Um Breve Suspiro de Felicidade escrita por Migaylangelo


Capítulo 20
Se Pudesse Colocar Em Palavras O Fim Do Mundo


Notas iniciais do capítulo

NHAAAAA ME ATRASEI DE NOVO
eu juro que esse foi o ultimo hiatus. Agora eu to de fériaaaaaas
e também só tem mais dois capítulos pela frente :v (se tudo der certo)
Trigger Warning ENORME nos próximos nesse capítulo e nos próximo para violência, mutilação, morte, suicidio, sangue, essas coisas... Pois é
TA TENSO
HEHEHEHEHEHEHEHEHE
QUERO VER TODO MUNDO CHORANDO

Alias antes que vocês comecem a me odiar, queria deixar um mega agradecimento a spiderqueer que recomendou essa história ♥ Sério, eu nao esperava mesmo por isso, ainda mais depois de tanto tempo sem postar ♥ LINDA ♥



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Toris tinha visto aquele rosto antes. Aquele rosto inchado, vermelho e molhado de lágrimas, emoldurado por cabelos desgrenhados, olhos pequenos em um tom quase violeta parecendo quebrados. Ivan tinha um jeito único de chorar. Era tão obviamente uma criança indefesa, ao mesmo tempo em que parecia mais adulto do que nunca. Lembrava bem o que acontecera da última vez que o viu assim, agora, devido às circunstâncias ainda mais extremas, não duvidava que saísse morto. Feliks nunca o perdoaria. Mas Feliks teria que esperar.

A sala, outrora impecavelmente arrumada e imponente, com seus tapetes chiques e mobílias antigas, agora estava completamente destruída. As cadeiras estavam em pedaços no chão. As cortinas estavam rasgadas e caindo sobre o carpete, expondo as janelas quebradas que espalhavam cacos de vidro pelo cômodo. Bem no meio, ele estava ajoelhado, soluçando com as mãos no rosto.

Toris congelou na porta por um instante. Ivan o viu imediatamente. Seus olhares surpresos se encontraram e saltaram, mas nenhum se moveu. Ficaram se encarando, mil perguntas correndo pela cabeça. Após longos minutos, Ivan quebrou o silêncio, com a única palavra plausível naqueles momentos estranhamente comuns na relação dos dois.

—... Toris? — sua voz estava muito mais fraca que o normal. — Por que ainda está aqui?

Seu instinto maternal fora do comum fez com que se apressasse até ele e se ajoelhasse em sua frente. Apesar de tudo que tinha acontecido naqueles anos todos, Toris nunca conseguia não querer cuidar dele. Encostou uma mão em sua cabeça e acariciou muito de leve os cabelos, para que ele primeiro se sentisse seguro.

— O que aconteceu aqui?

Ivan abaixou o olhar.

— Eu disse que eles iam fugir, Toris... Eu disse que não dava pra deixar a casa sem cuidados, eu... — um soluço o interrompeu. — Foi todo mundo embora. Roubaram quase todas as minhas armas, mataram os cães de guarda e destruíram a casa toda... Ameaçaram minha irmã...

— E ela está bem? — Toris arregalou os olhos de alarme.

— Está desmaiada no quarto... Ou talvez esteja morta, eu não tive coragem de ver. — o choro tornou-se mais pesado. Para a surpresa de Toris, Ivan o puxou para mais perto e começou a chorar em seu peito.

Não teve coragem de responder, apenas continuou o cafuné até que ele mesmo continuasse.

— Mas... Por que você não foi? Achei que quisesse tanto liberdade.

De todos os moradores do casarão, Toris fora o único que ganhou de Ivan a permissão para fugir, muitos anos antes, mas logo ele não tinha o abandonado. Ou ao menos era o que parecia, para alguém que não notara a tinta dourada ao redor de seus dedos.

— Eu disse que não ia a lugar nenhum... — sussurrou, com um pequeno sorriso. Por um instante, esqueceu que era mentira.

