Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 9
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas! Sou eu de novo para alegrar seu dia com mais um capítulo. Aproveitem e espero que gostem. Escutem a música, é realmente linda!
Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=xwZNGaMrwcE



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Os dias passaram rápido depois que eu e Sherlock estávamos juntos. Quando meus pais voltaram tivemos que nos segurar na frente deles, respeito em primeiro lugar.

Quanto mais rápido os dias passavam, mais rápido o fim do ano se aproximava e com isso, o baile. Minha mãe ficou muito feliz quando soube do tal evento e me enxia o saco todos os dias tentando me convencer a ir. Por fim, Sherlock viu que eu não aguentava mais aquela situação e acabou me convidando. Não vou mentir, eu quase dei um gritinho de felicidade. Minha mãe então, melhor nem comentar.

Parecia que era ela que iria ao baile e não eu. Uma semana antes ela me levou a todas as lojas de Londres para achar o vestido perfeito para mim. Eu já estava ficando cansada de tanto trocar de roupa quando avisto um vestido verde escuro e simples, tão lindo. Além de mim, mamãe também amou, então compramos esse vestido.

Ela estava tão ansiosa quanto eu. No dia do baile ela não deixou Sherlock me ver. Ficar um dia inteiro sem vê-lo estava me deixando louca, mas eu sei que valeria a pena quando ele me visse pronta. O vestido era realmente lindo, com a maquiagem leve e o penteado que a minha mãe fez ficou perfeito. Eu não sabia que ela tinha vocação para cabeleireira.

Ela fez um coque alto com alguns fios soltos, e o fez usando somente cinco grampos! É, eu contei os grampos.

Quando a noite caiu, Sherlock já me esperava na sala, junto com papai e inacreditavelmente, Mycroft. Para falar a verdade, eu não sei se o Holmes mais velho estava lá para me ver ou só para não fazer desfeita, já que todos estavam ansiosos por este momento, não tanto quanto a minha mãe, é claro.

O primeiro rosto que vi quando desci as escadas foi o de Sherlock. Seus olhos brilhavam, tanto quanto nas aulas de química e biologia, chegava a ser infantil até, que fofo.

Ele foi muito gentil e cavalheiro ao me conduzir até o carro aonde papai iria nos levar. Tínhamos só dezesseis então, não podíamos dirigir ainda. Quando chegamos, UAU! Eu não conseguia me lembrar do motivo de eu nunca ter ido á um baile antes. Estava tudo tão lindo e romântico!

Eu pude ver John usando smoking e, diferente de Sherlock, esse estilo mais formal de roupa não combinava com ele, mas não deixava de ser fofo. Ainda mais quando vi que ele dançava uma música lenta com aquela garota do refeitório. Ela estava tão vermelha quanto o vestido que usava.

Quando uma música nova começou, agora mais agitada, Sherlock e eu fomos cumprimentá-los, mesmo ele não querendo ir.

– Ele é seu amigo Sherlock. – eu dizia quase gritando, por causa do som alto, e o puxando pelo braço até onde, John e a garota de vermelho, estavam.

– Mas não é porque ele é meu amigo que eu tenho que cumprimentá-lo em todo o lugar que nos encontramos.

Eu não o respondi. Assim que nos aproximamos deles, John se virou para nos olhou um pouco surpreso.

– Oi Molly... Sherlock. – ele disse olhando de mim para Sherlock.

– Olá John e... - acenei com a cabeça para a garota ao seu lado.

– Molly, você não tinha dito, quando eu te chamei para o baile, que não iria vir porque não sabia dançar?

– S-sim, e ainda não sei. – eu digo meio envergonhada.

– Espera, você convidou ela para ir ao baile com você? – Sherlock se pronuncia pela primeira vez na conversa.

– ... Convidei. – diz John inocentemente.

Oh meu Deus, eu conheço aquele olhar. Sherlock devia estar com muita raiva porque seus olhos pareciam estar faiscando. É melhor eu mudar de assunto.

– Que tal uma dança?

– Você não sabe dançar. – Sherlock me lembra.

– Mas você sabe.

E o puxei para o outro lado da pista de dança.

– Porque você não me disse que ele tinha te convidado antes? – ele dizia enquanto eu tentava me mexer no ritmo da música e ele ficava parado na minha frente.

– isso não importa agora. O importante é que você se mexa, antes que eu fique envergonhada. – ele cruzou os braços.

– Eu não sei dançar.

– Ah é claro que sabe. – eu disse desejando estar certa.

– Não sei mesmo.

Eu parei de “dançar” e olhei em volta. Dançar parece ser tão fácil, mas só parece.

– Então... Você quer um ponche?- eu perguntei.

– Não.

– O que você quer então?

– Você.

