Wizard escrita por ChrisDA


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Voltei nessa budega!!! Depois de tudo resolvido e devidas férias tiradas (SQN), voltei pra vcs.
Então, espero que gostem e leiam as notas finais, ok?
Boa leitura!



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Depois de duas semanas eu estava completamente curado. Ficara esse tempo todo na ala médica, recebendo todos os cuidados necessários para que eu possa competir 100% no torneio, que seria na semana seguinte. O meu pai recebeu a planta do terreno, era mesmo uma área grande, o meio dela, cerca de metade do terreno, era apenas areia e pedra, natural ou ruínas pré-montadas; em volta era uma mata densa, também cercada de ruínas de uma represa velha, mas que ainda mantinha parte da água represada.

– Ele deixou uma área pra cada Elemental em disputa. – Eu disse observando o mapa.

– Também deixou claro onde as argolas estão. O seu objetivo esse ano e ter todas as argolas. Não será manuais, você vai receber um sensor, toda vez eu chegar a um desses pontos, vai ter uma argola com leds ligados. Você aponta o seu sensor pra ela, ela para de brilhar e você ganha um ponto. Caso encontre com alguém que tenha pontos, você enfrenta e se ganhar, aponta o sensor para o dele e aperta o botão verde, os pontos dele passa automaticamente pra você. Dúvidas?

– Posso usar todo o meu potencial?

– Pode, lá é uma zona morta. Só uma coisa, o jogo só acaba quando todas as vinte argolas estiverem sobre o domínio de uma pessoa. Se retirarem as argolas de você, é automaticamente eliminado. Até lá, você recebe uma mochila com saco de dormir e suprimentos, pra montar um acampamento improvisado, do resto você que se vira. Só sai de lá de duas formas; derrotado ou vitorioso. – Ele se levantou e foi até a porta. – Mas eu sei que o campeão este ano é você.

Sentei na minha cama, passei o dia analisando o mapa e vendo as minhas estratégias, teria que juntar um pouco de comida e deixá-los se matando pra conseguir as argolas. “Vou ficar na represa, dentro da água a maior parte do tempo, saindo só pra comer. Mas antes acho melhor pegar ao menos uma argola, pra forçá-los a virem pra represa.”

Ganhei uma dor de cabeça de tanto pensar, então resolvi dormir um pouco, acordei por volta das oito da noite, jantei e resolvi caminhar uma pouco. Andei sem rumo, apenas pensando no que aconteceu comigo até agora, e o que me esperava no torneio. “É entre família, mas nunca apareci em nenhuma festa, eles são completamente estranhos pra mim.”. Andei pela praia até a entrada da caverna, entrei e segui até a fonte termal. Parei na entrada e respirei fundo levaria tempo pra voltar naquele lugar.

Fui até a fonte, lá estava submersa a Carla, ela usava penas um short preto. Ela olhou pra cima e me viu, ela colocou ambos os braços sobre os seios, o seu rosto ficou vermelho.

– Ei seu tarado pervertido! Não tem outra coisa pra fazer não é? – Ela pegou uma blusa e se cobriu. Apenas dei um sorriso de canto, algumas coisas passaram pela cabeça. “Se aquieta, ela é sua tia.” Eu retirei as minhas roupas, ficando de cueca, e entrei na fonte. – Que é que você faz aqui? – Ela disse olhando pro outro lado.

– Relaxando antes de amanhã.

– E o que tem amanhã? – Ela se virou pra mim. Olhando curiosa.

– Eu vou embora. Não ficou sabendo? – Fez que não com a cabeça. – Eu tenho um torneio e só tenho uma semana pra reconhecer o terreno, que pelo tamanho da área, é muito pouco tempo.

– E quando volta?

– Do jeito que as coisas vão? - Coloquei ambas as mãos atrás do pescoço. – Não tão cedo.

– Vê se ganha por nós, viu? – Sorri, ela levantou a mão esquerda e levantou uma esfera de água da fonte, mas ela durou apenas uns segundos. – Você tem que voltar pra terminar de me ensinar, afinal, você sabe muito mais do que pensa. – Olhei alguns segundos pra cima. “Será que vai ser o suficiente?”

– Olha, - Ela virou, ficando de frente pra mim, a poucos centímetros do meu rosto. – Você me ajudou muito esses dias, nunca me diverti tanto. Tenho uma pequena recompensa pra você. – Ela se aproximou lentamente até os seus lábios tocarem os meus, logo as nossas línguas se tocaram, transformando em um beijo mais intenso. Retirei a sua blusa, a mão esquerda desceu o meu peito até chegar as minhas intimidades. “Acho que a noite vai ser bem longa.”, pensei com um sorriso sacana, levantando a blusa dela.

...

Acordei ainda na fonte termal, ao meu lado dormia tranquilamente a Carla; passei a mão em seus cabelos, suspirei, “e pensar que tinha que viajar hoje.”. Me sentei rapidamente, “o voô, eu to atrasado!”

– Pra que tanta preocupação? Deve ser apenas sete da manhã.

– Eu tinha que tá no helicóptero as seis! – Ela se levantou e espreguiçou lentamente, enquanto eu vestia minhas roupas o mais rápido que podia. Assim que terminei esperei-a se vestir e caminhamos tranquilamente pra fora. Como ela bem me lembrou, eu já estava atrasado, o tempo agora nem importava. Como se isso adiantasse pra mim. Fomos até a mansão, peguei as minhas coisas e coloquei na mala, desci rapidamente as escadas e caminhei até o heliporto.