— Então onde você estava? Por que acabou de chegar?

Toris não tinha uma desculpa boa para isso. Qualquer uma pareceria suspeita demais.

Porém, no minuto seguinte, desejou profundamente que a desculpa fosse o maior dos seus problemas. O som da maçaneta fez os dois se sobressaltarem. Da porta, duas figuras rindo e balançando o cabelo, notavelmente alteradas, mas não o suficiente para salvar Toris do problema que era a presença deles. Natália e Feliks.

Que grande ironia do destino, nossos quatro personagens principais, ali, reunidos numa mesma sala na pior hora possível. Toris quase vomitou quando viu o rostinho branquelo de Feliks virar alarme completo ao vê-lo também ali. A risada sumiu de seus lábios. Em um minuto, estava indo para a casa de sua amiga terminar a noite, no outro, estava numa sala destruída, vendo seu noivo abraçado com um ex – ou ao menos ele esperava que fosse ex – amante, na véspera da fuga que tanto planejaram juntos. Por instinto, com medo de não ser um abraço apenas, correu até ele o puxou para longe de Ivan, colocando um braço esticado na frente de seu corpo para que não se aproximasse.

— O que você está fazendo aqui?! — rosnou, mantendo os olhos em Ivan. — O que esse desgraçado fez com você?! Eu juro que se ele encostou uma mão em você, eu...

Toris sentiu-se em completo desespero. Nada temia mais do que Feliks e Ivan frente a frente, exatamente porque tinha plena consciência de que Feliks o provocaria daquela forma e tornaria tudo pior. Ainda mais bêbado daquele jeito.

Ivan se levantou imediatamente, com sua expressão triste agora misturada com raiva e desconfiança. Sua voz, bem menos fraquinha que antes, cortou o ar como se cortasse seu pescoço.

— Quem é esse? Como vocês se conhecem? — suas sobrancelhas unidas formavam uma ruga em sua testa.

— E-ele não é ninguém... — Toris tentou se justificar.

— Feliks Łukasiewcz. — ele mesmo se apresentou, com um sorriso cínico esticado por todo o seu rosto. — Amante desse cara, muito obrigado.

— O que? — o rosto de Ivan tornou-se mais confusão que raiva. — Mas ele não mora... Você não saía daqui...

Natália, que até então só observava a cena tão confusa quanto, decidiu se meter, caminhando para o meio da sala como a estrela de um filme Noire.

— Na verdade, maninho, ele saiu hoje mesmo, para uma exposição de arte. Eu estava lá também. — ela sorriu, sabendo mais do que nunca que tinha todos na sala na palma da mão. — Eu ia te contar mais tarde, mas já que estamos todos aqui...

— Você convidou ela?! — foi a vez de Toris ficar indignado. — Não percebeu o quanto isso era perigoso?! Aliás, como vocês sequer se conhecem?!

— Claro! Levar minha amiga pra a minha exposição é perigoso, mas aparecer na casa desse psicopata bem antes da gente fugir, não!

— Fugir? — a voz de Ivan, baixa como nunca, calou todos. — Você ia...

Toris quase pôde ouvir o coração dele despedaçando.

— Não é o que parece...

— É o que então? — Natália se intrometeu, usualmente apenas para piorar as situações. — Feliks, quando você me disse que tinha namorada, eu esperava coisa melhorzinha.

— Liet, vamos embora daqui... — Feliks pediu, com a voz tremida, percebendo que se não corressem naquele instante não teriam mais nenhuma chance. Nunca.

Porém, antes de seguir seu pedido, Toris olhou mais uma vez para Ivan, para as lágrimas de decepção em seu rosto. Queria abraçá-lo e pedir desculpas, mas não conseguiria correr depois. Porém, quando Ivan se aproximou, não houve abraço. O que ouve foi um empurrão que o jogou para o outro lado da sala. Longe demais da porta.

