Aurora Borealis - Segunda Temporada escrita por LastOrder


Capítulo 11
Passado II


Notas iniciais do capítulo

Galerinha do meu coração
=D
 
voltei
 
Um capitulo meio comprido pra compensa o tempo q estive fora
 
bjsss
 
 



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PDV Autora

 

Mary Alice estava sentada no seu quarto, eram onze da noite, lutava inutilmente para tirar aquela maldita camisa de força que os enfermeiros haviam cismado de colocar nela, quando as grades da janela de seu quarto são facilmente arrombadas.

 

Ela corre até a porta e começa a bater na porta desesperadamente, rezando que alguém esteja passando no corredor e venha lhe tirar dali enquanto ainda esta viva, mas antes de poder sequer gritar, uma mão fria tampa a sua boca enquanto a outra lhe segura impedido-a de gritar ou de correr.

 

Era seu fim.

 

- Shh! Acalme-se, não vamos machucar você. – Disse o homem. Ela finalmente pode repara nas suas feições, não era o mesmo de suas visões. Acalmou-se e o vampiro a soltou.

 

- Mary Alice! – Exclamou Peter vindo na direção da jovem para abraçá-la. – Como você está?

 

- Estou bem, eu acho. Embora precise de uma ajuda para tirar essa camisa de força. – Disse indicando para si mesma com um movimento de cabeça.

 

Peter a olhou estupefato, nunca a imaginara de camisa de força.

 

- Certo. – Se apreçou para tentar desfazer os nos, mas eram fortes demais.

 

- Tire você Nicolas. – Disse uma voz feminina do fundo do quarto cuja presença nem fora percebida por Mary Alice até aquele momento.

 

E num movimento rápido, Nicolas desatou todos os nós e deixou a camisa de força num canto.

 

 

- Obrigada. – Disse a jovem. – Quem são vocês?

 

Peter se apressou para apresentar-los, contar como os havia conhecido e o mais importante, o que eram.

 

- Não precisa ter medo, como já disse, nosso problema é com James, estamos atrás dele há algum tempo. – Disse a Curandeira vendo a expressão de Mary Alice.

 

Ela respirou fundo tentado melhorar sua expressão.

 

- Desculpe, eu tive um dia difícil. Mas o que foi que James fez com vocês?

 

Nicolas que estava no fundo do quarto perto da janela soltou um grunhido baixo se lembrando do que havia acontecido.

 

- Nós tínhamos uma tribo de vampiros vegetarianos escondida perto de Vancouver, em 1925 abrigamos James na nossa tribo e ele se revoltou, quis disputar o poder comigo, então o expulsamos, ele nos entregou para os Volturi e eles nos invadiram. Perdemos muitos amigos naquele dia, inclusive a companheira de Nicolas. Só restamos eu e ele. Alguns outros fugiram e não os encontramos mais.

 

O silencio que se seguiu foi incomodo, Mary Alice se arrependeu de ter perguntado. Nicolas não se mexera nem um centímetro de seu posto perto da janela, parecia uma estatua.

 

- Bem... Qual é o plano então? – Ela perguntou rompendo o silencio.

 

Desta vez foi Peter quem falou.

 

- Vamos tirar você daqui e te levar para sua casa, lá vai ser o primeiro lugar onde James vai ir te procurar quando você tiver saído daqui. Então você fica escondida enquanto Nicolas e a Curandeira cuidam dele.

 

- Parece fácil. – Ela disse dando de ombros.

 

- É, de certa forma, mas temos que seguir o plano, e só temos mais uma hora até James chegar. Então vamos. – Disse Nicolas de repente.

 

E então os quatro saíram pela janela e foram em direção à mansão Brandon.

 

 

------------------*-----------------

 

 

Já era quase meia noite. Alice ficou escondida agachada atrás das flores do jardim de sua mãe. Peter estava atrás de umas pedras a poucos metros de distancia, o quintal da mansão era aberto para uma imensa floresta da qual sairia James a qualquer minuto.

 

- Tem certeza que ele não vai me encontrar aqui? – Perguntou a menina um tanto assustada.

 

- Sim, ele vai confundir seu cheiro com o cheiro do seu quarto. – A Curandeira disse apontando para a casa, o quarto de Mary Alice ficava bem do lado do jardim – E não vamos deixar que tenha tempo de pensar se você veio para casa depois de fugir do manicômio. – Completou com um sorriso sombrio.

 

A jovem assentiu rapidamente.

 

- Já posso ouvi-lo, está perto. – Disse Nicolas se aproximando. – Vamos.

 

- Certo. Mary Alice fique completamente agachada e não faça barulho.

 

- Sim.

 

Ambos se afastaram e foram para a boca da clareira onde se esconderam e ficaram esperando James aparecer.

 

Os sinos da igreja tocaram meia noite, e o vampiro das visões irrompeu na clareira da casa com um olhar cheio de raiva, um olhar de quem sabia que fora enganado.

 

Entretanto não estava sozinho, mas sim, acompanhado por uma mulher igualmente pálida de cabelos negros.

 

Isso não estava nos planos.

 

Eles pararam e logo apareceram Nicolas e Curandeira. Começaram a falar de um jeito tão rápido que Mary Alice e Peter que estavam a cinco metros de distancia não foram capazes de ouvir.