Lá encontrei os meus pais andando de um lado para o outro, com a Carolina já impaciente.

– Isso são horas garoto, estamos aqui há duas horas! DUAS HORAS! - Ao redor dela apareciam pequenas faíscas. – Bem que disseram que você nunca é pontual. – Ela abriu a porta e subiu no helicóptero.

– Nem olha pra mim, ela tá mais do que certa. – Meu pai disse antes de subir. Minha mãe apenas subiu no helicóptero sem falar nada, mas apenas o olhar dizia tudo, eu estaria bastante ferrado. Coloquei a minha mala lá dentro, virei para trás e me despedi do meu avô, que apenas acenara pra mim. Subi no helicóptero, antes de fechar a porta vi a Carla correndo, gritando.

– Fecha a porta, ou quer nos atrasar mais! – A Carolina gritou por cima do barulho das hélices. Mantive a porta aberta, ea Carla gritou algo pro avô, que obviamente tentou impedir, mas ela criou uma cortina de fogo a sua volta, saindo a poucos metros do helicóptero. A Carol levantou vôo antes dela conseguir chegar ao helicóptero, ela gritava que iria de qualquer jeito. “não faz nada estúpido, não faz nada estúpido. A que se foda!”

Desprendi o meu cinto e me joguei do helicóptero.

– Seu filho tem problema? – Disse a Carol dando meia volta.

Assim que saltei, utilizei a água no meu pendante, canalizei a energia necessária e montei a alguns metros de mim um escorregador de gelo até a Carla, ele ia se desfazendo assim que passava por ele.

– Você tem problema? – Ela perguntou assim que cheguei ao solo.

– Vocês só sabem falar isso de mim? – Fiz um círculo de água. Se não podia me levitar, poderia levantar a água abaixo de mim. – Vamos suba. – Ela subiu, eu subi e me ajoelhei. – É melhor se segurar. - Formei uma esfera ao nosso redor com uma densidade muito alta, forte o suficiente pra manter nós dois no ar, e nos levantei. Subi até o helicóptero sem problemas, ele ainda voava em direção ao Guarujá, só que mais devagar. Abri uma parte da esfera e coloquei a Carla lá dentro, junto com a mala, depois subi e desfiz a esfera, absorvendo toda a água.

– Desde quando você pode fazer aquilo?

– Magia nível um, bem simples de se fazer.

– “Magia nível um”? – A Carol perguntou.

– Não tenta entender. – Minha mãe respondeu. – É só a mania dele de classificar tudo.

– Legal, mas por que trouxe ela? O nosso pai vai ficar furioso! – Disse a Carol.

– Eu queria conhecer o que há lá fora, ficar presa nessa ilha não adianta nada!

– Você mal sabe utilizar a Ignis, não sabe como invocar a sua espada e ainda quer ir lá fora?

– Eu ensino a ela. – Eu disse, observando a paisagem. Aquele mar... aquilo era muito grande... muita água... Minha mão foi lentamente em direção a trava do helicóptero.

– Nem pense em se jogar de novo! – Meu pai disse. – Além do mais, você é o único de nós que alguma vez conseguiu ir até Dreams Heaven. Acha que pode ensinar ela? – Fiz que sim com a cabeça. – Acho que não faria mal ela vir com a gente. – As duas olharam feio pra ele. - Qual é, ele sabe se virar, além do mais, temos eu e a sua irmã pra cuidar dela, não é isso amor?

– Não é bem assim... – Ela olhou pra fora, sabia que aquilo era mau sinal.

Temos algum tempo pra pensar, não? No heliporto nos decidimos. – Disse por fim.

Depois de algum tempo viajando, chegamos até o heliporto e todos, sem exceção decidiram que não era hora, mas que semana que vem estaria no local combinado para me ver jogando, todos eles. Nos despedimos, dei um abraço apertado nela, ela aproximou do meu ouvido e sussurrou:

– Sabe que o que rolou entre a gente...

– Sei, foi só aquela vez. Afinal você é a minha tia não? – Ela se afastou um pouco fazendo uma careta. – Mas é verdade! – Disse abrindo um pequeno sorriso.

– Amigos?

– Nós ainda não somos? Agora senti magoado. – Disse dando uma de dramático. Ela riu e se afastou.

– Até semana que vem! – Dei um aceno como resposta e caminhei até um taxi que nos esperava. Dele, eu pude ver o helicóptero subindo, indo em direção ao horizonte até desaparecer. “Até...”


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Notas finais do capítulo

Esse cap. foi bem pequeno, mas vou compensar o tempo perdido, além dele ser bem calmo, *lê eu usando a voz do locutor da sessão da tarde* "mas a partir do próximo começa o torneio. Será que ele ganha o torneio? O que o espera? Ele vai ir pro mar de novo? Não percam o próximo capítulo de Wizard"

Eu vou postar na terça Novos horizontes e na sexta Wizard, ok? Se puderem dão uma conferida em Novos horizontes:
Link Novos Horizontes: https://fanfiction.com.br/historia/624519/Novos_Horizontes/

Quanto ao Começo do Fim, ainda não escrevi nada, mas ela chega no mais tardar no começo de setembro.

Espero que vocês tenham gostado e até o próximo capítulo!



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