— Eu não sei por que eu ainda acredito que você é diferente... — murmurou, olhando para o chão, punhos e dentes cerrados. — Posso não poder castigar todos os traidores que fugiram e destruíram minha casa... Mas pelo menos vou poder acabar com um.

— Fica longe dele! — Feliks tentou protestar e correr até ele, mas Natália o segurou pelo pescoço.

Com uma força surpreendente para uma garota miúda, o prendeu e apontou sua faca de bolso em suas costas.

— Não atrapalhe meu irmãozinho, okay? — ela sorriu, sádica. — Eu odiaria te machucar.

— Por que está ajudando ele? — Feliks sentiu-se traído. — Achei que tinha largado isso...

Ela riu e, com um chute, o jogou no chão e o prendeu com o salto.

— E eu acho que minhas decisões não são da sua conta, viadinho. — abaixou-se para falar perto dele, com uma raiva impressionante escondida na voz. — Pense duas vezes antes de mentir pra mim na próxima. De boiola na minha vida, já basta meu irmão.

Feliks gemeu de dor com o salto contra sua espinha. Aquele som. Aquela dominância. A visão de seu irmão em primeiro plano, ajudado por ela, protagonizando uma cena pior. Como Natália sentia falta daquilo. Tinha sido assim a vida toda, ajudando Ivan a castigar aqueles que mereciam. Deixando claro que ninguém poderia ser ajudado. Essa era ela de verdade, a terrível rainha do gelo. Ela quis deixar tudo pra trás, seguir em frente, ser independente, mas a verdade é que não havia no mundo sensação como aquela. Era seu maior êxtase.

Enquanto Feliks estava preso sobre a revigorada sádica rainha do gelo, Ivan estava se afogando na própria decepção, e com isso, afogando Toris em socos. Ele tentava se defender com os braços, mas como de costume, Ivan magoado tinha uma força sobrecomum. Mantinha apenas um olho aberto, pois o outro está coberto de sangue que escorrera de sua testa. Ainda estava no começo, sabia que a noite ainda reservava tortura muito pior. Já tinha passado por isso. Mas sua maior preocupação, mesmo quando era atingido por chutes e socos no chão, era reconhecer que não sabia o que Feliks teria que passar. Se se machucasse por sua culpa... Simplesmente não conseguiria se perdoar.

Quando o viu jogado no chão, sob o pé de Natália, viu claramente o mundo desabando. Era isso afinal. Meses de visitinhas, brigas, planejamento de uma fuga perfeita, tudo para morrer ali, na praia, por irresponsabilidade.

— Ivan, para... — tentou gritar. — Me escuta, vamos convers...

Um chute na perna interrompeu seu pensamento. Sentiu o osso todo doer com a pancada, queimar e arrancar seu ar.

— Conversar?! Pra que?! Pra eu ouvir mais mentiras?! Você não me engana mais!

Pontuou essa frase com um chute na barriga de Toris, observando seus olhos saltarem e o desespero tomar conta de seu rosto. Lágrimas de dor escorreram com a sensação de todos os órgãos internos sendo amassados contra os ossos de sua costela. Já não tinha força para nada. Se derramou no chão, chorando e tremendo.

— Desculpa... — sussurrou, soluçando. — Feliks...

Antes de completar aquele pedido, Ivan acreditara que era para ele. Mas não. Era para o amante desgraçado, aquele que ia tirar seu Toris de casa, logo agora que Ivan estava sem ninguém e sua irmã estava morta. Aquele petulante que se dirigia a Ivan como se tivesse algum poder. Trincou os dentes de raiva e se virou para o rapaz, ainda pisoteado pela irmã mais nova.

— Solta ele, Natália. — ordenou, sério e baixo. — Agora é minha vez.

Ela sorriu e tirou o pé, o chutando em seguida para mais perto do irmão, como dois leões dividindo um pedaço de carne.

— É todo seu. Faça bom proveito.

