– Eu vou para Las Vegas, – diz ele ,parecendo animado – posso deixar você em um lugar próximo, tudo bem?

– Las Vegas? Me deixe longe dali.Na próxima cidade que você parar ,eu saio – Coma ,beba, roube e o abandone. Acho que mudei de ideia ,porque não ,Coma ,beba ,roube e o mate? Ah ,esquece , ele vai morrer do mesmo jeito.

– Qual é o problema de Las Vegas? – Ele perguntou com a testa franzida – Tenho uma base lá.

– Base? Pft...Que coisa mais infantil. – sorrio – Agora só falta me dizer que já achou pôneis e um pote de ouro na ponta de um arco-íris.

– Cala a boca.

– Me obrigue. – falo e ele para o carro. – O que? Merda ,por quê parou? – e é quando percebo seus lábios estão encostados nos meus. Não sei como descrever aquilo ,só que a minha raiva reprimida foi descontada com um tiro na cabeça dele. – Filho da puta .– pego seu corpo e o jogo pela janela do carro.

Limpo o sangue do meu rosto e passo para o banco do motorista. Vamos ver o que essa belezinha pode fazer. Dirijo na velocidade máxima ,com um grande foda-se para algum acidente de carro ,o máximo que poderia acontecer era atropelar alguns zumbis ou humanos ,mas é claro que já estou acostumada com isso.

Ligo o rádio ,na esperança de encontrar alguma novidade sobre o apocalipse ,alguma cura ,zona em quarentena ou qualquer coisa relacionada ,mas , como sempre ,nada. Então , procurei algum CD no porta-luvas. Nada ,também.

...

Depois de algumas horas dirigindo , encontro uma pequena cidade. Entro nela e me deparo com uma pessoa ,em volta de um armazém , com uma sniper ,como se estivesse fazendo escolta. Quando encontra meu carro ,imediatamente aponta a arma para ele.

– Saia daí ,se não uma bala atravessa sua cabeça. – Ela ordena , pego minha arma e saio do carro com as mãos levantadas. – Ok ,agora ,deixe a arma no chão.

Faço o ordenado e a pessoa se aproxima.