Wizard escrita por ChrisDA


Capítulo 24
Capítulo 7 - Second Season


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!



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Acabei saindo um pouco atrasado no dia seguinte, o meu pai fez o café e estava me esperando na mesa. Ele parecia bem preocupado, os seus olhos estavam com olheiras e suspirava de tempos em tempos. Eu me sentei ao lado dele e assim que terminei o meu café perguntei:

 - Que foi pai? – Ele saiu dos devaneios dele e olhou para mim. – Você tá começando a me preocupar também. É a mamãe?

 - É sim. Ela liga sempre que precisa ficar até mais tarde ou dormir no trabalho, mas até agora ela nem mesmo deixou uma mensagem.

 - Ela vai ficar bem. – Disse com um pequeno sorriso. Olhei no relógio e me despedi dele, seguindo para o colégio em seguida. As aulas hoje foram tranquilas na medida do possível, a única coisa diferente e que a Aline faltou, o que me deixou um pouco sozinho. Assim que as aulas acabaram, fui para a agência. Segui para o guichê mais ao canto e tinha um aspirante sentado na cadeira. Após verificar a minha identidade, ele abriu a porta e me explicou onde era a sala do capitão. Assim que entrei, ele me cumprimentou cordialmente, eu apenas retribui o gesto e disse:

— Eu aceito. Com uma condição é claro. – Disse com confiança ao Capitão. Ele se sentou e apontou uma cadeira para mim, indicando que poderia me sentar. – Eu preciso dos finais de semana livres, preciso fazer meus treinos de magia. - Falei me sentando.

 -  Ok, você não iria trabalhar mesmo nesse período. – Ele retirou um papel da escrivaninha. – Esse é um contrato. Só preciso que o seu pai assine e você se tornará um de nós. Pelo que o Cabo Charlie falou, isso não vai ser um problema.  – Ele me fitou por alguns instantes com um semblante mais sério. Ele passou a mão pelo cabelo antes de se endireitar na cadeira e falar. – Só que temos dois problemas atualmente. O primeiro, acho que você já percebeu, mais a sua mãe...

 - É ela ainda não voltou. Pera como vocês sabem?

 - Bom, não temos cem por cento de certeza, mas achamos que a sua mãe foi sequestrada. – Eu olhei seriamente para ele, não parecia ser algum tipo de brincadeira. – Recebemos uma denúncia de que uma mulher havia sido forçada a entrar em uma van. Quando peguei os seus arquivos hoje de manhã, vi uma foto dela e reparei que a descrição da vítima bate com a dela. Só queria confirmar com você, mas pela sua reação, ela não voltou pra casa ainda...

O ar começou a ficar frio a minha volta. O Capitão se levantou e abriu a janela, deixando o calor do sol entrar na sala, mas em vez de se aquecer, ficava cada vez mais frio. “Como assim sequestrada? Q-Quem...”, enquanto pensava, vi a minha pele ganhar um tom pálido, como no torneio.

 - Hey, se acalma, vamos encontrá-la juntos, ok? – Eu me levantei e olhei nos olhos dele. Não aparentava estar assustado, mas a sua mão estava no cabo da sua arma. Eu respirei fundo algumas vezes, meu corpo estava formigando, além se sentir o quão frio deixei o ambiente. Assim que me acalmei, voltei a sentar na cadeira. – Bom, agora que se acalmou, vamos fazer a seguinte. Já verificamos as câmeras e temos uma placa que estamos procurando agora. Assim que encontrarmos, preciso que se mantenha calmo. Se seguir as minhas ordens, vamos resgatá-la ilesa. Tudo bem pra você? – Concordei. – Pode se sentar na sala de espera ou voltar pra casa, assim que tivermos alguma novidade de ligamos.

 - E o segundo problema? – Ele olhou pra mim com uma cara confusa. – Você disse que eram dois problemas?

 - Ahh sim. Eu olhei nos seus dados e não consta nem a sua Gem Navitas, nem as suas magias. Se não se importar, poderia passar no laboratório e atualizar os seus dados?

 - Ok. – Segui as instruções dele e antes de ir embora, subi dois andares até o laboratório. Eu pensava que era um lugar cheio de tubos de ensaio e pessoas de jaleco, mas o lugar estava mais para uma feira de ciências. Era uma sala enorme, parecia com um auditório, só que no lugar das cadeiras havia várias mesas com diversos projetos nelas, desde drones e braços robóticos, até armas simples e escudos. As paredes azul claro pareciam ser mais grossas, as janelas de vidro reforçado e próximo ao teto, havia várias saídas para ar-condicionado.  Soltei um assovio, pensado no quanto que seria a conta de luz deles. As pessoas ali vestiam roupas comuns, apesar de ser um padrão usar um óculos de proteção.