— Você não tem mesmo lealdade a ninguém... — comentou, observando o rapaz que ela chamou de amigo.

— Só a você.

Ivan ignorou a resposta e se concentrou em Feliks. No amante desgraçado. O levantou pela gola da camisa, sem deixar que seus pés encostassem no chão. Ele também chorava, mas além da dor, era de raiva. Olhava para Ivan deixando claro que em sua cabeça destruiria ele e a todos que amavam. Ivan conhecia aquele olhar, era o olhar dos rebeldes, o olhar dos insolentes. E os insolentes eram os mais divertidos de quebrar.

Estava pronto para jogá-lo no chão outra vez e pisar em seus ossos até fazer geleia. Queria isso do fundo de seu coração odioso e pequeno. Porém, a voz fraca de Toris no chão interrompeu seus pensamentos.

— Ivan... Não machuca ele... Por favor...

Ainda o carregando pela gola sem grande esforço, Ivan caminhou devagar para mais perto de Toris.

— Por que eu te obedeceria? — rosnou. — Você nunca aprendeu a me obedecer.

Para o desespero de Toris, Ivan finalmente jogou Feliks no chão, sem o mínimo dó de seu corpo pequeno. Ficou de costas para ele, para que Toris visse com clareza o rosto de Feliks, se contorcendo em dor e raiva. Quando conseguia manter os olhos abertos, eles estavam estampados de raiva de Toris também, que o enchia de culpa. Nada disso estaria acontecendo se não fosse a mania dele de querer cuidar de pessoas que apenas destruíam outras pessoas.

A pior parte era o som. Feliks não estava acostumado com a dor, então cada grito de sua garganta era mil vezes pior. Nem sabia que poderia sentir algo tão ruim no corpo, que simples chutes poderiam fazer querer morrer. Não sabia que conseguia ficar tão sem ar que se esquecesse de qualquer outra necessidade ou característica da existência. E toda essa ignorância se condensava em seus gritos ardidos de medo.

Toris já estava desistindo da vida e de todos os sonhos, vendo o rapaz que amava sendo agredido sem que tivesse forças para impedir, quando uma luz de esperança surgiu sobre seus olhos. Viu um brilho debaixo de uma cômoda quebrada, e quando focou o olhar viu claramente a silhueta de um revólver. Algum dos moradores deveria ter deixado cair quando fugiu. Se conseguisse chegar até lá sem Ivan perceber...

Com certa dificuldade, se arrastou pelo chão até que seu braço alcançasse a arma. Quando conseguiu se apossar dela, Ivan se virou, sem entender de imediato o que tinha acontecido.

Com o pouco de força que lhe restava, Toris se levantou. Apontou a arma para Ivan. Não sabia usá-la, não tinha coragem, mas precisava se defender antes que Feliks se machucasse mais ou pior. Queria pelo menos uma vez ter o sangue frio dos rebeldes barraqueiros que já lhe deram tanta dor de cabeça. Suas mãos tremiam. O poder de tirar a vida de alguém nunca foi um que o atraíra, mas teria que salvá-lo.

— Ivan, deixa a gente ir. — até sua voz tremia. — Por favor.

Seria mentira dizer que Ivan não ficou com nenhum medo ao ver um revolver apontado em sua direção. Mas não aceitaria aquele tipo de insolência também.

— Você realmente é igualzinho a todos eles. Bem, se minha mana está morta... Do que eu temo? Eu sei que você não tem coragem de atirar em mim, mas já que quer tanto me matar, vá em frente...

Toris sentiu um tremor ainda maior na pequena esperança que tinha. Se Ivan não tinha medo da morte, então do que tinha? Solidão, sim, mas aquilo não o salvaria agora. Esse segundo de hesitação bastou para que Ivan arrancasse Feliks do chão e o prendesse no ar, com os dois braços ao redor de seu pescoço. Ele tentou se desvencilhar, arranhando os braços desesperadamente, mas estava claro em seu rosto que estava sendo sufocado.

