Reviravoltas escrita por Imagine


Capítulo 24
Finalmente




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Fiquei ali por um bom tempo, pensando, pensando e pensando...

Depois fui para minha cama, Lucy ainda insistia em me mandar mensagens, mas eu a ignorava.

No dia seguinte acordei um pouco mais cedo que o normal (milagre), antes que meu pai entrasse para me acordar. Estava sem camisa, as marcas estavam vermelhas e levemente inchadas, ele não podia ver.

Para piorar, estava muito calor o sol brilhava forte lá fora e eu tive que colocar uma camiseta de manga cumprida.

Fui até a cozinha, sentei-me a mesa, coloquei café com leite na xícara e estava montando meu lanche quando meu pai chegou.

– Bom dia filho!

– Dia!

– Está doente? Que blusa é essa?

– Estou com frio.

Na verdade eu estava suando, morrendo de calor.

– Não está com febre! - Afirmou colocando a mão na minha testa - Vai trocar de camiseta, vai passar mal.

– Não quero, me deixa!

– Ta bom, faz o que quiser! Tenho uma novidade lembra da clínica do meu amigo que ia ser sócio?! Então deu tudo certo começo amanhã! - Disse com um sorriso enorme no rosto que eu não via desde que minha mãe foi embora.

– Fico muito feliz por você pai, de verdade! Sei quanto o senhor ama seu trabalho. Parabéns - Disse abraçando-o.

– Obrigado, é muito importante sim!

Assisti um pouco de TV, em seguida peguei minha mochila para ir pra aula.

– Eu te levo, tenho que resolver uma coisas no cartório.

– Ta bom! - Disse abrindo a porta de casa.

Não estava mais aguentando aquele clima estranho na escola. Todos me olhavam estranho na sala por causa da minha blusa, os ventiladores estavam ligados. Estava pensando seriamente em mudar de escola. Na verdade eu estava decidido a fazer isso, estava precisando de algo novo na minha vida.

Já no prédio, quando saí do elevador vi Kate de costas, abrindo a porta da sua casa. Realmente não sei o que deu em mim, mas eu a puxei pela cintura e a encostei na parede, coloquei meus braços na parede, na altura de seus ombros. Olhei fixamente seus olhos, depois para sua boca.

A blusa subiu e ela desviou o olhar para minhas cicatrizes e me olhou assustada. Abaixei o braço rapidamente e finalmente a beijei.

Tudo isso aconteceu muito rápido. Ela me empurrou em seguida.

– Está louco? Seu idiota.

– Só quero que saiba que foi verdadeiro.

– Te odeio Collins! - Gritou batendo a porta de casa.

Entrei em casa com um ar de felicidade estampado em meu rosto, ela não quis demonstrar mas sei que ela gostou. Vou conquista-lá com o tempo.


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