Ao fundo, que parecia com uma pequena sala isolada, era o meu objetivo, era a “sala de dados”. Era onde eles guardavam os registros dos projetos criados, assim como informações sobre os oficiais e Wizards. Caminhei entre as mesas até lá, vez ou outra alguém me olhava e comentava algo, mas rapidamente voltava a atenção para a sua mesa. Entrei na sala e vi um cara, ele era um pouco gordinho, olhava rapidamente por uma pilha de papéis, procurando algum documento importante provavelmente. Eu me anunciei e esperei pacientemente por uma resposta. Assim que ele encontrou uma pasta, colocou em cima da sua mesa, coberta por papéis de forma desorganizada e olhou para mim.

 - Não repara na bagunça, o antigo oficial deixou tudo desorganizado e agora sobrou pra mim arrumar tudo. Mas se voltar em dois dias, garanto que vai parecer um escritório modelo. – Ele estendeu a mão para mim. – Prazer, eu sou o Renato, e você é Eduardo,, certo?

 - É. – Apertei a sua mão. Ele virou e olhou para uma estante, como se procurasse algo. – Eu vim aqui...

 - Para se registrar. Foi difícil achar informações suas. Na verdade até mesmo da sua família, tínhamos apenas informações mais "civis". Se não fosse pelos rumores do seu coma e o relato da enfermeira, provavelmente não nos estabeleceríamos aqui.

 - Então ela viu... pera se estabelecer aqui?

 - Sim, avaliamos diversas locais que nos ofereceriam rotas rápidas para as principais cidades do estado, certa privacidade e o mais importante, apoio local e proteção aos Wizards. Afinal o governo sabe dessas zonas mortas, mas sem um meio eficaz de diferenciar vocês, fiscalizações se tornam completamente inúteis. Então quando saiu o Manifesto, percebemos uma oportunidade de criar lugares como esse e, com um pouco mais de liberdade, - Ele parou nessa frase e se esticou o máximo pra pegar uma caixa no alto da estante. Assim que a alcançou, colocou na mesa e olhou para mim. – e termos Wizards nos batalhões. Como não precisamos mais prendê-los por ser quem são, e sim apenas se cometerem delitos,  facilita o nosso trabalho de recrutamento e os nossos projetos, afinal somos uma iniciativa privada.

 - Então o governo...

 - Não, alguns grupos de policiais nos criaram, o governo apenas nos dá legalidade e, dependendo do caso, podemos fazer uma petição por verbas. Mas o nosso maior investimento agora são os projetos nessa sala, vindos de outras empresas importantes. Você provavelmente passou por eles.

Ele abriu a caixa e retirou um pequeno sensor. Pediu que me aproximasse e colocasse a minha cromatina perto do sensor. Retirei o pendante e aproximei daquela máquina. Apenas quando quase encostei nela, ela bipou e imprimiu algo parecido com um comprovante fiscal. Ele leu o comprovante e murmurou algumas palavras.

 - Então aqui diz que é uma pedra pura, 83% Aqua, 10% Ray e 12% Petra. Mas apenas Aqua e Ray estão energizadas.

 - É ainda não treinei Petra direito.

 -Então? – Ele ficou me encarando. "Atá ele quer saber as magias."

 - Bom, quanto a Ray, sei apenas lançar raios e fazer alguns trovões caírem onde eu quiser, mas não muitas vezes. Já Aqua, acho que sei bastante coisa, mas acho que só arranho o que eu posso fazer ainda. – Ele anotou tudo no verso do papel. Depois pediu por mais detalhes e perguntou sobre o meu olho, que dessa vez menti e disse que até agora não sabia o que fazia, já que não enxergava com ele. Depois perguntou se tinha alguma arma, que eu também menti. – Eu tenho só o meu escudo e uma espada.

 - Ok, qualquer atualização não deixe de me notificar, ok? Se você usar algo que não está aqui, não podemos te dar suporte legal. É parecido com um policial usar uma arma não registrada. Por último, deixa eu tirar algumas fotos, já que elas não tem n° de série. – Ele deu uma leve risada enquanto pegava a câmera. Eu invoque Ice Wall e a Venit. Coloquei ambos em um canto branco da parede, ele bateu foto deles individualmente, depois do meu pendante e do meu olho, que fui forçado a manter aberto.

 - Ok, tá liberado. – Me despedi dele e saí da sala, várias pessoas estavam voltando correndo para as suas mesas de trabalho. “Eles estavam me observando?”, ri mentalmente e passei prestar atenção para alguns projetos ali, me ajudaria a me manter calmo e tirar os pensamento da minha mãe. Ela era usuária de Ignis, mas mesmo assim não deixava de ficar cada vez mais preocupado. Depois de alguns deles, já que as pessoas geralmente me ignoravam, cheguei a uma mesa onde um casal de negros mexiam com o que parecia ser o sensor. Depois de mexerem em alguns códigos no computador a mulher se jogou em uma cadeira.