— Quero ver você tentar. — Ivan abriu o sorriso mais sádico que já vira em sua vida. Do jeito que tinha deixado Feliks, se Toris errasse o mínimo a pontaria, seria ele que sairia morto. — Se você não largar essa arma agora, eu esmago ele. Que nem palito de dente.

— Não...

Toris sentiu mais lágrimas brotarem. Ivan tinha força física e frieza para isso. Feliks já estava roxo, se continuasse assim por mais alguns momentos, não tinha como saber se iria aguentar.

Natália caminhou para perto, com um sorriso de orelha a orelha.

— É assim que eu gosto de te ver, mano. — tocou sutilmente em seu ombro, cheia de orgulho. — Você ficou muito frouxo depois que a Katyusha voltou.

— Piedade não tem me levado a lugar nenhum... — murmurou.

— Só mais uma coisa... — ela se inclinou para seu ouvido e sussurrou algo que Toris não pode ouvir, mas que fez Feliks e Ivan arregalarem os olhos.

Aquilo só piorou a situação para Toris. Estavam planejando como iriam matar os dois? Não poderia esperar para saber. Mas também não poderia atirar. Mas se ficasse parado, Feliks iria morrer. Se não fizesse nada, também iria morrer. Era muito coisa para pensar, era muito estresse, para onde olhava via o fim da linha. O desespero se acumulava e gritava em sangue, precisava fazer alguma coisa, precisava fazer alguma coisa, precisava...

Não conseguia dar conta de tudo.

Nunca conseguiu.

Quem sabe se morresse

Tudo passaria

Não soube direito porque fez aquilo, mas em questão de segundos entre Natália sussurrando e todos os seus pensamentos, deu um grito e virou a arma para a própria cabeça.

— Solta ele, Ivan. Por favor.

— Olha lá, o verme está achando que a vida dele vale alguma coisa... — Natália debochou. — Não entendeu ainda? Todo mundo aqui está tentando te matar.

Ignorando a voz dela, olhou apenas para Ivan. Tudo aquilo era entre eles.

— Se me matar... Não vai adiantar nada. Vai continuar sozinho.

— Você vai me largar de qualquer jeito.

— Eu não sirvo morto pra você... — Toris chorava, porque se continuasse assim, acabaria puxando o gatilho. — Deixa ele ir embora... E a gente conversa...

Os olhos de Feliks estampavam medo, se Toris se matasse na sua frente... Ele simplesmente não saberia o que fazer.

— Natália. — Ivan a chamou. — Você ouviu. Ele vai embora.

Toris sentiu um alivio enorme percorrer seu corpo, mas isso até entender porque Ivan tinha dito isso pra ela. Em um movimento único e elegante, ela arrancou uma pequena faca do bolso e antes que qualquer um pudesse raciocinar, ela estava cravada na barriga de Feliks.

A falta de ar não lhe permitiu nem gritar.

No momento seguinte, Ivan soltou seu corpo no chão, tremendo com a facada, com o sangue sujando sua camisa toda e o chão.

A Toris, nada restou senão deixar as lágrimas correrem por seu rosto.

— Não... — já nem tinha voz.

Era assim mesmo.

Morrer na praia.

Era o destino de todos os tolos.

Toris era um tolo por acreditar em esperança.

Puxou o gatilho e rezou seu último adeus.


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Notas finais do capítulo

PEGA METRALHADORA TRA TRA TRA TRA
MUAHAAHAHAHAHAHA VOLTEI VOLTANDO COM TUDO NÉ SE FOSSE PRA SER PACIFICO NOIS TAVA NO OCEANO
enfim
adorei escrever esse capítulo
ces nao acham que essa fanfic ta classificada como death fic a toa né? :v
MAS NÃO DESISTAM DE MIM AINDA GENTE
Só mais dois capítulos aguenta firme que tudo logo se explica