Aurora Borealis - Segunda Temporada escrita por LastOrder


Capítulo 10
Passado


Notas iniciais do capítulo

Desculpa por não postado ontem. O meu computador não tava querendo abri o nyah.
:/
Mas ta ai
=D
 
bjss
 
PS: Vai te uma parte do cap. q se passa em 1941, mas são as memorias do personagem.
 



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PDV  Eloise

 

Fomos direto para o carro.

 

Alice dirigiria desta vez, eu passei a procurar o tal asilo pelo note book.

 

- Aqui está. Cidade de Dudley.

 

Ela analisou o mapa.

 

- Acho que dá um dia e meio de viagem.

 

Concordei com a cabeça.

 

Eu não ia reclamar. Isso seria importante para Alice, então seria importante para mim também.

 

 

----------------*----------

 

Um dia e meio depois...

 

Chegamos finalmente.

 

Deixamos nossas coisas em um hotelzinho e saímos a procura do asilo.

 

Quando encontramos. Já eram duas da tarde.

 

-Está pronta? – Perguntei à Alice.

 

- Sim. – Respondeu colocando o gorro na cabeça para evitar ser reconhecida.

 

Entramos na recepção e fomos recebidas por uma enfermeira.

 

- Boa tarde, no que posso ajudá-las?

Abri meu melhor sorriso.

 

- Olá. Somos estudantes de jornalismo e gostaríamos de entrevistar o pintor Peter Sullivan para um trabalho de faculdade.

 

- Hmn... Vocês tem certeza? Ele não gosta muito de conversar e não se dá muito bem com visitas. Na verdade, não recebe visitas a um bom tempo.

 

Aquela filhinha dele era uma pessoa da pior espécie mesmo. Ò.ó

 

-Bem, gostaríamos de falar com ele mesmo assim – Ainda sorrindo.

 

- Claro.  Já que insistem, mas antes preciso dos nomes de vocês e preciso saber pra que revista trabalham.

 

Agora eu tinha que pensar rápido.

 

- Sou Lúcia e esta é Camille. Trabalhamos pra revista Life.

 

Ela anotou os nomes e nos encaminhou para um corredor branco cheio de portas, que também eram brancas.

 

Isso estava mais para um manicômio do que para um asilo de bons velhinhos.

 

A moça parou numa das ultimas portas. E se virou para nós.

 

- É aqui. Qualquer coisa nos chamem, há uma campainha perto da porta do lado de dentro se precisarem.

 

- Sim, obrigada. – Sorriso.

 

Ela abriu a porta e fez sinal para que entrássemos junto com ela.

 

-Visitas para você Sullivan. – Disse antes d e sair.

 

No pequeno cubículo bege havia uma cama, uma mesinha com uma garrafa de água e um copo, uma cadeira de balanço, um armário, e uma pilha de livros no canto do quarto.

 

Na cadeira de balanço estava um velhinho de uns 90 anos. Usava óculos, tinha uma barba longa e quase nem um único fio na cabeça.Era bem magro, e assim que levantou os olhos do livro para nos encarar, seu olhar se tornou puro horror.

 

- Criaturas das trevas! – Gritou.  – Saiam daqui!

 

Nossa, por essa eu não esperava.

 

Minha expressão devia ser pura surpresa, daquelas de quem não estava acreditando no que ouve.

 

- Eu sei quem são vocês, vampiras. Saiam de perto de mim. – Disse nos jogando o livro que estava lendo.

 

Tratei de silenciá-lo.

 

- Shh! Escute. Somos vampiros do bem, vê? – Indiquei para meus olhos verdes. – Não vamos machucá-lo.

 

O tal pintor nos encarou por um momento e depois se acalmou um pouco, mas continuou na posição defensiva.

 

- Quem são vocês?

 

- Sou Eloise Cullen e está é Alice Cullen. – Respondi.

 

- O que vocês querem de mim?

 

Desta vez Alice retirou o gorro da cabeça mostrando seu rosto. O rosto velho se tornou pura surpresa. Seus olhos se arregalaram e achei que ele tivesse parado de respirar.

 

- Mary Alice – sussurrou.

 

Olhei para Alice, ela não parava de encarar o velhinho.

 

Ele se aproximou dela e ajustou os óculos.

 

- Não acredito que é você Mary Alice. – Sorriu.- Veja, aqui está você. Igualzinha a ultima vez que te vi.

