é Bobby Singer, o meu amigo - John falou - Ele fará de tudo para te ajudar.


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