O Rei Caído 2 escrita por Adam


Capítulo 4
Teia Negra


Notas iniciais do capítulo

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Um raio verde atingiu o Rei, os poucos guardas que vieram receberam ordens de recuar, o Rei e Solum lutavam para salvar os poucos pôneis que ainda não tinham sido corrompidos, porem o que tinham sido corrompidos não pareciam com os changelings que Luna conhecia, os que ela estava enfrentando eram totalmente disformes, alguns gritavam e pediam por ajuda, mas não controlavam o próprio corpo, alguns tinham seus corpos fundidos com outros pôneis criando monstruosidades, após matar uma criatura feita de 3 corpos de pôneis Solum falou.

— Sem volta, eles não são mais pôneis... Irmão, Chrysalis deve pagar por isso. — O Rei respondeu.

— Não podemos matá-la, ela pode ser inocente, mas ao chegarmos à presença dela não baixe sua guarda em nenhum momento... —

Os três abriram caminho pela cidade à força, ao passar pelas ruas Luna via corpos de pôneis e das criaturas, o reino inteiro tinha sido destruído, após andar por algum tempo eles chegaram ao castelo, e ao entrar nele as paredes estavam com uma espécie de “teia” preta, ela cobria tudo e estava no chão também, ao chegar no saguão principal Chrysalis estava em dentro de uma “maquina” que era feita da teia preta, Chrysalis estava mais nova, como se ela fosse uma adolescente, ao ver o Rei e Solum Chrysalis falou com dificuldade.

— C-corram... — Solum disse confuso.

— O que? — O rei olhou para a maquina e disse confuso.

— O cronometro dela esta descendo em disparada... A maquina esta sugando a vida dela! —

Solum e o Rei estavam prestes a atacar a maquina, porem alguma coisa apareceu do teto e jogou os dois para longe, a criatura se parecia com uma cobra gigante, porem ela tinha dois “braços” de pônei, ao ver os três a coisa disse.

— Ora... Não esperava ser interrompida durante o meu “lanchinho”...—Solum gritou.

— Lanchinho? Você dizimou uma cidade inteira! Eu não tenho idéia de o que você é, mas você vai pagar pelos seus crimes...— A coisa respondeu.

— Veremos... —

De repente o chão se abriu e Solum caiu no buraco, assim que Solum caiu o buraco se fechou bruscamente, a coisa voltou a falar.

— E vocês, vão me atacar também? será que desejam um final como o dele? —

O rei se assustou e partiu para o ataque, mas a criatura nocauteou o rei com um ataque com seus grandes braços, a criatura vinha para cima de Luna, Luna estava paralisada, mas ela juntou forças e tentou atacar a criatura, porem a criatura foi mais rápida e deu uma investida com os grandes cascos, Luna por algum motivo estava apavorada, não conseguia reagir, mas algo parou os cascos da criatura, era o rei, ele estava muito machucado, ele praticamente usou o próprio corpo para parar o ataque, o rei acabou perdendo a consciência e caiu no chão, à criatura começou a vir para cima de Luna novamente, Luna pensou.

— Essa coisa derrubou os dois em poucos golpes... — A criatura falou

— Ultimas palavras? —

Luna tentou atacar a criatura, mas o corpo dela não respondia, a criatura riu e levantou os cascos para esmagar Luna, mas de repente um dos braços da criatura foi decepado, a criatura se jogou em uma parede se contorcendo de dor, e no meio do salão o rei estava flutuando, ele não se mexia, mas ele começou a gargalhar, e então disse.

— Sempre patéticos... — Uma aura começou a sair dos olhos dele, Luna disse olhando nos olhos dele.

— Mortibus. — Mortibus respondeu.

— Ola pequena tola, se sentindo mais jovem?— Mortibus pegou a foice de cristal e disse olhando ela.

— Uma bela foice... Veremos como ela corta. — Mortibus se aproximou da criatura segurando a foice de cristal, a criatura ainda se contorcia de dor, após Mortibus se aproximar um pouco dela a criatura falou.

— M-misericórdia!— Mortibus subiu no peito dela e disse com calma.

— Que todas as estrelas tenham piedade... — Ele cravou a foice no peito da criatura e voltou a falar — Porque eu não tenho.

Mortibus torturou a criatura a cortando e após diversos cortes ele simplesmente cortou a cabeça dela em duas, ele disse descendo do corpo da criatura.

— Patético... — Nisso Solum conseguiu quebrar o chão e sair de dentro do buraco, ele disse ao ver Mortibus.

— V-você! — Mortibus olhou para Solum e disse.

— Ola “irmão”, sentiu minha falta? — Solum foi para perto de Luna e disse.

— Devolva meu irmão! — Mortibus olhou para a foice ensangüentada e disse.

— Se escondendo perto de uma dama? Que patético... — Ele ficou encarando Solum e voltou a dizer — Eu vou te abrir e quem sabe eu acho um pouco de coragem dentro das suas vísceras.

Nisso um cristal gigante destruiu o teto do palácio e “aterrissou” perto de Mortibus, Mortibus disse.

— Vamos ver aonde isso vai dar —

O cristal “explodiu” soltando vários fragmentos de cristal no ar, mas os cristais se agruparam e “atacaram” Mortibus, formando uma armadura nele, ao terminar de ser formada ela tinha diversos ganchos por fora e correntes mágicas se ligaram as paredes do castelo, Mortibus disse.