 

Alice ficou quieta por um tempo que o tal Peter pareceu não perceber e depois disse.

 

- Senhor, escute, eu vim até aqui por que eu não me lembro da minha vida como humana.

 

Ele franziu as sobrancelhas.

 

- Não se lembra? Como isso é possível?

 

- Eu não sei. Por isso estou aqui. Quero saber mais sobre minha família, o que aconteceu com ela. Tudo isso.

 

 

-Hmn... Está certo então. Por que não se sentam? – Disse indicando para a cama. Enquanto ia sentar-se na cadeira de balanço.

 

Fomos até o móvel e nos sentamos.

 

 

PDV Alice

 

Peter se sentou na cadeira, eu estava nervosa, finalmente ia descobrir tudo sobre meu passado. Ia saber o ponto onde minha vida realmente havia começado, já que para mim até então, tudo começara na noite em que acordei com um bilhete me falando sobre o que eu era. Mas com relação a minha família, nada.

 

- Bem, vejamos, por onde começar. – Seu olhar se desfocalizou por um momento. – Bem, seu nome era Mary Alice Brandon. Seus pais eram Clarice e Roger Brandon. Cynthia era sua irmã mais nova, uma graça de criança. A sua família era a mais rica de Londres por causa do comercio e foi uma das poucas que conseguiu manter os negócios mesmo com a grande depressão nos Estados unidos.

 

‘ Eu era um grande amigo de seu pai, fizemos faculdade de direito juntos, mas depois resolvi seguir carreira nas artes e ele assumiu os negócios da família. Sempre que podia ele me chamava para fazer quadros de vocês. Ele te amava muito Mary Alice. ’

 

Sorri para essa idéia, uma família normal. Uma irmãzinha. Era injusto ter esquecido.

 

- Só que, sua mãe era muito rígida na educação de vocês. E quando você começou a falar que sonhava com roubos de casas na vizinhança e quando disse que podia ver o futuro... Bem...

 

- Ela me internou num hospício. – Afirmei.

 

- Sim. Foi um golpe para toda a família. Seus pais chegaram a tentar se separar, e Cynthia ficou desolada sem você, vocês eram muito unidas. Mas sua mãe nunca se arrependeu, ela era muito realista, nunca acreditou naquilo que você era capaz de fazer, ela temia em que passassem a te chamar de louca e que você não conseguisse um bom casamento e que ficasse com o nome sujo na sociedade.

 

‘ Eu ia te visitar sempre que podia você sempre me falava sobre um homem de pele muito branca, olhos vermelhos e cabelo castanho. Dizia que ele estava te procurando, e que iria te encontrar... ’

 

Inicio de 1941

 

PDV Autora

 

- Peter, estou com muito medo, eu sonho com esse homem toda noite, não sei o que ele é. Mas tenho certeza. Ele está atrás de mim e vai me pegar.

 

Disse Mary Alice tremendamente assustada. Ela vinha tentando convencer os médicos de que não estava louca, mas de nada adiantava, sua mãe devia ter pagado uma ótima quantia. Ela não acreditava que isso estava acontecendo.

 

- Acalme-se Mary Alice – Falou o pintor. Amigo da família, o único que conseguia ir visitar a jovem sem ser pego por Clarice que impedia qualquer um de visitar a garota. – Ele não vai chegar perto de você, me diga como ele é e direi aos enfermeiros para que ninguém com essas características venha te visitar.

 

- Não! – A jovem gritou. – Você não entende, ele não é humano.

 

Peter franziu as sobrancelhas. Se não acreditasse nos poderes de Mary Alice diria que ela estava mesmo ficando louca.

 

- Do que está falando?

 

- Ele não é humano. Não consigo explicar. Ele tem uma pele muito branca, e olhos vermelhos, o vi se alimentando do sangue de uma pessoa num sonho. – Ela foi até a janela com grades de ferro. – Ele vai entrar por aqui. Vai quebrar as grades. Como se fossem de papel.

 

-Você tem certeza?

 

- Claro que tenho! Eu não estou louca. Embora este lugar esteja me deixando cada dia mais assustada. Veja estas roupas – Disse indicando para as roupas brancas que estava usando. – São horríveis. Isso quando não me dopam com remédios.Ou me jogam na cadeira elétrica. Vai ser um milagre se aquele homem encontrar algo de mim para matar.

 

- Não fale assim! – Exclamou.

 

Ela bufou e se jogou no colchão branco de seu quarto branco.

