Reviravoltas escrita por Imagine


Capítulo 23
Avalanche


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, VOLTEEEEI. Desculpa a demora!
Como estão?



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Estava sem sono durante a noite, não conseguia dormir, fui até a cozinha, abri a geladeira e vi uma garrafa de Vodka, peguei e levei para o meu quarto.

Coloquei em baixo da cama e bebi metade da garrafa durante a madrugada. Na manhã seguinte meu pai me acordou abrindo a cortina e a janela do meu quarto.

– Tyler Collins o que significa isso? - Perguntou segurando a garrafa em uma das mãos.

Apertei os olhos para enxergar por causa da claridade.

– Bebi um pouquinho, qual o problema?

– Um pouquinho Tyler? Essa garrafa estava cheia. Não quero que vire um alcoólatra! - Disse sentando-se ao meu lado na cama - Problemas todos nós temos, mas temos que encará-los juntos.

– Ah pai sem essa, sem sermão logo cedo. Aliás foi você que comprou.

Me levantei bruscamente e tudo começou a girar, por pouco não cai, estava com uma dor de cabeça do inferno.

Tomei um banho gelado e fui melhorando aos poucos. Troquei de roupa e peguei minha mochila na sala, como de costume eu estava atrasado para aula.

– Não vai comer nada?

– Estou sem fome!

– Come pelo menos uma fruta.

Na metade da frase bati a porta com força e entrei no elevador, dei uma arrumado no meu cabelo.

Chegando na escola, me deu uma vontade enorme de voltar correndo para casa, não estava a fim de ver a cara de ninguém.

Derick e John não paravam de falar da festa que estava próxima. Eles insistiam em me ignorar e fingir que eu nem estava ali, para piorar Kate começou a andar com eles, é muita falsidade mesmo. Mas quer saber?! Quero que eles se fodam!

Assim que cheguei em casa meu pai me surpreendeu com um assunto nem um pouco agradável.

– Sua mãe ligou - Disse sentado no sofá segurando uma revista de medicina e o óculos caído sobre o nariz.

– E você não atendeu né?

– Atendia, queria ver o que mais ela iria inventar.

– Não acredito - Disse revirando os olhos.

– Ela disse que quer te ver.

– Mas eu não quero - Falei enquanto pegava uma maçã na fruteira.

– Tyler, tive pensando...acho melhor vocês se encontrarem para conversarem, ela é sua mãe não quero tenha nenhum rancor dela.

– Ela deveria ter pensado nisso antes de sair de casa e nos abandonar, mas ela não fez isso, era o momento que eu mais precisava dela. Não está sendo fácil pra mim.

– Eu te entendo meu filho! Ela errou muito, mas independente de tudo ela é sua mãe e sempre será, e tenho certeza que ela te ama muito.

– Ah pai por favor né?! Não vem com essa. Não tente defendê-lá - Falei caminhando para o quarto.

Peguei minha toalha, entrei no banheiro e fiquei me encarando pelo espelho por um bom tempo, havia uma lâmina de barbear em cima da pia. Sentei no chão e comecei a me cortar, meu braço direito ficou cheio de marcas e sangue. As lágrimas escorreram inevitavelmente.

Tinha muitas perguntas sem respostas. Por que tudo isso estava acontecendo comigo? O que fiz de errado? Era como uma avalanche caindo sobre minhas costas e era como se eu estivesse tentando levantar sozinho, sem ninguém para me ajudar, para segurar minha mão, mas confesso que minhas forças estavam se esgotando.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo?



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