— Eu sinto algo preso aos meus ossos... — Solum disse.

— Finalmente, achei que ela nunca iria chegar — Luna disse.

— Essa é a Vastabátt, né? — Solum disse.

— Sim. — Mortibus disse.

— Vastabátt? Nome peculiar — Solum disse.

— Vá embora! —

A armadura começou a eletrocutar Mortibus, os choques pareciam ser tão poderosos que criavam raios ao redor da armadura, após alguns minutos ela parou de eletrocutá-lo e se reuniu em um grande cristal novamente, deixando Mortibus caído no chão, de repente ele começou a tentar se levantar, ele fraquejava, mas conseguiu ficar erguido, ele disse.

— A-aconteceu de novo? — Solum disse.

— Sim irmão... — O rei disse.

— Estão feridos? — Luna disse.

— N-não... Mas aquela coisa não teve a mesma sorte — O rei disse.

— Não estamos esquecendo de alguém? — Ele olhou para a maquina e Chrysalis ainda estava presa na estranha maquina, rei e Solum atacaram a maquina rapidamente ate ela soltar Chrysalis, o rei pegou Chrysalis e Solum perguntou.

— Quanto tempo ainda restou no cronometro? — O rei disse.

— D-dez minutos... — Solum disse.

— Merda, não podemos fazer nada... — O rei disse.

— Podemos, ainda temos dez minut... Nove, temos nove minutos —O rei posicionou Chrysalis e disse.— Eu lamento ter que fazer isso com você, mas é o único jeito — Chrysalis não falava nada ela apenas olhava para o rei como se confiasse nele, ela fechou os olhos como se aceitasse, o rei disse.— Assim será então —

De repente diversas runas começaram a aparecer e a flutuar ao redor dos dois, a quantidade delas foi aumentando e então todas começaram a brilhar e a se fundir ate formar uma única runa com um símbolo de um chifre com asas, a runa virou um ripo de aura que se juntou ao corpo da Chrysalis, Chrysalis começou a flutuar e ela começou a brilhar, ela retornou ao chão e então acordou, ela se levantou com as pernas fraquejando e percebeu que tinha asas, ela disse olhando para o rei.

— M-mas eu não as mereço... — O rei disse

— Talvez ainda não, mas você, grande amiga, esta destinada a grandeza, e não vai morrer dessa forma, nem que eu mesmo tenha que te treinar — Chrysalis começou a chorar e então se “ajoelhou” para o rei e disse.

— Eu te agradeço, não irei te desapontar, mestre! — O rei disse a erguendo.

— Não chore, e muito menos se ajoelhe, nem para mim nem para ninguém — Chrysalis disse.

— S-sim — Solum disse ao rei.

— Irmão, temos que sair daqui, essas terras estão infectadas por algum tipo de magia negra, eu não consegui reverter. — O rei perguntou a Chrysalis

— Consegue andar? — Chrysalis negou com a cabeça, o rei a botou garupa e começou a carregá-la, ele disse ao Solum.— Vamos sair daqui —

Eles caminharam para fora da cidade, tendo que lutar com alguns dos mutantes no caminho, mas conseguiram sair dali sem grandes problemas, ai conseguir uma grande distancia da cidade o rei deixou Chrysalis no chão e pediu para que Luna cuidasse dela por alguns segundos, ele e Solum subiram em uma pequena colina e ambos conjuraram magias, um gigantesco clarão veio de onde a cidade ficava, Luna não conseguiu ver o que tinha acontecido, mas ela pode ver ambos os irmãos derramando lagrimas pelo que fizeram, após isso todos voltaram a Murion, Chrysalis foi deixada na enfermaria para que fosse tratada dos ferimentos que tinha.

Luna foi em direção a biblioteca, ela pegou alguns livros de lendas e achou depois de ler por certo tempo um capitulo do livro que tratava sobre um único ser, NulusRitter, ela conta a historia dessa criatura que punia um mago desleixado que usou a viajem temporal para o próprio benéfico, a criatura caçou o mago atormentando sua vida e causando pânico, sempre que o mago viajava no tempo ou causava mais caos na historia a criatura apenas dizia: “Você fez algo terrível” ate que ele perdesse completamente a sanidade, e assim sugando a magia do mago se alimentando da vida dele, ao ler isso Luna derrubou o livro apavorada ao ver uma figura do suposto ser, que era igual ao que ela tinha visto nos sonhos, um pônei sem crina ou cauda com aparência mórbida e pele gelada, já havia anoitecido e a única vela que Luna tinha foi apagada subitamente por uma rajada de vento gelado, Luna fez uma simples magia que uma fraca luz saia da ponta do seu chifre, Luna apenas viu um sorriso flutuando na escuridão e então a boca disse.

— Você fez algo terrível, Muito terrível —

Luna juntou todas as forças dela e iluminou o local, causando um grande clarão, quando ela voltou a enxergar todas as luzes do local se ascenderam e NulusRitter tinha desaparecido, Luna se sentiu aliviada mas se lembrou da imagem que a criatura tinha mostrado a ela, mas os pensamentos dela foram interrompidos por uma voz que dizia.

— Quanto mais suas mentiras irão aguentar, pequena tola?—

FIM DO 4 CAPITULO


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