 - Agora é só esperar que dessa vez dê certo.  – O cara olhou bebeu um copo inteiro de chá e só depois disso notou a minha presença. A mulher vendo a surpresa dele, riu e olhou pra mim. – Só agora que você viu ele? Hey, você deve ser o Eduardo não?

 - Sim e vocês? – Eles se olharam.

 - Nossos nomes são bem complicados, por hora nos chame de Pink e Blue. – Disse apontando para ela e logo após para ele.

 - Estão tentando melhorar o sensor?

 - É, o alcance dele, como percebeu, é quase nulo. Imagina checar cada pedra, falso ou não dentro de uma cidade como essa? Quase impossível. Então...

 - ... tentamos expandir o raio de alcance, como em alguns rastreadores antigos. Enquanto um é impreciso demais, esse mais novo é inútil a qualquer distância que não seja colado no objeto. O que queremos fazer é juntar os dois em um só, mas esse rastreador antigo é raro, além de ser fruto de magia, então...

 - É bem difícil.  – “Ah, então fiz em comprar ele.” Pensei em mostrar para eles o relógio, mas vi diversas peças com símbolos na mesa, que desisti da ideia. Também, mesmo que a intenção deles seja das melhores, afinal poderia achar os criminosos mais facilmente, sempre alguém irá usar de forma errada, o que no nosso caso ia ser basicamente uma caçada.

Fiz outras perguntas referente ao projeto e desci as escadas. Olhei para o relógio e vi que já era quase quatro horas, dali até a Dungeon não demoraria. “Não, vou montar algumas flechas primeiro e depois eu passo lá.” Fui direto pra casa pra treinar um pouco em Sonmia e deixar o meu pai a par da situação. Depois de dar a minha explicação e ele assinar os papéis, ele me entregou um bilhete, disse que achou na caixa de correios à tarde. Assim que abri, tinha uma mecha de cabelos acobreados e uma carta, indicando um local e horário.

 - Vamos informar a agência? – Ele me perguntou.

 - É o Brasil, então provavelmente ainda não sou oficialmente um agente. E se eu deixar a agência cuidar disso, provavelmente vão morrer para o Wizard.

 - Tem razão. Passei o dia inteiro no trabalho reunindo o máximo de terra possível pra minha magia, mas como estou sem Cromatina, não deve de ser muito.

Eu suspirei e retirei a minha Gem do Pendante. Assim que soltou, ela brilhou levemente e se separou em três, a minha Aqua, a esfera de Ray e a de Petra. Retirei o anel de Sonmia e peguei a Petra. Aproximei lentamente e assim que a Gem tocou o anel, as garrinhas que prendiam a Gem se expandiram, abraçando-a. Vi se estava firme e entreguei o anel a ele.

 - Eu não sei Petra, então vai ser mais útil com você. – Ele pegou e encaixou no dedo anelar. Ele reagiu e depois uma runa se fixou no dorso da mão. Depois de abrir e fechar algumas vezes, ele agradeceu. Reuni a Aqua e Ray no Pendante e seguimos a pé até o local. Como tínhamos algumas horas, já que o encontro era meia noite, ele passou por alguns montes de terra e os absorveu, fiz a mesma coisa em alguns pontos de energia elétrica e água. Assim que estávamos carregados, esperamos nas proximidades do ponto de encontro, uma clareira no meio da mata local, até o horário e como ninguém chegou ao ponto, seguimos até ele. Assim que pisamos no meio, um círculo com inscrições apareceu e nos levou até um ambiente fechado. O local era completamente cinza, várias luzes de LED iluminavam a grande área. Na outra ponta, estava minha mãe presa em uma cadeira e um homem, na faixa dos 30 anos, estava parado ao lado dela. Ele portava um machado de duas lâminas, prateado e que tinha a mesma altura do dono, que era musculoso e alto.

 - Então resolveram vir até mim. – Ele disse com uma voz alta e grave andando na nossa direção, com o machado apoiado no seu ombro. Depois de uma longa risada, ele parou e apontou para mim. – Essa sala só permite magias que invoque armas garoto, então nem tente usar sua Aqua contra mim. - Ele girou o machado, percebi que no encontro entre as duas lâminas, havia uma inscrição com uma pedra prateada incrustada nela. Meu pai invocou a sobrecapa dele, junto com o punhal.

 - Realmente, apenas magias de invocação aqui. Mas por quê?