Assim que ele disse isso, eu não tive tempo de responder antes que ele me segurasse pela cintura e me beijasse intensamente. No meio do beijo percebi que começou a tocar outra música lenta.

– Quer dançar? – ele pergunta.

– Mas voc- ele me beija novamente.

– Eu acho que não tinha terminado a minha frase. Eu não sei dançar músicas agitadas. Então, você me concede esta dança Srta Hooper?

Eu o olho meio desconfiada, mas aceito. Ele segurou a minha cintura enquanto eu segurava seus ombros. Eu não conseguia desviar meus olhos dos dele. Havia algo nele que me atraia como se fôssemos imãs.

– Você está ainda mais linda que os outros dias, mas... - Me surpreendi quando ele começou a tirar os grampos que prendiam o meu cabelo até soltá-lo totalmente. Meus cabelos caíram sobre meus ombros como uma cachoeira castanha até a metade das minhas costas. - Você fica melhor assim. – ele disse.

– Não gostou do penteado?

– Eu gosto de você de todas as formas.

Assim que ele disse isso, percebi que seus olhos estavam muito dilatados. Isso fez com que eu sentisse várias borboletas voando em meu estômago, batendo as asas em sua parede me fazendo cócegas.

Eu nunca me senti tão feliz, nunca mesmo, tanto que eu não consegui dormir aquela noite. Eu ficava remoendo de novo, e de novo, eu nunca ficava cansada ou enjoada.

Ás vezes eu queria esquecer e viver tudo isso novamente, só para ter a sensação da primeira vez. O amor chega devagar e passa tão rápido que quando vemos tudo não passou de um sonho. Um lindo sonho como daqueles de contos de fadas em que tudo da certo e sempre temos um final feliz.

Mas o meu sonho, o nosso sonho, não terminou assim. Ou melhor, nem terminou. Ele acabou na metade, na metade ou no comecinho das nossas vidas.

E tudo começou naquela manhã do dia seguinte ao baile. Tudo aconteceu naquela maldita manhã em que eu acordei mais feliz do que nunca, me sentindo tão leve e completa como qualquer outra adolescente apaixonada, ou ainda mais.

Eu havia acordado muito cedo para um sábado, quando eu geralmente dormia mais. Um sorriso estava estampado em meu rosto e não queria sair de jeito nenhum, não que eu quisesse que ele saísse, eu queria que todos vissem o quanto eu estava feliz!

Parecia que a minha felicidade refletia nas pessoas como um espelho, e fazia com que elas ficassem felizes também. Até de Mycroft eu consegui arrancar um sorriso. Se bem que ele estava só rindo porque eu tropecei na patinha de Toby. Eu não tive culpa, eu só estava andando feliz pelo corredor indo em direção ao banheiro, quando uma mecha do meu cabelo bagunçado cai sobre os meus olhos, tampando a minha visão, bem na hora em que Toby estava passando... Depois disso dá para imaginar o que aconteceu, Mycroft viu tudo de camarote. Mas depois de ter quase matado meu gato com o meu peso, não demorei a voltar ao meu humor de antes.

Depois de fazer o mesmo ritual de todas as manhãs, desci para tomar meu café e comer torradas que eu conseguia sentir o cheiro do corredor. Minha mãe também tinha acordado mais cedo e aproveitou para adiantar o café da manhã.

Nós comemos e conversamos ao mesmo tempo sobre vários assuntos aleatórios, como não fazíamos desde antes do vovô... Bem,... Desde que ele se foi para sempre deste plano terreno.

Escuto a campainha tocar e em seguida vejo mamãe se levantando.

– Não mãe, deixa que eu atendo. – eu disse sorrindo o que a fez voltar á sentar-se á mesa.

Eu estava tão feliz e hiperativa que nem percebi o quão era incomum receber visitas esse horário. Não passava das 6:30 da manhã.

Eu nem olhei pelo olho mágico para ver quem era eu simplesmente girei a maçaneta e abri a porta. Meu sorriso se desfez no momento em que eu os vi. Eu não queria acreditar no que via.

– Quem está na porta Molly?! – Ouço minha mãe gritando da cozinha. Eu não os respondo.

– Oh, esperamos não estar incomodando, já que está tão cedo. – a mulher diz meio envergonhada.

– Onde está sua mãe, garotinha? – diz o homem tentando ser gentil.

Eu não os respondi, somente andei até a cozinha, onde minha mãe estava, os deixando na porta.

– Quem é? – minha mãe pergunta novamente.

– São... São os Holmes. Os pais de Sherlock e Mycroft. Eles chegaram de viagem...


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Notas finais do capítulo

E agora? O que será que vai acontecer? Deixem nos comentários o que acharam do capítulo e até o próximo capítulo que sairá daqui a uns três dias!
Beijinhos!!!



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