 

E a luta começou, não podiam dizer quem estava em vantagem e quem estava perdendo, os movimentos eram rápidos demais para serem acompanhados por olhos humanos.

 

E então, Cynthia aparece no meio do jardim, ainda sonolenta, a pequena menininha havia sido acordada do seu sono e fora ver o que estava acontecendo. E sem saber do perigo, sai para o jardim e se depara com a luta quase invisível de vampiros.

 

Mary Alice, vendo sua pequena irmã correndo tal risco, sai de seu esconderijo e empurra a menina para o meio do canteiro de flores.

 

- Se esconda. – Avisou para a irmã. A criança sai engatinhado até perto da entrada dos fundos.

 

E antes que pudesse se virar para correr, James segura Mary Alice pelo braço e a joga contra uma arvore deixando inconsciente, logo depois, vai ate ela e a morde no pulso.

 

- Sua luta é comigo, covarde! – Exclama Nicolas, ao mesmo tempo em que tira o vampiro de perto de Mary Alice.

 

Peter vai até ela e tenta reanima-la, mas não consegue.

 

Enquanto isso, a Curandeira já se prepara para acender uma fogueira e queimar os pedaços da vampira.

 

James, ao perceber que está sozinho, dá um soco na barriga de Nicola e foge floresta adentro.

 

- Vou atrás dele. – Disse Nicolas à Curandeira que terminava de jogar os pedaços da inimiga na pequena fogueira.

 

- Não, deixe-o. Temos que cuidar de Mary Alice agora.

 

Ambos apagam o fogo e em questão de segundos estão ao lado de Peter que esta desnorteado.

 

- Ela... Ela não acorda, não sei o que fazer.

 

A Curandeira chega mais perto dela e examina o ferimento do pulso.

 

- Ela foi mordida. – Disse.

 

- C-como? – Perguntou o pintor.

 

- Ela vai ser uma de nós. – Respondeu Nicolas impaciente, não acreditava na lerdeza dos humanos.

 

- Isso não pode acontecer. Ela é só uma menina! – Gritou indignado com o futuro que aqueles estranhos estavam designado para Mary Alice.

 

- Mas vai, em três dias. – Rebateu o vampiro.

 

A Curandeira que estava em silencio se dirigiu para Nicolas.

 

- Apague a memória dela.

 

Desta vez Peter e Nicolas se viraram surpresos.

 

- O que?! – Disseram ao mesmo tempo.

 

- Ela vai precisar seguir o caminho dela sozinha de agora em diante. – Disse a vampira. – Nem você poderá estar com ela Peter.

 

- Por quê?

 

- Pois assim que as coisas têm que acontecer. Todos os fatos são interligados, o futuro só vai acontecer do jeito que tem que acontecer se Mary Alice seguir sozinha.

 

Peter a olhou mal acreditando nas suas palavras. Nicolas já não estava mais surpreso, já estava acostumado com respostas enigmáticas e pouco convencionais.

 

- Certo. – Ele se ajoelhou do lado da jovem e colocou a mão sobre sua testa. Segundos depois se levantou e se afastou. – Pronto.

 

O pintor estava ofegante, só faltava começar a chorar, Mary Alice era como uma filha para ele, não queria deixá-la.

 

- Vamos tirá-la daqui. – Anunciou.

 

Todos foram em direção a uma pequena caverna que havia perto da cidade e a deixaram lá, Nicolas escreveu uma carta que dizia o que Mary Alice havia se tornado e as coisas que era capaz de fazer.

 

- Algum poder especial?- Ele perguntou enquanto a Curandeira consolava Peter.

 

- Sim, escreva ai que ela poderá ter visões do futuro.

 

Nicolas arregalou os olhos surpreso e escreveu na carta. Fechou-a e colocou-a do lado de Mary Alice.

 

- Estamos prontos? – Disse.

 

- Sim. – Respondeu a Curandeira. E se dirigindo para Peter falou - Se serve de consolo, Peter, ela será muito feliz. E não ficara sozinha por muito tempo.

 

Peter a encarou surpreso novamente, queria perguntar como ela sabia disso, mas desistiu.

 

Todos saíram da caverna e foram para a cidade. Haveria muita coisa para resolver agora.

 

------------------*-----------------

 

Numa caverna em algum lugar próximo a Londres, uma nova vampira estava abrindo os olhos pela primeira vez.

 

A primeira coisa que viu foi o pedaço de papel que estava ao seu lado.

 

“Uma carta...” Pensou.

 

Viu um nome escrito nela, a abriu começava assim: Cara Mary Alice...

 

“Pra mim?”

 

E seu dia começou feliz.

 

Continuou lendo a carta e se surpreendeu. Mas de fato estava animada, agora sua vida seria recheada de aventuras.

 

Levantou-se e olhou para si mesma.

 

“Que roupa horrível!” Exclamou para si mesma, ao ver a roupa branca do hospital.

 

E então leu o seu nome mais uma vez.

 

“Mary Alice... Não gosto desse nome, não combina comigo. Eu prefiro Alice, só Alice, melhor, mais moderno. Como o nome de uma marca de roupa”

 

E sorriu.

 

A partir daquele dia a vida de Alice estava começando.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que vcs naum tenham me abandonado
*--*
 
e por favor mandem reviews ein?
 
façam uma pessoa feliz
 
=D
 
bjs



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