 - Talvez tenha a ver com a pedra no machado.  – Eu invoquei o meu escudo e espada e entrei na posição de combate. Ele correu em nossa direção, brandindo o machado em um vertical. Desviamos, a lâmina acertou o piso que quebrou com o impacto. Meu pai prontamente respondeu com um corte diagonal, mas o nosso oponente rapidamente retirou o machado e defendeu com o cabo. Eu me impulsionei e dei uma estocada, ele se abaixou no último instante, parei a poucos centímetros do peito do meu pai. Ele fez outro golpe vertical, separando nós dois, mas parou no meio do caminho e acertou um chute no peito do pai, jogando ele contra a parede. Ele parecia sem fôlego, por um tempo eu não contaria com ele.

 - Que saco.  – Ele atacou repetidamente, sempre defendido pelo meu escudo, mas o peso de cada golpe fez com que o meu braço ficasse cada fez mais pesado e dolorido. Assim que ele fez o golpe horizontal, em vez de abaixar, defendi com custo o golpe e contra ataquei mirando na coxa. Apesar dos reflexos dele, não conseguiu evitar o contato da lâmina, que criou um corte profundo.  Ele se afastou rapidamente e pegou um pingente em forma de cruz, com um cristal preso nele. Retirei a venda, assim que me acostumei com a luminosidade, vi algumas linhas e runas no pingente. Ele colocou a cruz na coxa, que emitiu um fraco brilho avermelhado, curando a ferida.

Tentei usar a minha magia, mas ela perdia eficácia toda vez que a invocava. Fechei a mão que segurava o escudo, meu braço ainda doía. Praguejei a minha má sorte, sussurrei o nome e invoquei a minha armadura, Glaciem. Eu já tinha vestido ela sem pesos e encaixava bem em mim, parece que o físico do meu mentor era o mesmo do meu. Por ser uma armadura pesada, protegia bem o corpo dos golpes, mas perdia mobilidade, o que agora não era o meu foco. Se ela aguentasse os golpes daquele machado, daria tempo do meu pai recuperar as forças e  finalizar a luta. Ele partiu para cima de mim, eu me posicionei e esperei o seu golpe. Ele deu um corte diagonal, eu defendi com o escudo, mas devido a força e a dor, eu fiquei de joelhos. Ele deu um passo para trás e desferiu um corte horizontal. Era o que eu esperava.

 - Ice Wall! – Gritei, invocando m muro de gelo no meu lado esquerdo. O Muro foi em sua direção, ele parou o ataque e desviou sem equilíbrio, e lancei um golpe ascendente, acertando uma parte da barriga. Ele em vez de se curar, firmou o corpo e atacou repetidas vezes esmagando a minha defesa. Nó último golpe, meu pai surgiu de trás do muro e acertou dois golpes seguidos, um no ligamento esquerdo da perna e assim que ele começou a se virar, no braço direito. Ele soltou o machado, com a mão restante tentou pegar o colar, mas acertei com o cabo da espada na cabeça, fazendo-o cair no chão.

 - Não era isso que eu esperava. - Ele falou com a voz baixa, cuspindo de lado um pouco de sangue. Ele pegou o pingente e tocou no corte da barriga. Ele curou rapidamente, depois tentou curar as outras feridas, mas meu pai tomou o colar da sua mão, o nocauteando logo em seguida. Corremos até minha mãe e a desamarramos. Meu pai a abraçou, forte o bastante pra ela reclamar, eu apenas sorri, ela não parecia muito machucada.

Guardei a minha armadura e armas em Sonmia. Depois de verificar se ela esta bem, fomos até o cara bombado, meu pai colocou o machado e o pingente em um canto, junto com uma caixa prateada. Peguei o pingente e o vinculei a minha magia, tomando posse. Depois curei as feridas dele e o meu braço, que começou a inchar. Verifiquei se ele estava ok, e procurei os dois, eles o amarraram na cadeira.

 - Você tá mesmo bem amor? – Ele perguntou pela quinta vez.

 - Sim, estou bem. – Ela disse emburrada. – Ele não me tratou tão mal. Depois que eu apaguei, acordei amarrada nessa cadeira. Ele só explicou que foi contratado e que não levasse isso para o pessoal, afinal ele não pode recusar dessa vez. - O cara gemeu na cadeira, assim que abriu os olhos, olhou rapidamente em volta e tentou forçar as amarras.

 - Não tão fácil assim. – Eu disse dando um passo a frente. Coloquei a espada no seu pescoço. – Precisamos de algumas repostas, amigo.


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Notas finais do capítulo

Qualquer critica, sugestão ou dúvida, só comentar ok?
Até o Próximo capitulo!!!



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