 

Naquele momento entrou um enfermeiro.

 

- Cinco minutos. – E saiu.

 

Peter se virou para Mary Alice.

 

- Escute. Vou até a livraria para ver se descubro o que esse homem é. Depois vou dar um jeito de te tirar daqui. Você tem alguma idéia de quando ele vem?

 

- Não, eu não sei.

 

Ele assentiu.

- Certo. Tenho que ir agora Mary Alice. Cuide-se. – Disse abraçando a pequena.

 

- Certo. Volte logo.

 

Na biblioteca municipal, Peter Sullivan não encontrou nada.

 

Na livraria principal da cidade, nada.

 

Ele bateu perna por todas as livrarias da cidade, e nada.

 

Eram sete da noite quando já estava começando a desistir. Ele se sentou no banco de uma praça.

 

Uma mulher baixinha e um homem que não aparentava ter mais de vinte e poucos anos sentaram-se ao lado de Peter.

 

- Você parece ter algum problema. – Ela disse.

 

O pintor encarou os estranhos. E logo reparou nas íris amarelas que brilhavam circulando suas pupilas negras.

 

- Quem são vocês? – Perguntou se afastando.

 

- Não tenha medo. – Disse a moça. – Não vamos machucá-lo, viemos ajudar. Meu nome é Curandeira e este é meu amigo Nicolas.

 

- Nós sabemos do seu problema com a pequena Mary Alice, Peter. – Disse Nicolas com uma voz tranqüila. – E também sabemos as respostas que você procura.

 

Peter congelou. Por um momento se sentiu ameaçado por esses estranhos que pareciam saber tanto de sua vida. Mas, ele nada sabia ainda sobre o suposto perigo que Mary Alice corria.

 

- O que vocês sabem sobre o homem que ameaça Mary Alice? – Perguntou cauteloso.

 

- Muita coisa. Pergunte o que quiser. – Falou a Curandeira.

 

Peter bufou.

 

- O que ele é? Por que está atrás de Mary Alice? Quando ele vem? Como posso impedir que ele a machuque?

 

-Ele é como nós – respondeu a mulher. – É um vampiro. Está a procura de Mary Alice, pois o cheiro dela é muito tentador para ele, e ele quer caça-la. Ele vai chegar em breve, hoje à meia noite. Não há  nada que você possa fazer para impedi-lo, ele é muito mais forte e muito mais rápido que você, te mataria em segundos, por isso estamos aqui.

 

O pintor os encarou boquiaberto. Era difícil para ele acreditar naquilo que havia acabado de ouvir.

 

- Por que espera que eu acredite nessa historia?

 

- Por que é a única verdade que você tem para acreditar. – Disse Nicolas. – E por que se não o fizer, sua amiguinha acordara morta amanha. – Completou friamente.

 

O humano se silenciou ao ouvir aquelas palavras. De algum jeito, agora acreditava em tudo, o tal vampiro estava certo, Peter não tinha outra escolha a não ser acreditar naquilo que aqueles estranhos de íris amarelas lhe diziam.

 

Suspirou e disse.

 

- Como posso confiar em vocês?

 

- Você, não tem escolha. Somos os únicos que vão te ajudar. – Disse o vampiro.

 

- E temos contas a acertar com James. –Completou a mulher.

 

 

Continua...

 

 

  Peter Sullivan ( em 1941)

 

 

Curandeira

 

 

  Nicolas

 


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Notas finais do capítulo

Pessoas amadas que lem minha fic. *--*
 
Espero de coração que estejam gostando. Mas é que aconteceu uma coisa horrivel na minha vida....
 
EU VO VOLTA A TE PROVA!! E então não vo pode posta fim de semana que vem.
 
¬¬
 
Afs. Eu tenho vontade de amarra uma pedra no pescoço e me taca no Ganges Ò.ó
 
Mas em fim.
 
É  isso. Bjss
 
=D
 
PS: Para aqueles que tem boa alma, please, deixem um review, este capitulo foi feito de todo coração *--*
 
PS {2} : Como vcs podem ter percebido eu coloquei umas fotinhos simpaticas la em cima, mas a dos vampiros eu não cosegui muda a cor do olho. :/ (nada boa com programas de PC ) então ignorem o olho colorido da foto ta?? 
 
Bemm... Acho q é sóo
 
já escrevi de mais
 
=D
 
Me desejem sorte na prova! hehehehehe
 
Fuiii
 
=D
 
 



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